3° Trimestre de 2024
SUBSÍDIO PARA A LIÇÃO 03
Texto Base: Rute 1:6-8; 14-19
“Disse, porém, Rute: Não me instes para que te
deixe e me afaste de ti; porque, aonde quer que tu fores, irei eu e, onde quer
que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o
meu Deus” (Rt.1:16).
Rute 1.6-8; 14-19
6.Então se levantou ela com as suas noras, e voltou dos campos de Moabe,
porquanto na terra de Moabe ouviu que o Senhor tinha visitado o seu povo, dando-lhe
pão.
7.Por isso saiu do lugar onde estivera, e as suas noras com ela. E, indo
elas caminhando, para voltarem para a terra de Judá,
8.Disse Noemi às suas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o
Senhor use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e
comigo.
14.Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua
sogra, porém Rute se apegou a ela.
15.Por isso disse Noemi: Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos
seus deuses; volta tu também após tua cunhada.
16.Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de
seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares,
ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus
17.Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me
assim o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar
de ti.
18.Vendo Noemi, que de todo estava resolvida a ir com ela, deixou de lhe
falar.
19.Assim, pois, foram-se ambas, até que chegaram a Belém; e sucedeu que,
entrando elas em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e diziam: Não
é esta Noemi?
INTRODUÇÃO
Nesta lição, exploraremos o tema "Rute e Noemi: entrelaçadas pelo
amor", destacando o valor de uma amizade em Deus e a maturidade da vida cristã.
A história de Rute e Noemi começa em meio a uma crise familiar, da qual emerge
uma bela amizade. Essa relação não só culmina na chegada do rei Davi, mas
também integra a linhagem de Jesus no Novo Testamento. O amor que entrelaça
Rute e Noemi está profundamente conectado ao advento do nosso Salvador. Assim,
a amizade entre elas não se limita ao contexto de Davi, mas também prefigura a
vinda do Rei Jesus.
I. A PROPOSTA DE NOEMI
1. Uma crise em família
Para compreender o valor e o significado dos atos de Noemi, é crucial
considerar as circunstâncias de sua vida. Noemi, cujo nome significa
"agradável", enfrentou uma série de tragédias que transformaram sua
vida de maneira drástica.
O principal provedor da casa, seu marido Elimeleque, cujo nome em
hebraico significa "Meu Deus é Rei", faleceu. Após a morte de
Elimeleque, seus filhos, Malom e Quiliom, se tornaram os novos responsáveis
pela família. No entanto, os nomes de Malom ("doença") e Quiliom
("definhamento") sugerem que eles possivelmente sofriam de problemas
de saúde desde o nascimento, o que poderia ter contribuído para suas mortes
prematuras. Ambos se casaram com mulheres moabitas: Malom com Rute, cujo nome
significa "amizade", e Quiliom com Orfa, que significa
"pescoço". Tragicamente, ambos os filhos de Noemi morreram, deixando
viúvas Rute e Orfa.
Essas perdas devastadoras marcaram profundamente Noemi, que expressou
seu sofrimento ao ponto de preferir ser chamada de Mara, que significa
"amargosa" (Rute 1:20). A transformação de Noemi, de
"agradável" a "amargosa", reflete a intensidade de sua dor
e a profundidade da crise que ela enfrentava. A sequência de desastres – a fome
que os forçou a sair de Belém, a morte do marido, e a morte dos filhos – criou
um cenário de desespero e desolação.
2. Tirando força da fraqueza
Todas as pessoas, inclusive os cristãos, enfrentam dias maus (Ec.7:14).
A diferença está em como reagimos nas tempestades da vida (Ef.6:13; Mt.7:24-27).
Noemi, apesar da imensa dor pela perda do marido e dos filhos, não se entregou
à autopiedade ou autocomiseração. Ao saber que Deus havia abençoado seu povo
com alimento, ela decidiu retornar a Belém, demonstrando uma força interior
admirável (Rt.1:6,7).
A viagem de mais de 120 quilômetros entre Moabe e Belém era uma jornada
árdua, especialmente para uma mulher idosa. Noemi, no entanto, encontrou força
na fraqueza, enfrentando as montanhas e os desafios físicos (Hb.11:34). Essa
decisão exigia não apenas força física, mas também uma resiliência emocional e
espiritual significativa.
Se Noemi tivesse se deixado paralisar pela dor e pela tristeza, nunca
teria empreendido essa jornada desafiadora. Sua ação nos mostra que, embora os
problemas da vida possam nos abater, não devemos permitir que eles nos
imobilizem (Pv.24:10).
Noemi exemplifica como a fé e a determinação podem transformar a
adversidade em um caminho de esperança e renovação. Sua coragem e liderança,
mesmo em momentos de fraqueza, são um poderoso testemunho de como é possível
tirar força da fraqueza, encontrando renovação e propósito em Deus.
3. Sem manipulação emocional
Quando Noemi decidiu retornar a Belém, suas noras, Rute e Orfa,
prontamente se dispuseram a acompanhá-la. No entanto, no início da jornada,
Noemi mostrou uma profunda consideração e altruísmo ao liberar ambas para
retornarem às casas de seus pais (Rt.1:7,8; 2:11). Mesmo em sua avançada idade
e situação difícil, Noemi colocou as necessidades e o futuro de suas noras
acima dos seus próprios sentimentos e necessidades.
Ao liberar Rute e Orfa, Noemi reconheceu que, de volta às suas origens,
elas teriam a oportunidade de casar novamente e constituir novas famílias (Rt.1:8-13).
Esta atitude de Noemi reflete uma aceitação madura e consciente de sua própria
condição pessoal, sem recorrer à manipulação emocional. Ela não apelou aos
sentimentos das noras para que permanecessem com ela, demonstrando uma conduta
ética e respeitosa que é fundamental para a construção de relacionamentos
saudáveis.
A manipulação emocional é uma prática sutil e muitas vezes começa a se
manifestar desde a infância (Pv.20:11). No entanto, Noemi exemplificou que
pessoas emocional e espiritualmente saudáveis não recorrem a tais artifícios.
Ao invés de usar sua vulnerabilidade para influenciar suas noras, Noemi agiu
com integridade, permitindo-lhes a liberdade de escolha. Este comportamento
evidencia que o pecado não escolhe idade, e a integridade de caráter é uma
marca de maturidade espiritual.
Noemi, ao agir sem manipulação emocional, não apenas preservou a
dignidade e o bem-estar de Rute e Orfa, mas também criou um ambiente onde a
lealdade e o amor genuíno puderam florescer. A decisão de Rute de permanecer
com Noemi, apesar da liberação oferecida, é um testemunho da força de um
relacionamento construído sobre bases sólidas de respeito e altruísmo.
II. A CONVICÇÃO AMOROSA
1. Uma amizade provada e aprovada
A amizade entre Rute e Noemi é um exemplo profundo de lealdade e amor
genuíno. Quando Noemi, em seu altruísmo, sugeriu pela segunda vez que suas
noras retornassem às casas de seus pais, Orfa, embora triste, decidiu seguir o
conselho da sogra. Chorando, ela abraçou Noemi e voltou para seu povo,
mostrando que seu amor e força moral, embora sinceros, não eram tão profundos
quanto os de Rute (Rt.1:14).
Rute, em contraste, demonstrou uma firmeza e uma devoção inabaláveis.
Quando Noemi insistiu que ela seguisse o exemplo de Orfa, Rute revelou a
profundidade de seu compromisso e amor por sua sogra, além de uma clara
declaração de fé no Deus de Israel (Rt.1:15,16). Suas palavras são um
testemunho poderoso: “Aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que
pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu
Deus” (Rt.1:16). Esta declaração não apenas afirmava sua lealdade a Noemi,
mas também sua decisão de abraçar a fé e a cultura de Israel.
A firmeza de Rute foi um reflexo do caráter de Noemi, que, em sua dor e
vulnerabilidade, agiu com altruísmo e integridade. A amizade entre elas foi
forjada em meio a adversidades e provações intensas, mas, ao invés de se
enfraquecer, ela se fortaleceu. A insistência de Noemi para que Rute tomasse
sua própria decisão extraiu a verdade do coração de Rute, revelando uma
convicção amorosa que transcendeu laços familiares e culturais.
As verdadeiras amizades, como a de Rute e Noemi, são testadas e
aprovadas nas dificuldades. Elas resistem às mais intensas provas, mostrando
que o amor genuíno e a lealdade não se abalam facilmente. Rute se destacou não
apenas como uma nora devotada, mas como uma amiga fiel que, diante das
adversidades, escolheu permanecer ao lado de Noemi, compartilhando suas dores e
esperanças. Esta amizade é um exemplo eterno de como os laços de amor e fé
podem superar qualquer desafio, provando-se verdadeiros e duradouros.
2. Amizade na adversidade
Salomão escreveu: “O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na
adversidade” (Pv.17:17). Rute exemplificou essa verdade de maneira notável,
mostrando disposição para enfrentar qualquer dificuldade ao lado de sua sogra
viúva e idosa. Suas palavras, “onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu”
e “onde quer que morreres, morrerei eu” (Rt.1:16,17), revelam um nível profundo
amizade, companheirismo e comprometimento.
Rute não apenas fez promessas; ela as transformou em ações concretas ao
longo de sua vida. Ao escolher permanecer com Noemi, Rute demonstrou uma
amizade que transcende as circunstâncias e os desafios, provando-se leal em
tempos de adversidade. Sua decisão de deixar sua terra natal e adotar a fé e os
costumes de Israel destaca seu altruísmo e a profundidade de seu amor.
Essa amizade na adversidade contrasta fortemente com o individualismo
prevalente em nossos dias. Em uma época onde os relacionamentos muitas vezes
são superficiais e centrados no interesse próprio, o exemplo de Rute nos
desafia a reavaliar a qualidade de nossas próprias relações. Somos convidados a
refletir sobre o nível de comprometimento e lealdade que temos com nossos
amigos e familiares.
Rute nos ensina que amizades verdadeiras não são meras alianças de
conveniência, mas sim laços que resistem às dificuldades e provações. Em vez de
buscar o que é mais fácil ou conveniente, somos chamados a cultivar
relacionamentos baseados em amor genuíno e sacrifício mútuo. A história de Rute
e Noemi nos inspira a ser amigos que amam em todos os momentos, especialmente
na adversidade, e a valorizar as conexões profundas que enriquecem e dão
sentido às nossas vidas.
3. Um amor prático
Ao chegar a Belém, Rute não se permitiu ser paralisada por expectativas
irrealistas ou pela tristeza de sua situação. Demonstrando um amor prático e
resoluto, ela se prontificou a realizar um trabalho humilde e penoso: juntar
espigas caídas nas plantações durante a colheita (Rt.2:2). Este trabalho,
instituído nos dias de Moisés, era reservado aos pobres e necessitados (Lv.19:9,10;
23:22; Dt.24:19).
A atitude de Rute reflete um princípio fundamental da Palavra de Deus:
os ricos devem compartilhar suas riquezas e ajudar os necessitados (Mt.6:19-21;
1Tm.6:17-19; Tg.5:1-6), mas os pobres também têm a responsabilidade de
trabalhar para garantir seu sustento, quando fisicamente capazes (Gn.3:19; 2Ts.3:10-13).
Rute exemplificou este princípio ao trabalhar diligentemente nos campos de
Boaz. Seu esforço e dedicação impressionaram o chefe dos trabalhadores (Rt.2:7).
Rute não se limitou a professar seu amor por Noemi; ela o demonstrou
através de ações concretas. Diariamente, ela recolhia espigas com esforço e
dedicação, garantindo o sustento para si e para sua sogra. Ao final de cada
dia, levava tudo para Noemi, demonstrando cuidado e responsabilidade (Rt.2:17,18).
Esta abordagem prática do amor é um poderoso testemunho de fé em ação.
Rute não apenas falava sobre seu amor e devoção; ela vivia esses sentimentos
através de seu trabalho árduo e sua disposição em enfrentar dificuldades. A
Bíblia nos instrui a amar não apenas com palavras, mas com ações e em verdade
(1João 3:18).
Rute exemplifica essa instrução de maneira excepcional. Sua história nos
desafia a refletir sobre como expressamos nosso amor e cuidado pelos outros em
nossas vidas diárias. Em um mundo onde as palavras podem ser vazias e as
promessas quebradas, Rute nos mostra que o verdadeiro amor é prático,
sacrificial e dedicado, evidenciado através de ações concretas e consistentes.
III. A CONVICÇÃO DA MULHER: “O TEU DEUS É O MEU DEUS”
1. Uma fé fervorosa
Rute é um exemplo notável de fé fervorosa. Sua declaração convicta a
Noemi, "o teu Deus é o meu Deus" (Rt.1:16), revela sua profunda
devoção ao Deus de Israel. Esta devoção não era superficial, mas enraizada em
uma decisão consciente de buscar refúgio no Deus de Israel (Rt.2:12).
A fé de Rute era prática e visível. Ela demonstrou um compromisso
inabalável com Noemi e uma confiança plena no Deus de Israel. Esta fé a levou a
agir com diligência e a seguir princípios éticos elevados, mesmo em
circunstâncias difíceis. Rute não se deixou levar pelo desespero ou pela
tentação de buscar soluções fáceis. Em vez disso, sua vida refletia uma firme
confiança em Deus e uma disposição para trabalhar arduamente e viver com
integridade (Rute 3:10). Sua dedicação e comportamento exemplar lhe conferiram
uma excelente reputação, a ponto de Boaz declarar: "Toda a cidade do
meu povo sabe que és mulher virtuosa" (Rt.3:11).
O exemplo de Rute nos ensina que a fé verdadeira não é apenas uma
questão de palavras, mas de ações concretas que refletem uma profunda devoção a
Deus. Em um mundo frequentemente marcado por superficialidade e compromissos
frágeis, Rute nos desafia a viver nossa fé com fervor, integridade e
determinação. Sua história é um testemunho de como a fé fervorosa pode
transformar vidas e inspirar aqueles ao nosso redor, mostrando que a verdadeira
devoção a Deus se manifesta em todas as áreas da nossa vida.
2. Uma fé que inspira
A fé de Rute foi profundamente inspirada pela vida e crença de sua
sogra, Noemi. Quando Rute se referiu ao Deus de Noemi como seu próprio Deus,
ela estava dando um poderoso testemunho de sua fé (Rt.1:16). Este testemunho
não surgiu no vácuo; foi nutrido pelo exemplo de Noemi, que, apesar das
adversidades, manteve sua fé e devoção a Deus.
Em todos os tempos, as mulheres mais velhas desempenham um papel crucial
na resistência aos ventos da superficialidade espiritual. Sua missão é ser
piedosas, dedicadas a Deus e à família, mesmo diante das pressões de uma
sociedade que frequentemente valoriza o materialismo e a superficialidade.
Através de suas vidas e exemplos, elas têm a capacidade de inspirar e ensinar
as mulheres mais jovens, conforme orientado em Tito 2:3-5-“Semelhantemente, as mulheres mais
velhas devem viver de modo digno. Não devem ser caluniadoras, nem beber vinho
em excesso; antes, devem ensinar o que é bom. Devem instruir as mulheres
mais jovens a amar o marido e os filhos, a viver com sabedoria e pureza, a
trabalhar no lar, a fazer o bem e a ser submissas ao marido. Assim, não
envergonharão a palavra de Deus” (NVT).
Noemi exemplificou esse papel ao viver de maneira que refletia sua fé em
Deus, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Sua integridade, sabedoria e
dedicação não passaram despercebidas a Rute, que escolheu seguir o Deus de
Noemi e adotar um estilo de vida fundamentado na fé e na moralidade.
Este relacionamento intergeracional é fundamental para a transmissão de
valores espirituais e morais. As mulheres mais velhas, ao viverem suas vidas
com fé fervorosa e autenticidade, oferecem às mais jovens um modelo a seguir.
Elas mostram que a verdadeira beleza e valor residem na piedade e no serviço a
Deus e à família.
A fé de Rute, inspirada por Noemi, nos lembra que nosso testemunho e
exemplo podem ter um impacto profundo e duradouro na vida de outros. Ao resistir
às pressões mundanas e manter uma devoção sincera a Deus, as mulheres mais
velhas podem inspirar as novas gerações a viverem com fé, integridade e amor.
Desta forma, a chama da fé é passada adiante, iluminando o caminho para as
futuras gerações.
3. Sensibilidade sob liderança
As Escrituras destacam a profunda sensibilidade espiritual das mulheres,
como evidenciado nos relatos de Lucas e João, de terem sido as primeiras a
testemunhar e crer na ressurreição de Jesus (Lc.24:1-10; João 20:11-18). Este
exemplo ressalta o extraordinário potencial feminino para discernir e responder
à obra de Deus (Lc.8:1-3).
É de grande valor quando esse potencial feminino é reconhecido e
cultivado sob uma liderança séria e responsável; uma liderança que orienta o
trabalho das mulheres, protegendo-as de exploração ou manipulação em sua fé (Fp.4:3;
Rm.16:12; Mc.12:38-40; 2Tm.3:6,7).
Quando as mulheres são capacitadas e encorajadas a exercer sua
sensibilidade espiritual em um ambiente seguro e de apoio, elas podem
desempenhar um papel significativo no avanço do Reino de Deus e na edificação
da Igreja Local. Sua perspectiva única e sensibilidade espiritual trazem uma
riqueza incomparável à vida da igreja e à missão do evangelho.
No entanto, é importante que essa liderança seja séria e responsável,
garantindo que as mulheres sejam respeitadas e valorizadas por sua
contribuição, e não exploradas ou subestimadas. O apoio e encorajamento mútuo
entre líderes e membros da igreja são essenciais para cultivar um ambiente onde
todos possam crescer e florescer em sua fé e serviço a Deus.
Ao reconhecer e promover a sensibilidade espiritual das mulheres sob uma
liderança responsável, a igreja pode experimentar uma maior plenitude e
diversidade no cumprimento de sua missão. As mulheres são preciosas
colaboradoras no Reino de Deus, e seu potencial e sensibilidade espiritual
devem ser valorizados e cultivados em todos os aspectos da vida da igreja.
CONCLUSÃO
A história de Rute e Noemi nos oferece um poderoso testemunho do poder
transformador do amor, da fé e da amizade em meio às adversidades da vida. Por
meio do relacionamento profundo entre essas duas mulheres, somos lembrados da
importância da lealdade, do comprometimento e da solidariedade em nossas
jornadas individuais e comunitárias.
Rute, com sua fé fervorosa e amor prático, demonstrou como a devoção a
Deus e aos outros pode guiar nossas escolhas e ações, mesmo em meio às
circunstâncias mais desafiadoras. Noemi, por sua vez, personifica a força e a
resiliência que podem surgir da amizade e do apoio mútuo.
Além disso, esta Lição nos chama a refletir sobre o papel essencial das
mulheres na história da redenção e na vida da igreja. Desde os tempos bíblicos
até os dias atuais, as mulheres têm desempenhado um papel fundamental como
testemunhas da fé, agentes de transformação e colaboradoras no ministério do
evangelho.
Portanto, ao contemplarmos a história de Rute e Noemi, somos desafiados
a cultivar relacionamentos fundamentados no amor e na confiança mútua, a
valorizar o potencial e a sensibilidade espiritual das mulheres em nossa Igreja
Local, e a buscar alicerçar nossas vidas no firme fundamento da fé em Deus e no
compromisso com o bem-estar uns dos outros.
Que possamos aprender com o exemplo de Rute e Noemi, e que o amor, a
amizade e a fé que as uniram continuem a inspirar e fortalecer nossos próprios
relacionamentos e caminhadas espirituais, hoje e sempre.
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Luciano
de Paula Lourenço – EBD/IEADTC
Referências
Bibliográficas:
Bíblia de
Estudo Pentecostal.
Bíblia de
estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de
Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD
William
Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo Testamento).
Comentário
do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Comentário
Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. CPAD.
Pr.
Hernandes Dias Lopes. Rute – uma perfeita história de amor.
Pr.
Elinaldo Renovato de Lima. O caráter do cristão. CPAD.
Comentário
Bíblico Beacon. Volume 2.
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