Subsídio
para lição 10 da revista da EBD – Educação Cristã Continuada.
1º Trimestre/2013
Leitura Básica: Atos 4:33-35
“E foi isto notório a todos os que habitavam em
Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do
Senhor Jesus era engrandecido” (Atos 19:17)
INTRODUÇÃO
Nesta Aula estudaremos um assunto
que por certo alegra o coração de Deus e traz grande estimulo à Igreja: os
resultados da ação da igreja. Ninguém pode negar os resultados da ação da
igreja, pois são tangíveis. Vidas são transformadas, famílias são restauradas,
esperanças de um futuro feliz são suscitadas, novas perspectivas são
delineadas, razão de viver é restaurada, tudo isso, e muito mais acontecem
quando a igreja se torna presente e ativa com suas ações. É evidente que sem o
Espírito Santo - o seu Paracleto (João 14:16,17) -, a Igreja seria como um
corpo sem vida, não se moveria. Foi por isso que Jesus disse aos discípulos
para não se ausentasse de Jerusalém até que fossem revestidos de poder (Lc
24:49; At 1:4). Aliás, a igreja sem o Espírito Santo seria apenas uma
organização, não um organismo vivo. O Espírito Santo é o principal Agente da
ação da Igreja. Sem Ele a Igreja não tem vida e nem poder.
I.
RESULTADOS DA AÇÃO DA IGREJA
O que é Ação? “Modo de
proceder; comportamento, atitude”. Isto tem a ver com o caráter da pessoa. O
caráter é o traço distintivo de uma pessoa, é a sua marca. Por mais que seja melhorada
pelos processos educacionais e éticos, ele será a marca distintiva da natureza
do homem. Devemos analisar as pessoas pelos frutos que produzem, ou seja,
devemos verificar quais são as suas atitudes, qual é o seu caráter, não
simplesmente o que está aparecendo em torno delas. Do ponto de vista humano,
Nicodemos era um homem de bom caráter, um homem de bem. Contudo, do ponto de
vista de Jesus, como homem natural, ele não estava habilitado a produzir bons
frutos. Ele continuava sendo um “espinheiro”. Para produzir “uvas”,
precisava de uma mudança em sua natureza. Esta mudança só é possível através do
Novo Nascimento. Depois disto, então, o homem poderá produzir “frutos
bons”.
Segundo Jesus, é pela
qualidade dos frutos produzidos que se conhece a árvore: “Por seus frutos os
conhecereis...”(Mt 7:6).
Pelos frutos é possível saber se
o homem mudou de vida, se é, agora, um novo homem, ou se apenas
mudou de religião, e continua sendo o velho homem, envolto com as obras
da carne.
É pelos frutos que
reconheceremos quem é crente e quem não o é, pois Jesus disse que aquele
que não produzisse fruto seria lançado fora da videira verdadeira (João 15:6).
O caráter do cristão
permite-nos vislumbrar quem tem, ou não, comunhão com o Senhor e isto é que é
importante, pois a comunhão com Deus representa a libertação do pecado e a
consequente aceitação por Deus.
A seguir, apresentamos alguns
resultados da ação da igreja.
1.
Crescimento espiritual. Uma igreja profundamente envolvida e preocupada em
servir é uma igreja que cresce. O efeito do crescimento espiritual da igreja é
o crescimento quantitativo. Qualidade produz quantidade e quantidade cria
qualidade. É impressionante observar que a igreja em Jerusalém possuía
qualidade e quantidade – “Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se
multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam a
fé (At 6:7).
É claro que Satanás nunca desiste
do seu maligno intento de querer impedir o crescimento espiritual da igreja;
ele é engenhoso em criar empecilho, embaraço à Obra de Deus; e o vírus mais
danoso que ele tem aplicado é o vírus da contenda, da mentira, da hipocrisia,
entre os irmãos. Uma árvore doente não cresce, com o passar do tempo se definha
e até morre (ex. Igreja de Sardes). Mas, uma igreja que se policia, que
ministra-se a si mesmo, discerne aquilo que é de Deus e o que não é. Veja o
caso de Ananias e Safira (At 5:1-12). Satanás encontrou uma brecha no coração
desse casal, e usou-o para contaminar a igreja do Senhor. A mentira e a
hipocrisia foram os elementos sórdidos que esse casal, usado por satanás,
intentou introduzir na igreja a fim de abstrair a santidade da igreja. Observe
que Pedro, o líder da igreja naquela ocasião, não denunciou a falta de
honestidade (trazer apenas uma parte do dinheiro da venda), mas a falta de
integridade (trazer apenas uma parte, fingindo que era todo o dinheiro). Eles
não eram avarentos, eram ladrões e – sobretudo – mentirosos. Queriam o crédito
e o prestígio da generosidade sacrificial, sem terem que arcar com as inconveniências.
Assim, a fim de conquistar uma reputação à qual não tinham direito, contaram
uma mentira deslavada. A motivação do casal, ao dar, não era aliviar os pobres,
mas inflar o próprio ego. Pedro viu, por trás da hipocrisia de Ananias, a
atividade sutil de Satanás. Pedro confrontou-o com veemência (At 5:3,4). O
verdadeiro líder prima pelo crescimento espiritual da igreja. Uma igreja
profundamente envolvida e preocupada em servir é uma igreja que cresce,
qualitativa e quantitativamente (At 5:11,12).
Talvez uma das características
mais comuns nos dias presentes é a falta de firmeza espiritual de grande parte
dos que frequentam os templos evangélicos. É impressionante como há pessoas sem
convicção de sua fé. Não é suficiente apenas termos recebidos a Cristo Jesus,
mas é preciso que “andemos nEle” (Cl 2:6). Precisamos, em cada ação, em cada
atitude, em cada gesto, em cada palavra, denunciarmos ao mundo que não
pertencemos mais a nós mesmos, mas que agora somos de Jesus. “Andar em Jesus” é
viver de acordo com a Sua Palavra, é fazer a sua vontade, é guardar os seus
mandamentos. Muitos têm desconsiderado esta realidade bíblica. A salvação é um
processo, que se inicia com a conversão, que é imediata, mas é algo que
persiste durante toda a nossa existência, daí porque Jesus ter nos dito que
aquele que perseverar até o fim será salvo. A salvação exige perseverança,
constância, continuidade, até o instante em que, quando formos glorificados, no
dia do arrebatamento da Igreja, se complete o processo da nossa redenção. “Como,
pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, arraigados e
edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em
ação de graças” (Cl 2:6,7).
2.
Plenitude espiritual. Não há que se falar em plenitude de vida espiritual
onde ainda habitam o pecado e a prioridade das coisas terrenas. E, também, não
se pode exigir de um ser humano que atinja, de imediato, a plenitude
espiritual. Muito pelo contrário, a Bíblia é repleta de textos que nos indicam
a necessidade de crescermos na graça e no conhecimento de Jesus (2Pe 3:18), de
nos aperfeiçoarmos continuadamente (Ef 4:11-14). Envolver-se com a Obra de
Deus, com compromisso, seriedade e abnegação, o crente cresce na compreensão
de Cristo, e à medida que isso se processa, Cristo se torna mais real no seu
cotidiano.
3.
Crescimento numérico. Uma igreja espiritualmente saudável e envolvida em
servir é uma igreja que cresce, qualitativa e quantitativamente. Jesus ao citar
a parábola do grão de mostarda (Mc 4:30-32) quis esclarecer que o crescimento
faz parte da vida da Igreja. Bastaria que a semente(a Palavra) fosse semeada –
“Uma vez semeada cresce... e se torna maior”.
No princípio da Igreja, ao
ouvirem a mensagem, cada vez mais pessoas se juntavam à Igreja (cf. At 2:41; 4:4; 5:14; 6:7; 9:31). Não
somente através da mensagem falada, mas também pelas ações, atitudes, as
pessoas eram persuadidas a virem a Cristo (At 5:14; 6:7). As atitudes falam
mais alto que as palavras. O ímpio não ler a Bíblia, mas ler com muita atenção
a vida prática do cristão.
4.
Aumento de obreiros. Quando a igreja local tem suas ações aprovadas
diante de Deus, não há dúvida que ela terá como efeito disso o crescimento
quantitativo dos seus membros, pois qualidade resulta em quantidade. As pessoas
convertidas tornam-se testemunhas vivas do poder do Evangelho e influenciam
outras que necessitam ser transformadas. Foi assim que a igreja primitiva
cresceu: os doze apóstolos juntaram-se a outros discípulos(seguidores de
Cristo) que aguardaram em Jerusalém o poder do Espírito Santo (A1:15); depois
de serem batizados no Espírito, eles fizeram novos discípulos, que, por sua
vez, fizeram ainda mais discípulos. O resultado disso foi a óbvia necessidade
do Espírito Santo separar novos obreiros (At 6:1-7; At 13). Quando a igreja é
fiel em obedecer à missão que Deus lhe entregou, homens e mulheres são
persuadidos a tornarem-se discípulos fieis de Cristo e a ocuparem o seu lugar
como membros responsáveis da Sua igreja.
II.
RESULTADOS DA AÇÃO PARA OS DESCRENTES
Quando o senhorio de Jesus Cristo
e a responsabilidade da igreja andam juntos, há uma transformação nas vidas das pessoas descrentes. Há uma reação em
cadeia, uma resposta, quando o Evangelho é pregado. É bom lembrar aqui as
palavras de Paul Stevens: “a Igreja é um povo sem leigos no sentido usual dessa
palavra, mas cheia de clérigos no verdadeiro sentido dessa palavra – dotado,
comissionado e apontado por Deus para continuar o Seu serviço e missão no
mundo. A Igreja não ‘tem’,então, um ministério; ela é um ministério, o
ministério de Deus. Ela não tem uma missão; é uma missão” (STEVENS, R. Paul. Os
outros seis dias. Viçosa: Ultimato,2005. p. 15). A seguir, iremos analisar
resumidamente os mais importantes resultados da principal ação da Igreja no
mundo.
1. Transformação
de vidas. Veja este texto de Atos 2:42-47: “E perseveravam na
doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 -
Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos
apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 -
Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um
tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e
partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 - louvando a Deus e caindo na graça de
todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.
Ao analisarmos este texto,
percebemos que os primeiros discípulos entenderam claramente qual é a função e
propósito da Igreja de Jesus, que não tem nada a ver com prédios ou
denominações, mas sim com vidas, vidas de pessoas que após se arrependerem e
crerem no evangelho de Jesus, foram salvas e tiveram seus pecados perdoados. De
acordo com o texto, no início, diariamente a crentes cuidavam das necessidades
uns dos outros (partiam o pão de casa em casa) e não de si mesmos, faziam tudo
com alegria e com simplicidade de coração. Este agir dos primeiros cristãos,
fez com que eles alcançassem a simpatia de “todo” o povo e não apenas de
alguns. Com isso, Deus movia o coração das pessoas para que se arrependessem.
Hoje, estamos mais preocupados em
chamar as pessoas para dentro de um prédio, que erroneamente chamamos de
igreja, onde elas ouvem algumas músicas e uma mensagem, que em alguns casos,
nem bíblica é, e achamos que a pessoa já se torna um discípulo de Jesus. No
entanto, esquecemos do principal: pregar o evangelho de arrependimento.
Precisamos, como igreja de Jesus,
rever nossos conceitos a respeito de igreja e mudá-los para conceitos bíblicos
do que realmente é a igreja de Jesus. Ai sim, nossas atitudes, nossa vida,
nosso comportamento será muito diferente, o que fará com que muitas pessoas
sintam simpatia pelo povo de Deus e pelo evangelho do Senhor Jesus.
2.
Mudança de perspectiva. Aonde as ações da Igreja, mediante a pregação do
Evangelho, se manifestam há mudança de vida, de comportamento e abre-se um
horizonte de novas perspectivas. O Evangelho transforma o caráter da pessoa, dá
esperança e alegria; inspira homens e mulheres a serem melhores vizinhos,
pessoas honestas nos negócios, trabalhadores fiéis e cidadãos leais; onde havia
tristeza, agora há alegria; onde havia vergonha, agora há dignidade; onde havia
imoralidade, agora há honestidade. Tudo isso por causa do Evangelho de Cristo.
Conta-se que, num país africano, onde as tribos tinham medo uma das outras, as
aldeias estavam escondidas na floresta, longe das estradas, até serem
alcançadas pelo Evangelho. Ao converterem-se a Cristo, os seus habitantes
perderam o medo e aldeias interias transferiram-se para junto das estradas,
onde podiam comunicar o Evangelho a outras tribos. Nessa região,
estabeleceram-se grandes igrejas – e todo o modo de vida deles foi
transformado!
3.
Restauração familiar. Outro resultado da Ação da Igreja é a “restauração
familiar”. Satanás tem atacado ferozmente a família, seja separando os membros,
seja alterando o conceito e a sua constituição tradicional. O seu ataque sutil
e malévolo não se limita somente àquelas famílias que ainda não conhecem Jesus
Cristo, mas também às famílias que possuem valores cristãos. Destruindo a
família cristã, certamente, enfraquecerá a igreja local. Por isso, mais do que
nunca, as ações da igreja devem estar voltadas, com maior pujança, às famílias,
cujos valores morais e espirituais encontram-se fora da baliza da Palavra de
Deus, ou seja, cada vez mais degradantes.
Um detalhe que deve ser
enfatizado é que a restauração familiar começa com a reconciliação com Deus.
Veja o caso de Jacó e Esaú. A história desta família está exarada em Gênesis 32:1-31. Uma atitude de Jacó no
passado foi suficiente para se tornar num episódio de vingança. Esaú se sentiu
prejudicado pelo irmão Jacó, por isso jurou matá-lo, e para se ver livre Jacó
fugiu por um bom tempo do irmão. A Bíblia não omite esse problema na família de
Isaque, mostrando o quanto somos responsáveis quando tomamos atitude errada no
passado na família, que vem, por sua vez, causar uma confusão grave no futuro.
Hoje também encontramos o mesmo
problema na família, onde a inimizade, o ódio, têm corroído os corações por
causa de decisões erradas no passado, que foram tomadas sem consultarmos a
Deus. Para solucionar esse problema tão sério é preciso, no entanto, existir
primeiro a reconciliação para haver restauração. Deus restaurou o
relacionamento entre Esaú e Jacó, quando isso aconteceu. Somente é possível
acontecer na família tamanha vitória quando o Senhor agir.
É nesse contexto que a Palavra
redentora do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo insere-se, a fim de
resgatar os laços familiares, bem como garantir a bênção da harmonia sobre cada
lar. Inúmeras famílias foram e são restauradas continuamente através da ação
evangelizadora da Igreja. Que o Senhor nos abençoe e consigamos dizer como
Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24:15).
III.
RESULTADOS DA AÇÃO PARA A SOCIEDADE
Muitos são os efeitos da atuação
da igreja na sociedade. Vejamos alguns:
1. Impacto pela Unidade. A
unidade da igreja é o seu maior marketing perante a sociedade. Jesus declarou:
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos” (João 13:35). É por isso que
Satanás tem atacado com grande incidência este aspecto tão importante.
Infelizmente, os líderes não tem discernido as sutilezas do inimigo e tem
escandalizado o reino de Deus por causa de interesses particulares. O resultado
disso é o arrefecimento do crescimento da igreja. Certamente Deus cobrará, com
ardor, desses maus líderes que têm escandalizado a Sua Igreja.
O apóstolo Paulo se preocupou
bastante com a questão da unidade da Igreja. Ao escrever à Igreja em Éfeso ele
assim se expressou: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como
é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão,
com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a
unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito, como
também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma
só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por
todos, e em todos” (Ef 4:1-6).
A união dos crentes só é possível
quando o Espírito Santo age em suas vidas – o Espírito cria e mantém a unidade
entre os crentes. O amor de uns pelos outros, trazido pela presença do
Espírito, torna a paz possível. Juntarem-se uns aos outros pelo vinculo da paz
inclui a ideia de unir os membros em um só corpo. Este “vínculo” mantém as
pessoas entrelaçadas como uma corrente ou uma corda. A paz
funciona como a “amarração” que assegura a unidade. Deus a dá para nós, e ela
produz igualdade e entendimento.
Paulo Sabia que manter a unidade
entre os crentes iria requerer trabalho árduo e diligência constante. Os
crentes enfrentam muitas tentativas de desfazer a unidade. Falsos mestres e
pastores surgiriam, mesmo de dentro de suas fileiras, tentando separar as
pessoas; a perseguição tentaria assustar a igreja e fragmentá-la. Os crentes em
cada uma das igrejas em Éfeso e nas cercanias precisariam trabalhar
diligentemente par manter a sua unidade. As igrejas de hoje necessitam dessa
mesma diligência.
2.
Grandes ações evangelisticas. O Brasil precisa ver grandes
manifestações do povo de Deus. Por exemplo, podemos realizar grandes batismos
coletivos nas águas, ao mesmo tempo, em dias especiais, em todas as cidades,
nas praias ou lugares turísticos, por todas as igrejas do Brasil. Já imaginou o
impacto que isso causaria? - “...estes que têm alvoroçado o mundo chegaram
também aqui” (At 17:6). Também, já imaginou se na época do carnaval, todas as
igrejas, independente de denominação, em vez de se isolarem, de enclausurarem-se, se unissem em grandes
concentrações para louvor e pregação da Palavra de Deus? Certamente isso
impactaria a sociedade.
3.
Formação de um cidadão melhor. O Evangelho de Cristo não
somente resgata o homem do pecado para ser um futuro cidadão do Céu, mas
também, nesta vida, o ensina a ser um cidadão melhor. Todos aqueles que são
transformados pelo poder do Espírito vivem de acordo com os princípios do amor,
verdade, justiça, dignidade, humildade, etc. Esta realidade acontece em todos
os lugares: nos insalubres presídios, nas violentas e esquecidas favelas, nas
ricas mansões. Vidas transformadas por Cristo significam pais e filhos
melhores, empresários e empregados honestos, governantes e contribuintes
justos, famílias e sociedade seguras.
O cunho geral da nova natureza
conduzirá a modos específicos de agir do cidadão - “Pelo que deixai a
mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não
se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo. Aquele que furtava
não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que
tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Não saia da vossa boca
nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. E não
entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da
redenção. Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda
malícia seja tirada de entre vós. Antes, sede uns para com os outros benignos,
misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros,
como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4:25-32).
CONCLUSÃO
A Igreja é a Agência do Reino de
Deus na Terra. Por meio dela, a mensagem do Reino de Deus é disseminada e o
próprio Reino está em ação. Ela tem sobre si uma missão única, singular,
intransferível. É dela a missão de pregar o Evangelho de Cristo ao mundo e
fazer discípulos entre as nações. É nela também onde se vê a koinonia
(Comunhão), a diakonia (Serviço) e a martyria (Testemunho) do Reino de Deus
aqui na Terra.
Cada membro do corpo
de Cristo, na função que foi estabelecida pelo Senhor, deve servi-lo: pregando
o Evangelho; integrando os salvos na igreja local; aperfeiçoando os santos
mediante o estudo da Palavra de Deus; adorando a Deus; buscando influenciar o
mundo para que ele viva de acordo com a vontade de Deus; dando um bom
testemunho para que os homens glorifiquem ao Senhor, inclusive ajudando ao
próximo, tanto material quanto espiritualmente; lutando pela preservação da sã
doutrina e pela manutenção de uma vida avivada na igreja local a que
pertencemos. Temos realizado isto que o Senhor nos determina? Temos cumprido as
tarefas cometidas pelo Senhor?
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof.
EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal, CPAD.
A mensagem de Atos (até os confins da Terra) – John Stott.
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