“Cada um contribua
segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento;
porque Deus ama ao que dá com alegria”(2Co 9:7).
INTRODUÇÃO
Todos os recursos financeiros que as igrejas evangélicas,
comprometidas como reino de Deus, retém são advindos dos seus membros e
congregados. É bom ressaltar que a igreja evangélica não recebe subsídios
estatais para se manter. Para que se mantenham, pagando contas lícitas, como
energia elétrica e água, entre outros, como também realizar manutenção dos
templos, prestar serviços sociais e desempenhar a pregação do evangelho, a
igreja depende da contribuição financeira trazidas pelos fiéis, em obediência à
Palavra de Deus.
Caro irmão, você contribui financeiramente para a obra do
Senhor? Você faz isso impulsionado pelo amor ao reino de Deus, ou por
constrangimento ou por obrigação ou por interesse em barganhar com Deus? De que
adianta contribuir por constrangimento ou obrigação ou mesmo por interesse?
Deus não precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono da prata e do ouro - “Do
Senhor é a Terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (Sl
24:1; Dt 10:14; 1Co 10:26). Logo, somos cônscios de que tudo
pertence a Deus e que somos apenas mordomos, devendo prestar contas ao
verdadeiro dono do universo do que nos foi dado para administrar. Temos,
portanto, de contribuir impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. Um
detalhe importante: Deus não está preocupado com a quantia que entregamos à sua
obra, mas com o nível de desprendimento, amor e fé. Que sejamos mordomos fieis
do Senhor, sabendo que “o meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá
todas as vossas necessidades em glória, por
Cristo Jesus”(Fp 4:19).
I.
DÍZIMO
1. O QUE O DÍZIMO É. Dízimo é a décima parte, um décimo de algo. Assim, se
dividirmos uma laranja em dez partes, uma parte será o dízimo da laranja.
a) O dízimo é um ato de gratidão
a Deus, de agradecimento pela concessão dos meios pelos quais se podem amealhar
os recursos financeiros necessários à nossa sobrevivência. Quando
dizimamos, estamos agradecendo a Deus, porque lhe devolvemos a décima parte do
que Ele nos deu, para que a sua obra, que, como uma atividade feita entre os
homens, depende de recursos financeiros para a sua manutenção, possa ser
realizada. Deus tem escolhido homens e mulheres para que se dediquem ao reino
de Deus, para que se envolvam com as tarefas destinadas à salvação e
aperfeiçoamento espiritual das vidas e, por causa deste envolvimento, tais
pessoas não têm condições de obter, para si, um sustento, de efetuar um
trabalho material que lhes possa proporcionar o pão de cada dia. Quando
dizimamos, estamos permitindo que estas pessoas possam continuar atendendo ao
chamado do Senhor e supram as suas necessidades.
b) O dízimo é um ato de
fidelidade e de compromisso com Deus. À medida que separamos parte do
nosso patrimônio para o sustento da obra do Senhor, com certeza estamos
demonstrando que não somos indiferentes à obra de Deus, damos uma prova concreta
de que estamos comprometidos e envolvidos com os planos e propósitos de Deus
para a humanidade. A fé sem obras é morta (Tg 2:17) e, quando dizimamos,
estamos praticando uma atitude que mostra que temos uma verdadeira fé,
revelamos que amamos a Deus.
2. O QUE O DÍZIMO NÃO É
a) O dízimo não é um
investimento, como muitos têm pregado por aí. Não devemos dizimar
visando obter maiores lucros, como se o dízimo fosse uma aplicação financeira
ou um investimento de grande retorno. Os teólogos da prosperidade têm, muitas
vezes, dito que o dízimo ou “o sacrifício" (como muitos têm denominado a
contribuição bem superior à décima parte, envolvendo, não poucas vezes, todo o
patrimônio de alguém, "o seu tudo”, como dizem) é o caminho mais rápido e
eficaz para a riqueza e para a ampla prosperidade material. Mas, dízimo não é
investimento, nem um modo santo de se canalizar a ganância, algo que é próprio
dos mais miseráveis de todos os homens (1Co 15:19).
b) Dízimo não é uma fonte de obrigações para Deus. Muitos
acham que, dizimando, criam para Deus obrigações. Assim, entregam seus dízimos
porque, assim, Deus estaria obrigado a lhes dar bênçãos de prosperidade
material, de saúde ou, até mesmo, de salvação. Pensam que o dízimo vincula Deus
a seus caprichos, desejos e aspirações. Deus é soberano e não deve satisfação à
sua criação, de modo que é totalmente enganoso esse ensino. Deus não tem que
dar satisfação a ninguém, a não ser a Ele mesmo.
c) Dízimo não é meio de salvação. Todo
salvo é dizimista, mas nem todo dizimista é salvo. Querer dizer que, com a
entrega do dízimo, estaremos dando passos importantes para a nossa salvação é o
mesmo que dizer que, pelas obras, nós seremos salvos. É ressuscitar o odioso
conceito da doutrina das indulgências que fez com que Deus levantasse homens
como Martinho Lutero para recuperar a santidade e a biblicidade na Sua Igreja.
d) Dízimo não é um meio de
enriquecimento de inescrupulosos e mercenários da fé. Muitos
têm se aproveitado da doutrina do dízimo para amealharem riquezas e fazerem do
evangelho um negócio rentável e cada vez mais crescente. Esta possibilidade não
passou despercebida do Senhor que, em Sua Palavra, já nos primórdios da fé
cristã, já advertia os crentes que muitos seriam feitos negócio com palavras
fingidas de pessoas inescrupulosas (2Pe 2:3). Certamente, para esses falsos
pastores que escandalizam o reino de Deus, Jesus diz: “... ai daqueles por quem
vierem os escândalos! Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de
moinho, e fosse lançado ao mar” (Lc
17:1,2).
e) Dízimo não é um meio de logro
dentro da igreja. Muitas pessoas acham que, por entregarem fartos
dízimos têm o direito de opinar ou de estabelecer as diretrizes para o
ministério da igreja local. Na verdade, há, mesmo, ministros do Evangelho que
dão satisfações ou procuram agradar um determinado grupo na igreja local por
causa do papel que eles representam no sustento seu e da obra do Senhor. Todas
estas atitudes são amplamente reprovadas pelas Escrituras, que não admitem a
acepção de pessoas e tratam aos que assim procedem como pecadores (Tg 2:1-9).
Os dons divinos não se adquirem nem se exercem por dinheiro (At 8:18-23).
3. O DÍZIMO NA BÍBLIA
1. Na época
dos patriarcas. Não temos relato de alguma regra
sobre dízimos antes da lei de Moisés. Sabemos que Abrão pagou a
Melquisedeque o dízimo (10%) dos despojos de uma vitória militar (Gn 14:18-24).
Neste caso, Deus não nos revelou o motivo e não falou se era ou não o costume
de Abrão dar o dízimo de tudo que recebia. Se houve alguma lei atrás disso,
exigindo que Abrão desse o dízimo, as Escrituras não a relatam.
É bom ressaltar que
Abraão não usou o Dízimo como um instrumento de troca, não deu para
receber, não deu para ser abençoado, ele usou o dízimo como instrumento de
gratidão, ele era abençoado - “E Melquisedeque, rei de Salém,
trouxe pão e vinho; e era Sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse:
Bendito seja Abraão do Deus Altíssimo, o possuidor dos céus e da terra! E
bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E deu-lhe
o dízimo de tudo”(Gn 14: 18-20). As pessoas que alegam algum
tipo de lei geral do dízimo com base neste texto bíblico estão ultrapassando a
Palavra do Senhor.
Jacó foi outro
patriarca que pagou o dízimo antes da lei mosaica - “E Jacó votou um voto, dizendo: se Deus for comigo, e me
guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestido para vestir,
e eu tornar em paz à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus... E de tudo
quanto me deres, certamente te darei o dízimo”(Gn 28:20-22). Aqui, o
texto trata de um voto, ou uma obrigação que a própria pessoa assumiu, e nada
diz de lei ou dever imposto por Deus. Ao contrário do que muitos pensam,
ele não disse “se eu ficar rico”, ou “se eu ganhar muito dinheiro”.
Não foi esta a sua oração. Ele pediu a Deus o básico, as condições necessárias
para a sua sobrevivência: alimento e roupa. Ele prometeu dar o
dízimo “de tudo quanto me deres”, ou seja, pouco ou muito. O Dízimo nunca
teve o objetivo de ser um instrumento para gerar riquezas. Ele deve ser exercitado
como uma prova de obediência e de fé.
2. Na Lei de
Moisés. É incontestável que
o Dízimo é um mandamento ordenado pela Lei aos filhos de Israel, para que
cumprissem o pagamento de 10% sobre toda produção da terra e toda criação de
animais (ver Lv 27:30-34).
Os dízimos são
mencionados em mais de 20 versículos, de Levítico a Malaquias. Todas essas
citações se referem ao povo de Israel. O trecho de Malaquias 3:6-12,
frequentemente citado em algumas igrejas, hoje em dia, para obrigar as pessoas
a dar o dízimo, refere-se a um povo material (os israelitas), que habitava numa
terra material (Israel) onde produzia frutos do campo e tinha obrigação de dar
os dízimos. Assim fazendo, este povo seria abençoado materialmente por Deus.
Quando o povo não deu a devida importância aos dízimos, foi repreendido pelo
Senhor por meio do profeta Malaquias. Desta feita, quem utiliza as palavras de
Malaquias para fazer regras sobre dízimos, hoje, está distorcendo as
Escrituras. A igreja de Jesus é um povo espiritual que habita no Espírito e
recebe bênçãos espirituais.
2.1. VEJA OS MOTIVOS
DA EXIGÊNCIA DO DÍZIMO AOS FILHOS DE ISRAEL:
a) Para o sustento da
tribo de Levi que não recebeu herança. Depois de os filhos
de Israel saírem da terra do Egito, após peregrinarem 40 anos pelo deserto
chegaram à terra de Canaã, prometida por Deus, por intermédio de Moisés, às 12
tribos de Israel. A cada tribo, o Senhor concedeu as respectivas possessões de
terras. Somente à tribo de Levi, não foi permitido por Deus que se distribuísse
qualquer posse - " Pelo que Levi não tem parte nem herança com
seus irmãos; o Senhor é a sua herança, como o Senhor teu Deus lhe disse"(Dt 10:9). "Aos filhos de Levi
dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço
da tenda da congregação" (Nm 18:21). "Porque os dízimos
dos filhos de Israel, que apresentam ao Senhor em oferta, dei-os por herança
aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma
herança terão" (Nm 18:24).
b) Auxiliar
os necessitados (ver Dt 14.28,29). No terceiro ano, devia usar os dízimos na sua cidade, para
alimentar o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva. Vemos aqui como o Senhor
prioriza os pobres e necessitados. “Quem se compadece do pobre ao Senhor
empresta, e este lhe paga o seu beneficio”(Pv 19:17).
3. O Dízimo como
mandamento (ler Lv 27:30-33) - “Estes são os
Mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte
Sinai”(Lv 27: 34). O Dízimo está incluso nos mandamentos
ordenados pelo Senhor. Tendo sido incluso na Lei, o Dízimo se
tornou uma obrigação legal. O não cumprimento de uma obrigação legal é
crime em qualquer país do mundo. Por esta razão, para Israel, reter o
dízimo seria tomar para si aquilo que não era seu - o dízimo, legalmente,
era propriedade do Senhor, de acordo com a Lei de Israel. Por esta
razão, Israel quando deixou de entregar os Dízimos, no tempo de Malaquias, foi
acusado de estar roubando o Senhor -“Roubará o homem a Deus? Todavia vós
me roubais, e dizeis: em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas”(Ml
3: 8). Não cumprir a Lei perante os homens é crime, perante Deus é pecado.
Assim, de acordo com a Lei de Israel, não se pode negar que os que
deixavam de dar os Dízimos estavam roubando o Senhor.
4. Na
dispensação da graça, o crente pode ser considerado ladrão se não cumprir o
dispositivo da lei civil judaica? Pessoalmente, e este é um pensamento nosso, não concordamos que o
crente, nesta dispensação da graça, possa ser acusado de ladrão por não dar o
Dízimo. Os dízimos foram incluídos na legislação civil e religiosa de Israel.
Não estamos debaixo dessa legislação. Em nossas leis o dízimo não é
obrigatório, é voluntário (2Co 9:7). Portanto, retê-lo não é crime.
Todavia, se a Igreja entender que o não dizimista é um ladrão,
biblicamente então ele deve ser excluído da Igreja. A Igreja não pode ter um
ladrão confesso no rol de seus membros. De acordo com a Bíblia, o ladrão
está equiparado aos adúlteros, aos sodomitas, aos efeminados (ler1Co 6:
10). Todavia, acusar um crente de ladrão pelo fato de não ser dizimista
pode acarretar para o acusador problemas de ordem penal, visto que nossa
legislação não contempla essa figura jurídica para caracterizar um ladrão. Pessoalmente,
e este é um pensamento nosso, dar o Dízimo é uma questão de fé.
O Novo Testamento, a aliança que
governa o povo de Deus nos dias atuais, não exige que todos doem 100% de suas
posses, e nem estipula 10% (o dízimo) como oferta obrigatória. Devemos
contribuir ao trabalho do reino de Deus conforme a nossa prosperidade (1Co 16:2),
com alegria e sinceridade (2Co 8:8; 9:7), segundo proposto no coração (2Co
9:7), com generosidade (2Co 9:11) e com um espírito de sacrifício (2Co 8:5; Fp
4:18). Seguindo esses princípios, muitos discípulos de Cristo darão até mais de
10% de sua renda, mas farão isso com alegria e por livre vontade, não pela
imposição de exigências humanas. Cristãos verdadeiros que fazem parte de
igrejas dedicadas ao Senhor terão prazer em participar do trabalho de Deus.
II. OFERTAS
A oferta é uma demonstração material de reconhecimento da soberania divina. Pelo que
podemos deduzir das Escrituras Sagradas, desde os primórdios da civilização,
ainda na primeira geração de homens após a queda do Éden, havia o costume de se
cultuar a Deus com a apresentação de produtos do trabalho humano, como
demonstração de gratidão e de reconhecimento da soberania de Deus sobre todas
as coisas. Assim, vemos Caim e Abel, os dois filhos mais velhos do primeiro
casal, apresentando ofertas ao Senhor, num gesto que se infere fosse costumeiro
e resultado do ensino dos pais a estes filhos. Entendemos, desta forma, que o
primeiro casal tinha plena consciência de que Deus era o dono de todas as
coisas e que o resultado do trabalho humano, que Deus dissera que seria penoso,
era fruto da misericórdia divina que, apesar do pecado, não tinha deixado de
amparar o homem.
De pronto, pois, observamos que a oferta era apenas uma
demonstração material de reconhecimento da soberania divina. Deus Se agrada do
gesto de gratidão e reconhecimento, do que está no coração do homem, não do que
está sendo apresentado em termos materiais. Tanto assim é que, ao indagar Caim
sobre sua oferta, Deus diz que ele deveria ter feito bem, ou seja, não como um
mero formalismo, não como um mero ritual, mas como algo espontâneo e que
proviesse do fundo da alma, pois, somente neste caso é que haverá aceitação por
parte do Senhor (Gn 4:7). No Novo Testamento, este Deus que não muda nem nEle
há sombra de variação (Tg 1:17), torna a nos ensinar que Ele ama àquele que dá
com alegria (2Co 9:7).
A Nova Aliança coloca
a oferta no contexto de um reino espiritual com uma grande e urgente missão. As contribuições feitas na igreja não são impostos pagos num
sistema teocrático. No ensinamento dado aos discípulos de Cristo, não
encontramos tributação obrigatória. Em contraste com as leis específicas do
Velho Testamento, o Novo nos ensina sobre a importância das nossas ofertas para
cumprir a missão que Deus deu à igreja. Cada pessoa verdadeiramente
convertida a Cristo dará conforme as suas condições por querer participar do
trabalho importantíssimo da igreja.
1. O QUE DEUS
PEDE AOS CRISTÃOS.
a) Ofertas conforme a nossa prosperidade (1Co 16:1,2). Embora este trecho trate de uma
necessidade específica (os santos necessitados em Jerusalém), ele ensina um
princípio importante que ajuda em outras circunstâncias. As necessidades podem
ser diferentes, mas a regra de ofertas continua a mesma. Devemos dar conforme
nossa prosperidade. Quem não possui nada e não ganha nada não terá condições
de ofertar (veja 2Co 8:12). Mas, qualquer servo do Senhor que goza de
alguma prosperidade deve ofertar.
b) Ofertas
feitas com amor e sinceridade (2Co 8:8-15). Paulo comenta sobre as contribuições
dos coríntios: “Não vos falo na forma de mandamento, mas para provar,
pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor; pois conheceis a graça
de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós,
para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (vv 8 e 9). Paulo
está dizendo que o motivo maior é o amor, sem negar a responsabilidade já dada
por mandamento. O cristão que recusa dar, dizendo que não é mandamento, não
mostra o amor que Deus pede.
A pessoa que tem
prosperidade deve ofertar por obrigação? Não. O amor
sincero é motivo muito maior. O amor é citado inúmeras vezes nas Escrituras
como motivo para nosso serviço cristão. Isso inclui as ofertas.
c) Ofertas
segundo o que tiver proposto no coração (2Co 9:7). O amor, a generosidade e a prontidão para a obra do Senhor são
características do servo de Deus. Antes de ofertar o nosso dinheiro, devemos
nos entregar ao Senhor (2Co 8:5).
d) Ofertas
feitas como sacrifícios agradáveis a Deus (Fp 4:17-18). As ofertas do cristão não são apenas o que sobra depois de
satisfazer os nossos próprios desejos. Pessoas que sempre querem receber, ao
invés de procurar dar liberalmente, não servem a Cristo (veja a repreensão
forte de Tiago 4:1-4). Paulo disse que as ofertas são sacrifícios.
Dinheiro que poderíamos empregar em outras coisas, até coisas egoístas, será
doado para fazer a obra do Senhor.
2. PERGUNTAS
PRÁTICAS.
a) Quanto se
deve ofertar? Não somos mandados por Deus para
darmos uma porcentagem especial. Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas
devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade
(1Co 16:1,2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme
tencionamos em nossos corações (2Co 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos dar 10%,
ou mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos
financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus.
b) Como devem
ser aplicadas as ofertas? Dinheiro dado para o
trabalho da igreja deve ser aplicado exclusivamente nas coisas que Deus
autorizou que a igreja fizesse. Os homens que desviam o dinheiro da oferta para
criar ou manter instituições humanas ou outras obras não ordenadas pelo Senhor
estão ultrapassando a doutrina dele (veja 1Co 4:6; 2João 9).
3. Alguns
erros referentes à Contribuição Financeira e que devem ser evitados. São muitos os erros referentes à
contribuição financeira que é entregue na Igreja Local, cometidos por pessoas
até bem intencionadas, porém, sem conhecimento da Palavra de Deus. Vejamos
dois.
a) É um erro
pensar que o dinheiro vai ser mal aplicado. O diabo tem posto no coração de alguns
que não devem contribuir porque o dinheiro vai ser mal administrado e mal
aplicado pelos pastores. Por analogia, no que diz respeito aos nossos impostos,
se pensarmos assim, todos deixariam de pagar. Estamos cansados de saber que o
dinheiro público é roubado e mal aplicado. No entanto, temos que continuar
pagando. Na Igreja Primitiva os fiéis traziam suas contribuições e “...
depositavam nos pés dos Apóstolos”(Atos 4: 34). Feito isto tanto os israelitas como os crentes da Igreja
Primitiva cumpriam suas obrigações. Fiscalizar a aplicação do dinheiro entregue
não era função deles. Era responsabilidade dos que recebiam as contribuições.
Assim, se o dinheiro das contribuições, for mal aplicado, o problema
não será de quem deu, mas, será de quem aplicou mal. É preciso crer na Palavra
de Deus, e ela diz: “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo
a Deus”(Rm 14: 12). Lembremos do caso de Judas, ele era o tesoureiro. Roubou! Aplicou
o dinheiro em beneficio próprio - morreu pendurado numa corda e foi para o
inferno! É preciso crer na Justiça de Deus!
b) É um erro
pensar que não vai contribuir por não simpatizar com o pastor. Em todas as cidades há um lugar público
para a adoração, conhecido como a casa do Senhor, que, num sentido popular,
chamamos de nossa Igreja, também conhecida como Igreja Local. O
Senhor Jesus comparou cada membro desta Igreja a uma ovelha, e a comunidade a
um rebanho. A ovelha é um animal cem por cento útil. Uma fazenda de criação de
ovelhas é mantida com a lã, com o leite, com a carne e com a reprodução das
ovelhas. Não é a ovelha que escolhe onde ela vai entregar sua produção, seja a
fazenda grande ou pequena. Sua produção é recolhida pelos seus pastores, na
fazenda onde ela vive. O mesmo acontece com nossos Impostos. Se moramos numa
cidade grande e muito rica, não podemos pagar nossos impostos numa cidade
pequena e pobre. Cada um paga onde reside, não importando se a cidade é rica
ou pobre, gostando ou não do seu governante. Imagine se cada cidadão
pudesse escolher onde pagar; não haveria estabilidade administrativa. Seria o
caos. Nenhum município poderia prever sua receita. Não haveria orçamento.
Portanto, pagar os tributos não é uma questão de escolha, de poder ou não
confiar no governante, de gostar ou não dele. Pagar tributos é uma exigência
legal.
Com a Igreja Local,
a “nossa” Igreja, acontece a mesma coisa. Não importa se ela é grande e
rica, ou se é pequena e pobre. É ali o seu lugar de adoração, é ali a Casa do
Senhor, é ali onde você é abençoado, e é ali que você tem seus compromissos
financeiros. A igreja precisa de nossa contribuição financeira para
honrar os seus compromissos, que não são poucos. Pense nisso!
CONCLUSÃO
Mostremos
ao Pai toda a nossa gratidão; contribuamos não para sermos abençoados, mas
porque já fomos abençoados. A contribuição financeira faz parte tanto do nosso
culto público como individual. A mordomia cristã estabelece como verdade que somos
criaturas, Deus é o Criador; somos súditos, Deus é o Rei; somos servos ou
mordomos, Deus é o Senhor - “A ele seja a glória e o poderio para todo o
sempre. Amém” (1Pedro 5: 11).
-------
Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular
(Antigo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão – nº 49.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico Beacon – CPAD.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Ev. Caramuru Afonso Francisco – Dízimos e Ofertas, uma disciplina abençoadora.
Paz de Jesus Cristo professor Luciano!
ResponderExcluirMuito bom mesmo este seu artigo, tirou dúvidas minhas que já tinha há muito tempo.
Como seria bom se o ensinamento sobre dízimos e ofertas fossem passado desta forma a todos os cristãos.
Ir. Adriano
em Cristo!
Grato pela tua participação, caríssimo irmão Adriano!. Deus te abençoe sobremaneira!
ExcluirAbençoamado Luciano
ResponderExcluirPaz
Deleitei-me com o seu comentário lá no pr. Guedes sobre a relação de apóstatas fatais, à qual, possivelmente o Gondim será incorporado.
Sua mensagem é esclarecedora, além de altamente edificante.
Parabéns.
Leia um pouco mais sobre o assunto no Blog do nosso amigo, Pr. Genival Tavares de Melo.
O Gondim e o seu Teismo Aberto estão para a Bíblia, assim como o decadente Bial e o seu BBB estão para a ética e para o moral.
Se me visitar, por favor, porte um guarda-chuva.
Seu conservo em Cristo
Alberto
Grato pela tua presença neste blog, amado irmão Alberto!
ResponderExcluirDeus te abençoe sempre!
Luciano
Amado Luciano de Paula Lourenço,
ResponderExcluirComo conciliar as seguintes afirmações:
"1. O QUE O DÍZIMO É. Dízimo é a décima parte, um décimo de algo. Assim, se dividirmos uma laranja em dez partes, uma parte será o dízimo da laranja."
com esta afirmação:
"a) Quanto se deve ofertar? Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial."
Ora, considerando que dízimo é 10%, ou décima parte, logo defender a entrega do dízimo, respaldado nas prática veterotestamentárias, é defender a entrega de um valor estipulado, que é 10%, certo? Se assim não o for, de duas uma: ou não defendemos a entrega DÍZIMO (10%) - algo arriscado dentro do contexto eclesiástico que vivemos, ou afirmamos algo ainda mais perigoso: que o DÍZIMO no Novo Testamento continuar sendo exigido, mas não como 10%. Afinal, se a igreja deve contribuir com 10% (pelo menos é o que tanto se ensina, inclusive é o que defende a Lição), então logo estamos determinando um valor percentual.
Sem dúvida, os professores da EBD terão muito trabalho essa semana. E isto é bom porque instiga a pesquisa, o estudo detalhado, o bom debate, a aprendizagem e o ensino de qualidade.
Querido irmão Tiago, muito grato pela tua participação! O professor precisa ser bastante equilibrado no momento de lecionar esta aula. Deve-se ser clarividente ao explicar a diferença entre Dízimo e Oferta. O primeiro é imposto um percentual, o segundo não. No AT, a recompensa é material. No NT, espiritual. Uma coisa é inequívoca: O trabalho de Deus precisa de recursos financeiros, e nós somos os contribuintes, quer eles advenham de Dízimo ou Oferta. E a recomendação Bíblica é que se faça com alegria, liberalidade, cônscio de que se está prestando um preciosos serviço ao Reino de Deus.
ExcluirIlustre Pr. Paulo Lourenço,
ExcluirEstou de pleno acordo com esta sua afirmação. Só me preocupo com os inúmeros irmãos que em todo Brasil amanhã serão chamados de "ladrões" por não pagarem OBRIGATORIAMENTE o IMPOSTO do DÍZIMO (muitos deles inclusive são dizimistas fiéis, apenas não costumam usar aqueles envelopes inconvenientes para isso). Me preocupo com os milhares de crentes que são constragidos por não terem seus nomes divulgados nas listas de dizimistas do mês nos quadros de suas igrejas. Me preocupo porque preferimos suicidar nossa consciência e nossa criticidade em benefício de uma tradição ultraortodoxa que não se respalda na Graça libertadora de Jesus Cristo. Mas o que me preocupa mais é nossa incoerência. E no tocante ao dízimo e as ofertas, somos ainda extremamente incoerentes (para não dizer pedantes e ignorantes). Só algumas das incoerencias que serão cometidas amanhã:
"O dízimo não é obrigatório, deve ser voluntário" X "Se você não dá o dízimo você está roubando ao Senhor!" - ora, como algo pode ser voluntário se eu sou ladrão por não fazê-lo? Ou é voluntário ou é lei!
"O Novo Testamento não estipula um valor para contribuição" X "O Novo Testamento ordena a entrega do dízimo (10%)" - Ora, se o N.T. ordena a entrega do dízimo, logo o N.T. ordena a entrega de um valor mínimo mensal determinado! Isso parece não concordar com o ensino paulino "cada um contribua segundo propôs em seu coração".
Mas a maior de todas as incoerências é saber que todo crente pode ser cobrado por não dar o dízimo, mas nenhum pastor pode ser cobrado por não aplicar devidamente o dízimo nas reais necessidades da igreja e dos membros. Senão, vejamos a grande quantidade de crentes passando necessidade; vejamos o desprezo de muitos pastores em estruturar as escolas dominicais, não construindo salas adequadas, não fornecendo recursos pedagógicos adequados. Nem sequer Bíblia para os novos convertidos! Mas ai do professor que tocar nisso amanhã. Será barrado, perseguido, destituído de sua função, e nunca mais terá oportunidade para dizer "amém". Lamentável. No tocante a dízimos e ofertas ainda somos muito ignorantes, apesar dos 2 mil anos...
Caro irmão Tiago, como eu disse, cada professor amanhã deve ser bastante equilibrado e coerente ao transmitir sua aula. Claro que 99,9% seguirá, ipsis litteris, o comentarista da lição, haja vista que o mesmo faz parte do sistema em que a igreja hoje está atrelada. O Sistema hoje está tão atrelado à contribuição do dízimo que se desvincular dela seria um caos para muitos programas assistenciais ou evangelisticos ou pagamentos de salários (muitos fora do padrão) aos quais as igrejas locais se comprometeram. Infelizmente, criou-se uma figura colossal difícil de ser debelado. Apenas cumprindo-se os ditames do compêndio doutrinário da Igreja (o Novo Testamento) sem forçar a sua interpretação, como muitos falsos pastores fazem para ludibriarem muitos incautos e indoutos, é difícil, mesmo a longo prazo, desfazer a estrutura gigantesca que se criou e que está umbilicalmente atrelado ao dízimo.
ExcluirA igreja precisa de nossas contribuições porque sem elas o trabalho de Deus paralisa e seremos culpados por isso. Se eu não fui habilitado para cumprir determinadas missões evangelisticas ou assistenciais devo contribuir para que isso aconteça. As contribuições financeiras estão claramente recomendadas no Novo Testamento (como se vê em 1Co cap. 16; 2Co cap. 9; 1Tm cap. 5, dentre outros), mas devem ser feitas sem imposição, com liberalidade e com alegria, cônscios que estamos prestando um precioso serviço para o reino de Deus.
Caro irmão Tiago, um conselho de dou: Se qualquer pessoa vier te interpelar sobre esse assunto com você, só porque viu algum documento ou alguém dizendo que o dízimo não se aplica à Igreja, não discuta com ele. Satanás fará tudo que estiver ao seu alcance para paralisar a obra de Deus, e o aspecto financeiro é vital para que isso aconteça. Está escrito: “Um pouco de fermento leveda toda a massa”(Gl 5:9).
Como eu disse no subsídio, o Dízimo é uma questão de fé. Portanto, não fique preocupado! Nestes últimos dias da Igreja de nosso Senhor, devemos ter muito cuidado com a nossa vida espiritual. Veja o caso do ex-pastor Gondim, olhou em demasia para os outros e se apostatou da fé. Jesus está voltando (Maranata!), não tenho dúvida nenhuma quanto a isso! Certamente, ninguém mais mudará a estrutura do sistema hoje, criado pelo próprio homem para satisfazer, em muitos aspectos, seus próprios interesses. O importante é que devemos contribuir com alegria, com liberalidade, com amor, para o engrandecimento da Obra de Deus e para a glória do seu precioso nome.
Deus o abençoe sempre!
Luciano
Ilustre irmão Luciano,
ExcluirEstou em acordo com seu pensamento. Agradeço-lhe pela sobriedade dos argumentos e da exposição dessa temática. Oro para que Deus nos dê a coragem dada aos profetas, dada aos apóstolos e também dada aos pais da Reforma Protestante, para que possamos com ousadia (não com atrevimento), com autoridade (não com autoritarismo), com veemência (não com radicalismo) voltar a afirmar que somente as Escrituras são detentoras das verdades inequívocas! Não nosso ministério, não nossa Convenção, mas apenas as Escrituras dizem o que é certo e o que é errado, o que leva ao céu e o que leva ao inferno! Pregarei e ensinarem sempre a necessidade da contribuição generosa para manutenção do Reino de Deus em todos seus aspectos aqui na terra. E ficarei na expectativa de que nossos pastores compreendam as reais necessidades da igreja, que não são microfones sem-fio, púlpitos de granito, pisos de mármore, ou condicionadores de ar de última geração, mas uma igreja sadia, fortalecida, bem cuidada, com uma EBD bem estruturadas, com professores recebendo investimento para qualificação, com Revistas para todos alunos, com Bíblias para todos os crentes, com ofertas para as viúvas e os órfãos, com pastores plantando igrejas nos sertões recebendo todo investimento necessário para isso. Afinal, nosso povo é um povo humilde, mas fiel nas contribuições. Julgo que agora só resta uma autêntica e fiel administração. Paz.
Prezado Irmão Luciano
ResponderExcluirLeio sempre os seus comentários que são de bastante úteis no meu ensino em classe. Sou professor juntamente com um cearense aqui em Recife.
Quanto ao comentário do senhor sobre o dízimo e sua obrigatoriedade no NT, ouso descordar em alguns pontos.
Na Bíblia, não vejo o dízimo como uma regra e sim como um princípio, portanto, imutável.
Quando Abrão deu o dízimo de tudo a Melquisedeque observa-se que existia uma regra, não escrita, de que se entregava o dízimo a um sacerdote, representante de Deus, que era maior e que abençoou a Abrão.
Jacó, quando prometeu dar o dízimo de tudo, vemos que ele faz referência a Casa de Deus, que seria aquele local onde ele fez o voto.
O senhor sabe que o costume também é uma fonte de direito e muitas vezes tem mais força do que a norma escrita.
Não era preciso haver uma regra escrita para se reconhecer a obrigatoriedade da conduta.
Na lei Deus falou: "E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação. Números 18:21"
Na realidade o dízimo não era dos levitas e sim do Senhor, que depois de receber disse a destinação do mesmo que deveríam ser entregues aos levitas.
Ao vermos o NT Jesus fala para os escribas e fariseus que eles deveriam dar o dízimo de tudo, como também em Hebreus 7, o escritor faz uma comparação entre o sacerdócio levítico e de Melquisedeque, e enfatiza que Melquisedeque era superior e recebeu o dízimo de Abrão e o abençoou, já os levitas, que receberam dos seus irmãos eram, inclusive, obrigados a dizimar o que recebiam, pois a obrigação era perante o Senhor, e até eles estavam obrigados a cumprir.
Ora, se o sacerdócio de Cristo, superior ao levítico, recebeu o dízimo, e vivemos nesse novo sacerdócio, devemos continuar entregando o dízimo ao Senhor, como um princípio anterior à lei, e devemos entregar na igreja que congregamos, pois são os legítimos recebedores de tal.
Os versículos de coríntios refere-se à oferta voluntária e não podem ser usados para o dízimo.
Mas apenas com o que a bíblia traz acerca do dízimo, especificamente, como dito acima, já é de se concluir da obrigatoriedade do mesmo, não havendo necessidade de uma regra escrita assim dizendo.
Alguns dizem que Jesus quando falou aos fariseus, estava falando para judeus e não para a igreja. Ora, o sermão da montanha também foi falado para judeus, e deve ser aplicado para a igreja.
Jesus anunciava o evangelho do reino em todo o NT e tudo que falou é para nós, inclusive o que falou para os fariseus.
Deus abençoe o irmão e lhe dê mais e mais condições de continuar esse trabalho tão útil para o reino de Deus.
Um grande abraço.
Seu irmão em Cristo
Luciano Barbosa
Prezado Luciano Barbosa, o dízimo não é princípio eterno só por causa da ação de Abraão, se for assim então todas as ações de Abrão teriam que ser eternas, e nós teríamos que dar continuidade na prática de todas as ações na dispensação da graça. Porque vc pinçou somente o dízimo das ações de Abraão para que nós Cristão devamos cumprir? Lembre-se uma das ações de Abrão foi também o oferecimento em holocausto de seu filho Isaque. Esse seu pensamento particular pode até parecer ser correto, mas está contraditório. Abraão como proveniente de povos pagãos certamente já tinha esse costume de oferecer dízimos para divindades. O certo é que não foi instituído o Dízimo Cristão, Nem por Cristo, nem pelos Apóstolos. E se no seu entendimento particular vc acha que Jesus nos manda entregar dízimos assim como nos ensinou a cumprir o sermão da montanha, então ao sermos curados de alguma doença deveríamos oferecer as ofertas conforme as leis sacerdotais para os levitas, pois Jesus também determinou aos dez leprosos que cumprissem esse rito. Caro irmão, essa é a interpretação correta dos Evangelhos e cartas Apostólicas: NA DISPENSAÇÃO DA GRAÇA O DÍZIMO SIMPLESMENTE NÃO EXISTE, nem como obrigação nem como contribuição voluntaria, mas AS OFERTAS VOLUNTÁRIAS EXISTE, não havendo estipulação de percentuais, somente segundo se propor o contribuinte.
ExcluirSINCERAMENTE
MESSIAS SOUZA DE CARVALHO
Irmão Luciano
ResponderExcluirEscrevi o comentário acima sem ler os comentários já existentes do senhor e do irmão Tiago.
Não acho que existe um sistema na igreja de hoje que cobra o dízimo como obrigação por sua conveniência.
É claro que existe pastores e congregações que não procuram utilizar bem os dízimos recebidos e com isso sofre toda a igreja.
Não acho conveniente se passar envelope e publicar a relação dos dizimistas, isso não é bom para a igreja.
Na minha igreja aqui em Recife os dízimos e ofertas são colocados na "salva" e tanto faz colocar 1 como colocar 1000. A igreja não identifica quem trás e quem não trás.
A obrigação do crente é com Deus, e somente Ele cabe cobrar, não o pastor, que é apenas quem administra na casa de Deus os recursos recebidos.
Acho temerável dizer que homens de Deus, pastores que nos ensina há anos, estão nos enganando e ensinando algo anti-biblico por sua conveniência.
A nossa igreja Assembléia de Deus sempre ensinou assim, os nossos pais eram desonestos ?
Vale salientar que não sou obreiro, e sim um simples membro a quem foi confiada a responsabilidade de ensinar em uma sala da EBD.
Quando eu vejo homens caídos como Caio Fábio ensinando contra o dízimo, já desconfio, pois pode se dar crédito ao que esse homem fala ? Não sei como ainda pessoas dão ouvidos a ele, quem saiu da igreja Presbiteriana e nunca se reconciliou com a mesma, abandonou a mulher e casou com outra, e quer ensinar agora.
Pelas razões já ditas no comentário anterior, o dízimo é para nós sim, e devemos cumprí-lo e entregar ao SENHOR o que é dele.
Deus continue ajudando o seu servo.
A paz do Senhor.
Luciano Barbosa
Recife
Muito grato pela tua participação, caro irmão Barbosa! Respeito a tua opinião! Continue assim amando ao Senhor e o servindo da maneira que lhe apraz.
ExcluirUm abraço!
muito esclarecedor, parabens, paz
ResponderExcluirTALAL
Prezado Irmão Luciano
ResponderExcluirFiquei muito interessado e satisfeito com seus estudos. Todos bem explicados e bem fundamentados biblicamente. O senhor estava indo muito bem, até que fez um estudo sobre o DÍZIMO. Nessa parte o senhor pecou. Entendo que o senhor tem um compromisso com seus líderes e com sua denominação de não contrariar os ensinos, até entendo, talvez por medo de ver que os fieis não contribuam mais. O senhor foi muito cuidadoso ao expor suas ideias, mas tenta manipular nossa inteligência de Cristãos e mordomos de Cristo. O que o Senhor precisava ensinar é que o "Dízimo Cristão" não existe, nem o Apóstolo sequer insinuou ou deu a entender que se referia a essa modalidade de contribuição, em 2 Cor 9;7. Perdoa-me a sinceridade. O único ensino que os Cristãos deveriam receber nas Igrejas ou diversas denominações é que devem contribuir voluntariamente segundo cada propósito. A questão de dízimos devem ser ensinados nas igrejas somente historicamente, como também se fala de sacrifício de animais, votos de nazireus, apresentação de leprosos curados aos sacerdotes, que Jesus determinou aos dez leprosos se cumprisse de acordo com as leis sacerdotais judaicas, naquele contexto etc etc...Irmão, O DÍZIMO SIMPLESMENTE NÃO EXISTE PARA A IGREJA, na dispensação da graça assim como não existe sacrifícios de animais e entrega das ofertas como Malaquias exigia do povo de Israel. Espero que todas as igrejas repensem essa questão. O dízimo não deve ser ensinado para a mordomia Cristã nem por obrigação nem por voluntariedade, ou seja, O DÍZIMO SIMPLESMENTE NÃO EXISTE ASSIM COMO NÃO EXISTE PARA NÓS OS SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS. Porque os pastores só pinçaram das leis, o dízimo? Se é assim os Adventistas estariam mais corretos pois pedem o dízimo e guardam o sábado. E Igrejas Batistas e Assembleias estariam descumprindo o mandamento do sábado? Essa é uma opinião particular do senhor; esse entendimento, não deve ser aplicado para ensinar como nem supostamente correto. A Bíblia não é de particular interpretação. O Velho e o Novo testamentos só tem uma interpretação, a do autor. Não tentemos inventar uma interpretação para os Evangelhos e as Cartas Apostólicas. SINCERAMENTE.
MESSIAS SOUZA DE CARVALHO