4°Trimestre/2023
Subsídio para a Lição 07
Texto Base: 1 Coríntios 9:9-14
“Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente
aos domésticos da fé” (Gl.6:10).
1Coríntios 9:
9.Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarde a boca ao boi que
trilha o grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois?
10.Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito;
porque o que lavra deve lavrar com esperança, e o que debulha deve debulhar com
esperança de ser participante.
11.Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós
recolhamos as carnais?
12.Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais
justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para
não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
13.Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é
do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
14.Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam
do evangelho.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos tratar da responsabilidade da Igreja Local no que diz
respeito ao apoio ao missionário e à sua família. Uma das grandes
responsabilidades da Igreja é garantir o bem-estar integral dos missionários,
desde a identificação e preparação até o envio e o acompanhamento ao longo de
sua jornada missionária. Isso inclui não apenas o cuidado direto com o
missionário, mas também se estende ao seu cônjuge e filhos, reconhecendo a
importância de facilitar a adaptação de todos a uma nova realidade cultural.
Essa adaptação é fundamental para que o trabalho missionário possa progredir de
acordo com o planejamento estabelecido. Não haja dúvida de que a adaptação a
uma nova realidade cultural representa um desafio significativo para a igreja
que está organizando a missão.
I. A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS
MISSIONÁRIOS
1. A responsabilidade da igreja
O suporte aos missionários é uma responsabilidade fundamental e contínua
que recai sobre as igrejas em todo lugar. No livro de Atos, vemos a igreja
primitiva desempenhando um papel vital na identificação e suporte aos
missionários (Atos 11:19-26; Atos 13:1-5; 14:25-28; 16:1-8). Eles eram enviados
após um discernimento coletivo, muitas vezes com imposição de mãos e
comissionamento pelo Espírito Santo, por intermédio dos líderes da igreja
local. Isso reflete a responsabilidade da igreja em reconhecer e nutrir as
vocações missionárias dentro de sua congregação. Além disso, a igreja local
assumia a responsabilidade de sustentar esses missionários, seja
financeiramente ou através de apoio prático e orações. Esse suporte era vital
para que os missionários pudessem se dedicar inteiramente à obra missionária,
sem se preocupar excessivamente com as necessidades materiais.
Esses princípios continuam relevantes nos dias de hoje. As igrejas devem
discernir, capacitar e enviar missionários, proporcionando um ambiente de apoio
espiritual, emocional, financeiro e prático. Ao fazer isso, estão cumprindo sua
responsabilidade bíblica de espalhar o Evangelho além das fronteiras locais,
alcançando diferentes culturas e nações. É um testemunho vivo do corpo de
Cristo trabalhando em unidade para cumprir a Grande Comissão.
Por outro lado, é incumbência do missionário fornecer relatórios
periódicos sobre a Obra no campo missionário (Atos 15.4,12; Atos 21.19). Essas
passagens mostram que os missionários, após uma jornada ou em uma visita à
igreja que os enviou, compartilhavam suas experiências, testemunhos e o que
Deus estava realizando no campo missionário. Isso era vital para manter a
igreja informada sobre o avanço do Evangelho, os desafios enfrentados e as
necessidades específicas de oração e apoio.
Ao oferecer esses relatórios, os missionários não apenas compartilham
histórias inspiradoras, mas também possibilitam que a igreja participe
ativamente do trabalho missionário por meio de suas orações e apoio prático.
Isso cria um senso de conexão e parceria entre os missionários e a igreja,
fortalecendo o relacionamento e reforçando o compromisso da igreja com a missão
global.
Portanto, a prática de prestação de relatórios periódicos beneficia
tanto os missionários quanto a igreja, permitindo uma colaboração eficaz no
avanço do Reino de Deus em diferentes partes do mundo. É uma maneira prática de
implementar a responsabilidade mútua e a cooperação no contexto da missão
transcultural.
2. O sistema de apoio e a “obra de fé”
Cada empreendimento missionário é, do início ao fim, uma jornada
fundamentada na fé. Independentemente do modelo de suporte adotado, os
missionários devem confiar em Deus e depender da fidelidade das pessoas que os
apoiam. Sem fé, oração e esforço, a missão não alcançará seus objetivos. Tanto
os missionários quanto aqueles que os sustentam precisam cultivar uma fé sólida,
pois é essa fé que impulsiona a obediência ao mandamento de Jesus de fazer
discípulos. Assim sendo, há crescimento e expansão contínua da obra de Deus,
conforme vemos nas Escrituras, como narrado em Atos 2:42-46.
3. O objetivo de Missões
O cerne da Missão cristã é revelar Cristo ao mundo para que Ele seja
conhecido e adorado em todos os cantos da terra. Esse objetivo central reflete
a essência do Evangelho, que é compartilhar a mensagem de salvação e
transformação que vem por meio de Jesus Cristo.
Quando Cristo é conhecido e adorado em todas as nações, vidas são
transformadas, comunidades são renovadas e a reconciliação é promovida. A
missão não é apenas sobre proclamar palavras, mas também viver o Evangelho de
maneira que reflita o caráter e o amor de Cristo. Ela visa mostrar ao mundo
quem é Cristo e o que Ele fez por todos.
Portanto, a missão cristã é um convite para que as pessoas experimentem
a graça e a verdade encontradas em Jesus. É um convite para um relacionamento
vivo e significativo com o Criador. Quando Cristo é verdadeiramente conhecido e
adorado, as vidas são transformadas para a glória de Deus e o bem da
humanidade. Esse é o coração pulsante da missão de Deus e o privilégio da
igreja de participar dela. Portanto, que haja todo o suporte necessário e
planejamento na igreja local para que o nome de Jesus seja conhecido em todos
os lugares por meio da obra missionária!
II. O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS
1. O cuidado integral
É papel essencial da Igreja Local assumir uma responsabilidade
abrangente no cuidado e apoio daqueles que estão trabalhando no campo
missionário. Este cuidado integral transcende a esfera financeira, englobando
as áreas espiritual, emocional, física e social da vida do missionário. A
igreja deve acompanhá-los de perto, proporcionando apoio pastoral com amor e
respeito, visando ajudar o missionário a superar as adversidades internas e
externas que possam surgir durante o seu ministério (Atos 17:14,15).
Ao longo do Novo Testamento, observamos uma preocupação constante das
igrejas com os missionários que estão dedicados a pregar o Evangelho em locais
distantes, conforme podemos ver em Filipenses 1:3-11. Os crentes da Igreja de
Filipos eram ativos na obra missionária, contribuindo significativamente para o
ministério de Paulo. Eles estavam envolvidos não apenas na divulgação do
Evangelho, mas também no suporte direto ao apóstolo enquanto ele enfrentava
desafios e dificuldades durante suas missões. Isso destaca a importância de uma
participação ativa da igreja no cuidado dos missionários.
O apóstolo Paulo expressa sua gratidão pela participação ativa e
sustento da igreja de Filipos na obra missionária. Ele não menciona apenas
apoio financeiro, mas também expressa sua oração constante por essa Igreja,
demonstrando uma preocupação integral pela situação espiritual e emocional dos
missionários. Isso indica que o cuidado inclui tanto aspectos materiais quanto
espirituais e emocionais.
Portanto, o apoio da Igreja Local é vital para sustentar os missionários
no cumprimento da Grande Comissão e para que o Evangelho seja proclamado e
enraizado em todos os lugares.
Além do mais, esse apoio diz respeito também ao planejamento de visitas
aos missionários no campo. Veja o exemplo de Onesíforo, cujo nome significa
“portador de préstimos”. Este extraordinário recreador e consolador de Paulo
foi um bálsamo para ele nos momentos difíceis de seu ministério. Veja o que
Paulo disse dele:
“Que o Senhor demonstre misericórdia a Onesíforo e sua família, pois
muitas vezes me animou em suas visitas e nunca se envergonhou por eu estar na
prisão. Pelo contrário, quando veio a Roma, procurou-me diligentemente até me
encontrar. Que o Senhor lhe mostre misericórdia no dia da volta de Cristo. E
você sabe muito bem quanto ele me ajudou em Éfeso” (2Tm.1:16-18).
Note quatro fatos acerca desse precioso amigo de Paulo:
a) Um amigo consolador e refrescante (2Tm.1:16) – “Porque, muitas vezes, me deu ânimo
e nunca se envergonhou das minhas algemas”. Onesíforo foi um amigo que não
apenas prestou serviço multiforme a Paulo em Éfeso, mas também o encorajou nos
momentos difíceis de sua prisão, na antessala do seu martírio, nunca se
envergonhando das circunstâncias. Ele trouxe ânimo e conforto na prisão de Roma,
sendo uma verdadeira "brisa fresca" nos dias cinzentos da vida de
Paulo.
b) Um amigo encorajador e persistente
(2Tm.1:17) - “Antes, tendo ele
chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar”. Ao viajar de Éfeso
a Roma, arriscando-se em tempos perigosos para encontrar Paulo, Onesíforo
demonstrou grande perseverança e determinação. Incansavelmente o buscou, mesmo
desconhecendo o local exato de sua prisão, mostrando-se um verdadeiro amigo
encorajador nos momentos mais desafiadores. Ele poderia ter desistido após
várias buscas inglórias, mas não desistiu até encontrar Paulo, para estar ao
seu lado nos momentos mais difíceis da sua vida. Ele era, de fato, um amigo
encorajador.
c)
Um amigo abençoador e prestativo
(2Tm.1:18b) - “[…] e
tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso” (2Tm.1:18b).
Durante os anos em que Paulo esteve em Éfeso, Onesíforo não poupou esforços
para servir e abençoar Paulo em diversas situações. Sua generosidade e desejo
de auxiliar na missão de pregar o Evangelho revelam sua natureza prestativa e
abençoada como amigo.
d) Um amigo que colhe o que
semeou (2Tm.1:16a, 18a) - “Conceda o Senhor misericórdia à casa de Onesíforo [...]. O Senhor
lhe conceda naquele Dia, achar misericórdia da parte do Senhor”. Onesíforo
plantou sementes de misericórdia ao demonstrar compaixão e apoio a Paulo. Em
resposta, Paulo roga a Deus misericórdia para Onesíforo e sua família,
ilustrando a recompensa que os misericordiosos recebem, conforme ensinado por
Jesus no Evangelho de Mateus (Mt.5:7).
Que as marcas deste irmão amado e solícito, desperte em nós o desejo de imitarmos
seu exemplo, bem como suas atitudes.
2. Uma agenda quanto à volta do missionário
A igreja local deve demonstrar discernimento, sensibilidade e
flexibilidade ao receber missionários de volta ao seu meio. O amor, a compaixão
e o suporte devem ser as bases de como a igreja lida com os missionários e suas
famílias em diferentes situações de retorno do campo missionário.
a) Acolhimento Bíblico. O exemplo dos apóstolos em Atos 20:1-6
mostra a prática de receber e apoiar os missionários que retornavam de viagens
missionárias. Eles eram recebidos com alegria e apoio da igreja local. Isso
sugere que a igreja deve seguir esse padrão de acolhimento caloroso e solidário
aos missionários que retornam ao lar de origem.
b) Cuidado pastoral. É fundamental que as igrejas ofereçam cuidado pastoral e apoio
emocional, espiritual e físico aos missionários e suas famílias. O retorno de
uma missão pode trazer desafios de adaptação e transição, especialmente quando
se trata de questões culturais e de reintegração na comunidade local.
c) Necessidades específicas. Cada situação pode ser única, e os missionários podem ter diferentes
necessidades ao retornar, seja para descanso, tratamento médico ou transição
para uma nova fase de ministério. As igrejas devem se esforçar para compreender
essas necessidades e oferecer suporte cabível.
d) Apoio prático. Além do suporte emocional e espiritual, as igrejas podem oferecer
ajuda prática, como assistência financeira, acomodação temporária, orientação
para questões práticas da vida cotidiana ou conexões com profissionais de
saúde, dependendo da situação.
e) Reconhecimento e gratidão. É importante que a igreja reconheça o serviço e o esforço dos
missionários e suas famílias. Expressar gratidão e apreciação pelos anos de
dedicação e trabalho no campo missionário é uma forma de encorajamento e
fortalecimento para o futuro.
Assim, abraçar os missionários e sua família faz parte do cuidado
integral dos missionários.
III. MANEIRAS PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM
OS MISSIONÁRIOS
Comprometer-se com os missionários de maneira prática envolve diversos
aspectos importantes. Veja alguns exemplos.
1. Comunicar as necessidades
Tudo na obra de Deus passa pela comunicação. Esse princípio encontramos
na Bíblia, quando lemos: “comunicação com os santos nas suas necessidades” (Rm.12:13).
Comunicar as necessidades é fundamental para estabelecer uma relação
transparente e de confiança entre os missionários e seus apoiadores. Isso
significa que os missionários devem ser claros sobre as necessidades específicas
que possuem, sejam elas financeiras, materiais ou emocionais. É importante que
comuniquem de forma precisa e atualizada, permitindo que os apoiadores
compreendam as demandas reais e tomem decisões informadas sobre como melhor
contribuir. Essa comunicação pode ser feita num momento do culto regular ou por
meio de e-mail, telefone, mídias e redes sociais, mensagens de texto etc. O
importante é não eixar de comunicar e dar ciência a Igreja do que está se
passando no campo onde missionário atua.
2. Doar para suprir necessidades
Como afirma o pr. Wagner Gaby, “a vida no campo missionário pode ser
desafiadora, exaustiva e difícil. No meio do estresse e das lutas, muitos
missionários frequentemente se sentem desconectados e esquecidos pela igreja
que os envia, principalmente, quando se deparam com a escassez no campo. Nesse
sentido, é importante que a igreja local dê oportunidade aos missionários para
que eles compartilhem essas necessidades e, assim, a igreja se sinta convocada
a cooperar nas doações”.
Doar é uma maneira prática e direta de apoiar os missionários. Isso pode
envolver contribuições financeiras, doações de suprimentos, alimentos ou
qualquer outra coisa que os missionários possam necessitar para cumprir sua
missão. As doações fornecem os recursos necessários para que os missionários
continuem seu trabalho de forma eficaz e alcancem seus objetivos. Ao conhecer
as necessidades dos missionários, a igreja local é desafiada a agir em amor e
generosidade, semelhante à igreja de Corinto que foi convocada a fazer doação
(1Co.8:1-7). Isso cria uma cultura de contribuição e serviço, incentivando a
igreja a se envolver ativamente no sustento dos missionários e na expansão do
reino de Deus.
Ao apoiar os missionários neste aspecto e em oração, a igreja local se
torna uma participante ativa da obra missionária. Eles compartilham do impacto
do ministério dos missionários, tornando-se coobreiros na propagação do
Evangelho e no cumprimento da Grande Comissão.
Enfim, a comunicação aberta e regular das necessidades dos missionários
e a resposta ativa da igreja local com generosidade e cooperação são cruciais
para manter uma parceria frutífera e eficaz na obra missionária. Isso fortalece
os laços entre os missionários e a igreja, promovendo o cuidado mútuo e o
avanço da missão de forma integrada e sustentável.
3. Orar e jejuar pela causa
A oração e o jejum são práticas espirituais poderosas que demonstram um
compromisso profundo com a causa dos missionários. Orar por eles é essencial,
pois as bênçãos espirituais e a proteção divina são fundamentais em seu
trabalho. O jejum é uma forma adicional de dedicação espiritual, mostrando
solidariedade e buscando a orientação divina para os desafios enfrentados pelos
missionários. Nesse sentido, é muito importante os líderes das igrejas locais
convocarem o povo de Deus para orar e jejuar pelos missionários no campo. Note
que a oração e o jejum estão na base do envio de Paulo e Barnabé para
o campo missionário (Atos 13:1-3). Outrossim, além das convocações coletivas, é
muito importante o comprometimento individual na oração e no jejum. Que assim
seja!
As práticas relatadas neste tópico, quando combinadas, ajudam a criar
uma rede de apoio eficaz para os missionários, permitindo que eles alcancem
suas metas e compartilhem sua mensagem de maneira mais eficaz. A comunicação
aberta e honesta, doações práticas e o apoio espiritual são elementos
essenciais para o sucesso e o impacto positivo das atividades missionárias.
CONCLUSÃO
Nesta lição, fomos encorajados a entender as necessidades dos missionários.
A Igreja Local tem o poder de impactar significativamente a vida deles e de
suas próprias famílias. Quando nosso coração está voltado para missões, nossa
postura é de oração constante, nosso testemunho alcança mais pessoas e nossos
recursos financeiros são direcionados para o que tem valor eterno (conforme
mencionado em Mateus 6:19-21). É por isso que Deus nos chama a assumir o
compromisso e a responsabilidade de apoiar os missionários que estão no campo.
As bênçãos que advêm dessa atitude são verdadeiramente abundantes.
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Luciano
de Paula Lourenço – EBD/IEADTC
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e
Grego. CPAD
William Macdonald. Comentário Bíblico popular
(Antigo e Novo Testamento).
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.
CPAD.
Caramuru Afonso Francisco – Evangelização, a Missão
máxima da Igreja.
Pr. Hernandes Dias Lopes. Atos, A ação do Espirito
Santo na vida da igreja.
Pr. Hernandes Dias Lopes. 2Timóteo, o testemunho de
Paulo à Igreja.
Pr. Caramuru Afonso Francisco. A Evangelização: a
missão máxima da Igreja. PortalEBD_2007.
Ruben Tito Paredes. A Dimensão Transcultural do
Evangelho.
Graça e paz! Material excelente. Subsidios valiosos para serem ministrados na EBD. Deus o abençoe.
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