4º
Trimestre_2012
Texto Básico: Zc 1:1; 8:1-3,20-23
“Eis que
vem dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei,
reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na Terra” (Jr 23:5).
INTRODUÇÃO
Zacarias, como um dos três
profetas pós-exílio, juntamente com Ageu e Malaquias, ministrou para os judeus
remanescentes que retornaram a Judá para reconstruir o Templo e sua nação. Como
Ageu, ele encorajou o povo a concluir a reconstrução do Templo, mas sua
mensagem foi muito além daqueles muros físicos e das questões daquela época.
Com uma espetacular imagem apocalíptica e os detalhes que mencionou, ele falou
a respeito do Messias, aquele a quem Deus enviaria para salvar o seu povo e
reinar sobre toda a terra. Zacarias é um dos mais importantes profetas. No
livro que leva o seu nome são registradas referências messiânicas detalhadas
que foram claramente cumpridas na vida de Jesus Cristo. Ele diz que a
reconstrução do Templo foi apenas o primeiro ato no drama dos tempos do fim e a
introdução da era messiânica. Zacarias proclamou uma mensagem comovente de
esperança para estes ex-exilados: “seu Rei chegaria logo! “. Jesus está
voltando para estabelecer o seu reino milenar, e Ele reinará para todo o
sempre. Há indicativos fortes para este acontecimento: a nação de Israel é o
relógio Deus.
I.
O LIVRO DE ZACARIAS
1. Conteúdo histórico. Zacarias
era um contemporâneo mais jovem do profeta Ageu. Esdras 5:1 declara que ambos
animaram os judeus, em Judá e Jerusalém, a persistirem na reedificação do
Templo nos dias de Zorobabel (o governador) e de Josué (o sumo sacerdote). O
contexto histórico para os capítulos 1-8, datados entre 520-518 a.C., é
idêntico ao de Ageu. A situação espiritual de Judá é a mesma descrita no livro
de Ageu, conforme estudamos anteriormente: indiferença religiosa, mornidão
espiritual e acomodação em relação à obra de Deus. Juntamente com Ageu, seu
contemporâneo, Zacarias foi usado por Deus para encorajar o povo a reconstruir
o Templo de Jerusalém, que havia sido destruído por Nabucodonosor em 586 a.C.
Em 538 a.C., Ciro, rei da Pérsia, promulgara um decreto, permitindo aos judeus
exilados voltarem à pátria para reconstruir Jerusalém e o Templo, cumprindo,
assim, as profecias de Isaías e Jeremias (Is 45:1-3; Jr 25:11,12; 29:10-14), e
a intercessão de Daniel (Dn 9). Como resultado do ministério profético de
Zacarias e Ageu, o Templo foi completado e dedicado em 516-515 a.C.
2. Vida
Pessoal de Zacarias. O nome Zacarias, bastante comum em Israel,
significa "o Senhor lembra" (isto é, o Senhor lembra de responder as
orações dos pais por um filho). Ele era de uma família sacerdotal, assim como o
profeta Jeremias(Jr 1:1) e Ezequiel (Ez 1:3). Dentre o grupo dos profetas menores,
é reconhecido como o único sacerdote que foi profeta. Portanto, temos em tela
mais um caso de uma pessoa nascida com uma função que posteriormente foi mudada
pelo próprio Deus. Lembremo-nos de que ser sacerdote, naqueles dias, era menos
difícil do que ser profeta, dado ao fato de que o sacerdote intercedia pelos
homens a Deus, e o profeta falava aos homens sobre Deus.
Da mesma forma que Ageu, Zacarias
ministrou aos israelitas a fim de que eles retornassem a cuidar do término da
construção do templo do Senhor.
No início do Livro é dito que
este profeta é "filho de Baraquias" e neto "de Ido" (Zc
1:1). Esdras, por outro lado, menciona que é "filho de Ido" (Ed 5:1;
6:14). Esta discrepância é mais aparente que real. É facilmente explicada
quando se considera que Baraquias morreu antes de Ido, e Zacarias sucedeu seu
avô na chefia da ordem sacerdotal de Davi. Há vários exemplos no Antigo
Testamento em que os homens são chamados filhos de seus avôs (Gn 29:5; cf. Gn
24:47; 1Rs 19:16; cf. 2Rs 9:14,20). Em Israel, no Antigo Testamento, o avô era
considerado o fundador da casa, assim, no caso de Zacarias, Ido era o chefe de
sua família quando saiu da Babilônia e estabeleceu-se novamente em Jerusalém. O
fato de Esdras referir-se a Zacarias como filho de Ido deve ser entendido no
sentido geral de descendente.
Em todo caso, este profeta era
membro da família sacerdotal de Ido, que voltou da Babilônia para Jerusalém sob
as ordens de Ciro (Ne 12:4). O livro de Neemias acrescenta a observação de que
no sumo sacerdócio de Joiaquim, filho de Josué, Zacarias foi nomeado chefe da
casa de Ido (Ne 12:10,16). Se este é o profeta que intitula este livro, como é
razoável supor, então Zacarias era jovem em 520 a.C. e criança quando foi para
Jerusalém numa caravana da Babilônia. O livro de Esdras nos informa que
Zacarias compartilhava com Ageu o trabalho de animar Zorobabel e Josué a
reconstruírem o Templo (Ed 5:1,2; 6:14).
A carreira profética de Zacarias
começou "no oitavo mês do segundo ano de Dario" (Zc 1:1). A primeira
fase de seu ministério durou até o nono mês do quarto ano do reinado do rei
Dario, em 518 a.C. (Zc 7:1).
3. Estrutura e mensagem.
a)
Estrutura. O livro do profeta Zacarias tem duas partes bem delineadas: a primeira
diz respeito a oito visões que o profeta teve da parte de Deus, visões onde se
encontravam mensagens relativas ao atual estado espiritual do povo, uma
corroboração da mensagem dada, na mesma época, pelo profeta Ageu, na qual se
conclama o povo a reconstruir o templo e a dar prioridade a Deus e à Sua obra.
Já a segunda parte do livro, que se inicia no capítulo 9, o profeta traz diversas mensagens
a respeito do futuro de Israel e do final dos tempos, numa renovação das
promessas messiânicas dos profetas anteriores ao exílio, numa clara afirmação
de que Deus não havia Se esquecido, mas, antes, estava bem recordado das
promessas que haviam sido proferidas ao Seu povo antes e durante o cativeiro.
Zacarias é, mesmo, depois de Isaías, o profeta que mais
referências faz ao Messias, o que deve ser bem levado em conta diante do
caráter diminuto de seu livro. As profecias mais famosas de Zacarias a respeito
do Messias predizem sua entrada triunfal em Jerusalém (Zc 9:9), sua traição por
trinta moedas de prata (Zc 11:12,13), sua morte como pastor ferido (Zc 13:7),
sua segunda vinda (Zc 14:4) e o estabelecimento do seu reino milenar, no qual
governará como Rei e sumo sacerdote (Zc 14:9). Um dos versículos mais
dramáticos das Escrituras proféticas é encontrado em Zc 12:10, quando, na
maioria dos manuscritos a primeira pessoa é usada: “E olharão para Mim, a
Quem traspassaram”. Jesus Cristo, pessoalmente, profetizou Sua definitiva
recepção pela nação de Israel.
Embora várias profecias de Zacarias tivessem aplicação ou
cumprimento parcial na época desse profeta, muitas delas ainda aguardam
cumprimento num futuro próximo.
b) Mensagem. A mensagem de Zacarias compõe-se
de duas etapas:
b.1) Mensagem entregue durante a reconstrução do Templo(Zc
1:1-8:23).
Zacarias encorajou o povo a abandonar o pecado em suas vidas e continuar a
reconstruir o Templo. Suas visões descreveram o juízo dos inimigos de Israel,
as bênçãos preparadas para Jerusalém e a necessidade de o povo de Deus
permanecer puro - evitando a hipocrisia, a superficialidade e o pecado. As
visões de Zacarias proveram esperança ao povo. Nós também precisamos seguir
cuidadosamente as instruções para que permaneçamos puros até a volta de Cristo.
b.2). Mensagens entregues depois
da reconstrução do Templo (Zc 9:1-14,21). Além do encorajamento e
da esperança, as mensagens de Zacarias eram também uma advertência de que o
reino messiânico não começaria assim que a obra do Templo fosse concluído. Os
inimigos de Israel seriam julgados e o Rei viria, mas o próprio povo judeu
enfrentaria muitas circunstâncias difíceis antes de experimentar a bênção da
vinda do Messias. Nós, também, podemos enfrentar muita tristeza, decepção e
angústia antes de entrarmos no Reino eterno de Cristo.
4. Unidade literária. A
unidade do livro é seriamente questionada pelos estudiosos, principalmente
pelos liberais. As duas divisões principais, capítulos 1 a 8 e os capítulos 9 a 14, são tão dessemelhantes em estilo e ponto de
vista histórico que tornou-se comum atribuir a cada uma destas divisões um
autor diferente. Por causa disso, não faltaram entre os "críticos
bíblicos" quem dissesse que somente a primeira parte do livro seria do
profeta Zacarias e que a segunda parte teria sido acrescida posteriormente por
algum "autor apocalíptico", teorias que, como costuma ocorrer com os
"críticos bíblicos", não têm qualquer evidência histórica. O certo é
que o livro de Zacarias sempre foi reconhecido e tido como uma única obra e
completa com 14 capítulos, e isto pelos judeus que, como sabemos, não aceitam
Jesus como sendo o Messias, o que é bastante para crermos na sua integridade e
autenticidade na forma como se encontra no cânon judaico. Ademais, como
dissemos, o fato de Zacarias ter apresentado mensagens messiânicas é uma
consequência natural do plano divino para com a humanidade, pois uma das
principais funções dos profetas era, como nos ensina Paulo, manter viva a
promessa messiânica entre os judeus (cf. Rm 1:2,3).
II.
PROMESSA DE RESTAURAÇÃO
1. Sião. A
palavra “Sião” é mencionada pela primeira vez na Bíblia em 2Samuel 5:7:
"Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi".
Portanto, Sião era originalmente o nome da fortaleza jebusita na cidade de Jerusalém.
Sião passou a significar não só a fortaleza, mas também a cidade onde a
fortaleza se encontrava. Depois que Davi capturou "a fortaleza de
Sião", Sião passou a ser chamada de "a Cidade de Davi" (1Reis
8:1; 1Cr 11:5; 2Cr 5:2). Após a
morte do rei Davi, o termo Sião passou a se referir ao monte em Jerusalém, o
Monte Sião, onde se encontrava o Templo de Salomão. Mais tarde, Sião passou a
se referir ao próprio Templo e aos terrenos do Templo. Depois disso, Sião foi
usado para simbolizar Jerusalém e a terra prometida.
Quando Salomão construiu o Templo
de Jerusalém, a palavra Sião expandiu o seu significado para incluir também o
Templo e a área ao seu redor (Salmo 2:6;48:2,11-12;132:13). Sião foi
eventualmente usado como um nome para a cidade de Jerusalém, a terra de Judá e
o povo de Israel como um todo (Is 40:9; Jr 31:12; Zc 8:2,3, 9:13).
2. O zelo
do Senhor – “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Zelei por Sião com
grande zelo e com grande indignação zelei por ela” (Zc 8:2). Assim como a
ira de Deus deve ser compreendida em relação à aliança, também deve ser
compreendido seu ciúme, ou zelo. O sentido original para este texto sugere
uma erupção de sentimentos como a que é vista no rosto vermelho de uma pessoa
em virtude de emoções fortes. É como se Deus não pudesse se conter mais diante
da obstinação e do pecado do seu povo. Ele está se consumindo de ciúmes por
ela, ou melhor, ‘com grande zelo’(Zc 8:2). Tão grande, de fato, é o amor de
Deus por Sião que ele anuncia a sua intenção de voltar e habitar em Jerusalém,
cuja triste sorte será revertida quando ela vier se tornar a Cidade da Verdade,
isto é, o lugar onde a crença e a boa conduta andam de mãos dadas (cf. Is
26:2,3; Jr 3:17), e assim será distinta de todos os outros lugares – um monte
Sagrado(Zc 8:3).
O zelo de Deus pelo seu povo
nasce do amor pactual e da dedicação divina a ele (Zc 1:14). Isto, por sua vez,
requer do povo uma verdadeira lealdade a Deus, pois a Sua santidade jamais deve
ser violada, sob pena de punição. Está escrito: “porque eu, o SENHOR, teu
Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira
e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Ex 20:5).
3.
Restauração de Jerusalém (Zc 8:3b). A chave para a plena restauração
de Jerusalém é a volta de Jesus Cristo a Sião. Pois indica a ocasião em que
Cristo voltará, em plena glória, para implantar o seu reino sobre as nações.
Nessa ocasião, a presença divina fará de Jerusalém a cidade da verdade e da
fidelidade. E o monte do Senhor será santo, isto é, separado à sua adoração. “Assim
diz o Senhor dos Exércitos: voltarei para Sião e habitarei no meio de
Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade de verdade, e o monte do Senhor dos
Exércitos, monte de santidade” (Zc 8:3). Portanto, um Dia Cristo governará
em seu Reino na Terra. Então todo os seu povo viverá com Ele. Esta verdade deve
nos encorajar a esperar ansiosamente pelo reinado do Messias.
III.
O REINO MESSIÂNICO
Quando Deus formou Israel, Seu
propósito era o de que fosse um "reino de sacerdotes" para o
Senhor (Êx 19:6), proclamando-o entre os gentios (1Rs 8:60). A fé e a
obediência de Israel à Aliança Mosaica eram para trazer-lhe tamanha bênção que,
por conseguinte, conduziria o mundo pagão ao Senhor. Porém, depois dos reinados
de Davi e de Salomão, os israelitas não foram fiéis à aliança. Por isso, Deus
foi obrigado a discipliná-los, o que resultou na sua expulsão da terra de
Israel, via exílio assírio (722 a.C.) e exílio babilônico (586 a.C.). Os
profetas israelitas já haviam profetizado esses eventos, mas sempre acrescentavam
que a nação seria redimida e restaurada à sua glória do passado, através da
vinda do Messias.
O profeta Daniel também indicou
que um período conhecido como "os tempos dos gentios"
interviria (Dn 9:20-27). Assim, como parte de Sua disciplina para com Israel,
Deus colocou a nação sob a dominação gentílica até que o Messias venha. Quando
o Messias veio, pela primeira vez, muitos em Israel estavam procurando essa
redenção (ler Lc 2:25-32). Entretanto, Deus havia determinado que o Messias
seria rejeitado e morreria (At 2:23). Por conseguinte, a instituição do Reino
Israelita e suas prerrogativas de banimento dos malfeitores foi adiada, para
dar condições de que o Evangelho chegasse até os gentios. Enquanto isso, Israel
permaneceria debaixo do domínio dos gentios; daí desenvolveu-se a perspectiva
equivocada de que Israel foi rejeitado para sempre. No Segundo Advento (Segunda
Vinda) do Messias, o Reino Israelita será estabelecido em Jerusalém e o Messias
reinará sobre o mundo inteiro em justiça.
Todavia, a Bíblia ensina
claramente, que o Reino Messiânico não virá sem uma batalha, tanto espiritual,
quanto literal. Satanás não renunciará à sua autoridade voluntariamente e
lutará para matar e destruir tantos quantos for possível, até o seu fim. Ele
também tentará destruir Israel, para impedir que chegue ao arrependimento.
Contudo, ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e
invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.
Os capítulos 12 a 14 de Zacarias
descrevem, vividamente, essa batalha: "Naquele dia, farei de Jerusalém
uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão
gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra. Naquele dia,
diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos e de loucura os que os
montam; sobre a casa de Judá abrirei os olhos e ferirei de cegueira todos os
cavalos dos povos. (...) Naquele dia, o Senhor protegerá os habitantes de
Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será como Davi, e a casa de
Davi será como Deus, como o Anjo do Senhor diante deles" (Zc 12:3-4,8).
Combinado com a ação do dragão e
da besta em Apocalipse 11-13 e 19, surge um panorama dessa batalha do final dos
tempos: os exércitos romanos (ou ocidentais, especialmente a Europa) e o
Anticristo (a Besta do Apocalipse) invadirão o Oriente Médio e Israel, onde o
Anticristo conquistará o Templo (cf 2Ts 2:4) e nele erigirá sua imagem, para
que o mundo o adore (Ap 13:15). Ainda que a intenção dele seja a de exterminar
Israel, Deus protegerá um remanescente fiel. Então os exércitos do mundo todo
se ajuntarão no Vale de Armagedom, área que se tornará o palco da batalha por
Jerusalém.
Quando a situação parecer
extremamente desesperadora, os líderes de Israel se arrependerão e reconhecerão
Jesus como seu Messias (Zc 12:9-14). Essa atitude disparará o retorno do
Messias (Zc 14:4; Ap 19) para derrotar os inimigos de Israel e estabelecer o
Seu governo sobre o mundo inteiro, a partir de sua sede em Jerusalém.
Esse Reino Messiânico
não é o final da história. Após o reinado de mil anos do Messias (Ap 20), Deus
criará novos céus e uma nova terra – o Estado Eterno -, bem como edificará uma
Nova Jerusalém, onde todos os seus filhos, a sua igreja, viverão juntos, em igualdade,
por toda a eternidade (Ap 21-22). Essa nova Jerusalém é a cidade celestial que
foi feita para ser o local onde Deus habitará juntamente com os homens que lhe
foram fiéis e aceitaram a sua oferta de submissão e obediência à sua Palavra. É
o local que substituirá o Éden como morada de Deus com os homens. Ela é
explicitamente mencionada e revelada no capítulo 21 do livro do Apocalipse. O
próprio Jesus já havia mencionado existir um lugar que seria por Ele preparado
para que os seus servos nele habitassem para sempre com o Senhor (João 14:1-3). O
objetivo de Deus é fazer com que tenhamos, novamente, um lugar onde possamos
habitar com Deus, e a Nova Jerusalém é este local.
CONCLUSÃO
Não temos dúvida de
que o reino messiânico é uma realidade iminente. A Bíblia está eivada de
profecias a respeito deste tempo tão promissor e de grande expectativa, tanto
para a Igreja como para o povo judeu. Assim como todas as profecias sobre os
impérios passados e acerca da primeira vinda de Cristo cumpriram-se fielmente,
as profecias escatológicas igualmente se cumprirão. Os acontecimentos atuais,
principalmente com os que tem ocorrido com a nação de Israel, pregam com
bastante penetração que estamos no limiar
de um novo tempo e de uma nova forma de Deus tratar com o ser humano. O
reino messiânico será o único período da história em que “o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para
sempre”(Is
32:17). Como diz o Salmista: “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram” (Sl 85:10). “Vem, Senhor Jesus” (Ap 22:20).
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof.
EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Antigo
Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão – nº 52 – CPAD.
A Teologia do Antigo Testamento – Roy B.Zuck.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 – CPAD.
Gosto muito dos seus comentários. Utilizo-os na preparação de minhas aulas. Sugiro, apenas, uma correção para este texto, no seguinte parágrafo: "A carreira profética de Zacarias começou "no oitavo mês do segundo ano de Dario" (Zc 1:1). A primeira fase de seu ministério durou até o nono mês do quarto ano do reinado do rei Dario, em 518 a.C. (Zc 7:1). Nada sabemos sobre os anos restantes da vida ou ministério do profeta, com exceção da declaração de nosso Senhor de que foi morto "entre o santuário e o altar" (Mt 23:35).”
ResponderExcluirO Profeta que foi que foi morto "entre o santuário e o altar" referido por Jesus, é outro Zacarias, conforme 2 Cr 24.17-22.
Prezado irmão Esli, muito grato por acompanhar-me durante este trimestre letivo. Fico feliz por usar estes subsídios em suas aulas. Com relação à sua observação supra, estive analisando mais acuradamente o texto de Mateus 23:35, e conclui que realmente não se trata do Zacarias em epígrafe.
ExcluirPara que não haja nenhuma interpretação dúbia por parte de outras pessoas que visitam este blog, então resolvi excluir os termos em mote.
Amanhã disponibilizarei a aula nº 13. Espero a tua participação.
Deus o abençoe sobremaneira!