Leitura Bíblica:Atos 13:1-5;46-49
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”(Atos 13:2).
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”(Atos 13:2).
INTRODUÇÃO
A aula de hoje é um estudo das missões transculturais, realizadas por Paulo. Após ser perseguidor da Igreja e encontrar-se com Jesus na estrada de Damasco, Paulo torna-se um apóstolo para os gentios. O grande perseguidor da igreja, o moço prodígio do judaísmo, foi enviado aos povos que não guardavam a Lei de Moises. Em Antioquia viria a chamada que já havia sido prometida desde a conversão do apóstolo. O próprio Espírito Santo chama Paulo e Barnabé e determina a sua separação para a missão (At.13:2). Era a confirmação para a igreja da promessa feita a Paulo.
O apóstolo Paulo é considerado o maior missionário do Cristianismo, pelo fato de ter realizado muito em pouco tempo. Ele realizou, ao todo, quatro viagens missionárias, levando-se em conta que, ao ser enviado preso para Roma, aproveitou a oportunidade, em todos os lugares em que o navio aportava, para pregar o evangelho. A prova disso está na grande obra que realizou na ilha de Malta, onde ganhou todos os seus moradores para Jesus. Todas essas viagens, Paulo realizou sob a égide do Espírito Santo.
I. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA: GALÁCIA(At 13:4 –14:28)
O apóstolo Paulo é considerado o maior missionário do Cristianismo, pelo fato de ter realizado muito em pouco tempo. Ele realizou, ao todo, quatro viagens missionárias, levando-se em conta que, ao ser enviado preso para Roma, aproveitou a oportunidade, em todos os lugares em que o navio aportava, para pregar o evangelho. A prova disso está na grande obra que realizou na ilha de Malta, onde ganhou todos os seus moradores para Jesus. Todas essas viagens, Paulo realizou sob a égide do Espírito Santo.
I. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA: GALÁCIA(At 13:4 –14:28)
A primeira viagem missionária de Paulo ocorreu logo após ter sido ele comissionado pelo Espírito Santo – “E servido eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram”(13:2,3). Com estas palavras começa o grande movimento missionário da igreja “até aos confins da terra”(At 1:8).
1. De Antioquia a Chipre(At 13:1-12). “E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre”(At 13:4). Este versículo inicia o registro da jornada conhecida como “primeira viagem missionária de Paulo” que se estende até Atos 14:26. Nessa viagem, os evangelistas concentraram seus esforços na Ásia Menor. De Antioquia, na Síria, os dois servos intrépidos de Cristo desceram primeiro a SELÊUCIA, um porto a cerca de vinte e cinco quilômetros de Antioquia. De lá, navegaram para a ilha de CHIPRE.
Depois de chegarem a SALAMINA, na costa leste de Chipre, visitaram várias sinagogas, onde anunciaram a palavra. Ao se dirigirem primeiro às sinagogas, Barnabé, Saulo e seu auxiliar, João Marcos, estavam cumprindo a determinação divina de apresentar o evangelho aos judeus antes de levá-lo aos gentios(cf 13:5).
Saindo de Salamina, atravessaram toda a ilha até PAFOS (capital de Salamina – principal cidade comercial). Em Pafos, encontraram um judeu, mágico e falso profeta chamado Barjesus(isto é, filho de Jesus ou de Josué). Quando Sérgio Paulo, procôncul romano que administrava a ilha, mandou chamar Barnabé e Saulo para instruírem-no acerca da palavra de Deus, o mágico tentou interferir. É provável que tenha sido inspirado por Satanás a tentar impedir a propagação do evangelho. Ao perceber que Sérgio Paulo estava buscando a verdade com um coração sincero e que o mágico era um inimigo da verdade, Paulo, com autoridade do Espírito Santo, repreendeu este último com severidade(cf Atos 13:9,10). Ele ficou “cego [...] por algum tempo”. Com esse episódio o procônsul tornou-se um verdadeiro seguidor do Senhor Jesus. Foi o primeiro fruto da graça dessa viagem missionária.
2. De Chipre a Antioquia da Pisídia(At 13:13-52). De PAFOS, os missionários rumaram para PERGE da PANFÍLIA. A Panfília era uma província romana localizada na costa sul da Ásia Menor, cuja população era devota de Diana (Ártemis, para os romanos). PERGE era sua capital e ficava a cerca de onze quilômetros para o interior, junto ao rio Cestro.
Ao chegarem a PERGE, João Marcos os deixou e voltou para Jerusalém. Talvez a idéia de levar o evangelho aos gentios não o agradasse. Paulo considerou sua partida uma deserção e se recusou a permitir que Marcos o acompanhasse na segunda viagem missionária. Essa decisão provocou um conflito sério entre Paulo e Barnabé e levou os dois a seguirem caminhos separados no ministério(cf 15:36-39). Posteriormente, Marcos reconquistou a confiança do apóstolo Paulo(2Tm 4:11).
Após uma viagem de 160 quilômetros, o apóstolo chega a ANTIOQUIA DA PSÍDIA, onde havia uma grande comunidade judaica. Mais uma vez, Paulo e Barnabé dirigiram-se à sinagoga no sábado. Foi dado a oportunidade para eles falarem. Paulo, que nunca perdia uma oportunidade de pregar o evangelho, levantou-se e dirigiu-se aos presentes na sinagoga. Sua abordagem consistiu em iniciar com a história judaica e conduzir os ouvintes até os acontecimentos associados à vida e ao ministério de Cristo. Em seguida, proclamou com grande ênfase a ressurreição de Cristo, anunciou a remissão dos pecados por intermédio do Salvador e, por fim, advertiu sobre os perigos de rejeitá-lo. Quando o culto na sinagoga terminou, muitos dos judeus e dos convertidos ao judaísmo, homens piedosos e extremamente interessados, seguiram Paulo e Barnabé(cf Atos 13:42,43). Uma semana depois, Paulo e Barnabé voltaram à sinagoga para continuar de onde haviam parado. Quase toda a cidade se reuniu para ouvir a Palavra de Deus. O ministério desses dois pregadores dedicados exerceu forte impacto sobre muitos membros daquela comunidade(Atos 13:44). Entretanto, a popularidade dessa “mensagem estranha”, encheu os judeus de inveja “e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia”(cf 13:45).
Paulo e Barnabé não se deixavam intimidar com facilidade. Explicaram que tinham a obrigação de pregar o evangelho primeiramente ao povo judeu. Se, no entanto, os judeus rejeitassem a mensagem e condenassem a si mesmos como indignos da vida eterna, os missionários se voltariam para os gentios. Ao mesmo tempo que enfureceu os judeus, esse anúncio foi motivo de grande alegria para os gentios presentes. Eles glorificaram a palavra do Senhor que ouviram, e todos os que estavam dispostos para a vida eterna creram(cf 13:48). Diante disso, os judeus redobraram seus esforços para impedir a propagação do evangelho. Instigaram algumas “mulheres piedosas” que haviam se convertido ao judaísmo e ocupavam alta posição na comunidade a se oporem aos missionários. Também usaram os principais da cidade para seus fins perversos. Levantaram perseguição tão intensa que Paulo e Barnabé foram expulsos da região. Os apóstolos seguiram as instruções de Jesus(Lc 9:5,10:11): “sacudindo contra aqueles o pó dos pés, partiram para ICÕNIO”(cf 13:59-52).
3. De Icônio ao regresso a Antioquia(At 14:1-28). Em ICÔNIO, como em outros lugares onde havia uma sinagoga, Paulo e Barnabé tiveram oportunidade de pregar, pois era costume na época dar a palavra a visitantes. O Espírito Santo conferiu tamanho poder à mensagem dos pregadores que um grande número de judeus e prosélitos gentios aceitou o Senhor Jesus. Os judeus que rejeitaram o evangelho se iraram e irritaram os ânimos dos gentios contra os irmãos. Em vários casos, os judeus, em vez de se envolverem diretamente, manipularam os gentios para que realizassem seus propósitos malignos.
Apesar de saberem que uma tempestade estava se formando, Paulo e Barnabé continuaram a falar ousadamente em nome do Senhor, o qual confirmava a natureza divina da mensagem dando-lhes poder para realizar sinais e prodígios(cf 14:3). À medida que a tensão crescia a cidade dividiu-se naturalmente em dois grupos. Alguns tomaram partido dos judeus e outros dos apóstolos. Por fim, gentios e judeus incrédulos investiram contra os apóstolos. Para escapar do apedrejamento que os esperava, os missionários fugiram para LISTRA e DERBE, duas cidades da LICAÔNIA, no centro da Ásia Menor. Com o mesmo ardor, anunciaram o evangelho em toda a região.
Em LISTRA, os missionários encontraram um homem aleijado de nascença que ouviu Paulo falar e demonstrou grande interesse. Assim que ouviu a ordem de Paulo para que ficasse em pé, o paralítico saltou e andou. O milagre foi realizado em público. Paulo, sem dúvida, atraiu atenção considerável ao falar em alta voz. Ao perceberem o que havia acontecido, as multidões, inclusive o sacerdote de júpiter, ficaram tão impressionadas que começaram a adorar Barnabé como se fosse Júpiter e Paulo como fosse Mercúrio. Imaginavam que os “deuses” haviam descido à terra para fazer uma visita e assumido a forma dos dois missionários. Por algum motivo não mencionado no texto, consideraram Barnabé o deus supremo; como Paulo era quem havia falado, tomaram-no por Mercúrio, o mensageiro de Júpiter(cf 14:8-13).
Quando os missionários se deram conta de que a multidão desejava adorá-los como se fossem deuses, rasgaram suas vestes, numa expressão pública de protesto e tristeza. Então, saltaram para o meio da multidão e instaram o povo a não cometer tamanha insensatez. Explicaram que não eram deuses, mas homens, como os licaônicos. Seu objetivo era apenas proclamar as boas-novas para que as pessoas deixassem as coisas vãs e adorassem ao Deus vivo(cf 14:14,15). Após a explanação de Paulo sobre a criação(cf 14:15b – 17), o povo relutante desistiu, por fim, da idéia de oferecer sacrifícios aos servos do Senhor.
Essa confusão representou um perigo mais sutil para a fé cristã que todas as outras formas de oposição registradas em Atos. Para o obreiro cristão bem-sucedido, a tendência das pessoas de voltar a atenção para ele em vez de olhar para Cristo é mais perigosa que a perseguição.
Judeus de Antioquia da Pisídia e Icônio alcançaram Paulo e Barnabé em Listra e conseguiram voltar a multidão contra os missionários. A mesma multidão que, pouco antes, quis adorá-los como se fossem deuses apedrejou Paulo e arrastou-o para fora da cidade, dando-o por morto. Contudo, Deus o restaurou miraculosamente. Quando os discípulos rodearam-no, ele levantou-se e voltou à cidade com eles. No dia seguinte, partiu, com Barnabé, para DERBE.
Numa demonstração de resiliência e poder de recuperação extraordinário, depois de anunciarem o evangelho em Derbe, voltaram para LISTRA, onde Paulo havia sido apedrejado.
Ao completarem seu trabalho em Listra, os missionários voltaram a ICÔNIO e ANTIOQUIA da PISÍDIA, onde já haviam sido organizadas algumas igrejas. Objetivo dessa vez era fazer o que chamamos de “discipulado”. Não se contentavam em pregar o evangelho e ganhar almas para o Salvador. Para eles, esse era apenas o primeiro passo. Depois da conversão, procuravam edificar os cristãos na fé santíssima, ensinando-os especialmente acerca da igreja e da sua importância no plano de Deus. Depois de orar e jejuar, Paulo e Barnabé encomendaram os cristãos ao Senhor.
Podemos imaginar como as congregações se formavam com tanta rapidez, recebiam instruções dos missionários por tão pouco tempo e, ainda assim, continuavam a refletir a luz de Cristo e funcionar como igrejas autônomas. Esse fenômeno deveu-se exclusivamente ao grande poder do Espírito Santo, o poder que se manifestou na vida de homens como Paulo e Barnabé, que exerciam uma influencia espiritualmente positiva por onde passavam. Sua autenticidade e exemplo de vida corroboravam o que pregavam em público.
Atravessando a região da PISÍDIA, viajaram para o sul e chegaram à PANFÍLIA. Lá, fizeram mais uma visita a PERGE. Em seguida, desceram à cidade portuária de ATÁLIA, de onde navegaram para ANTIOQUIA, na Síria, encerrando, assim, a primeira viagem missionária(cf 14:24-26).
1. De Antioquia a Chipre(At 13:1-12). “E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre”(At 13:4). Este versículo inicia o registro da jornada conhecida como “primeira viagem missionária de Paulo” que se estende até Atos 14:26. Nessa viagem, os evangelistas concentraram seus esforços na Ásia Menor. De Antioquia, na Síria, os dois servos intrépidos de Cristo desceram primeiro a SELÊUCIA, um porto a cerca de vinte e cinco quilômetros de Antioquia. De lá, navegaram para a ilha de CHIPRE.
Depois de chegarem a SALAMINA, na costa leste de Chipre, visitaram várias sinagogas, onde anunciaram a palavra. Ao se dirigirem primeiro às sinagogas, Barnabé, Saulo e seu auxiliar, João Marcos, estavam cumprindo a determinação divina de apresentar o evangelho aos judeus antes de levá-lo aos gentios(cf 13:5).
Saindo de Salamina, atravessaram toda a ilha até PAFOS (capital de Salamina – principal cidade comercial). Em Pafos, encontraram um judeu, mágico e falso profeta chamado Barjesus(isto é, filho de Jesus ou de Josué). Quando Sérgio Paulo, procôncul romano que administrava a ilha, mandou chamar Barnabé e Saulo para instruírem-no acerca da palavra de Deus, o mágico tentou interferir. É provável que tenha sido inspirado por Satanás a tentar impedir a propagação do evangelho. Ao perceber que Sérgio Paulo estava buscando a verdade com um coração sincero e que o mágico era um inimigo da verdade, Paulo, com autoridade do Espírito Santo, repreendeu este último com severidade(cf Atos 13:9,10). Ele ficou “cego [...] por algum tempo”. Com esse episódio o procônsul tornou-se um verdadeiro seguidor do Senhor Jesus. Foi o primeiro fruto da graça dessa viagem missionária.
2. De Chipre a Antioquia da Pisídia(At 13:13-52). De PAFOS, os missionários rumaram para PERGE da PANFÍLIA. A Panfília era uma província romana localizada na costa sul da Ásia Menor, cuja população era devota de Diana (Ártemis, para os romanos). PERGE era sua capital e ficava a cerca de onze quilômetros para o interior, junto ao rio Cestro.
Ao chegarem a PERGE, João Marcos os deixou e voltou para Jerusalém. Talvez a idéia de levar o evangelho aos gentios não o agradasse. Paulo considerou sua partida uma deserção e se recusou a permitir que Marcos o acompanhasse na segunda viagem missionária. Essa decisão provocou um conflito sério entre Paulo e Barnabé e levou os dois a seguirem caminhos separados no ministério(cf 15:36-39). Posteriormente, Marcos reconquistou a confiança do apóstolo Paulo(2Tm 4:11).
Após uma viagem de 160 quilômetros, o apóstolo chega a ANTIOQUIA DA PSÍDIA, onde havia uma grande comunidade judaica. Mais uma vez, Paulo e Barnabé dirigiram-se à sinagoga no sábado. Foi dado a oportunidade para eles falarem. Paulo, que nunca perdia uma oportunidade de pregar o evangelho, levantou-se e dirigiu-se aos presentes na sinagoga. Sua abordagem consistiu em iniciar com a história judaica e conduzir os ouvintes até os acontecimentos associados à vida e ao ministério de Cristo. Em seguida, proclamou com grande ênfase a ressurreição de Cristo, anunciou a remissão dos pecados por intermédio do Salvador e, por fim, advertiu sobre os perigos de rejeitá-lo. Quando o culto na sinagoga terminou, muitos dos judeus e dos convertidos ao judaísmo, homens piedosos e extremamente interessados, seguiram Paulo e Barnabé(cf Atos 13:42,43). Uma semana depois, Paulo e Barnabé voltaram à sinagoga para continuar de onde haviam parado. Quase toda a cidade se reuniu para ouvir a Palavra de Deus. O ministério desses dois pregadores dedicados exerceu forte impacto sobre muitos membros daquela comunidade(Atos 13:44). Entretanto, a popularidade dessa “mensagem estranha”, encheu os judeus de inveja “e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia”(cf 13:45).
Paulo e Barnabé não se deixavam intimidar com facilidade. Explicaram que tinham a obrigação de pregar o evangelho primeiramente ao povo judeu. Se, no entanto, os judeus rejeitassem a mensagem e condenassem a si mesmos como indignos da vida eterna, os missionários se voltariam para os gentios. Ao mesmo tempo que enfureceu os judeus, esse anúncio foi motivo de grande alegria para os gentios presentes. Eles glorificaram a palavra do Senhor que ouviram, e todos os que estavam dispostos para a vida eterna creram(cf 13:48). Diante disso, os judeus redobraram seus esforços para impedir a propagação do evangelho. Instigaram algumas “mulheres piedosas” que haviam se convertido ao judaísmo e ocupavam alta posição na comunidade a se oporem aos missionários. Também usaram os principais da cidade para seus fins perversos. Levantaram perseguição tão intensa que Paulo e Barnabé foram expulsos da região. Os apóstolos seguiram as instruções de Jesus(Lc 9:5,10:11): “sacudindo contra aqueles o pó dos pés, partiram para ICÕNIO”(cf 13:59-52).
3. De Icônio ao regresso a Antioquia(At 14:1-28). Em ICÔNIO, como em outros lugares onde havia uma sinagoga, Paulo e Barnabé tiveram oportunidade de pregar, pois era costume na época dar a palavra a visitantes. O Espírito Santo conferiu tamanho poder à mensagem dos pregadores que um grande número de judeus e prosélitos gentios aceitou o Senhor Jesus. Os judeus que rejeitaram o evangelho se iraram e irritaram os ânimos dos gentios contra os irmãos. Em vários casos, os judeus, em vez de se envolverem diretamente, manipularam os gentios para que realizassem seus propósitos malignos.
Apesar de saberem que uma tempestade estava se formando, Paulo e Barnabé continuaram a falar ousadamente em nome do Senhor, o qual confirmava a natureza divina da mensagem dando-lhes poder para realizar sinais e prodígios(cf 14:3). À medida que a tensão crescia a cidade dividiu-se naturalmente em dois grupos. Alguns tomaram partido dos judeus e outros dos apóstolos. Por fim, gentios e judeus incrédulos investiram contra os apóstolos. Para escapar do apedrejamento que os esperava, os missionários fugiram para LISTRA e DERBE, duas cidades da LICAÔNIA, no centro da Ásia Menor. Com o mesmo ardor, anunciaram o evangelho em toda a região.
Em LISTRA, os missionários encontraram um homem aleijado de nascença que ouviu Paulo falar e demonstrou grande interesse. Assim que ouviu a ordem de Paulo para que ficasse em pé, o paralítico saltou e andou. O milagre foi realizado em público. Paulo, sem dúvida, atraiu atenção considerável ao falar em alta voz. Ao perceberem o que havia acontecido, as multidões, inclusive o sacerdote de júpiter, ficaram tão impressionadas que começaram a adorar Barnabé como se fosse Júpiter e Paulo como fosse Mercúrio. Imaginavam que os “deuses” haviam descido à terra para fazer uma visita e assumido a forma dos dois missionários. Por algum motivo não mencionado no texto, consideraram Barnabé o deus supremo; como Paulo era quem havia falado, tomaram-no por Mercúrio, o mensageiro de Júpiter(cf 14:8-13).
Quando os missionários se deram conta de que a multidão desejava adorá-los como se fossem deuses, rasgaram suas vestes, numa expressão pública de protesto e tristeza. Então, saltaram para o meio da multidão e instaram o povo a não cometer tamanha insensatez. Explicaram que não eram deuses, mas homens, como os licaônicos. Seu objetivo era apenas proclamar as boas-novas para que as pessoas deixassem as coisas vãs e adorassem ao Deus vivo(cf 14:14,15). Após a explanação de Paulo sobre a criação(cf 14:15b – 17), o povo relutante desistiu, por fim, da idéia de oferecer sacrifícios aos servos do Senhor.
Essa confusão representou um perigo mais sutil para a fé cristã que todas as outras formas de oposição registradas em Atos. Para o obreiro cristão bem-sucedido, a tendência das pessoas de voltar a atenção para ele em vez de olhar para Cristo é mais perigosa que a perseguição.
Judeus de Antioquia da Pisídia e Icônio alcançaram Paulo e Barnabé em Listra e conseguiram voltar a multidão contra os missionários. A mesma multidão que, pouco antes, quis adorá-los como se fossem deuses apedrejou Paulo e arrastou-o para fora da cidade, dando-o por morto. Contudo, Deus o restaurou miraculosamente. Quando os discípulos rodearam-no, ele levantou-se e voltou à cidade com eles. No dia seguinte, partiu, com Barnabé, para DERBE.
Numa demonstração de resiliência e poder de recuperação extraordinário, depois de anunciarem o evangelho em Derbe, voltaram para LISTRA, onde Paulo havia sido apedrejado.
Ao completarem seu trabalho em Listra, os missionários voltaram a ICÔNIO e ANTIOQUIA da PISÍDIA, onde já haviam sido organizadas algumas igrejas. Objetivo dessa vez era fazer o que chamamos de “discipulado”. Não se contentavam em pregar o evangelho e ganhar almas para o Salvador. Para eles, esse era apenas o primeiro passo. Depois da conversão, procuravam edificar os cristãos na fé santíssima, ensinando-os especialmente acerca da igreja e da sua importância no plano de Deus. Depois de orar e jejuar, Paulo e Barnabé encomendaram os cristãos ao Senhor.
Podemos imaginar como as congregações se formavam com tanta rapidez, recebiam instruções dos missionários por tão pouco tempo e, ainda assim, continuavam a refletir a luz de Cristo e funcionar como igrejas autônomas. Esse fenômeno deveu-se exclusivamente ao grande poder do Espírito Santo, o poder que se manifestou na vida de homens como Paulo e Barnabé, que exerciam uma influencia espiritualmente positiva por onde passavam. Sua autenticidade e exemplo de vida corroboravam o que pregavam em público.
Atravessando a região da PISÍDIA, viajaram para o sul e chegaram à PANFÍLIA. Lá, fizeram mais uma visita a PERGE. Em seguida, desceram à cidade portuária de ATÁLIA, de onde navegaram para ANTIOQUIA, na Síria, encerrando, assim, a primeira viagem missionária(cf 14:24-26).
II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA: ÁSIA MENOR E GRÉCIA(At 15:36-18:22)
Depois do Concílio de Jerusalém(vide aula 11), Paulo resolveu empreender a sua segunda viagem missionária. Tinha dois objetivos: visitar as igrejas que ele fundara durante a sua primeira viagem; e abrir novos campos de trabalho(ler 15:36,41). Barnabé decidira levar João Marcos com eles. Paulo por sua vez rejeitou a idéia, alegando que João Marcos os havia deixado em meio à viagem anterior, voltando a Jerusalém. Tal contenda causou a divisão entre ambos. Barnabé acompanhado de João Marcos foi novamente a Chipre, enquanto que Paulo levando Silas em sua companhia saiu a percorrer a Ásia Menor, visitada durante a primeira viagem missionária, e entregando às igrejas, cópias da decisão apostólica tomada no Concílio de Jerusalém(16:4,5).
1. Em direção à Ásia(15:36-16.8). Paulo e Silas partiram de Antioquia da Síria, de onde havia uma estrada que ia até Tarso e Ásia Menor. Portanto, nessa segunda viagem, o apóstolo dos gentios viajou por terra, atravessou a Cicília, região onde se situava Tarso, sua terra natal(não há registro de que ele tenha realizado trabalhos missionários em Tarso), e seguiu direto para DERBE, LISTRA, ICÔNIO E ANTIOQUIA DA PISÍDIA, a fim de fortalecer as igrejas.
Em Listra, encontrou Timóteo e o levou também. Antes de partir, Paulo circuncidou Timóteo. Como explicar essa decisão, tendo em vista a objeção veemente do apóstolo à circuncisão de Tito numa ocasião anterior(Gl 2:1-5)? A resposta é simples: no caso de Tito, era uma questão de doutrina cristã básica. Os falsos mestres insistiam em que gentios por parte de pai e mãe, como Tito, precisavam ser circuncidados a fim de receber a salvação. Paulo considerava essa idéia uma negação da suficiência da obra expiatória de Cristo, daí sua objeção. O caso de Timóteo era totalmente diferente. O povo da região sabia que Timóteo era judeu por parte de mãe. Uma vez que Paulo, Silas e Timóteo estavam realizando um trabalho de evangelização, os primeiros contatos seriam com judeus. Se esses judeus soubessem que Timóteo não era circuncidado, poderiam recusar-se a ouvi-lo; se ele fosse circuncidado, não causariam nenhuma ofensa nesse sentido. Uma vez que se tratava de uma questão moralmente indiferente e sem relevância doutrinária, Paulo aplicou a prescrição judaica a Timóteo. Ele fez-se tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns(1Co 9:19-23).
Após isso, os três atravessaram a região Frígio-Gálata(região norte da Galácia), onde foram “impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia”(At 16:6). Seguiram para MÍSIA e tentaram ir a BITÍNIA, “mas o Espírito Santo não lho permitiu”(At 16:7). Então, partiram para Tôade(At 16:8).
A Ásia necessitava do evangelho, mas não era o tempo de Deus. O chamado deles não foi determinado pela necessidade. Era o Senhor quem os guiava. Aguardaram, portanto, a sua direção especifica. Um chamado não pode se basear exclusivamente na lógica. PENSE NISSO!
2. Em direção à Europa(16:12-18:18). Em TRÔADE(localizada próxima da antiga Tróia da Ilíada de Homero), Paulo é orientado, numa visão, a seguir para a Macedônia(16:9). O varão macedônio representava a Europa. Seu clamor por socorro representava a carência de Cristo naquela região. Paulo reconheceu que a visão era uma determinação divina. Nessa localidade, Lucas se juntou à comitiva(16:10). Tendo, pois, navegado de Trôade e rumado para noroeste, os embaixadores incansáveis de Cristo ancoraram por uma noite na ilha de SAMOTRÁCIA. No dia seguinte, chegaram ao continente e aportaram em NEÁPOLIS, a quase duzentos quilômetros de Trôade. De lá, viajaram alguns quilômetros até FILIPOS. Filipos era uma colônia romana e uma das principais cidades da Macedônia. Com essa visita, Paulo fundou a primeira igreja européia. E Lídia, uma vendedora de púrpura, a primeira européia a receber a Cristo; em sua casa foi organizada uma igreja(16:14,15). Na cidade de Filipos, Paulo libertou uma advinha da opressão maligna e foi, por causa disso, foi preso, juntamente com Silas. O resultado foi a conversão do carcereiro(16:33,34).
De FILIPOS partiram para TESSALÔNICA, passando por ANFÍPOLIS e APOLÔNIA(At 17:1). Tessalônica era a principal cidade de Macedônia. Sua população era constituída de gregos, romanos e judeus. Como de costume, o apóstolo procurou uma sinagoga, para iniciar seu trabalho. Paulo só ficou três semanas nessa localidade, por causa da perseguição(17:2,5).
De Macedônia partiu para BERÉIA(17:10). Os bereanos foram mais receptivos que os tessalonicenses, e Paulo, na sinagoga, anunciava o Evangelho do Senhor Jesus. Como Beréia estava próxima de Tessalônica, não demorou muito para que os mesmos judeus, os quais perseguiram o apóstolo, viessem também para aquela cidade. Assim, ele saiu às pressas e sozinho, indo para ATENAS, deixando Silas e Timoteo naquela localidade (At 17:13-15).
3. Regresso(18:18-22). De ATENAS, Paulo dirigiu-se para a cidade de CORINTO, a mais importante metrópole da Grécia. Permaneceu nessa cidade por um ano e seis meses; foi da vontade de Deus(cf 18:9-11). Pode ter escrito 2Tessalonicenses nesse período. Por fim, o apóstolo partiu de Corinto rumo à Síria com a intenção de voltar a Antioquia, acompanhado do casal Priscila e Áquila. Priscila e Áquila conheceram Paulo durante a sua estada em Corinto; tinham acabado de ser expulsos de Roma por um decreto do imperador Cláudio contra os judeus(At 18:2). A casa em que viviam era tão móvel quanto as tendas que faziam para se sustentar. Abriram-na para Paulo, e este se uniu a eles na fabricação de tendas, para obter o sustento. Paulo compartilhou com o casal sua rica sabedoria espiritual.
Quando o navio aportou em ÉFESO, Priscila e Áquila desembarcaram com a intenção de permanecer na cidade. Paulo aproveitou a estadia curta da embarcação no porto e foi à sinagoga a fim de pregar aos judeus. Surpreendentemente, os judeus pediram que Paulo permanecessem ali mais algum tempo, mas ele não pôde atendê-los. O navio estava prestes a partir, mas Paulo prometeu voltar a Éfeso depois de ir a Jerusalém, se fosse da vontade de Deus. O navio aportou em CESARÉIA, de onde o apóstolo subiu a Jerusalém e saudou a igreja. Em seguida, desceu para Antioquia e fez sua última visita a essa congregação.
Em Listra, encontrou Timóteo e o levou também. Antes de partir, Paulo circuncidou Timóteo. Como explicar essa decisão, tendo em vista a objeção veemente do apóstolo à circuncisão de Tito numa ocasião anterior(Gl 2:1-5)? A resposta é simples: no caso de Tito, era uma questão de doutrina cristã básica. Os falsos mestres insistiam em que gentios por parte de pai e mãe, como Tito, precisavam ser circuncidados a fim de receber a salvação. Paulo considerava essa idéia uma negação da suficiência da obra expiatória de Cristo, daí sua objeção. O caso de Timóteo era totalmente diferente. O povo da região sabia que Timóteo era judeu por parte de mãe. Uma vez que Paulo, Silas e Timóteo estavam realizando um trabalho de evangelização, os primeiros contatos seriam com judeus. Se esses judeus soubessem que Timóteo não era circuncidado, poderiam recusar-se a ouvi-lo; se ele fosse circuncidado, não causariam nenhuma ofensa nesse sentido. Uma vez que se tratava de uma questão moralmente indiferente e sem relevância doutrinária, Paulo aplicou a prescrição judaica a Timóteo. Ele fez-se tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns(1Co 9:19-23).
Após isso, os três atravessaram a região Frígio-Gálata(região norte da Galácia), onde foram “impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia”(At 16:6). Seguiram para MÍSIA e tentaram ir a BITÍNIA, “mas o Espírito Santo não lho permitiu”(At 16:7). Então, partiram para Tôade(At 16:8).
A Ásia necessitava do evangelho, mas não era o tempo de Deus. O chamado deles não foi determinado pela necessidade. Era o Senhor quem os guiava. Aguardaram, portanto, a sua direção especifica. Um chamado não pode se basear exclusivamente na lógica. PENSE NISSO!
2. Em direção à Europa(16:12-18:18). Em TRÔADE(localizada próxima da antiga Tróia da Ilíada de Homero), Paulo é orientado, numa visão, a seguir para a Macedônia(16:9). O varão macedônio representava a Europa. Seu clamor por socorro representava a carência de Cristo naquela região. Paulo reconheceu que a visão era uma determinação divina. Nessa localidade, Lucas se juntou à comitiva(16:10). Tendo, pois, navegado de Trôade e rumado para noroeste, os embaixadores incansáveis de Cristo ancoraram por uma noite na ilha de SAMOTRÁCIA. No dia seguinte, chegaram ao continente e aportaram em NEÁPOLIS, a quase duzentos quilômetros de Trôade. De lá, viajaram alguns quilômetros até FILIPOS. Filipos era uma colônia romana e uma das principais cidades da Macedônia. Com essa visita, Paulo fundou a primeira igreja européia. E Lídia, uma vendedora de púrpura, a primeira européia a receber a Cristo; em sua casa foi organizada uma igreja(16:14,15). Na cidade de Filipos, Paulo libertou uma advinha da opressão maligna e foi, por causa disso, foi preso, juntamente com Silas. O resultado foi a conversão do carcereiro(16:33,34).
De FILIPOS partiram para TESSALÔNICA, passando por ANFÍPOLIS e APOLÔNIA(At 17:1). Tessalônica era a principal cidade de Macedônia. Sua população era constituída de gregos, romanos e judeus. Como de costume, o apóstolo procurou uma sinagoga, para iniciar seu trabalho. Paulo só ficou três semanas nessa localidade, por causa da perseguição(17:2,5).
De Macedônia partiu para BERÉIA(17:10). Os bereanos foram mais receptivos que os tessalonicenses, e Paulo, na sinagoga, anunciava o Evangelho do Senhor Jesus. Como Beréia estava próxima de Tessalônica, não demorou muito para que os mesmos judeus, os quais perseguiram o apóstolo, viessem também para aquela cidade. Assim, ele saiu às pressas e sozinho, indo para ATENAS, deixando Silas e Timoteo naquela localidade (At 17:13-15).
3. Regresso(18:18-22). De ATENAS, Paulo dirigiu-se para a cidade de CORINTO, a mais importante metrópole da Grécia. Permaneceu nessa cidade por um ano e seis meses; foi da vontade de Deus(cf 18:9-11). Pode ter escrito 2Tessalonicenses nesse período. Por fim, o apóstolo partiu de Corinto rumo à Síria com a intenção de voltar a Antioquia, acompanhado do casal Priscila e Áquila. Priscila e Áquila conheceram Paulo durante a sua estada em Corinto; tinham acabado de ser expulsos de Roma por um decreto do imperador Cláudio contra os judeus(At 18:2). A casa em que viviam era tão móvel quanto as tendas que faziam para se sustentar. Abriram-na para Paulo, e este se uniu a eles na fabricação de tendas, para obter o sustento. Paulo compartilhou com o casal sua rica sabedoria espiritual.
Quando o navio aportou em ÉFESO, Priscila e Áquila desembarcaram com a intenção de permanecer na cidade. Paulo aproveitou a estadia curta da embarcação no porto e foi à sinagoga a fim de pregar aos judeus. Surpreendentemente, os judeus pediram que Paulo permanecessem ali mais algum tempo, mas ele não pôde atendê-los. O navio estava prestes a partir, mas Paulo prometeu voltar a Éfeso depois de ir a Jerusalém, se fosse da vontade de Deus. O navio aportou em CESARÉIA, de onde o apóstolo subiu a Jerusalém e saudou a igreja. Em seguida, desceu para Antioquia e fez sua última visita a essa congregação.
III. TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA: ÁSIA MENOR E GRÉCIA(18:23-28:16)
“E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos”(At 18:23). Assim começa a terceira viagem missionária de Paulo. Ele parte para visitar as igrejas fundadas na sua primeira viagem(caps 13-14) e na segunda(15:36 – 18:22). Paulo jamais ganhou convertidos para depois esquecê-los; empenhava-se de igual modo no discipulado desses novos crentes, fortalecendo-os no caminho do Senhor. Todos os novos crentes devem ser, sem demora, procurados por cristãos firmes na fé, que orarão com eles, lhes ensinarão como viver a fé cristã e os motivarão a reunir-se com outros crentes para adoração, oração e ministração da Palavra para o bem de todos(Atos 2:42; Mt 28:19,20; 1Co 12:7-11).
1. De Antioquia a Macedônia(18:23-20:3). De Antioquia, Paulo dirigiu-se a Éfeso, objetivando confirmar a igreja local. "Saiu, atravessando sucessivamente a região da Galácia e Frígia, confirmando todos os discípulos" (18:23). Paulo iria satisfazer um grande desejo: visitar demoradamente a cidade de Éfeso. Nessa cidade, Paulo teria uma das mais proveitosas fases do seu ministério: fundaria uma grande e forte igreja. Durante três meses, Paulo ensinou na sinagoga (19:8), procurando alcançar os judeus com o Evangelho. Depois, por dois anos, diariamente ensinou na escola de Tirano (19:9). Era a sala de aula de um filósofo, onde cabia um pequeno número de pessoas. Durante o tempo em que permaneceu em Éfeso, Paulo teve um ministério de milagres (19: 11), indiscutivelmente a razão do êxito alcançado. Sem os milagres, o resultado teria sido apenas uma parte do que foi. Deus estava particularmente interessado em estabelecer o Evangelho em Éfeso.
Novamente, Paulo viaja para Corinto, onde passou três meses(20:3). Nessa última visita a Corinto, ele escreveu a carta aos Romanos, em 58 d.C., e a irmã Febe, de Cencréia, foi a portadora(Rm 16:1). Na volta para Antioquia da Síria, por terra, visitou as igrejas da Macedônia(20:1,2), até chegar a MILETO, depois de passar cinco dias em FILIPOS.
2. De Filipos a Jerusalén(20:6-21:17). Após sua estada em Filipos, Paulo seguiu juntamente com Lucas, para Trôade(20:6). Nesta cidade, para despedir-se, Paulo pregou um longo sermão, que durou até o amanhecer. Foi por volta da meia-noite que se deu o fatal acidente da queda de Êutico, da janela do terceiro andar, onde se encontrava assentado. Atos 18:9 parece deixar claro que o jovem havia morrido – “ foi levantado como morto”. Após o milagre da ressurreição do jovem Eutico, Paulo voltou a pregar, quando então partiu o pão e comeu com os discípulos ali presentes (18:11).
De MILETO, mandou chamar os anciãos da igreja em Éfeso, pois tinha pressa, e queria chegar o mais rápido possível a Jerusalém, para a festa de Pentecostes(20:16). Na praia local, fez o célebre discurso de despedida(20:17-38). Depois, segue para Cesaréia, passando pela Fenícia, e, em seguida, chega à cidade de Jerusalém, onde é preso pelos judeus(At 21:1-8,27-36).
3. Paulo em Jerusalém(At 21:17-28). Ao chegar a Jerusalém, o apóstolo e seus amigos foram recebidos com toda a cordialidade pelos irmãos. No dia seguinte, realizou-se uma reunião com Tiago, e todos os presbíteros. Durante esse encontro, Paulo contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério. Seu relato foi motivo de alegria, porém a reação dos judeus a respeito de Paulo era motivo de preocupação. Após isso, Paulo foi preso. Isso aconteceu no Templo(21:27). Ele se defendeu diante do povo(21:40-22:21) e do Sinédrio(22:30-23:10). É enviado para Cesaréia, onde se apresenta diante de Félix(23:23-24:1-17), Festo e Agripa II(25:22-26). Como ele apelou para César(25:11; 26:32), na condição de prisioneiro, partiu de Cesaréia com destino a Roma(27:1-2). Foi uma viagem muito difícil. Era inverno, e o navio naufragou em Malta, onde esteve três meses(28:1-11). Até que chegou à capital do Império em 62 d.C..
Novamente, Paulo viaja para Corinto, onde passou três meses(20:3). Nessa última visita a Corinto, ele escreveu a carta aos Romanos, em 58 d.C., e a irmã Febe, de Cencréia, foi a portadora(Rm 16:1). Na volta para Antioquia da Síria, por terra, visitou as igrejas da Macedônia(20:1,2), até chegar a MILETO, depois de passar cinco dias em FILIPOS.
2. De Filipos a Jerusalén(20:6-21:17). Após sua estada em Filipos, Paulo seguiu juntamente com Lucas, para Trôade(20:6). Nesta cidade, para despedir-se, Paulo pregou um longo sermão, que durou até o amanhecer. Foi por volta da meia-noite que se deu o fatal acidente da queda de Êutico, da janela do terceiro andar, onde se encontrava assentado. Atos 18:9 parece deixar claro que o jovem havia morrido – “ foi levantado como morto”. Após o milagre da ressurreição do jovem Eutico, Paulo voltou a pregar, quando então partiu o pão e comeu com os discípulos ali presentes (18:11).
De MILETO, mandou chamar os anciãos da igreja em Éfeso, pois tinha pressa, e queria chegar o mais rápido possível a Jerusalém, para a festa de Pentecostes(20:16). Na praia local, fez o célebre discurso de despedida(20:17-38). Depois, segue para Cesaréia, passando pela Fenícia, e, em seguida, chega à cidade de Jerusalém, onde é preso pelos judeus(At 21:1-8,27-36).
3. Paulo em Jerusalém(At 21:17-28). Ao chegar a Jerusalém, o apóstolo e seus amigos foram recebidos com toda a cordialidade pelos irmãos. No dia seguinte, realizou-se uma reunião com Tiago, e todos os presbíteros. Durante esse encontro, Paulo contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério. Seu relato foi motivo de alegria, porém a reação dos judeus a respeito de Paulo era motivo de preocupação. Após isso, Paulo foi preso. Isso aconteceu no Templo(21:27). Ele se defendeu diante do povo(21:40-22:21) e do Sinédrio(22:30-23:10). É enviado para Cesaréia, onde se apresenta diante de Félix(23:23-24:1-17), Festo e Agripa II(25:22-26). Como ele apelou para César(25:11; 26:32), na condição de prisioneiro, partiu de Cesaréia com destino a Roma(27:1-2). Foi uma viagem muito difícil. Era inverno, e o navio naufragou em Malta, onde esteve três meses(28:1-11). Até que chegou à capital do Império em 62 d.C..
CONCLUSÃO
Paulo foi um homem inteiramente dedicado ao Senhor, que laborava quer fosse oportuno quer não. Um obreiro zeloso, invencível e incansável. Sua marca era a verdadeira humildade. Nenhum sacrifício era grande demais para ele. Seu ministério era resultante de um exercício profundo da alma. Possuía uma santa ousadia e destemor. Não importava se viveria ou morreria; o importante era que a vontade de Deus se realizasse e as pessoas ouvissem o evangelho. Fazia tudo com abnegação. Preferia dar a receber. Não se deixava abater pelas dificuldades. Praticava aquilo que pregava.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. E-Mail: luloure@yahoo.com.br. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular(Novo Testamento)
John Stott – A mensagem de ATOS(Até os confins da Terra)
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Revista Ensinador Cristão – nº 45.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. E-Mail: luloure@yahoo.com.br. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular(Novo Testamento)
John Stott – A mensagem de ATOS(Até os confins da Terra)
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Revista Ensinador Cristão – nº 45.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
DEUS SEJA LOUVADO POR SUA VIDA E DEDICAÇÃO AO MINISTÉRIO DO ENSINO. PR CROCE
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