Um jornal
perguntou aos leitores o que eles desejavam para o novo ano. As respostas
mostram o que se passa no coração das pessoas e o que é importante para elas:
– Desejo principalmente
que eu tenha saúde e que possa viver sem preocupações e surpresas desagradáveis
no novo ano.
– Por ter muito trabalho,
eu gostaria que houvesse mais tempo para fazer tudo aquilo que acaba sendo
deixado de lado.
– Desejo que, apesar de
estar completando 50 anos, eu ainda tenha forças para começar coisas novas. Eu
gostaria de iniciar uma empresa própria, para não ser mais empregado. Também
desejo muitos dias bonitos para ir à praia e ter bons momentos de lazer.
– As pessoas deveriam ser
mais abertas e preocupadas com o próximo. Há muitas situações em que, pelo
excesso de atividades, não tomamos tempo para uma conversa ou para ouvir
alguém. Desejo mais compreensão e que possa continuar a gozar a vida.
– Para mim importa somente
o bem-estar da minha família.
– Espero que não haja
guerras e conflitos. Quero também tirar umas férias realmente gostosas.
– Desejo sucesso
financeiro, sorte no amor e êxito nos estudos. Eu também gostaria que houvesse
mais alegria neste mundo.
– Saúde, paz e harmonia na
família são as coisas mais importantes para mim. Estou preocupada com o meio
ambiente e gostaria que ele fosse mais preservado. Colaboro na igreja e tento
ser uma boa influência. Meu sonho? Uma casinha de campo.
– Desejo que o novo ano
seja melhor que o velho, principalmente para os jovens que não encontram emprego,
e que acabe a criminalidade.
Nenhuma
das pessoas fez referência ao sentido da vida ou a Deus, o Criador. Parece que
ninguém se importa realmente com a salvação e com aquilo que a Bíblia ensina.
Os desejos são todos terrenos e não levam em consideração a vida futura e a
eternidade. As pessoas parecem não perceber como é importante estar
reconciliado com Deus. Todos querem viver bem e esperam que o mundo melhore,
mas não levam em consideração o maior mandamento: “Respondeu-lhe
Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de
todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt
22.37-39).
Assim
compreendemos as palavras do pregador Salomão: “Considerei todas as obras
que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia
feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito
havia debaixo do sol” (Ec 2.11).
No final
deste novo ano, muitos reconhecerão que nada melhorou, pelo contrário, que as
coisas pioraram. E então as pessoas estabelecem novos propósitos, que
normalmente também não são cumpridos. Como estava certo o salmista ao dizer: “Os
dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste
caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós
voamos” (Sl 90.10). Isso só muda se buscarmos a Deus e ao Seu amor.
O Salmo
22 é o “salmo da crucificação”, que nos fala da redenção do mundo através de
Jesus Cristo. Ele começa com as conhecidas palavras que nosso Senhor pronunciou
na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Sl
22:1). Adiante, em virtude da obra consumada por Jesus na cruz do Calvário,
lemos no versículo 26: “Os sofredores hão de comer e fartar-se;
louvarão o Senhor os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração”.
A busca do Senhor é o mais importante na vida. Procure-O agora mesmo, e comece
o novo ano com novas perspectivas!
Por: Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br
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