4º Trimestre/2016
Texto Base: 1Rs 4:29-34
"Porque
o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o
entendimento" (Pv.2:6)
Nesta Aula, estudaremos os
últimos dias do reinado de Davi e a tumultuada escolha de seu sucessor. Como
nessa vida tudo é passageiro, chegou o momento de o rei apresentar o seu
sucessor; o “homem segundo o coração de Deus” devia passar o bastão da
liderança do reino de Israel. Precisou da direção divina para tomar esta
decisão. Foi um momento difícil, pois envolveu muitos interesses. O poder
sempre fascinou o homem e não seria agora que este estigma da personalidade
humana deixaria de manifestar-se naqueles que são obcecados pelo poder e o
querem a qualquer custo. Salomão foi o sucessor de Davi no trono, à revelia de
muitos, como, por exemplo, Adonias (o filho de Davi), Joabe (comandante do
exército), Abiatar (um dos principais conselheiros de Davi) e vários outros. Era
um tempo de forte crise na família de Davi, mas Deus abençoou o novo rei,
concedendo-lhe sabedoria para reinar com justiça e equidade. Seu reino foi um
dos mais prósperos e abençoados de Israel.
I. CRISE FAMILIAR NO REINO DAVÍDICO
1. A velhice do rei (1Rs.1:1-4). O rei Davi havia
envelhecido, estava no fim da sua vida, e Israel ainda não sabia quem lhe
sucederia no trono; essa demora gerou uma crise entre os filhos de Davi e no
reino. Adonias, seu filho indisciplinado, considerava a si mesmo como o
herdeiro legítimo do trono. Cheio de orgulho, dizia ao povo: “depois de meu
pai, eu serei o rei”. Diante da fragilidade de Davi, Adonias intitulou-se rei
(1Rs.1:5) antes mesmo do seu pai falecer, e à revelia de muitos.
Para tudo tem o seu tempo
determinado, inclusive de passar o bastão do reino. Como bem diz o pastor
Elienai Cabral, “a hora de encerrar uma carreira é tão importante quanto o seu
começo; é preciso saber escolher e formar sucessores”. O Senhor já tinha dito a
Davi quem seria o seu sucessor, talvez isso o tivesse deixado tranquilo para
tomar essa decisão no momento certo (cf. 1Cr.22:9).
Devido ao tumulto que
Adonias causara, Davi designou seu filho Salomão como seu sucessor no trono. Não
sei se essa era a vontade de Davi, mas teve que cumprir a vontade do Senhor. O
reino de Israel pertencia ao Senhor, não a Davi ou a qualquer outro. Por essa
razão, o rei de Israel era um representante de Deus, que tinha como tarefa
realizar a sua vontade para com a nação. Deste modo, Deus pôde escolher a
pessoa que Ele mesmo quis estabelecer como rei, sem seguir as linhas habituais
de sucessão. Davi não era herdeiro de Saul, e Salomão não era o filho mais velho
de Davi. Mas isso não importou para serem escolhidos por Deus. Portanto,
Salomão não chegou ao trono por uma simples indicação de Davi, mas por uma
escolha divina, e mesmo, antes de apresentá-lo ao povo, Davi já sabia dessa
revelação divina.
2.
Adonias e os valentes de Davi. A
indicação de Salomão à sucessão do trono de Israel não se deu de forma amistosa
e pacífica. Muitos interesses foram manifestados de forma vergonhosa e
desrespeitosa. Os filhos mais velhos de Davi - Amnom e Absalão - haviam morrido,
e Quileabe, provavelmente, também não era mais vivo. Adonias, vendo que seu pai
demorava em indicar o seu sucessor, quis usurpar o trono, sabendo ele que era o
imediato na linha sucessória. O problema é que Deus já havia escolhido Salomão,
e já tinha orientado Davi a respeito da sucessão (1Cr.22:9,10). Contudo,
Adonias seguiu o caminho do seu irmão, Absalão, e engendrou um golpe, através
do qual passaria à frente de Salomão e reclamaria o trono para si.
Aproveitando-se da enfermidade do pai, Adonias apoderou-se do trono pela
violência, induzindo Joabe (comandante do exército) e Abiatar (um dos
principais conselheiros de Davi) a conspirar contra a vontade do rei. Estes
dois homens se renderam à busca por interesses próprios, após uma vida inteira
de lealdade a Davi. De fato, o que observamos eram homens insubmissos, ávidos
pelo poder e que desejavam sentar-se no trono a qualquer custo. Mas, o sacerdote
Zadoque, o profeta Natã e os valentes de Davi não apoiaram a atitude de
Adonias, pois ele estava desrespeitando o rei publicamente e usurpando o trono.
Certamente, eles já sabiam quem seria o sucessor de Davi, pois este, em algum
momento, já os tinha mencionado que Salomão lhe sucederia no trono de Israel.
Era Deus quem estava no comando de Israel; Ele era e é o legítimo rei e dono
dessa nação. Portanto, a competência para escolher o sucessor de Davi pertencia
a Deus. Davi apenas indicou Salomão a Israel como seu sucessor, mas foi Deus
quem o escolheu (1Cr.22:9).
3.
A atitude de uma mãe em meio à crise. Diante do movimento
subversivo iniciado por Adonias, o profeta Natã foi até a mãe de Salomão e
contou-lhe o que estava acontecendo. Ciente disso, ela relata a Davi sobre as
pretensões de Adonias. Ao ouvir as notícias, Davi ordenou todos os preparativos
para a entronização de Salomão, e proclamou-o rei sobre todo o Israel. A
tentativa de golpe de Adonias fracassou e os seus seguidores espalharam-se.
Adonias teve que reconhecer que Salomão era o rei e ele deveria submeter-se ao
seu reinado.
O primeiro erro de Adonias
foi tentar antecipar um título que não lhe pertencia: “Então, Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo: Eu reinarei. E preparou carros e cavalheiros
e cinquenta homens que corressem adiante dele” (1Rs.1:5). O texto deixa bem
claro o desejo de Adonias em usurpar o trono de seu pai, Davi. Ele seguiu os
mesmos passos de Absalão, seu irmão. Mas Davi tomou ciência do fato e
constituiu Salomão rei, acabando assim com a rebelião de Adonias. Desta forma,
Davi cumpre a vontade de Deus, quando confirma Salomão no trono: “E, de todos os meus filhos (porque muitos
filhos me deu o Senhor), escolheu Ele o meu filho Salomão para se assentar no
trono do reino do Senhor sobre Israel. E me disse: Teu filho Salomão, ele
edificará a minha casa e os meus átrios, porque o escolhi para filho e eu lhe
serei por pai. E estabelecerei o seu reino para sempre, se perseverar em
cumprir os meus mandamentos e os meus juízos, como até ao dia de hoje” (1Cr.28:5-7).
Salomão foi o escolhido de
Deus para dar continuidade a linhagem davídica, de onde, séculos depois, viria
o Senhor Jesus. Portanto, Salomão chegou ao trono por uma escolha divina, e
esta escolha fora feita antes mesmo de Salomão nascer, e Davi era cônscio disso
(1Cr.22:8,9).
Quando Salomão assumiu o
trono, seu pai ainda estava vivo. Adonias, sentindo-se rejeitado e sem entender
a direção de Deus, continuou a conspirar contra Salomão. Por causa da sua
traição, ele poderia ser morto. Mas, apavorado com a possibilidade de morrer,
correu para o Santuário e, chegando lá, "agarrou-se às pontas do
altar", lugar dos sacrifícios a Deus. Era um lugar em que ninguém ousaria cometer
uma violência. Por isso, Adonias "pegou das pontas do altar". A
simbologia desse altar é a misericórdia e a justiça de Deus.
O altar, que tinha quatro
pontas (ou chifres) e era feito com madeira de cetim e coberto com cobre,
ficava no pátio onde eram feitos os sacrifícios. Foi nas pontas desse altar que
Adonias, no desespero para não morrer, agarrou-se. O texto da Bíblia, na versão
Almeida Revista e Corrigida, diz que Adonias foi "e pegou das pontas do
altar" (1Rs.1:50) e assim sua vida foi salva da morte.
Adonias tornou-se reincidente
na sua ambição pelo trono, mesmo tendo sido liberto da morte ao
"agarrar-se nas pontas do altar". Logo em seguida, continuou
conspirando contra Salomão e acabou sendo morto (1Rs.2:25,32).
Fazendo um paralelo entre
essa experiência do reino de Israel e a situação do rei Davi, enfermo e
enfraquecido no seu reino, com o contexto da igreja de Cristo hoje, ficaremos
absortos diante do que acontece. Líderes que envelhecem e perdem a força de
governo na igreja acabam criando situações de conflito para a sucessão
pastoral. Nossos líderes, às vezes, perdem a noção do seu papel na Igreja, e
pessoas com intenção egoísticas formam grupos que traem a confiança pastoral
gerando mal-estar no seio da igreja. Que o Senhor nos guarde dessas atitudes e
que nossos líderes saibam o tempo de passar o bastão para o seu legítimo
sucessor.
Antes de morrer, Davi tomou
duas providências que visavam o futuro tanto de seu filho, Salomão, como de
toda a nação de Israel (1Rs.2:1-12):
· Reuniu
todo o povo e os homens do governo para entregar a seu filho a autoridade real
e explicar ao povo o que estava acontecendo; e
· Aconselhou
Salomão a guardar a Lei de Moisés, andando nos caminhos de Deus, e livrar-se de
todos aqueles que representavam algum tipo de ameaça à unidade e à integridade
da nação de Israel. Certamente não queria que este cometesse os mesmos erros
que ele cometeu. Depois de aconselhar Salomão, Davi partiu a estar com o Senhor,
deixando um legado exemplar e basilar.
II. SALOMÃO BUSCA SABEDORIA PARA REINAR
1. O novo rei (1R.3:3,4). Morto
Davi, Salomão tornou-se rei de Israel. Reinou entre 970 e 930 a.C. Ele começou
seu reinado com fé no Senhor e amor a Ele. Procurou obedecer aos estatutos do
Senhor e a lei de Moisés (1Rs.3:3). Como uma demonstração de gratidão e de seu
caráter piedoso, ele foi a Gibeão para lá sacrificar ao Senhor, e sacrificou
mil holocaustos (1Rs.3:4). Ele demonstrou não estar preocupado em obter poder,
riquezas ou fama; ele buscou, antes de tudo, a presença de Deus. Procurou
também adquirir sabedoria para governar o seu povo com equidade e justiça. Foi
no reinado de Salomão que Israel chegou ao apogeu da sua glória. Sua época foi
marcada por justiça, paz, prosperidade e prestígio internacional.
2.
Salomão pede sabedoria a Deus (1Rs.3:5-14). Em
Gibeão, apareceu-lhe o Senhor de noite, em sonho, e disse-lhe: "[...] Pede o que quiseres que te
dê" (1Rs.3:5). Diante dessa oportunidade inigualável, Salomão proferiu
uma das mais belas orações da Bíblia, uma oração que agradou a Deus. Ele orou
pedindo sabedoria e um coração entendido, isto é, capacidade para tomar
decisões coerentes com a verdade revelada na Lei de Moisés.
“E disse Salomão: De
grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele
andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua
face; e guardaste-lhe esta grande beneficência e lhe deste um filho que se
assentasse no seu trono, como se vê neste dia. Agora, pois, ó SENHOR, meu Deus,
tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; e sou ainda menino
pequeno, nem sei como sair, nem como entrar. E teu servo está no meio do teu
povo que elegeste, povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua
multidão. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo,
para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar
a este teu tão grande povo?” (1Rs.3:6-9).
Com esse pedido, Salomão demonstrou reconhecer três
verdades importantíssimas: (a) ele era humanamente incapaz de governar Israel;
(b) seu sucesso dependia única e exclusivamente do favor de Deus e; (c) o povo
de Israel não era propriedade sua, e sim do próprio Jeová, Deus de Israel.
Deus se agradou de seu
pedido (1Rs.3:10) e atendeu sua oração (1Rs.3:11-14). Todavia, o dom da
sabedoria que Deus deu a Salomão não era uma garantia de que ele sempre andaria
em retidão. Por essa razão, Deus acentuou que a vida longa de Salomão
dependeria de “andares nos meus caminhos”(1Rs.3:14). Posteriormente, a
infidelidade de Salomão impediu a realização integral da vontade de Deus na sua
vida (1Rs.11:1-8).
Concordo com o Pr. Elienai
Cabral, quando diz que “o melhor bem que podemos receber de Deus é a sabedoria;
ela ajuda-nos a enfrentar as crises de forma correta”. Todavia, não adianta ter
sabedoria de Deus e não andar em seus caminhos. Poderemos ter sucesso nesta
vida, mas corremos o risco de perdermos a vida eterna, que é insubstituível.
3.
O desejo de construir um Templo para Deus (2Sm.7:1-3). Davi
desejou construir o Templo - “E sucedeu
que, estando o rei Davi em sua casa, e que o Senhor lhe tinha dado descanso de
todos os seus inimigos em redor; disse o rei ao profeta Natã: ora, olha, eu
moro em casa de cedros e a Arca de Deus mora dentro de cortinas...”(2Sm.7:1-2).
Porém,
Deus não permitiu que Davi construísse o Templo -
“Mas sucedeu, na mesma noite, que a
palavra do Senhor veio a Natã, dizendo: vai e dize a Davi meu servo: Assim diz
o Senhor: Tu me não edificarás uma casa para morar...” (1Cr.17:3-4).
Motivo:
Davi havia matado muita gente em batalhas –
“... Por isso você não construirá um templo em honra do meu nome, pois derramou
muito sangue na terra, diante de mim” (1Cr.22:8).
Por
decisão de Deus, Salomão construiria o Templo. Disse Deus a Davi
- “E há de ser que, quando forem
cumpridos os teus dias, para ires a teus pais, suscitarei a tua semente depois
de ti, a qual será dos teus filhos, e confirmarei o seu reino. Este me edificará casa; e eu
confirmarei o seu Reino” (1Cr.17:11). Coube, pois, a Salomão a bênção e o
privilégio de construir o primeiro, o mais rico, e o mais belo dos Templos (cf.1Reis
5 a 8 e 2Cr.2 a 7). Construir um Templo era uma necessidade e iria contribuir
para a união das famílias e o fortalecimento do reino de Israel.
III. SABEDORIA PARA EDIFICAR O TEMPLO
1. Salomão faz aliança com Hirão (1Rs.5:1-12). Salomão
não quer saber de guerras, quer alianças; seu reino é de paz. Ele fez aliança
com Hirão, o rei gentio de Tiro, que controlava as amplas reservas de madeira
do Líbano. Hirão havia mantido um relacionamento amistoso com Davi, e desejava
fazer o mesmo com Salomão. Prontificou-se, portanto, a fornecer madeira para
Salomão edificar o Templo para o Senhor. Salomão enviaria trabalhadores ao
norte do Líbano para ajudar a cortar as árvores. As toras seriam levadas ao mar
Mediterrâneo e transportadas em jangadas até algum ponto próximo a cidade de
Jope e, de lá, carregadas para Jerusalém. Como pagamento pela madeira, Salomão forneceria
mantimentos à casa de Hirão de ano em ano.
2.
A construção do Templo. A construção foi realizada em sete
anos e meio - entre o quarto até o décimo primeiro ano do reinado de Salomão (1Rs.6:37,38).
Davi passou para o seu filho as plantas do Templo, conforme o Senhor lhe dera
(1Cr.28:11-19). Todo o material – como a prata, o ouro e as pedras preciosas -,
o projeto, bem como toda a liturgia da vida religiosa foram providenciados por
Davi e entregues a Salomão.
Quando o Templo ficou todo
pronto, Salomão convocou todo o Israel para uma grande festa de dedicação. Ele
convocou os principais líderes do povo e todo o povo, e ordenou o translado da
Arca da Aliança para o Templo. No dia do cortejo, que foi feito com grande
pompa, em que todos os sacerdotes e levitas cantavam salmos e o povo festejava,
foi imolado um imenso número de ovelhas e bois em sacrifício.
Na
nova Aliança, não há mais uma obrigatoriedade do templo
para que haja a manifestação da presença de Deus, pois agora o corpo do salvo é
o templo do Espírito Santo, conforme diz o apóstolo Paulo: “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo
do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de
vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no
vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1Co.6:19,20).
Sendo, portanto, o corpo do
salvo, templo, é algo que é sagrado, algo que se encontra dedicado para o
serviço de Deus. Nosso corpo é morada do Espírito Santo, é a Sua habitação.
Sendo assim, devemos manter o nosso corpo em perfeita santidade, porque Deus é
santo.
Não só não podemos usar
nosso corpo como instrumento do pecado, porque isto é comportamento de quem não
alcançou a salvação (Rm.6:12,13), como também devemos ter o corpo pronto para
ser oferecido em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto
racional (Rm.12:1).
Assim, quando Paulo nos
afirma que o nosso corpo é templo do Espírito Santo, está nos dizendo que o
corpo deve ser uma parte do homem que deve ser destinada a agradar ao Senhor. O
corpo é um local onde devemos adorar a Deus, um lugar onde devemos demonstrar a
pureza de nosso interior, um lugar que deve demonstrar o perdão dos nossos
pecados, um lugar onde tudo o que façamos tenha por objetivo agradar a Deus.
Muito ao contrário dos que defendem a falsa doutrina de que “Deus só quer o
coração", o que a Bíblia nos ensina, através desta figura, é que o corpo é
o lugar em que devemos adorar a Deus, ou seja, servi-lo. É através do corpo que
estaremos comprovando se, realmente, fomos santificados, fomos perdoados, fomos
purificados e se, realmente, estamos agradando a Deus.
3.
A Arca da Aliança. A Arca da Aliança representava a
presença de Deus entre o seu povo. Salomão trouxe-a do Tabernáculo antigo para
o local onde ela haveria de ficar, no santuário do Templo, de forma definitiva
(2Cr.5:2-7). Ela foi colocada no local chamado de Santo dos Santos, sendo que
aí somente uma vez por ano era permitida a entrada do sumo sacerdote.
Depois que os sacerdotes
saíram do santuário, uma nuvem encheu a Casa do Senhor (2Cr.5:11-14). Os
sacerdotes não puderam ficar de pé, para ministrar, tamanha era a glória de
Deus naquele lugar. “Então, disse Salomão: O SENHOR tem dito que habitaria nas
trevas. E eu te tenho edificado uma casa para morada e um lugar para a tua
eterna habitação. Então, o rei virou o rosto e abençoou a toda a congregação de
Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé” (2Cr.6:1-3). Depois de um
breve discurso (2Cr.6:1-11), Salomão se dirigiu a Deus, com uma das mais belas
orações da Bíblia (2Cr.6:14-42).
Depois da dedicação do Templo, o Senhor apareceu mais
uma vez a Salomão e ordenou que ele obedecesse à Lei e conduzisse o povo à
obediência, com a promessa de que, sob estas condições, os olhos do Senhor
estariam sempre sobre aquele lugar, mas caso Israel desobedecesse, seria
submetido à severa disciplina (1Rs.9:1-9; 2Cr.7:11-22). O Templo era muito
grande e muito bonito, conforme contam as Sagradas Escrituras. Com o passar do
tempo, ele se tornou o referencial maior para o povo de Israel. Infelizmente, o
Templo de Salomão foi destruído no ano 586 a.C., pelos exércitos da Babilônia,
quando, então, o Reino do Sul foi levado cativo.
CONCLUSÃO
A Bíblia não oferece
respostas específicas para as inúmeras questões que surgem ao longo da vida;
não resolve os problemas de forma explícita, mas nos fornece os princípios
gerais. Precisamos de sabedoria para aplicá-los aos desafios da vida diária. Durante
o reinado de Salomão, a riqueza e o poder de Israel foram incomparáveis. Os
quarenta anos do seu reinado foram de glória crescente para Israel. Deus também
deseja dar a todos nós sabedoria para vivermos uma vida santa e vencer as
crises que surgirem em sua caminhada. “E,
se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada” (Tg.1:5). "Porque o SENHOR dá a sabedoria, e da
sua boca vem o conhecimento e o entendimento" (Pv.2:6)
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Luciano de Paula Lourenço
Disponível
no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências
Bibliográficas:
Bíblia
de Estudo Pentecostal.
Bíblia
de estudo – Aplicação Pessoal.
Comentário
Bíblico popular (AntigoTestamento) - William Macdonald.
Comentário
do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Revista
Ensinador Cristão – nº 68. CPAD.
Pr.
Elienai Cabral. O Deus da Provisão, Esperança e sabedoria divina para a Igreja
em meio ás crises. CPAD.
Dr.
Caramuru Afonso Francisco. Ester, uma rainha altruísta. PortalEBD_2007.
C.
F. Demaray. Ester - Comentário Bíblico Beacon.
O QUE É A SABEDORIA?
ResponderExcluir(LS.1.1.) - Amai a justiça, vós os que julgais a terra: Senti bem do Senhor, e buscai-o com simplicidade de coração; (1PE.4.3) porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, orgias, bebe dices e em detestáveis idolatrias:(EC.1.1.)- Toda a sabedoria vem do Senhor Deus, e com ele esteve sempre, e está antes de todos os séculos: (EC>39.39) – Todas as obras do Senhor são boas, e toda criatura, chegada a sua hora, fará o seu dever: (PV.28.9) – O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração é abominável: (EC.15.1) – O que teme a Deus fará boas obras, e o que está firmado na justiça lançará mão da sabedoria; (LS.8.4) – porque é ela que ensina a ciência de Deus, e a que dirige as suas obras: (LC.11.49) – Por isso também disse a sabedoria de Deus:(LS.6.24) – E eu vos relatarei que cousa é a sabedo-ria, e qual foi a sua origem, e não encobrirei os segredos de Deus; mas investigá-los-ei desde o principio do seu nascimento, e porei às claras a sua ciência, e não passarei por alto a verdade;(1co.15.45) pois assim está escrito: (AR.795.59)
(São 795 letras e 59 sinais que, recOmpostos, revelam):
A VERDADEIRA SABEDORIA É ESTA: A LOUCURA DO DEUS VIVO:
Até os idolatras estão lendo que Eu sou a Sabedoria que movi o cora-ção desse Homem sábio que serve as almas, e passa a virtude da sabedoria do Espírito de Deus, a mesma de todos os Santos: Ele vos dirá: Eu crio a justiça de Deus, com a qual julgareis os pecadores do diabo na obra da criação: Ouvi e testemunhai que Eu sou a sabedoria dos Santos, que testei todo povo no testamento bíblico dos gentios e dos sábios, e desci o que sabe e fará a justiça na Santa Lei de Deus, pela mão do Homem que encarna o seu Espírito e o seu Verbo, e exerce o poder da graça de Deus, para dar consciência sábia à Cris-tandade: Esse Profeta sabia ler a si, e escreve lendo a Escritura Sagrada em Cristo; pois é o Guia dos Guias que tem essa consciência Cristã, e ensina às almas a ciência do bem e do mal: E agora sabei, e podeis servir, e hão de seguir o Espírito desse Santo, que força e move a mão dos papas nessa fé, e na sabedoria de outro Cristo que se chama Arnaldo Ribeiro: (Il.795.47)
(Texto transcrito da página 78 da Bibliogênese de Israel)