quinta-feira, 18 de outubro de 2012

CUIDADO COM A INVERSÃO DE VALORES


 

 

O que justifica o ímpio e o que condena o justo abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o outro” (Pv 17:15).

 

Emmanuel Kant, em seu livro “A critica da razão pura”, revolucionou a história do pensamento humano, quando disse que não há verdade absoluta. Esse conceito filosófico entrou no campo da teologia e da ética. Hoje, muitos não creem em verdades absolutas nem defendem uma conduta que preceitua a clara distinção entre o certo e o errado.

Na verdade, a sociedade contemporânea desceu mais um degrau nesse processo rumo ao relativismo moral. Chegamos ao nível mais baixo da degradação humana.

Hoje testemunhamos uma inversão de valores no campo da vida moral. Chamamos luz de trevas e trevas de luz. Chamamos o doce de amargo e o amargo de doce. Temos visto nossa sociedade justificando o perverso e condenando o justo.

A ética cristã, porém, não pode tolerar esse comportamento que afronta a verdade, escarnece da virtude e conspira contra a lei de Deus.

Se não podemos ser neutros diante do mal, quanto mais aplaudi-lo. Se não podemos sonegar o direito do justo, quanto mais condená-lo.

Essas praticas vergonhosas podem até passar despercebidas para a sociedade, mas são abomináveis para Deus. O homem, na sua loucura, pode até botar de ponta-cabeça os princípios que devem reger a família e a sociedade, mas não pode fugir das consequências inevitáveis de suas encolhas insensatas.

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Rev. Hernandes Dias Lopes - Gotas de Sabedoria para a alma, p.239

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