“O que justifica o
ímpio e o que condena o justo abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o
outro” (Pv 17:15).
Emmanuel Kant, em seu livro “A critica da
razão pura”, revolucionou a história do pensamento humano, quando disse que não
há verdade absoluta. Esse conceito filosófico entrou no campo da teologia e da
ética. Hoje, muitos não creem em verdades absolutas nem defendem uma conduta
que preceitua a clara distinção entre o certo e o errado.
Na verdade, a sociedade contemporânea
desceu mais um degrau nesse processo rumo ao relativismo moral. Chegamos ao
nível mais baixo da degradação humana.
Hoje testemunhamos uma inversão de valores
no campo da vida moral. Chamamos luz de trevas e trevas de luz. Chamamos o doce
de amargo e o amargo de doce. Temos visto nossa sociedade justificando o
perverso e condenando o justo.
A ética cristã, porém, não pode tolerar
esse comportamento que afronta a verdade, escarnece da virtude e conspira
contra a lei de Deus.
Se não podemos ser neutros diante do mal,
quanto mais aplaudi-lo. Se não podemos sonegar o direito do justo, quanto mais
condená-lo.
Essas praticas vergonhosas podem até passar
despercebidas para a sociedade, mas são abomináveis para Deus. O homem, na sua
loucura, pode até botar de ponta-cabeça os princípios que devem reger a família
e a sociedade, mas não pode fugir das consequências inevitáveis de suas
encolhas insensatas.
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Rev. Hernandes Dias
Lopes - Gotas de Sabedoria para a alma, p.239
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