2º Trimestre/2015
Texto Base: Lucas 4:1-13
“Porque não temos um sumo sacerdote que
não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo
foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4:15).
INTRODUÇÃO
Nesta Aula trataremos sobre a tentação que
Jesus passou no deserto da Judéia após o batismo no rio Jordão. Veremos a
sutileza do Diabo em tentar o Filho do Homem em um momento de extrema carência
e necessidade física, e como o Filho do Homem o derrotou ao dizer “não” a cada
uma de suas propostas. É importante registrarmos que esse teste a que Jesus foi
submetido visava enfatizar a Sua humanidade. Como nosso Salvador e Sumo Sacerdote,
Ele teve que experimentar as nossas experiências para vencê-las e nos dar condições
de vencê-las também. Lucas destaca que Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou
do Jordão e foi guiado pelo Espírito Santo, no deserto (Lc 4:1). Nesse ponto
encontramos uma diferença importante. Uma pessoa cheia do Espírito Santo é
alguém que está completamente vazia de si mesma. Quanto menos temos do nosso
"eu" ocupando lugares e dirigindo a própria vida, mais teremos do
Espírito Santo e mais daremos liberdade para que nos dirija e nos capacite
contra as investidas do diabo.
I. A REALIDADE DA TENTAÇÃO
1. Uma realidade humana.
Tentação é o estímulo externo ou interno que impulsiona o ser humano à prática
do pecado. É a investida do diabo contra os cristãos. Ela é inerente à carne –
“Não vos sobreveio nenhuma tentação,
senão humana” (1Co 10:13a). Ela tem influência destrutiva, mas fiel é Deus
que dá o escape para suportar a tentação. Quando a tentação é consumada, a
consequência é o pecado (sua prática destitui o homem da comunhão com o Eterno)
e a sua continuidade é punida com o castigo eterno. A tentação é comum a todos
os servos, todos são tentados no dia-a-dia. É-nos garantido pelo Senhor, que
todas elas são suportáveis; nenhuma tentação é superior às nossas forças (1Co
10:13).
2.
A diferença entre Tentação e Provação.
a)
Tentação. Pode ser definida como aquele impulso inicial que a
pessoa sente para cometer pecados (Rm 7:18,19). É procurar seduzir alguém
para o pecado, persuadir a tomar um caminho errado. É de origem satânica e
carnal (Mt 4:1, João 13:2, Tg 1:14). Seu objetivo é fazer o crente abandonar a
vontade de Deus. Visa sempre o mal (tirar-nos da dependência de Deus - Mt
4:3-6,8,9). Não é pecado em si, pois Jesus foi tentado em tudo (Hb 4:15).
b) Provação. Significa
"por alguém à prova", submeter a um teste. É de origem divina. Veja o
caso de Abraão (Gn 22:1). Visa fortalecer a pessoa e não derrubar (Leia
2Cr 32:31, Hb 11:17-19). Recompensa dos que são provados e aprovados: “Bem-aventurado o homem que suporta a
provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor
prometeu aos que o amam” (Tg. 1:12 ).
3. A tentação em si não é pecado. A
tentação em si não é pecado, mas quando o homem cede à tentação então ele peca.
Deus nunca usa este instrumento chamado tentação, visto que o objetivo da
tentação é levar o homem ao pecado. Por isto, diz a Palavra de Deus: “Ninguém, sendo tentado, diga: de Deus sou
tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tg
1:13). Quando uma tradução diz que Deus tentou alguém, na verdade trata-se de
uma prova, e não uma tentação no sentido de induzir o homem ao pecado. Diz a
Bíblia Sagrada: “Cada um, porém, é
tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; então a
concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo
consumado, gera a morte” (Tg 1:14,15). E Deus não permite a Satanás tentar
alguém acima de suas próprias forças e Ele sempre nos dá o escape – “...fiel é Deus, o qual não deixará que sejais
tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio
de saída, para que a possais suportar” (1Co 10:13b).
4. O
agente da tentação. Satanás é o agente principal da
tentação. Esse é o seu principal trabalho desde a formação do homem e da
mulher. O trabalho que mais o agrada é desviar o crente das disciplinas da vida
cristã. A Bíblia diz: "Quem comete o
pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de
Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo" (1Jo 3:8).
5.
Vencendo a tentação. Ao voltar do Jordão onde foi batizado,
Jesus foi guiado pelo Espírito Santo ao deserto, provavelmente o da Judéia, na
costa ocidental do mar Morto. Ali Ele foi tentado durante quarenta dias pelo
Diabo – dias nos quais o Senhor nada comeu. Ao fim desses dias surgiu a
tentação tripla com que estamos mais familiarizados. As tentações ocorreram em
três lugares diferentes: no deserto, numa montanha e no templo em Jerusalém. E
Ele venceu todas.
Jesus, o homem perfeito, venceu a sedução do
pecado com oração, com a Palavra e por andar no Espírito. Todos os que estão em
Cristo podem sim, também, vencer a tentação (1Co 10:13).
A vitória de Jesus sobre a tentação é também
a nossa vitória.
Alguns dizem que, como Deus, Jesus não
poderia pecar, mas, como homem, poderia. Mas Ele continua sem Deus e Homem, e é
inconcebível que Ele pudesse pecar hoje. O propósito da tentação não foi ver se
Ele pecaria, mas provar que Ele não poderia pecar. Somente um Homem santo, sem
pecado, poderia ser nosso Redentor.
II. A TENTAÇÃO DE SER SACIADO
1. A
sutileza do Diabo - "... e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve
fome. E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se
transforme em pão” (Lc 4:2,3).
A verdadeira humanidade de Jesus é refletida
pelas palavras “teve fome”. Esse foi
o alvo da primeira tentação: a tentação de ser saciado. Satanás sugeriu que o
Senhor deveria usar seu poder divino para satisfazer a fome física. A sutileza
da tentação foi que o ato em si era perfeitamente legítimo. Mas o erro estaria
em Jesus obedecer a Satanás.
O diabo é um mestre das coisas aparentemente
lógicas. Jesus estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em
pão. O diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio
especial para prover sua necessidade imediata.
Era verdade que Jesus necessitava de
alimento para sobreviver. Mas a questão era como ele o obteria. Lembre-se de
que foi Deus quem o conduziu a um deserto sem alimento. O diabo aconselhou
Jesus a agir independentemente e encontrar seus próprios meios para suprir sua
necessidade.
Confiará ele no Pai ou se alimentará a seu
próprio modo? Há aqui, também, uma questão mais básica: Como Jesus usará
suas aptidões? A tentação era ressaltar demais os privilégios de sua divindade
e minimizar as responsabilidades de sua humanidade. E isto era crucial, porque
o plano de Deus era que Jesus enfrentasse a tentação na área de sua humanidade,
usando somente os recursos que todos nós temos à nossa disposição.
2. A resposta de Jesus -
"E Jesus lhe respondeu, dizendo:
Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus”
(Lc 4:4).
Mais importante que a satisfação do apetite
físico é a obediência à Palavra de Deus.
Alguém disse que “o segredo total de força no conflito é o uso da
palavra de Deus da maneira certa”.
Jesus usou um meio que nós também podemos
empregar para superar a tentação: a Palavra de Deus. A passagem que ele citou
foi a mais adequada naquela situação. No contexto, os israelitas tinham
aprendido durante seus 40 anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar
no Senhor para conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas
para se sustentarem.
3.
Lições práticas:
a) O
diabo ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em
provar nossas áreas mais vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus
estava faminto. Daí, a tentação de fazer alimento de uma maneira não
autorizada. Satanás escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais
vulneráveis no momento. De fato, as tentações são frequentemente ligadas a
sofrimento ou desejos físicos.
b) Precisamos confiar em Deus. Depois
de 40 dias de jejum total, indubitavelmente, Jesus precisava de alimento. Ele
encontrava-se debilitado fisicamente. Todo o seu organismo exigia ser saciado
de pão e água. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do Pai. É
sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus proverá o que
ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor morrer de fome do que
desagradar ao Senhor.
III. A TENTAÇÃO DE SER CELEBRADO
1. O príncipe deste mundo. “E o diabo, levando-o a um alto monte,
mostrou-lhe, num momento de tempo, todos os reinos do mundo. E disse-lhe o
diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi
entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu” (Lc
4:5-7).
Não levou muito tempo para Satanás mostrar
tudo o que ele tem para oferecer. Não foi o mundo em si, mas os reinos deste
mundo que ele ofereceu. Por causa do pecado do homem, Satanás se tornou “o
príncipe” deste mundo (João 12:31; 14:30; 16:11), “o deus deste século” (2Co
4:4) e “o príncipe da potestade do ar” (Ef 2:2). Deus propôs que “o reino do
mundo” um dia se tornará do “nosso Senhor e do seu Cristo” (Ap 11:15). Deus Pai
prometeu o reinado ao Filho depois de seu sofrimento (Hb 2:8,9). Assim, Satanás
estava oferecendo a Cristo o que certamente seria dele. O Diabo ofereceu um
atalho: a coroa sem a cruz. Mas não poderia ter qualquer atalho ao trono. A
cruz precisava vir primeiro. Nos conselhos de Deus, o Senhor Jesus tinha de
sofrer antes que pudesse entrar na gloria. Ele não poderia conseguir um fim
legítimo por um meio errado. Em nenhuma circunstância ele adoraria o Diabo
fosse qual fosse o prêmio.
2. A resposta de Jesus -
"E Jesus, respondendo, disse-lhe:
Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele
servirás” (Lc 4:8). Aqui, o Senhor cita Deuteronômio 6:13 para mostrar que,
como homem, ele deveria adorar e servir somente a Deus.
Como bem disse o pr. José Gonçalves, “o
Diabo sabe que o desejo de ser celebrado, de ser chamado ‘senhor’, é algo que
fascina os homens. Satanás sabia que derrubaria Adão se o convencesse de que
ele poderia se tornar poderoso ao adquirir conhecimento. Adão acreditou que até
mesmo poderia ser como Deus (Gn 3:5)”. Adão acreditou na tese do Diabo e caiu. “O
Diabo por certo acreditava que o mesmo aconteceria com Jesus, o Filho do Homem.
Mas Jesus não se dobrou diante de Satanás. Por certo muitos estão exercitando
poder e domino neste mundo, mas provavelmente também estão se curvando diante
de Satanás”, afirma Jose Gonçalves.
3.
Lições práticas:
a)
Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo
para "comprar" Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobedecerá
a Deus, pode esperar que o diabo virá pagá-lo. Mas, a Palavra de Deus exorta: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo
inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mt
16:26).
b) O diabo oferece atalhos.
Ele oferece o mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus
recusou o atalho. Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado.
Hoje Satanás tenta as igrejas a usar atalhos para ganhar poder e converter
pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho (Rm 1:16).
Exatamente como ele tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder
através de meios carnais, assim ele tenta nestes últimos dias da Igreja.
IV. A TENTAÇÃO DE SER NOTADO
1. A artimanha do inimigo. A
terceira tentação de Jesus está localizada em Jerusalém. Jesus é convidado a
lançar-se do pináculo do templo – “Levou-o
também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o
Filho de Deus, lança-te daqui abaixo porque está escrito: Mandará aos seus
anjos, acerca de ti, que te guardem e que te sustenham nas mãos, para que nunca
tropeces com o teu pé em alguma pedra” (Lc 4:9-11).
Jesus tinha replicado à tentação anterior
dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizendo:
"Bem, se confia tanto em Deus, então
experimenta-o. Verifica o sistema e vê se ele realmente cuidará de ti".
E ele confirmou a tentação com um trecho das Escrituras, o Salmo 91:11,12, para
assegurar Jesus que Ele ficaria bastante seguro. Satanás, porém, empregou erroneamente
a Bíblia. Ele torceu um texto para servir um propósito. Talvez Satanás
estivesse tentando Jesus a apresentar-se como Messias ao fazer uma sensacional
acrobacia. Malaquias predisse que o Messias viria de repente ao seu templo (Ml
3:1). Aqui, então, chegou a oportunidade para Jesus obter fama e notoriedade como
o Libertador prometido sem ir ao Calvário. Jesus, porém, rejeita esta tentação,
conforme fizera com as outras duas, ao apelar para o significado verdadeiro da
Bíblia – “E Jesus, respondendo,
disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor, teu Deus” (Dt 6:16). Não cabe
ao homem submeter Deus ao teste, nem sequer quando o homem é o próprio Filho de
Deus encarnado.
2.
Lições práticas:
a) O
diabo cita a Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia. Há
muitas pessoas que frequentemente aceitam qualquer ensinamento bíblico fora do
contexto. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode disfarçar-se como um anjo
celestial (2Co 11:13-15) pode, certamente, deturpar as Escrituras para seus
próprios propósitos. O diabo fez três enganos:
- Primeiro, não utilizou todas as Escrituras. Jesus
replicou com: "Também está escrito".
A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por isso precisamos estudar todos os
ensinamentos das Escrituras a respeito de um determinado assunto para conhecer
verdadeiramente a vontade de Deus.
- Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto. O
Salmo 91, no contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao
homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui.
- Terceiro,
Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto não era
uma proteção física, mas uma proteção espiritual.
b) Satanás é versátil.
Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que estar
sempre em guarda – “Sede sóbrios, vigiai,
porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
buscando a quem possa tragar” (1Pedro 5:8).
V. ELEMENTOS IMPORTANTES PARA VENCERMOS
A TENTAÇÃO
a) Vigiar e orar. A
advertência é do próprio Cristo: "Vigiai
e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto,
mas a carne é fraca" (Mt 26:41).
A parte que se refere à vigilância é
negligenciada por uma porcentagem elevada do povo de Deus. O estar
atento, nos resguarda de cairmos nas ciladas do maligno.
O apóstolo Paulo recomenda em 1Tessalonicences
5:17: "Orai sem cessar."
Isso significa ter a mente ligada a Deus 24 horas. Consultá-lo sempre que
precisar tomar uma decisão ou resolver alguma questão. Ter uma atitude de
oração é perguntar a Deus o que Ele quer nos ensinar com tal circunstância;
tentar imaginar o que Jesus diria a nós em determinada situação e pedir sempre
a Deus que Ele seja a nossa força.
b)
Não dar ouvidos a quem duvida da Palavra de Deus.
Gênesis 3:1: "Ora, a serpente era
mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E
esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do
jardim?".
A cena relata o encontro da serpente
(Satanás) com Eva. O que interessa aqui, propriamente, não é o diálogo, mas a
razão pela qual Eva estava dando ouvidos àquela serpente. Creio que talvez
possa ter surgido uma dúvida no coração dela quanto ao que Deus havia ordenado.
Talvez tenha duvidado da palavra de Deus. Talvez estivesse curiosa para saber
se haveria algo por trás da ordem que Ele lhes dera. Eva abriu espaço para que
houvesse uma conversa, mesmo após a serpente ter colocado em dúvida a ordem
divina.
c)
Esquecer o passado. Filipenses 3:13,14: "Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja
alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás
ficam, e avançando para as que estão diante de mim. Prossigo para o alvo, pelo
prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus".
Paulo nos aconselha a esquecer o passado.
Creio realmente que essa seja uma poderosa arma, pois se olharmos para trás,
veremos o inimigo de Deus com dedo acusador pronto para nos fazer cair
novamente. Esqueça o passado, aprenda com os erros, apegue-se às promessas de
Deus e siga em frente, confiante que Ele será sua força contra qualquer
tentação que atravessar seu caminho.
Satanás quer que nos desviemos do nosso
alvo, que é a vida eterna ao lado de Jesus. Portanto, é extremamente importante
que a nossa vida e comportamento esteja focada nas verdades bíblicas.
Depositemos nas mãos de Deus todas as nossas esperanças. Se nós olharmos para
trás, veremos Satanás nos acusando dos erros do passado e fazendo de tudo para
nós cairmos novamente; mas, se olharmos para frente, veremos o Filho de Deus de
braços abertos, pronto para nos receber como estamos.
d)
Alimentar a mente com coisas boas. Filipenses 4:8: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o
que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum
louvor, nisso pensai”.
A lição que podemos tirar aqui é em relação
ao conteúdo com que temos preenchido nossa mente. Com quem estamos conversando?
A quem você tem dado ouvidos? Que músicas você tem escutado? Que tipo de
literatura tem tomado seu tempo? O que seus olhos têm assistido? Do que e com
que você está alimentando sua mente? Essas são perguntas que você deve refletir
em seu íntimo.
CONCLUSÃO
As três tentações de Jesus giram em torno de
três das mais fortes atividades da existência humana: apetite físico, desejo de
adquirir poder e possessões e vontade de ter reconhecimento público. Quantas
vezes os crentes são tentados a escolher um caminho de conforto e tranquilidade,
procurar um lugar proeminente no mundo e ganhar elencada posição na Igreja!
Nesta batalha entre os dois leões (1Pedro
5:8; Ap 5:5), Jesus foi vitorioso. E ele fez isso do mesmo modo que nós temos
que fazer: confiou em Deus (1João 5:4; Ef 6:16); usou as Escrituras (1João
2:14; Cl 3:16); resistiu ao diabo (Tg 4:7; 1Pedro 5:9). O ponto crucial é este:
Jesus nunca fez o que ele sabia que não era certo. Que Deus nos ajude a seguir
seus passos (1Pedro 2:21).
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Luciano
de Paula Lourenço - Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências
Bibliográficas:
Bíblia
de Estudo Pentecostal.
Bíblia
de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista
Ensinador Cristão – nº 62. CPAD.
Comentário
Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.
Comentário
do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD
Lucas
(Introdução e Comentário). Leon L. Morris. VIDA NOVA.
Comentário
Lucas – à Luz do Novo Testamento Grego. A.T. ROBERTSON. CPAD
Guia
do Leitor da Bíblia – Lawrence O. Richards
John
Vernon McGee. Através da Bíblia – Lucas. RTM.
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