3º Trimestre/2014
Texto Base: Tiago 4:11-17
“Há só um Legislador e um Juiz, que
pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tg 4:12)
INTRODUÇÃO
Há duas questões essenciais que fazem parte
do nosso cotidiano: o perigo de se fazer julgamento indevido contra pessoas e a
capacidade de reconhecer os atos de Deus em nossos planos. Quem nunca emitiu um
juízo de valor sobre uma atitude ou sobre a vida de outra pessoa? E quem nunca
fez planos pessoais sem se lembrar de Deus? É sobre isto que trataremos nesta
Aula.
I. O PERIGO DE COLOCAR-SE COMO JUIZ (Tg
4:11,12)
Tiago, mais uma vez, aborda a questão da fala e o
cuidado com aquilo que falamos. Sabemos que é possível falar com as pessoas
exortando-as, aconselhando-as e ensinando-as a serem melhores e estarem mais
próximas de Deus. Mas também é possível falar mal das pessoas e atrair para si
um duro julgamento.
1.
A ofensa gratuita. É interessante que logo após a
condenação do mundanismo (Tg 4:1-10), tratado na Aula 10, Tiago passa para os
relacionamentos apropriados entre os crentes. Ele entra logo na questão da
maledicência: declarar guerra contra os
irmãos, usando a língua para falar mal uns dos outros.
Para conseguir os nossos interesses, nós frequentemente julgamos os irmãos,
falamos mal dos irmãos, porque queremos destruir sua reputação, sua eficácia,
sua importância, para que assumamos o seu lugar, para que tenhamos alguma
vantagem. Isto é tipo do mundanismo, a maledicência que nos torna juízes dos
irmãos.
Falar mal é algo que pode ser feito de
várias maneiras. Nós podemos falar a verdade sobre uma pessoa e ainda assim
sermos desagradáveis, ou podemos espalhar mexericos que os outros não
precisariam ficar sabendo. Podemos estar questionando a autoridade de alguém,
ou anulando as suas boas obras por meio de calúnias. Isto, obviamente, destrói
a harmonia entre os crentes (veja 2Co 12:20; 1Pe 2:1).
Segundo o pr. Eliezer de lira, “algumas
pessoas parecem ter satisfação em destilar palavras que machucam. O que ganham
com isso? Um ambiente incendiado por insinuações maldosas, onde elas mesmas
passam a maior parte das suas vidas sofrendo e levando outros a sofrerem. Devemos
evitar as ofensas e as agressões gratuitas, pois o “irmão ofendido é mais
difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como
ferrolhos de um palácio” (Pv 18:19). As ofensas só trazem angústias, tristezas
e desgraças”.
2.
Falar mal dos outros e ser juiz da lei (Tg 4:11). “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem
fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se
tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz”.
De acordo com a lei régia do amor, devemos
amar nosso próximo como a nós mesmos. Falar mal do irmão, ou julgar sem motivo,
é opor-se a essa lei como se não tivesse valor. Transgredir a lei
deliberadamente é uma forma de desrespeito e desprezo. Equivale a dizer que a lei
não é boa nem digna de obediência.
Tiago, aqui, está tratando da lei real – a
lei que liberta ou condena, a lei que deve ser observada. Ele diz que a lei
está sendo atacada. O problema especifico que está sendo confrontado infringe o
nono mandamento: “Não dirás falso
testemunho contra o teu próximo” (Ex
20:16). Ele também infringe a lei mais fundamental de Cristo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”
(Mt 22:39). Jesus designou este mandamento como sendo o segundo maior mandamento
(Mc 12:31). Se um crente fala contra outro crente, ele fala mal da lei e julga
a lei, porque não está mostrando amor e não está tratando os outros como
gostaria de ser tratado. A sua desobediência mostra desrespeito pela lei, pois
ele está julgando a sua legitimidade. Ao fazer isto, ele está se colocando
acima de Deus. Quando julgamos os outros desta maneira difamadora, estamos
claramente deixando de nos submeter a Deus.
3.
O autêntico Legislador e Juiz pode salvar e destruir (Tg 4:12). “Há só um Legislador e um Juiz, que pode
salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”.
Há um só legislador (a origem da lei) e um
Juiz (que faz a lei vigorar). Nós, que somos responsáveis diante da lei de
Deus, não podemos nos colocar no lugar de Deus. Deus recompensa aqueles que
obedecem à lei e destrói aqueles que a desobedecem. Disse Jesus: “E não temais
os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode
fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mt 10:28). Quem critica seu irmão e
fala mal dele vai ter de acertar as contas com Deus, pois na prática está se
colocando no lugar dEle. Portanto, Tiago remove qualquer direito que pudéssemos
reivindicar de criticar o nosso próximo. Por trás do espírito de crítica, está
uma atitude que usurpa a autoridade de Deus e que está repleta de orgulho. Não
deve haver críticas ásperas e severas no corpo de Cristo.
Podemos pensar que simplesmente criticar um
membro da igreja ou espalhar um mexerico pouco interessante não seja algo tão
grave – especialmente em comparação com outros pecados. Mas a Bíblia vê isto
como um pecado de suma gravidade, porque infringe a lei do amor e tenta usurpar
a autoridade de Deus. Como estudamos na Aula 08 (Tg 3:1-12), a língua é um
instrumento de pecado mortal. Não ousemos minimizar o perigo que ela
representa.
Todavia, é bom ressaltar que Tiago 4:12 não
proíbe a ação adequada de uma igreja contra um membro que está agindo em
flagrante desobediência a Deus. Ele, como pastor principal em Jerusalém, sabia
que a igreja tem o dever de agir de forma sistemática e direta em alguns
momentos. Ananias e Safira foram julgados duramente por Deus, por intermédio de
Pedro, e Paulo ordenou a exclusão do crente coríntio que tinha relações sexuais
com a mulher do próprio pai (1Co 5:6). Há situações em que a igreja precisa ser
enfática na forma como administra os erros de seus membros, sob pena de se igualar
ao mundo. Claro que a disciplina sempre deve ter os objetivos de corrigir e
reabilitar. Não podemos lançar no mundo uma pessoa que Jesus salvou, mas não
podemos também compactuar com um pecado cometido, como se nada de errado
houvesse ocorrido.
É claro que não é sobre esse tipo de
julgamento que Tiago está falando. Na verdade, ele está preocupado com as
palavras críticas que condenam ou julgam as ações dos outros e a sua posição
perante Deus. Ele está confrontando as pessoas que poderiam ser tentadas a se
colocar como cães de guarda, vigiando os outros crentes. Como você reagiria se
soubesse que seu nome foi citado em uma conversa, sendo mal falado ou tendo sua
imagem denegrida de forma indevida e injusta? Da mesma forma que você gostaria
de ser tratado, deve igualmente tratar o seu próximo.
II. A BREVIDADE DA VIDA E A NECESSIDADE
DO RECONHECIMENTO DA SOBERANIA DIVINA (Tg 4:13-15)
1. Planos meramente humanos (TG 4:13). “Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã,
iremos a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros”.
Tiago condena a atitude pecaminosa de quem planeja
com presunção e autoconfiança sem levar em conta a vontade de Deus. Ele
descreve um homem de negócios que traçou um plano completo para o futuro.
Observe os detalhes. Ele considera o tempo (hoje ou amanhã); as pessoas envolvidas (nós); o lugar (cidade tal);
a duração (passaremos um ano); a
atividade (negociaremos) e o
resultado esperado (teremos lucro).
O que ficou faltando? Em nenhum momento ele pensa em Deus. Precisamos fazer
planos para o futuro, mas se levarmos em consideração apenas a nossa vontade,
estaremos pecando.
2.
A incerteza e a brevidade da vida (TG 4:14). “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá
amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois
se desvanece”.
Não é correto planejar como se o amanhã
fosse certo. “Não digas [...] amanhã”
(Pv 3:28). Não sabemos o que o dia de amanhã nos reserva.
- A
incerteza da vida. O sábio escritor do livro de Provérbios,
referindo-se à incerteza e a brevidade da vida disse: "Não te glories do dia de amanhã; porque não
sabes o que produzirá o dia" Pv 27:1). Esses negociantes estavam
fazendo planos seguros para um ano, enquanto não podiam ter garantia de um dia
sequer. Eles diziam: nós iremos, nós permaneceremos, nós compraremos e teremos
lucro (Tg 4:13). Essa postura é a mesma que Jesus reprovou na parábola do rico
insensato em Lucas 12:16-21. Aquele que pensa que pode administrar o seu futuro
é tolo. A vida não é incerta para Deus, mas é incerta para nós. Somente quando
estamos dentro da vontade de Deus é que podemos ter confiança no futuro.
- A
brevidade da vida. A Bíblia tem muito a dizer sobre a
brevidade da vida e a necessidade de nos prepararmos para a eternidade. Embora
a maioria de nós viva como se fosse indestrutível, precisamos de uma nova
consciência do fato de que a morte se acerca rapidamente para todos nós. A
Bíblia tem muitas advertências sobre como devemos nos preparar para encontrar a
Deus. O rico, com toda a sua fortuna, não consegue obter o perdão da sentença
de morte que pende sobre todos os homens. O pobre não consegue mendigar nem um
só dia extra de vida da "Dona Morte" que persegue todos os homens, do
berço à sepultura. Tiago compara a duração da vida com um vapor (neblina):
"O que é a tua vida? É um vapor que
aparece por um pouco e depois se desvanece” (Tiago 4:14b).
O
livro de Jó revela de forma clara a brevidade da vida: a) "Os meus dias são mais velozes
do que a lançadeira do tecelão...” (Jó 7:6); b) “... nossos dias sobre a terra são uma sombra" (Jó 8:9); c) “... os meus dias são mais velozes
do que um corredor" (Jó 9:25); d)
"O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e cheio de inquietação.
Nasce como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece"
(Jó 14:1,2).
Moisés
diz:
“... acabam-se os nossos anos como um
suspiro... pois passa rapidamente, e nós voamos" (Sl 90:9,10).
Na
primeira epístola de Pedro, lemos: “... toda a carne é como erva, e toda a glória do homem como a flor da
erva. Secou- se a erva, e caiu a sua flor" (1Pe 1:24). Aqui, Pedro
alerta sobre a brevidade da vida neste mundo.
O homem parece ter tanto poder na terra, de
repente fica velho ou morre, e passa tudo. A carne, o valor humano, é tão fraca
como a flor do campo.
Porque a vida é breve não podemos
desperdiçá-la nem vivê-la na contramão da vontade de Deus. Há cristãos em
demasia que tentam ignorar a ideia da morte e de ter que, um dia, passar pelo
juízo final de Cristo para prestar contas de como passaram os seus dias aqui na
terra. Ponha a mão sobre o coração e sinta-o bater. Ele está dizendo:
"Depressa! Depressa! Depressa!". Somente alguns breves anos, no
máximo.
3.
O modo bíblico de abordar o futuro (Tg 4:15). “Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor
quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo”.
Não é pecado planejar o futuro. Não é pecado
fazer planos. Pecado é fazer planos, planejar o futuro sem levar Deus em
consideração. O que Tiago 4:15 condena é a atitude daqueles irmãos empresários
que fazem planos de expandir os seus negócios, abrir filiais, ganhar muito
dinheiro, aumentar o número de empregado, e não levar em consideração que só
farão isto se Deus quiser, se Deus permitir. Eles deveriam dizer: “se Deus quiser, se Deus permitir nós faremos isto e faremos aquilo”.
Quando nós fazemos planos para o futuro como
se Deus não existisse, como se não dependesse de Sua mercê e da Sua graça a
realização desses planos, estamos praticando puro mundanismo. Tiago diz assim: “o que é a vida de vocês? É como um vapor que hoje existe e amanhã não
existe mais”. Isto nos lembra da parábola que o Senhor contou do rico
insensato, que não mais tinha onde guardar os seus tesouros e disse: eu vou
destruir todos os meus armazéns e vou construir outros maiores. E aí vou dizer
a minha alma: tens à tua disposição bens para todo o futuro. Portanto, come e
bebe e regala-te. E Deus lhe disse: louco, esta noite pedirão a tua alma, o que
tens preparado para quem será? (Lc 12:20).
Portanto, os crentes não podem viver de uma
forma independente de Deus; os nossos planos não podem ignorá-lo. Devemos fazer
planos, mas devemos reconhecer a vontade superior de Deus e a soberania divina.
Isto significa mais do que simplesmente dizer: “Se Deus quiser” - quando
falarmos a respeito dos planos futuros -, porque isto também pode perder o
significado. Isto significa planejar com Deus ao fazermos os nossos planos. Os
nossos planos devem ser avaliados pelos padrões e objetivos de Deus, e nós
devemos orar por eles quando estivermos ouvindo o conselho de Deus. Esta forma
de planejar agrada a Deus. No livro de Atos, o apóstolo Paulo declara: “Se Deus
quiser, voltarei para vós outros” (At 18:21); e em 1Corintios 4:19, escreve:
“Em breve, irei visitar-vos, se o Senhor quiser”.
É assim que devemos exercer a nossa fé, na
dependência total de Deus, levando-o em consideração em todos os aspectos de
nossa vida.
III. OS PECADOS DA ARROGÂNCIA E DA AUTOSSUFICIÊNCIA
(Tg 4:16,17)
“Mas,
agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.
Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado”.
1. Gloriar-se nas presunções (Tg
4:16a).
“Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções...”.
Os cristãos estavam se vangloriando de seus
planos pretenciosos para o futuro. Mostravam-se arrogantes na certeza de que
nada poderia interferir no cronograma estabelecido. Agiam como se fossem
senhores do próprio destino. Isto é presunção.
Presunção
é
assegurar a nós mesmos que o tempo está do nosso lado e à nossa disposição.
Presunção
é
fazer os nossos planos como se estivéssemos no total controle do futuro.
Presunção
é
viver como se nossa vida não dependesse de Deus.
Jamais podemos deixar de fora o Senhor do
curso de nossa vida. Qualquer tentativa para achar segurança longe de Deus é
uma ilusão. O homem não pode controlar os eventos futuros. Ele não tem
sabedoria para ver o futuro nem poder para controlar o futuro. A presunção do
homem apenas tenta esconder a sua fragilidade. Somos pó e cinza (Gn 18:27; Jó
30:19). A presunção, portanto, é pecado, é fazer-se de Deus.
2.
A malignidade do orgulho das presunções (Tg 4:16b). A gravidade da
presunção e da arrogância humana pode ser comprovada na segunda parte do
versículo dezesseis: “toda glória tal como esta é maligna”.
O
orgulho da presunção envolve tomar em nossas próprias mãos a
decisão de planejar e comandar a vida à parte de Deus. Também envolve uma
declarada desobediência ao conhecido propósito de Deus (Tg 4:17).
A presunção atinge várias áreas:
- toca a vida - hoje, amanhã, um ano;
- toca as escolhas - "... hoje ou amanhã iremos... passaremos um ano,
negociaremos e ganharemos”;
- toca a habilidade - "negociaremos e ganharemos".
Obviamente, Tiago não está combatendo a
questão do planejamento, mas combatendo o planejamento sem levar Deus em consideração.
É claro que a vida é feita de nossas escolhas. Precisamos ter alvos, planos,
sonhos, mas não presunção.
Como
nós podemos nos proteger da presunção?
- Em
primeiro lugar, tendo consciência da nossa ignorância:
"No entanto, não sabeis o que
sucederá amanhã" (Tg 4:14).
- Em
segundo lugar, tendo consciência da nossa fragilidade:
"Que é a vossa vida? Sois um vapor
que aparece por um pouco, e logo se desvanece" (Tg 4:14).
- Em
terceiro lugar, tendo consciência da nossa total
dependência de Deus: “Em lugar disso,
devíeis dizer: se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo"
(Tg 4:15).
Podemos afirmar que a vida humana está em
certo aspecto sob o controle humano. Precisamos tomar decisões e somos um
produto das decisões que fazemos na vida: quem queremos ser, com quem andamos,
com quem nos casamos, o que fazemos. Por outro lado, a vida humana, não está em
nosso controle. Nós não conhecemos o nosso futuro nem sabemos o que é melhor
para nós. Devemos procurar saber qual é o desejo de Deus para a nossa vida. A
verdade incontestável é que a vida humana está sob o controle divino. Se Deus quiser iremos, compraremos, ganharemos.
3.
Faça o bem (Tg 4:17). “Portanto,
aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando”.
Neste contexto, fazer o bem significa levar
Deus em consideração em todos os aspectos da vida e viver na dependência dele a
cada momento. Se sabemos que devemos agir desse modo, mas não o fazemos,
pecamos claramente. É evidente que o princípio tem uma aplicação mais ampla. Em
todas as áreas da vida, temos a responsabilidade de fazer o bem sempre que
surge a oportunidade. Se sabemos o que é certo, temos a obrigação de viver de
acordo com esse conhecimento. A negligência é pecado contra Deus, nosso próximo
e nós mesmos. Tiago recomenda que não sejamos somente ouvintes, mas praticantes
da Palavra (Tg 1:22). Se ouvimos, entendemos, compreendemos e podemos fazer o
que deve ser feito, mas não o fazemos, estamos em pecado. Deus condena o pecado
da omissão!
CONCLUSÃO
Aprendemos com Tiago sobre real perigo de
abrirmos a nossa boca para falar mal de outra pessoa. Quem assim procede está
indo de encontro à lei real, a lei do amor. Quem critica seu irmão e fala mal
dele vai ter de acertar as contas com Deus, pois na prática está se colocando
no lugar dEle.
Aprendemos, também, sobre a realidade do
fato de que não podemos controlar a nossa própria vida sem levar Deus em
consideração. Tiago, de forma direta, nos desafia a incluir Deus em nossos
planos, e de forma indireta nos ensina que isso implica a busca pela vontade de
Deus em nossas vidas. Quando fizermos planos, eles devem estar coadunados com a
soberana vontade de Deus. Deus não é contra fazermos planos, mas orienta-nos a
que os apresentemos a Ele. Façamos projetos e invistamos neles dentro de nossas
possibilidades, mas nunca nos esqueçamos de que nossa vida é muito breve, que
não temos controle sobre ela, e que Deus tem sempre planos melhores do que os
nossos (Jr 29:11). Lembremos de que a nossa obediência a Deus hoje pode
garantir a orientação divina no futuro. Amém?
-------
Elaboração:
Luciano de Paula Lourenço – Assembleia de Deus – M. Bela Vista. Disponível no
Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão – nº 59 – CPAD.
William Macdonald - Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento.
Mundo Cristão.
Rev. Hernandes Dias Lopes – Tiago (Transformando Provas em
Triunfo). Hagnos.
Douglas J. Môo. Tiago. Introdução e Comentário. Vida Nova.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Silas Daniel & Alexandre Coelho – Tiago – Fé e Obras. CPAD.
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