domingo, 28 de novembro de 2010

JERUSALÉM




Jerusalém, capital de Israel e sede de seu governo, é a maior cidade do país. Seus habitantes constituem um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas. Jerusalém é uma cidade com sítios históricos cuidadosamente preservados e restaurados e modernos edifícios, bairros em constante expansão, zonas comerciais, centros comerciais, parques industriais de alta tecnologia e áreas verdes bem cuidadas. É uma cidade antiga e moderna ao mesmo tempo, com tesouros do passado e planos para o futuro.
A santidade de Jerusalém é reconhecida pelas três grandes religiões monoteístas: o judaísmo, o cristianismo e o islã - mas a natureza desta santidade difere nas três crenças.
Para o povo judeu, a própria cidade é santa. Escolhida por Deus em sua aliança com Davi, Jerusalém é a essência e o centro da existência e continuidade espiritual e nacional judaicas. Durante 3.000 anos, desde o tempo do rei Davi e da construção do primeiro Templo por seu filho, o rei Salomão, Jerusalém tem sido o foco da prece e da devoção judaicas. Há quase 2.000 anos os judeus se viram na direção de Jerusalém e do Monte do Templo quando oram, onde quer que estejam.
Para os cristãos, Jerusalém é uma cidade de lugares santos associados a eventos da vida e ministério de Jesus e ao início da igreja apostólica. Estes são locais de peregrinação, prece e devoção. As tradições que identificam alguns destes sítios datam dos primeiros séculos do cristianismo.
Na tradição muçulmana, o Monte do Templo é identificado como "o mais remoto santuário" (em árabe: masjid al-aksa), de onde o “profeta” Maomé, “acompanhado pelo anjo Gabriel, fez a jornada noturna ao trono de Deus” (Alcorão, Surata 17:1, Al-Isra).
A soberania judaica sobre a cidade terminou no ano 135 d.C., com a repressão da segunda revolta judaica contra Roma; e só foi restaurada em 1948, quando o Estado de Israel foi estabelecido. Durante todos aqueles séculos, Jerusalém esteve sob o domínio de poderes estrangeiros. Contudo, através dos tempos, sempre houve judeus vivendo em Jerusalém, e desde 1870 eles constituem a maioria da população da cidade.
Em consequência dos combates durante a guerra da Independência, em 1948, e a subseqüente divisão de Jerusalém, as sinagogas e academias religiosas históricas no quarteirão judaico da cidade velha foram destruídas ou seriamente danificadas. Com a reunificação da cidade após a guerra dos seis dias, em 1967, elas foram restauradas e o quarteirão judaico reconstruído.
Hoje em dia, Jerusalém é uma cidade movimentada e vibrante. É um centro cultural de renome internacional, que oferece festivais de cinema e artes dramáticas, concertos, museus singulares, grandes bibliotecas e convenções profissionais.
"Três mil anos de história nos contemplam hoje, na cidade de cujas pedras a antiga nação judaica se ergueu; e deste ar puro da montanha, três religiões absorveram sua essência espiritual e sua força...
"Três mil anos de história nos contemplam hoje, na cidade onde as bênçãos dos sacerdotes judeus misturam-se aos chamados dos muezins muçulmanos e aos sinos das igrejas cristãs; onde em cada alameda e em cada casa de pedra foram ouvidas as admoestações dos profetas; cujas torres viram nações se erguerem e caírem - e Jerusalém permanece para sempre...
"Três mil anos de Jerusalém são para nós, agora e eternamente, uma mensagem de tolerância entre religiões, de amor entre os povos, de entendimento entre as nações..." (Yitzhak Rabin, setembro de 1995
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Não há outra cidade na face Terra como Jerusalém
Há cidades conhecidas por seu tamanho, seu clima e beleza, ou ainda por sua força industrial. Mas nenhuma se compara em majestade a Jerusalém. Por quê? Porque Jerusalém é a cidade de Deus, a capital da nação que Deus criou por sua palavra (Gn 12:1-3; 13:14) e com a qual ele mais tarde estabeleceu um laço eterno, um pacto de sangue incondicional(Gn 15:8-18).
Esta é acidade que Deus escolheu para a sua habitação: “Mas escolhi Jerusalém para que ali seja estabelecido o meu nome... nela, estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias... nesta casa e em Jerusalém, que escolhi... porei o meu nome para sempre”(2Cr 6:6; 7:16). O rei Davi, o homem que expulsou os jebuseus de Jerusalém, nela reinou por muitos anos. Também os filhos de Corá escreveram sobre a cidade de Deus com uma paixão santa, dizendo: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei. Como temos ouvido dizer, assim o vimos na cidade do Senhor dos Exércitos, na cidade do nosso Deus. Deus a estabelece para sempre”(Sl 48:1-2,8).
O mais apaixonado verso da Bíblia referente a Jerusalém foi escrito no livro dos Salmos: “Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar do ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria”(Sl 137:5-6). O autor desse Salmo provavelmente era músico e cantor. Com estas palavras, ele estava dizendo que, caso se esquecesse de Jerusalém e dos propósitos de Deus para aquela cidade, ele preferia que sua mão direita não tivesse mais condições de tocar um instrumento – uma das coisas mais preciosas para ele - e que não pudesse mais abrir sua boca para cantar. Um músico que não pode tocar e um cantor incapaz de cantar são pessoas que perderam o propósito da vida. Do mesmo modo, o homem que se esquecer de Jerusalém, coração e alma de Israel, não tem razão para continuar vivendo.
Jerusalém é um monumento à fidelidade de Deus. O salmista escreveu: “Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, firme para sempre. Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o Senhor, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre”(Sl 125:1-2).
Jerusalém é um testemunho vivo a todos os crentes de que não pode ser abalada pelas tempestades da vida, pois está abrigada nos braços de Deus, assim como Israel está protegido pelos montes.
Nos últimos dias, pouco antes da segunda vinda de Cristo, as nações do mundo se reunirão para lutar contra Jerusalém, e Deus vai defender a sua habitação na Terra.
O profeta Zacarias registra que “esta será a praga com que o Senhor ferirá a todos os povos que guerrearem contra Jerusalém: a sua carne se apodrecerá, estando eles de pé, apodrecer-se-lhes-ão os olhos nas suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na boca”(Zc 14:12). Creio que esta descrição feita por Zacarias é de um ataque nuclear, o qual gera um calor de um milhão de graus Celsius em menos de um segundo. É assim que nossas línguas e olhos se dissolveriam em nossos bocas e órbitas antes mesmo de nosso corpos caírem no chão.
Durante o reino milenar de Cristo, Jerusalém será o centro do universo. Zacarias escreve: “Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos”(Zc 14:16).
Quando Jesus Cristo retornar à Terra, ele estabelecerá o seu Trono na cidade de Deus – Jerusalém. Reis, rainhas, príncipes e monarcas virão à Cidade Santa “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”(Fp 2:10,11).

Concluindo este pequeno relato, espero que os cristãos possam atender ao mandado bíblico que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam"(Sl 122:6). Que tenhamos consciência da importância de Jerusalém para nós, para o povo judeu e para a redenção da igreja de Cristo e de Israel!

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