3° Trimestre de 2024
SUBSÍDIO PARA A LIÇÃO 13
Texto Base: Ester 8:4-8; 9:29-31; 10:1-3
“E para os judeus
houve luz, e alegria, e gozo, e honra” (Et.8:16).
Ester 8:
4.E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então, Ester se levantou,
e se pôs em pé perante o rei,
5.e disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e se
este negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agrado aos seus olhos,
escreva-se que se revoguem as cartas e o intento de Hamã, filho de Hamedata, o
agagita, as quais ele escreveu para lançar a perder os judeus que há em todas
as províncias do rei.
6.Por que como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei
ver a perdição da minha geração?
7.Então, disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis
que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto
quisera pôr as mãos sobre os judeus.
8.Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos e em
nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em
nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.
Ester 9:
29.Depois disso, escreveu a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu,
o judeu, com toda a força, para confirmarem segunda vez esta carta de Purim.
30.E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete
províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e fidelidade,
31.para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos determinados,
como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido e como eles
mesmos já o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua semente, acerca do jejum
e do seu clamor.
Ester 10:
1.Depois disto, pôs o rei Assuero tributo sobre a terra e sobre as ilhas
do mar.
2.E todas as obras do seu poder e do seu valor e a declaração da grandeza de
Mardoqueu, a quem o rei engrandeceu, porventura, não estão escritas no livro
das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?
3.Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande
para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos, procurando
o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação.
INTRODUÇÃO
I. O PEDIDO DE DEFESA AOS JUDEUS E A CONCESSÃO
DO REI
1. A humildade de Ester e sua súplica
Ester, ciente da iminente ameaça ao seu povo, abordou o rei Assuero com
humildade e respeito. O decreto fatal, planejado por Hamã e assinado pelo rei,
determinava que no dia 13 do décimo segundo mês (entre fevereiro e março de
nosso calendário), os judeus seriam exterminados em todas as 127 províncias do
Império Persa. Para impedir esse massacre, Ester suplicou ao rei para revogar a
ordem.
Assuero, reconhecendo a gravidade da situação e já tendo executado Hamã,
explicou que não podia anular um decreto que havia sido selado com seu anel. No
entanto, ele concedeu a Ester e Mardoqueu a permissão para redigir um novo
decreto que poderia oferecer uma solução alternativa (Ester 8:7,8).
A resposta do rei sublinhou uma realidade comum nos sistemas legais
daquela época: os decretos reais não podiam ser revogados, uma vez selados.
Isso deixou os judeus com a necessidade de se defenderem, enfrentando seus
adversários com coragem e fé.
Ester não apenas demonstrou grande humildade ao pedir ao rei que revesse
a situação, mas também uma profunda sabedoria ao agir estrategicamente dentro
dos limites da lei. Este episódio reforça a importância de agirmos com
discernimento e confiança em Deus, mesmo diante de desafios aparentemente
insuperáveis.
A humildade de Ester e sua capacidade de persuasão são exemplares. Ela
soube equilibrar respeito e firmeza, lembrando-nos que, enquanto confiamos em Deus,
também precisamos desempenhar nosso papel ativo nas situações que enfrentamos
(Josué 1:3-9). A história de Ester nos ensina que a fé em ação,
combinada com humildade e sabedoria, pode transformar circunstâncias
desesperadoras em oportunidades de grande vitória e livramento.
2. Segurança jurídica
Os reis da Pérsia, incluindo Assuero, operavam dentro de um sistema onde
a lei dos medos e persas era imutável. Este princípio significava que uma vez
que um decreto real era assinado e selado, ele não podia ser revogado,
independentemente das circunstâncias. A história de Dario e Daniel ilustra bem
essa realidade. Apesar de Dario estimar Daniel, ele não pôde livrá-lo da cova
dos leões devido à irrevogabilidade de seu próprio decreto (Dn.6:8,15).
Este conceito de imutabilidade legal sublinha a importância da sujeição
às leis, um princípio que se aplica em qualquer nação. A Bíblia também reflete
essa importância quando Paulo escreve que todos devem estar sujeitos às
autoridades superiores e às leis (Rm.13:1). Jesus, ao responder sobre o tributo
a César, exemplificou essa sujeição (Mt.22:17-21).
Em democracias modernas, como o Brasil, a vida pública e privada é
regida por um ordenamento jurídico baseado na Constituição Federal. Este
conjunto de leis oferece previsibilidade e segurança jurídica, assegurando que
nenhuma pessoa ou poder está acima da Constituição. Alterações nesse
ordenamento só podem ser feitas pelo Parlamento, que representa a vontade do
povo.
A segurança jurídica é essencial para a estabilidade de qualquer
sociedade. Sem ela, os direitos e deveres dos cidadãos se tornariam
imprevisíveis, levando a um estado de anomia. O respeito às leis garante que
todos saibam o que esperar, criando um ambiente de confiança e ordem.
Neste contexto, é vital que as autoridades respeitem a Constituição e
que a Igreja do Senhor Jesus ore por elas, como Paulo exorta em 1Timóteo 2:1,2,
pedindo para que governem com justiça e retidão. A oração pelas autoridades é
um reconhecimento de que, apesar de as leis humanas serem fundamentais, a
sabedoria e a justiça divinas são supremas e necessárias para guiar os líderes
na condução de seus povos.
3. O direito de defesa
Diante da irrevogabilidade do decreto inicial de Assuero, que permitia a
matança dos judeus em todo o Império Persa, o rei tomou uma medida
significativa: emitiu um novo decreto, que concedia aos judeus o direito de se
defenderem (Et.8:8-13). Esse decreto não anulava o anterior, mas funcionava como
uma contraordem que equilibrava a balança, permitindo aos judeus se protegerem
e lutarem por suas vidas no dia marcado para o ataque.
O texto de Ester nos revela que havia, de fato, uma hostilidade
sistemática contra os judeus espalhada por todo o império (Et.8:11,13;
9:1,2,5). Portanto, a permissão para se defender não era uma licença para a
vingança indiscriminada, mas uma resposta necessária às ameaças reais que os
judeus enfrentavam. Este contexto é crucial para entender que a defesa dos
judeus foi uma reação justa à tentativa de aniquilação, e não um ato de
violência gratuita.
O envio do novo decreto às províncias produziu um efeito transformador.
A notícia trouxe grande alegria aos judeus, que agora podiam se preparar para
sua defesa, e gerou temor entre os demais povos do império. Esse temor foi tão
profundo que muitos não-judeus se converteram ao judaísmo, evidenciando a ampla
influência e o respeito gerado por Mardoqueu, cuja posição e poder estavam
crescendo (Et.8:17).
Quando o dia do confronto chegou, os judeus não apenas sobreviveram, mas
prevaleceram sobre seus inimigos. Em Susã, a capital, 500 homens foram mortos,
incluindo os dez filhos de Hamã, o arquiteto do genocídio planejado (Et.9:1-10).
No total, 75 mil dos inimigos dos judeus foram mortos em todo o império persa
(Et.9:11-16). No dia seguinte ao primeiro combate, mais 300 inimigos foram
mortos em Susã (Et.9:15).
Este relato demonstra a justiça divina em ação. Os judeus, com a
permissão do rei e a mão protetora de Deus, puderam se defender e eliminar as
ameaças à sua existência. A aliança de proteção, liderada por Ester e
Mardoqueu, não só salvou os judeus da aniquilação, mas também reforçou sua
posição no império. Os nobres e maiorais das províncias, temendo Mardoqueu e
reconhecendo a influência crescente dos judeus, os apoiaram, tornando o
livramento ainda mais completo e divinamente providencial (Et.9:1-4).
A resposta firme e justa dos judeus ao decreto de destruição reforça a
ideia de que a defesa legítima é um direito fundamental. A
segurança jurídica dada pelo novo decreto de Assuero foi crucial para que os
judeus pudessem se preparar e agir em sua defesa. A história nos ensina
que, em momentos de adversidade extrema, a coragem, a sabedoria e a confiança
em Deus são essenciais para transformar ameaças em triunfos.
II. A RAINHA ESTER ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA
O SEU POVO
1. A comemoração dos judeus
O dia 14 do décimo segundo mês, “adar”, tornou-se um dia de grande
celebração para os judeus espalhados pelo vasto Império Persa. Esse dia marcou
o alívio e a alegria pelo grande livramento que Deus concedeu ao seu povo. O
sentimento de alívio e gratidão era profundo e precisava ser gravado na memória
coletiva dos judeus. Para isso, Mardoqueu tomou a iniciativa de registrar esses
eventos históricos.
Mardoqueu escreveu cartas aos judeus de todas as províncias, instituindo
oficialmente a Festa de Purim. Esta festa comemorativa foi estabelecida para
ser celebrada anualmente em memória do livramento dos judeus das mãos de seus
inimigos. Hamã, o adversário dos judeus, havia lançado sortes (pur) para
escolher o dia da destruição dos judeus, mas, em uma reviravolta providencial,
aquele dia tornou-se uma data de celebração e alegria.
A Festa de Purim foi assim estabelecida como um feriado nacional
judaico, a ser celebrado por todas as gerações futuras. Os eventos que levaram
a esse livramento foram documentados para que nunca fossem esquecidos, e para
que os judeus pudessem relembrar e celebrar a intervenção divina em sua
história. Ester e Mardoqueu, ao instituírem esta festa, garantiram que o povo
judeu manteria viva a memória de sua sobrevivência e da justiça divina que os
salvou.
Essa celebração é uma poderosa lembrança da fé e da providência divina,
sublinhando a importância de reconhecer e comemorar os momentos de livramento e
bênção na vida comunitária e individual. A Festa de Purim serve como um
testemunho duradouro do triunfo da justiça e da proteção de Deus sobre o seu
povo, transformando um dia de medo e potencial destruição em um dia de alegria
e renovação de esperança (Et.9:20-28).
2. A carta e o decreto de Ester
Após o envio da primeira carta por Mardoqueu, que anunciava a
instituição da Festa de Purim, uma segunda carta foi redigida por Ester e
Mardoqueu, confirmando a celebração dessa festa por dois dias. Esta segunda
comunicação foi especialmente significativa porque foi a primeira vez que a
rainha Ester se dirigiu oficialmente ao seu povo.
A iniciativa de Ester em escrever uma segunda carta foi um gesto
poderoso de liderança e cuidado. Ela não apenas endossou o conteúdo da primeira
carta, mas também solidificou a celebração de Purim como uma festa de dois
dias, mostrando a importância e a solenidade desse evento na vida dos judeus.
Esse decreto, saindo diretamente da caneta da rainha Ester, conferiu uma
legitimidade adicional à instituição da festa.
A confirmação da Festa de Purim através do decreto real estabeleceu
oficialmente a celebração no calendário judaico. Com isso, Ester garantiu que a
memória do livramento dos judeus seria perpetuada por todas as gerações. A Festa
de Purim, marcada pela leitura do Livro de Ester, troca de presentes, doações
aos pobres e celebrações festivas, é uma lembrança constante da providência
divina e da coragem dos protagonistas dessa história bíblica.
Até hoje, a Festa de Purim é comemorada pelos judeus ao redor do mundo,
não apenas como um evento histórico, mas como uma celebração da sobrevivência e
da identidade judaica. O decreto de Ester e Mardoqueu não só preservou a
história, mas também reforçou a união e a fé do povo judeu, demonstrando que, mesmo em tempos de grande adversidade, a intervenção divina e a liderança
corajosa podem transformar situações de ameaça em ocasiões de grande alegria e
renovação espiritual (Et.9:32).
3. A exaltação de Mardoqueu
Após a revelação de Ester de que Mardoqueu era seu parente, Assuero
passou a vê-lo sob uma nova luz. Até então, o rei conhecia Mardoqueu como um
leal súdito que havia descoberto um complô contra sua vida, mas não sabia de
sua relação com a rainha. Quando Ester fez essa revelação, a posição de
Mardoqueu no reino mudou drasticamente.
No mesmo dia em que Ester denunciou Hamã, Assuero fez Mardoqueu
comparecer à sua presença e, reconhecendo sua importância e lealdade, deu-lhe o
anel que antes pertencia a Hamã, um símbolo de autoridade e poder (Et.8:1,2).
Além disso, Ester confiou a Mardoqueu a administração da casa de Hamã, consolidando
sua influência e posição no reino.
A exaltação de Mardoqueu não parou por aí. Após a derrota dos inimigos
dos judeus, Assuero elevou ainda mais sua posição, fazendo dele o segundo homem
mais poderoso do reino, uma posição que anteriormente era ocupada por Hamã (Et.10:3).
Mardoqueu se tornou um exemplo de integridade e serviço público. Ele utilizou
sua posição elevada para o benefício de seu povo, trabalhando incansavelmente
pelo bem-estar dos judeus em todo o império.
O relato bíblico de Mardoqueu encerra com um testemunho de sua
exemplaridade: ele não apenas prosperou pessoalmente, mas sua administração
trouxe paz e segurança ao seu povo. Este exemplo ilustra como Deus pode usar
seus servos em posições de influência para realizar Seus propósitos e trazer
bênçãos a muitos. A trajetória de Mardoqueu nos lembra da importância de
servirmos a Deus em todas as áreas de nossas vidas, fazendo tudo para a Sua
glória (1Co.10:31).
III. A MULHER É
CHAMADA POR DEUS PARA SER RELEVANTE NO MUNDO
1. Uma mulher notável
Ester é um exemplo
notável de como uma mulher pode exercer um papel de extrema importância em um
cenário adverso e patriarcal sem necessidade de conflito ou inversão de papéis.
Desde sua ascensão à condição de rainha, Ester demonstrou profundo respeito,
obediência e honra a Mardoqueu, seu primo e tutor. Mardoqueu, que a criou como
uma filha, guiou-a com sabedoria e integridade, e Ester seguiu seus conselhos
com humildade e discernimento.
A trajetória de Ester
no Império Persa é marcada pela prudência, humildade e equilíbrio. Diferente de
Vasti, que foi destituída por sua desobediência e atitude irreverente, Ester
mostrou-se uma rainha que respeitava e honrava seu marido, o rei Assuero. Sua
maneira de se dirigir ao rei, mesmo em momentos de grande tensão, era sempre
marcada por uma deferência que lhe garantiu não apenas o respeito, mas também a
confiança de Assuero.
Ester não apenas
entendeu o propósito de Deus para sua vida, mas também agiu com firmeza moral e
coragem, características que a destacaram como uma mulher de grande relevância.
Sua decisão de arriscar a vida ao interceder pelo seu povo diante do rei é um
testemunho de sua fé e determinação. Ester soube esperar o momento certo, agir
com estratégia e, acima de tudo, confiar em Deus para a libertação de seu povo.
A firmeza moral de
Ester e sua capacidade de navegar com sabedoria as complexidades da corte persa
a fizeram uma mulher notável, respeitada por seu povo e por aqueles ao seu
redor. Ela é um exemplo de como a obediência a Deus e a sabedoria em lidar com
as autoridades podem transformar situações difíceis e trazer grande livramento
e bênção.
No contexto atual,
Ester nos ensina que a relevância de uma mulher não está em disputar ou
subverter os papéis, mas em reconhecer seu chamado divino e exercer sua
influência com humildade, sabedoria e firmeza. Mulheres de todas as épocas
podem olhar para Ester como um modelo de como servir a Deus e à sua comunidade
de maneira significativa e impactante, cumprindo o propósito divino para suas
vidas.
2. A banal “guerra dos sexos”
A “guerra dos sexos” é uma disputa fútil e sem sentido, promovendo ódio
e aversão entre homens e mulheres, que Deus não apoia. Desde a criação, Deus
fez homem e mulher, cada um com suas características e papéis específicos,
conforme revelado nas Escrituras (Gênesis 1:27; 2:15-18). Ambos foram criados
para complementar e colaborar, não para competir de forma destrutiva.
Deus não se alinha com partidarismos ou ideologias que buscam dividir ou
diminuir qualquer gênero. Sua justiça e suas leis são perfeitas e serão o
padrão pelo qual todos serão julgados. O papel de homens e mulheres é ser
relevantes no mundo, utilizando seus dons e habilidades para cumprir os
propósitos de Deus.
As mulheres têm um papel crucial no reino de Deus e podem contribuir
imensamente para o bem-estar da sociedade. Ester é um exemplo brilhante disso,
mostrando que a verdadeira força e influência vêm de uma vida dedicada à
sabedoria, humildade e obediência a Deus. Ela não precisou entrar em conflito
com os homens ao seu redor para ser relevante; ao invés disso, ela agiu dentro
de sua posição e fez uma diferença monumental.
A relevância da mulher no plano divino e na sociedade é indiscutível.
Deus chama tanto homens quanto mulheres para trabalhar em harmonia, refletindo
seu amor e justiça. Mulheres, assim como Ester, são chamadas a se destacar pela
integridade, coragem e fé, contribuindo de maneira significativa para a obra de
Deus e a edificação de uma sociedade justa e amorosa.
3. O contexto cristão
Além das mulheres notáveis da Bíblia, muitas outras têm desempenhado
papéis cruciais ao longo da história da Igreja. Anotamos algumas:
ü Catarina von Bora, esposa de Martinho
Lutero, foi fundamental na Reforma Protestante, trazendo estabilidade e apoio a
Lutero.
ü Susannah Wesley, mãe de John e
Charles Wesley, criou uma base espiritual que influenciou o movimento
metodista.
ü Sarah Kalley, missionária no
Brasil, teve um papel significativo no estabelecimento da Igreja
Congregacional.
ü Corrie ten Boom, com sua bravura
durante a Segunda Guerra Mundial, salvou muitos judeus e escreveu um testemunho
impactante de fé e perdão.
ü Ruth Graham, esposa de Billy
Graham, apoiou seu ministério global e inspirou muitos com sua devoção e
sabedoria.
No contexto das Assembleias de Deus, várias mulheres foram pioneiras e
líderes, tais como:
ü Celina Martins
Albuquerque foi a primeira pessoa a ser batizada com o Espírito Santo no Brasil,
marcando o início do movimento pentecostal no país.
ü Lina Nyström, missionária sueca,
foi instrumental na evangelização e estabelecimento de igrejas.
ü Zélia Brito e Frida
Vingren foram outras missionárias que contribuíram significativamente para a
expansão das Assembleias de Deus no Brasil.
ü Signe Carlson e
Elisabeth Nordlund também deixaram legados duradouros com suas obras missionárias e
evangelísticas.
ü Florência Silva
Pereira e Albertina Bezerra Barreto desempenharam papéis importantes na
liderança feminina dentro da igreja.
ü Ruth Doris Lemos e
Wanda Freire Costa são exemplos contemporâneos de mulheres que continuam a influenciar e
liderar.
Essas mulheres e muitas outras não apenas atuaram em contextos
específicos, mas também mostraram que a relevância das mulheres no reino de
Deus é atemporal e universal.
Em solo brasileiro e ao redor do mundo, muitas mulheres continuam a
servir com dedicação, coragem e amor, contribuindo para o crescimento e
fortalecimento da Igreja. A sua atuação não apenas enriquece a história da fé
cristã, mas também inspira futuras gerações a seguir seus passos de serviço e
devoção a Deus.
CONCLUSÃO
Ester se destacou como uma figura central na história do povo judeu,
sendo usada por Deus para trazer livramento e esperança em tempos de extrema
adversidade. Sua coragem, sabedoria e humildade, em contraste com a maldade e
arrogância de Hamã, resultaram na preservação de seu povo e na instituição da
Festa de Purim, celebrada até hoje.
Mesmo em meio às dificuldades, Deus está presente e age em favor de Seu
povo. A providência divina é uma constante em nossas vidas, e assim como
Ester, somos chamados a ser instrumentos de Deus, levando boas novas e fazendo
a diferença onde quer que estejamos. Que possamos aprender com o exemplo de
Ester e confiar plenamente na soberania de Deus, sabendo que Ele está sempre no
controle, guiando e protegendo Seu povo.
Com esta Lição, concluímos
o estudo dos livros de Rute e Ester. Acima do papel humano evidenciado nessas
histórias, a providência divina é contemplada do começo ao fim. Rute e Ester,
com suas vidas e ações, foram instrumentos nas mãos de Deus para a realização
de Seus propósitos. A trajetória de Rute, uma moabita que se tornou parte da
linhagem de Jesus, e a coragem de Ester, que salvou seu povo da destruição,
revelam como Deus utiliza indivíduos para cumprir Sua vontade. A providência
divina não apenas guiou esses eventos históricos, mas também continua agindo em
favor de Seu povo hoje. Que possamos reconhecer e confiar na soberania e no
cuidado amoroso de Deus em nossas vidas, assim como fizeram Rute e Ester.
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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD
William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo
Testamento).
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. CPAD.
Pr. Hernandes Dias Lopes. Rute – uma perfeita história de amor.
Pr. Elinaldo Renovato de Lima. O caráter do cristão. CPAD.
Comentário Bíblico Beacon. Volume 2.
História dos Hebreus. Flavio Josefo. CPAD.
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