quinta-feira, 14 de abril de 2011

VERDADEIROS ADORADORES NÃO NEGAM A TRINDADE




















A TRINDADE E A SALVAÇÃO DO PECADOR

É um grande erro pensar que a doutrina da Trindade não é tão importante e que pode ser negada sem maiores consequências. Quem a nega é contra a Bíblia; opõe-se ao próprio Senhor Jesus; rejeita o Espírito Santo, posto que Ele é uma Pessoa e é Deus; opõe-se também à teologia, uma vez que a Trindade é a chave para várias outras doutrinas fundamentais; e rejeita o próprio plano da salvação. Na obra salvífica, o Pai enviou o Filho (Gl 4.4,5), que consumou a obra recebida daquEle (Jo 17,4,5; 19.30), e o Espírito Santo é quem convence o pecador dessa maravilhosa salvação (Jo 16.8-11). Biblicamente, Deus é uno e, ao mesmo tempo, triúno (Gn 1.1,26; 3.22; 11.7; Dt 6.4; 1 Jo 5.7). O Pai, o Filho e o Espírito são três divinas e distintas Pessoas. A Trindade transcende a razão humana e devemos aceitá-la alegremente, pela fé, a qual precede a doutrina (1 Tm 4.6). As três divinas Pessoas da Trindade são coeternas e iguais entre si. Mas em suas operações concernentes à criação e à redenção, Deus, o Pai, planejou a criação de tudo (Ef 3.9); Deus, o Filho, executou o plano, criando (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.2; 11.3); e Deus, o Espírito Santo, vivificou, ordenou, pôs tudo, todo o universo, em ação: desde a partícula infinitesimal e invisível até ao supermacroscópico objeto existente (Jó 33.4; Jo 6.63; Gl 6.8; SI 33.6; Tt 3.5). Ou seja, o Pai domina, o Filho realiza, e o Espírito Santo vivifica, preserva e sustenta. Na redenção da humanidade, o Pai planejou a salvação, no céu (Jo 3.16; Gl 4.4,5); o Filho consumou-a, na Terra (Jo 17.4,5; 19.30); e o Espírito Santo realiza e aplica essa tão grande salvação à pessoa humana (Jo 16.8-11; Tt 3.5). Entretanto, num exame cuidadoso da Bíblia, vemos que, em qualquer desses atos divinos, as três Pessoas da Trindade estão presentes (cf. 2 Co 5.19; Jo 16.23, etc).

VERDADEIROS ADORADORES NÃO NEGAM A TRINDADE

Diante do exposto, estejamos atentos, pois os verdadeiros adoradores não manipulam a Palavra de Deus como bem entendem, como se ela confirmasse o nosso raciocínio e as nossas concepções. Antes, permitem que a Palavra de Deus guie as suas vidas (Sl 119.105). Tomemos cuidado com as argumentações antitrinitárias baseadas na lógica humana. Em João 5.31,32, o Senhor Jesus disse: "Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro". Não há como negar o fato de que o Pai e o Filho são duas Pessoas distintas ante essa declaração do próprio Senhor de que outro, isto é, o Deus Pai, dá testemunho dEle. Como os pentecostais da unicidade enfatizam apenas a Pessoa de Jesus, fica a impressão errônea de que, com isso, são mais cristãos do que os que crêem na Trindade. Eu tenho conhecimento, inclusive, de grupos unicistas que consideram os que crêem na Trindade como hereges. Soube que, em certa reunião, um recém-convertido ao unicismo teria declarado: "Antes eu era da Assembleia de Deus, mas agora eu piso na cabeça da Trindade". Isso não é uma blasfêmia? Sim, além de um grande engano. Quem nega a Trindade demonstra não respeitar a ordenança clara do Senhor Jesus em Mateus 28.19, texto que, comparado com Atos 7.55, 1 Coríntios 12.4-11, 2 Coríntios 13.13, Romanos 5.1-5, Apocalipse 1.4-6, etc, não deixa dúvidas quanto à tripessoalidade divina. Mas não confunda tripessoalidade com triteísmo. A Trindade é formada por três Pessoas divinas (tripessoalidade), e não por três Deuses (triteísmo). Não há como negar, à luz da Bíblia, que o Pai é uma Pessoa, o Filho é uma Pessoa, e o Espírito é uma Pessoa. E também não há como negar que as três Pessoas formam um único Deus. Jesus disse que Ele e o Pai são um (Jo 10.30). Quanto ao fato de o Senhor Jesus ter dito que Ele estaria conosco até a consumação dos séculos, trata-se de uma alusão ao Espírito Santo representando-o na Terra, visto que o Senhor foi assunto ao céu (At 1.8-11). Jesus no mundo representava o Pai (Jo 14), e o Espírito Santo, o outro (gr. allos) Consolador, representa o Consolador Jesus Cristo. Portanto, que "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com vós todos. Amém" (2 Co 13.13) (Pr. Ciro Sanches Zibordi).

Extraído do Livro: “ERROS QUE OS ADORADORES DEVEM EVITAR”( Pg. 77 – 79)

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