4º Trimestre/2014
Texto Base: Daniel 2:12-23
“Falou Daniel e disse: Seja bendito o
nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força; ele muda
os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria
aos sábios e ciência aos inteligentes” (Dn 2:20,21).
INTRODUÇÃO
Trataremos nesta Aula da maravilhosa revelação de
Deus acerca de Sua intervenção na história da humanidade. Veremos isso à luz do
capítulo 2 de Daniel, que trata do sonho de Nabucodonosor, no qual Deus revela
sua soberania sobre os governos do mundo, a destruição dos megalomaníacos
impérios e o estabelecimento vitorioso do Reino de Cristo. A Babilônia era a
dona do mundo. Nabucodonosor era o rei de reis. As glórias da Babilônia atingiram
seu apogeu. De repente, o sonho do rei tira não apenas seu sono, mas também a
paz de todos os sábios. Os privilégios dos sábios transformam-se em iminente
ameaça. Mas lá estava Daniel, homem de Deus, para fazer a diferença. O rei
desafiou os seus magos a contarem o sonho e sua interpretação, que era
humanamente impossível ser atendido. Mas “Daniel ora e pede a ajuda do Senhor.
Temos um Deus que revela os seus mistérios aos seus profetas. Daniel, com a
ajuda do Senhor, revelou ao rei detalhes do sonho que ele vagamente lembrava. A
imagem vista por Nabucodonosor representava sucessivos reinos futuros, até que
o Rei dos reis venha e estabeleça o seu reino eterno”.
I.
O SONHO PERTURBADOR DE NABUCODONOSOR (Dn 2:1-15)
O sonho revelou a fragilidade do rei Nabucodonosor.
Tirou-lhe o sono e perturbou seu espírito (Dn 2:1). O rei encheu-se de
ansiedade, insegurança e medo. Aparentemente nada nem ninguém podia ameaçar a
fortaleza do seu reino. Ele tinha poder, riqueza e fama. Sua palavra era lei.
Suas ordens não podiam ser questionadas. Mas, agora ele foi abalado. Sentiu que
alguém maior que ele o ameaçava. A segurança de seu império estava ameaçada por
algo fora de seu controle, algo invisível e além deste mundo. Por isso, ficou
inseguro, inquieto e perturbado.
1.
O tempo do sonho (Dn 2:1). “No segundo ano...”.
Tendo em vista que o sistema babilônico começou a contar o reinado de
Nabucodonosor oficialmente no começo do ano seguinte, o “segundo ano” do reinado de Nabucodonosor poderia significar o fim
dos três anos de treinamento de Daniel (Dn 1:5). De outro modo, os eventos aqui
historiados teriam acontecido durante o treinamento de Daniel.
2.
A habilidade dos sábios é desafiada no palácio (Dn 2:2). “E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos,
e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o
seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei”.
O pr. Severino Pedro da Silva em seu livro Daniel (as visões para estes últimos dias)
define assim estes “sábios” da Babilônia:
-
Os magos – eram os escribas sagrados – uma ordem de
sábios que tinham a seu cargo os escritos ditos sacros, que vieram passando de
mão em mão desde o tempo da Torre de Babel. Algumas literaturas, das mais
primitivas que se conhecem na terra, eram constituídas desses livros de magia,
astrologia, feitiçaria, etc”(ver At 19:19).
-
Os astrólogos – tinham acesso ao conhecimento sobrenatural
por meio do estudo dos céus.
- Os
encantadores – eram manipuladores de poderes
sobrenaturais por meio da feitiçaria. Usavam fórmulas mágicas, atuadas por
espíritos médiuns. Simão, o mágico, de Samaria e Elimas, “o encantador”, da
ilha de Pafos pertenciam a essa classe (ver At 8:9 e 13:8).
-
Os feiticeiros - eram dedicados à magia negra. A mesma
palavra emprega-se a respeito dos encantadores egípcios Janes e
Jambres, que resistiram a Moisés na corte de Faraó (Ex 7:11; 2Tm 3:8).
- Os
caldeus – denominava a casta sacerdotal deles
todos. Dizem alguns estudiosos que os caldeus estudavam o dia do nascimento de
uma pessoa, indagando até a hora, e então lançavam o horóscopo do seu destino.
A prática foi levada para Roma, onde os Césares consultavam os áugures (peritos
em magia negra, espiritismo e astrologia). No primeiro século da Era Cristã, a
prática tinha se desenvolvido em toda a Ásia Menor.
Ao
esquecer-se do sonho (alguns estudiosos dizem que ele não esqueceu)
Nabucodonosor desafiou as habilidades desses “sábios” do reino em revelar e
interpretar o que ele havia sonhado. Observe que Daniel e seus amigos não foram
convocados, embora pouco tempo antes tivessem sido avaliados dez vezes mais
sábios que os entendidos do reino (Dn 1:20). É bem provável que eles ainda não
houvessem conquistado um lugar reconhecido entre os conselheiros sábios e
profissionais. Além disso, Daniel e seus amigos, apesar de serem altamente
dotados, não haviam sido aceitos na casta sacerdotal. Daniel e seus amigos só
foram lembrados mais tarde para serem mortos (Dn 2:13).
Inicialmente o rei prometeu uma recompensa
(Dn 2:6) e terminou sua mensagem ameaçando matar todos os sábios. Como não
puderam dar a resposta que o rei exigia, então, foi decretado o extermínio de
todos os sábios da Babilônia. Daniel e seus amigos foram agora lembrados para
serem mortos (Dn 2:13); isto mostra que eles, efetivamente, faziam parte do
grupo de conselheiros do rei.
É impossível alguém revelar o sonho de uma
pessoa, sem que essa pessoa o conte primeiramente. Portanto, o que
Nabucodonosor exigia de seus “sábios” era uma clara evidência de uma mente
perturbada e despótica. Sem dúvida, uma demonstração clara de prepotência. E
Nabucodonosor demonstrou isto de três maneiras: (1)
-
Primeiro, exigindo dos homens o que eles não poderiam oferecer
(Dn 2:5,10,11). Há coisas que são impossíveis aos homens. Exigir deles isso é
um ato de prepotência. Os magos da Babilônia tinham limitações.
-
Segundo, oferecendo vantagens financeiras e promoções (Dn 2:6).
O rei tem poder e riqueza nas mãos. Com essas duas armas deseja o mundo aos
seus pés.
-
Terceiro, determinando o extermínio dos sábios para satisfazer um
capricho pessoal (Dn 2:5,8,9,12,13). O rei não respeitou a limitação dos
“sábios”. Acusou-os de esperteza (Dn 2:8), conspiração (Dn 2:9) e determinou o
extermínio sumário deles (Dn 2:12).
Alguém disse que esse sentimento de insegurança,
bem como esse complexo de ansiedade, é a causa da tirania política moderna.
Quanto mais alto um homem sobe, mais medo ele tem de perder o poder, mais
inseguro se torna. Isso prova que o poder, a riqueza e a fama não dão segurança
ao homem nem satisfazem sua alma.
3.
O fracasso da sabedoria pagã (Dn 2:3-13). A sabedoria dos
sábios deste mundo tem limites. O rei mandou chamar os sábios da Babilônia, mas
eles não puderam contar o sonho nem dar sua interpretação ao rei. Nabucodonosor
suspeitava que os seus magos e encantadores se aproveitavam da situação para
quererem usar de engano com vãs palavras, então os ameaça com pena de morte (Dn
2:13). Essa casta de “sábios” era mantida pelo palácio para prestar serviços
especiais ao rei. Porém, diante do desafio, eles foram inaptos e inoperantes
para revelarem o sonho do rei e dar a sua interpretação. Por isso, o rei
decretou que todos esses sábios fossem mortos, inclusive Daniel e seus amigos.
Os caldeus e todos os sábios do palácio,
desesperados ante a ameaça de Nabucodonosor, apenas disseram ao rei: "Não há ninguém sobre a terra que possa
declarar a palavra ao rei" (Dn 2:10). No versículo 11 está escrito
assim: "Porque o assunto que o rei
requer é difícil; e ninguém há que o possa declarar diante do rei".
Ora, esses sábios e magos do palácio não só confessavam sua incapacidade de
revelar o sonho e sua interpretação, mas admitiam que, apesar de suas
pretensões de comunicação com os espíritos, reconheciam que havia algo mais
poderoso que eles, pois se referem a "deuses
cuja morada não é com a carne" (2:11). Todos os demais sábios do
palácio eram politeístas. Somente Daniel e seus amigos eram monoteístas. Quando
Daniel teve a oportunidade de se apresentar diante do rei, disse-lhe: "Há
um Deus no céu, o qual revela os mistérios" (Dn 2:28).
A teologia dos sábios deste mundo é
deficiente. Eles reconhecem que há uma divindade acima e além, mas não têm uma
visão do Deus pessoal, presente entre Seu povo (Is 57:15).
II. A ATITUDE SÁBIA DE DANIEL (Dn
2:16-30)
1. A cautela de Daniel (Dn 2:16-18). Daniel
"falou avisada e prudentemente com
Arioque, o capitão da guarda do rei" (Dn 2:14).
Quando o chefe da guarda do rei recebeu ordens
para matar a todos os sábios da Babilônia, inclusive a Daniel e seus
companheiros, Deus entrou em ação interferindo naquele episódio. Ele deu
inteligência a Daniel para falar com Arioque. Daniel solicitou que Arioque pedisse
ao rei para ser ouvido, e foi-lhe concedida a audiência com o rei. Daniel achou
graça diante de Arioque porque Deus amenizou seu coração para que a soberana vontade
de Deus prevalecesse naquela situação. Daniel teve iniciativa e ousadia. Ele
não fugiu, não se escondeu, nem tentou enrolar o rei. Ele reconheceu sua
limitação, mas demonstrou confiança na intervenção divina. Foi um grande passo
de fé, e mostrou que ele já sabia, por experiência própria, que Deus nunca
falha. Daniel tomou três atitudes importantes na solução daquele complicado problema:
(2)
-
Em primeiro lugar, ele vai ao rei e pede tempo (Dn 2:16). Daniel,
sabedor do decreto real, pediu que lhe fosse dado um tempo para que pudesse
revelar e interpretar o sonho do rei. Arioque deu a entender que não poderia
adiar o mandado do rei (Dn 2:15). Mas foi-lhe concedida a oportunidade de se
apresentar diante do rei, e ele, com respeito ao rei e com palavras prudentes,
se identificou e pediu tempo ao rei para trazer, posteriormente, a revelação do
sonho.
-
Em segundo lugar, Daniel vai aos amigos e pede oração (Dn 2:17).
Quando, para o mundo, só resta o desespero, para os filhos de Deus ainda há o
recurso da oração. Os magos suplicaram ao rei da Babilônia que lhes contasse o
sonho, mas Daniel fez o mesmo pedido ao Rei dos reis, o Senhor Deus
Todo-Poderoso. Daniel compreendeu a importância de termos um grupo de oração.
Ele sabia que quando os crentes se unem em oração, isto agrada a Deus, e a
vitória é certa. Precisamos buscar ajuda nas pessoas certas na hora da crise.
- Em
terceiro lugar, Daniel vai a Deus e pede misericórdia quanto ao segredo (Dn
2:18). Ele ora ao Deus do céu para que ele fosse o instrumento para a salvação
não só dele e de seus amigos, mas também dos sábios da Babilônia, naquele
momento crítico para todos (Dn 2:17,18). O nosso Deus está acima do céu, isto
é, acima do sol, da lua e das estrelas que os babilônios adoravam. Enquanto os
caldeus adoravam os astros, Daniel adorava o Deus criador dos astros. Ele revela
sua fé no Deus vivo. Daniel chega a Deus pedindo misericórdia. A oração é um
ato de humildade, não de arrogância.
2.
Deus ainda revela mistérios (Dn 2:19-27). ''Então foi revelado o mistério a Daniel
numa visão de noite" (Dn 2:19).
No versículo 18 está escrito que
"Daniel foi para a sua casa", que era o lugar da sua intimidade com
Deus, onde ninguém mais o perturbaria. Foi na sua casa que ele pediu ao Pai que
revelasse aquele mistério a fim de salvar a sua própria vida e a dos seus
amigos hebreus, bem como dos demais sábios do palácio. Sua intimidade com Deus
lhe propiciou a graça divina para receber a revelação do sonho do rei em visão
de noite. Uma prova indiscutível de que Deus se utiliza desses meios para
revelar a sua glória aos seus servos (Elienai
Cabral).
A confiança de Daniel em Deus e na resposta
que havia recebido era completa: “darei
ao rei a interpretação” (Dn 2:24). A visão que Deus tinha lhe dado era
idêntica à do rei. Sendo assim, ele nem precisou inquirir o rei para testá-la.
A
alegria de Arioque em ver que Daniel estava pronto para dar a resposta ao rei
ficou evidente em suas ações: “Arioque
depressa introduziu Daniel na presença do rei “(Dn 2:25). Quando o
incrédulo rei perguntou se Daniel poderia cumprir sua difícil exigência, ele se
deparou com um homem que estava firmado sobre um fundamento mais sólido do que
o solo da Babilônia. Daniel fez questão de dizer ao rei que o mistério do seu
sonho "nem sábios, nem astrólogos,
nem adivinhos o podem declarar ao rei" (Dn 2:27), mas humildemente
declarou que sua fonte de conhecimento era uma revelação do “Deus nos céus, o qual revela os mistérios”
(Dn 2:28). Daniel negou qualquer revelação própria. Além disso, essa revelação
particular foi dirigida de Deus para o próprio rei, para que soubesse os
pensamentos do seu próprio coração e "o
que há de ser no fim dos dias”.
O primeiro pensamento de Daniel após o
Senhor revelar-lhe o sonho e a sua interpretação foi louvar ao Senhor por sua
bondade e poder. Expressões espontâneas de louvor a Deus são típicas daqueles que
verdadeiramente O amam e O servem.
3.
O caráter profético do sonho de Nabucodonosor (Dn 2:28,29). O
sonho do rei dizia respeito ao próprio reino da Babilônia, mas continha uma
visão futura dos próximos reinos que haveriam de suceder ao reino da Babilônia.
Daniel usou a expressão "fim dos dias" (v.28) que é escatológica e
não significa simplesmente a sucessão dos impérios representados no texto.
Segundo a escatologia judaica do Antigo Testamento "o fim dos dias"
pode significar todo o espaço de tempo desde o começo do cumprimento da
profecia até a inauguração do reino messiânico na terra.
Inteirar-se do significado desta visão é de
suma importância para a Igreja do Senhor que vive na iminência da volta de
Cristo, pois esta visão ajuda a compreender globalmente a palavra profética.
III. DANIEL CONTA O SONHO E
INTERPRETA-O (Dn 2:31-45).
1. A correta descrição do sonho (Dn
2:31-35). O sonho de Nabucodonosor tinha uma
estrutura de uma mensagem profética. Os estudiosos veem o capítulo 2 apenas numa
perspectiva histórica, porque os quatro impérios pagãos que a visão anunciava já
passaram. Porém, a visão tinha também um sentido escatológico, porque estabelece
ao final o reino universal de Cristo. É algo que Deus tem preparado para o
futuro.
A estátua continha quatro divisões
principais: a cabeça de ouro (Dn 2:32); o peito e os braços eram de prata (2:32);
o ventre e as coxas eram de cobre (2:32); as pernas eram de ferro (2:33) e os
pés continham ferro e barro (2:33). No versículo 34 lemos: "uma pedra que
foi cortada, sem mãos", a qual feriu a estátua nos pés destruindo-a
completamente. Naqueles tempos, o misticismo e a utilização de figuras de
representação faziam parte das crendices existentes na cultura pagã. Na mente
de Nabucodonosor havia essa cultura e Deus aproveita para revelar realidades
presentes e futuras daquele império através de sonhos. Todavia o rei esqueceu o
sonho, mas sabia que havia sonhado algo importante que tinha algum significado
para si mesmo e para o seu império (Elienai
Cabral).
2.
A interpretação dos elementos materiais da grande estátua (Dn 2:34-45). Daniel
revela que o sonho do rei é profético, não histórico (Dn 2:28,29). O sonho do
rei diz respeito ao plano de Deus na história da humanidade. Por intermédio
desse sonho do rei, Deus abre as cortinas da história e revela que o futuro
está em Suas próprias mãos.
A estátua visualizada em sonho por Nabucodonosor
tinha cinco destaques: (3)
a) “A cabeça de ouro” (Dn 2:32,36-38). Nabucodonosor
foi chamado de rei de reis (v. 37). Ele era a cabeça de ouro. Ele representava o
império. Sua palavra era lei. Ele governou durante 41 anos. Transformou a
Babilônia no maior império e na maior cidade do mundo. Alargou as fronteiras de
seu domínio. Mas, a riqueza e o poder da Babilônia foram dados por Deus (v.
37,38). A Babilônia deu ao mundo a organização da legislação (código de Hamurahi).
b)
“O peito e os braços de prata” (Dn 2:32,39). O
peito e os braços de prata simbolizam o império medo-persa. Como a figura já
indica, os dois braços ligados pelo peito representam um império que seria
formado pela união de dois povos: os medos e os persas. Nesse reino, o rei não
estava acima da lei, mas sob ela. A lei era maior que o rei. O rei tinha menos
autoridade. O império medo-persa deu ao mundo o aperfeiçoamento do Sistema Tributário.
c)
“Ventre os quadris” (Dn 2:32,39). O ventre e os quadris de
bronze representam o império grego estabelecido por Alexandre Magno, em 333
a.C. Este dominou o mundo inteiro, mas seu reino desintegrou-se com sua morte.
O império grego deu ao mundo a cultura, a língua e os jogos.
d)
“Pernas de ferro” (Dn 2:33,40-43). Trata-se do império
romano. Era o mais forte dos quatro. Mas, internamente, seu valor era inferior
aos seus predecessores, como o ferro é inferior aos outros metais. Ao mesmo
tempo, o império romano era forte como o ferro (exército, leis e organização
política), mas débil como o barro (baixo nível moral). O império romano deu ao
mundo o aperfeiçoamento da legislação (o Direito Romano).
3.
“A pedra cortada, sem ajuda de mãos” (Dn 2:45).
Aqui, Daniel explica a respeito da pedra que esmiúça a estátua (Dn 2:34,35,44,45).
Qual é o significado da pedra? Ela representa o Reino Messiânico de Cristo que
virá intervindo no poder dos reinos do mundo. Ele é a pedra cortada que virá
para desfazer no último tempo o poder mundial do Anticristo (Dn 2:45; Zc 12:3).
A pedra tronou-se um reino que encheu toda a
Terra (Dn 2:35). Este quinto reino é o reino de Deus, estabelecido por Jesus, o
Messias. Ele encherá a Terra inteira e se estenderá até aos novos céus e a nova
terra (cf. Ap 21:1). Este reino durará para sempre (cf 2Pe 3:10-13).
“... o Deus grande fez saber ao rei o que há
de ser depois disso...”. Daniel foi explicito em sua
interpretação. Ele disse que o alvo final não é o governo do homem em esplendor
crescente, mas o governo de Deus sobre as ruinas da loucura do homem. A
presente Ordem Mundial com a sua filosofia de vida e valores deve desaparecer
completamente para que o Reino de Cristo seja plenamente estabelecido
aqui. Amém! Vem, Senhor Jesus!.
CONCLUSÃO
Aprendemos nesta Aula que a história está
nas mãos de Deus. Ele não apenas prevê o futuro, Ele tem o controle do futuro.
Ninguém pode frustrar Seus desígnios. Seu plano é eterno. Ele está com as
rédeas da história nas mãos e Ele a levará a um fim glorioso: a vitória
triunfante do Reino de Cristo sobre os reinos do mundo.
Depreendemos desse sonho de Nabucodonosor
que o Reino de Cristo triunfará. Os poderosos deste mundo, os reis e os
déspotas, não têm as rédeas nas mãos. Os grandes impérios já caíram. Outros
ainda cairão. Só o Reino de Cristo triunfará. Não precisamos ter medo quanto ao
futuro da causa de Cristo. Ele já determinou o fim: sua vitória gloriosa!
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço
– Assembleia de Deus – M. Bela Vista. Disponível no Blog:
http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação
Pessoal.
Roy
E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.
Integridade Moral e Espiritual – Elienai
Cabral. CPAD.
Ensinador Cristão – nº 60. CPAD,
Daniel – As visões para estes últimos dias.
Severino Pedro da Silva. CPAD.
(1) Hernandes Dias Lopes
– Daniel (Um homem amado do Cé). Hagnos.
(2) ibidem
(3) ibidem
Muito bom .
ResponderExcluirjá estamos no prinçipio do pe de ferro e pe de barro
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