Parcialidade e Hipocrisia
Por: M. Martins
Ninguém tem dúvida de que Israel está em guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. A guerra declarada contra o terror é bastante para que qualquer Estado imponha bloqueio militar como forma de autodefesa. Aliás, o direito de defesa é assegurado a todos, pois ninguém pode permanecer passivo diante dos ataques inimigos. O Brasil também tem seu “bloqueio”, que lhe permite até abater aeronaves que adentram o território brasileiro sem a devida autorização. Trata-se de uma defesa do nosso território e da nossa soberania que a nenhum outro país diz respeito.
Ao “atacar” os navios de “ajuda humanitária” que tentavam furar esse bloqueio, Israel nada mais fez do que exercer livremente um direito de defesa que lhe é assegurado. Toda e qualquer ajuda humanitária à Faixa de Gaza deve ser inspecionada por Israel, já que esse País impôs legítimo bloqueio militar àquele território, abrigo de terroristas. Detalhes importantes: 1) O bloqueio à Faixa de Gaza é imposto não somente por Israel, mas também pelo Egito; 2) Israel e Egito permitem ajudas humanitárias à Faixa de Gaza, desde que devidamente inspecionadas; 3) O governo do Egito também fechara sua fronteira quando a guerra entre Fatah e Hamas tornou-se mais intensa.
A condenação da mídia à atitude de Israel, além de tendenciosa, demonstra uma atitude de anti-semitismo, porquanto censura um dos lados (Israel) sem antes ouvi-lo, sem dar-lhe direito à justificação. Mídia imparcial não condena, sobretudo antes de ouvir os dois lados.
A verdade é que a chamada “Frota de Liberdade”, que agregava navios pertencentes a “organizações humanitárias”, abordada pelas forças Israelenses, sabia que estava praticando um ato ilegal e já esperava a reação de Israel. A cineasta brasileira Iara Lee, que integrava uma das embarcações, confessou à Rede Globo que “os ativistas já esperavam algum tipo de confrontação com as forças militares de Israel”. Ora, se já esperavam a confrontação, por que enfrentaram o bloqueio à Faixa de Gaza?
A única resposta a isso vem da boca da própria ativista: “Se Israel nos prender a todos, façam barulho!”. A clara intenção daquela afronta à soberania de Israel não foi efetivamente levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas “fazer barulho”, ou seja: suscitar a fúria internacional contra Israel (e como fizeram!). Caso quisessem realmente prestar socorro àquele povo, os ativistas-pró-terroristas não teriam descumprido a imposição de Israel para que os navios fossem previamente inspecionados.
As imagens revelam que, durante a abordagem, os soldados israelenses foram agredidos pelos ativistas, obrigando Israel a exercitar o uso da força. Um vídeo publicado no YouTube comprova que até granadas [de efeito moral] foram usadas pelos ativistas contra os soldados. Estavam prontos para reagir, é o que se deduz. Portanto, não se tratava de uma missão de paz, mas de uma afronta à soberania de Israel. A mídia (em especial, a Rede Globo) mais uma vez deturpou os fatos noticiados.
Quero condenar aqui a atitude da Rede Globo e do Governo Brasileiro de censurarem Israel sem, antes, condenarem a atitude afrontosa dos ativistas. Se um país não tem o direito de se defender, de usar de todos os recursos para evitar o contrabando de armamentos a uma zona de conflito, então o Brasil também não tem o direito de abordar aeronaves, embarcações e veículos que adentram o nosso território trazendo contrabandos e tráficos. Afinal, a Constituição Federal assegura em seu art. 5º: “XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”.
Entretanto, se a soberania nacional impõe a todos (inclusive estrangeiros que aqui chegam) o dever de observar as leis que regem a circulação de bens, serviços e pessoas no território nacional, então a atitude do Brasil de condenar Israel pela abordagem aos navios da “Frota da Liberdade” (não seria este nome um agravo à soberania de Israel?) constitui-se, no mínimo, numa tremenda hipocrisia, já que aqueles navios claramente portavam armas e desrespeitavam as condições impostas pela nação israelense para a chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
É triste constatar que Brasil vem se manifestando a favor do programa nuclear do Irã, contrariando a posição de outras nações, temerosas do mal que possa resultar disso. Todos nós sabemos que o Irã é inimigo declarado de Israel e do Ocidente. Por que, então, o Brasil apóia esse programa nuclear? Comparo esta atitude infantil do Governo brasileiro à entrega de armas ao inimigo; você venderia uma arma a quem sabidamente deseja sua morte? Corremos o risco de nos tornar um País hipócrita diante de tantas “burrices diplomáticas” cometidas pelo Governo brasileiro.
Para finalizar, dirijo-me à Rede Globo, inimiga pública de Israel, e com uma pergunta: Por que vocês não divulgam a posição de Israel sobre os diversos conflitos na Faixa de Gaza? Por que não falam de atos heróicos e humanitários de Israel em prol da paz na região, como a recente salvação da filha do ministro do Interior do Hamas? Por que não mostraram a parte do vídeo em que os ativistas lançam a granada? Israel já se manifestou sobre o incidente com os ativistas, mas não vimos a mídia cínica revelar qualquer posição em defesa da soberania israelense. No entanto, sempre que há uma autodefesa de Israel, assistimos a um bombardeio intenso de informações manipuladas, todas contrárias àquele País, que nada mais faz do se defender.
Parem de incitar o ódio a Israel!
M. Martins é editor da Revista Sã Doutrina - http://www.revistasadoutrina.com.br - http://www.beth-shalom.com.br
Por: M. Martins
Ninguém tem dúvida de que Israel está em guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. A guerra declarada contra o terror é bastante para que qualquer Estado imponha bloqueio militar como forma de autodefesa. Aliás, o direito de defesa é assegurado a todos, pois ninguém pode permanecer passivo diante dos ataques inimigos. O Brasil também tem seu “bloqueio”, que lhe permite até abater aeronaves que adentram o território brasileiro sem a devida autorização. Trata-se de uma defesa do nosso território e da nossa soberania que a nenhum outro país diz respeito.
Ao “atacar” os navios de “ajuda humanitária” que tentavam furar esse bloqueio, Israel nada mais fez do que exercer livremente um direito de defesa que lhe é assegurado. Toda e qualquer ajuda humanitária à Faixa de Gaza deve ser inspecionada por Israel, já que esse País impôs legítimo bloqueio militar àquele território, abrigo de terroristas. Detalhes importantes: 1) O bloqueio à Faixa de Gaza é imposto não somente por Israel, mas também pelo Egito; 2) Israel e Egito permitem ajudas humanitárias à Faixa de Gaza, desde que devidamente inspecionadas; 3) O governo do Egito também fechara sua fronteira quando a guerra entre Fatah e Hamas tornou-se mais intensa.
A condenação da mídia à atitude de Israel, além de tendenciosa, demonstra uma atitude de anti-semitismo, porquanto censura um dos lados (Israel) sem antes ouvi-lo, sem dar-lhe direito à justificação. Mídia imparcial não condena, sobretudo antes de ouvir os dois lados.
A verdade é que a chamada “Frota de Liberdade”, que agregava navios pertencentes a “organizações humanitárias”, abordada pelas forças Israelenses, sabia que estava praticando um ato ilegal e já esperava a reação de Israel. A cineasta brasileira Iara Lee, que integrava uma das embarcações, confessou à Rede Globo que “os ativistas já esperavam algum tipo de confrontação com as forças militares de Israel”. Ora, se já esperavam a confrontação, por que enfrentaram o bloqueio à Faixa de Gaza?
A única resposta a isso vem da boca da própria ativista: “Se Israel nos prender a todos, façam barulho!”. A clara intenção daquela afronta à soberania de Israel não foi efetivamente levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas “fazer barulho”, ou seja: suscitar a fúria internacional contra Israel (e como fizeram!). Caso quisessem realmente prestar socorro àquele povo, os ativistas-pró-terroristas não teriam descumprido a imposição de Israel para que os navios fossem previamente inspecionados.
As imagens revelam que, durante a abordagem, os soldados israelenses foram agredidos pelos ativistas, obrigando Israel a exercitar o uso da força. Um vídeo publicado no YouTube comprova que até granadas [de efeito moral] foram usadas pelos ativistas contra os soldados. Estavam prontos para reagir, é o que se deduz. Portanto, não se tratava de uma missão de paz, mas de uma afronta à soberania de Israel. A mídia (em especial, a Rede Globo) mais uma vez deturpou os fatos noticiados.
Quero condenar aqui a atitude da Rede Globo e do Governo Brasileiro de censurarem Israel sem, antes, condenarem a atitude afrontosa dos ativistas. Se um país não tem o direito de se defender, de usar de todos os recursos para evitar o contrabando de armamentos a uma zona de conflito, então o Brasil também não tem o direito de abordar aeronaves, embarcações e veículos que adentram o nosso território trazendo contrabandos e tráficos. Afinal, a Constituição Federal assegura em seu art. 5º: “XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”.
Entretanto, se a soberania nacional impõe a todos (inclusive estrangeiros que aqui chegam) o dever de observar as leis que regem a circulação de bens, serviços e pessoas no território nacional, então a atitude do Brasil de condenar Israel pela abordagem aos navios da “Frota da Liberdade” (não seria este nome um agravo à soberania de Israel?) constitui-se, no mínimo, numa tremenda hipocrisia, já que aqueles navios claramente portavam armas e desrespeitavam as condições impostas pela nação israelense para a chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
É triste constatar que Brasil vem se manifestando a favor do programa nuclear do Irã, contrariando a posição de outras nações, temerosas do mal que possa resultar disso. Todos nós sabemos que o Irã é inimigo declarado de Israel e do Ocidente. Por que, então, o Brasil apóia esse programa nuclear? Comparo esta atitude infantil do Governo brasileiro à entrega de armas ao inimigo; você venderia uma arma a quem sabidamente deseja sua morte? Corremos o risco de nos tornar um País hipócrita diante de tantas “burrices diplomáticas” cometidas pelo Governo brasileiro.
Para finalizar, dirijo-me à Rede Globo, inimiga pública de Israel, e com uma pergunta: Por que vocês não divulgam a posição de Israel sobre os diversos conflitos na Faixa de Gaza? Por que não falam de atos heróicos e humanitários de Israel em prol da paz na região, como a recente salvação da filha do ministro do Interior do Hamas? Por que não mostraram a parte do vídeo em que os ativistas lançam a granada? Israel já se manifestou sobre o incidente com os ativistas, mas não vimos a mídia cínica revelar qualquer posição em defesa da soberania israelense. No entanto, sempre que há uma autodefesa de Israel, assistimos a um bombardeio intenso de informações manipuladas, todas contrárias àquele País, que nada mais faz do se defender.
Parem de incitar o ódio a Israel!
M. Martins é editor da Revista Sã Doutrina - http://www.revistasadoutrina.com.br - http://www.beth-shalom.com.br
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