3º Trimestre/2014
Texto Base: Tiago 1.19-27
“.... Mas todo o homem seja pronto para
ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1:19).
INTRODUÇÃO
Zenão –
um pensador antigo – disse: “temos dois ouvidos, mas apenas uma boca; assim
podemos escutar mais e falar menos”. Tiago adverte: “Sabeis isto, meus amados
irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar” (Tg 1:19).
Quanto menos falar, menos risco a pessoa tem de tropeçar. Alerta o sábio
Salomão: “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é
prudente” (Pv 10:19). Falar é uma
necessidade básica, e ouvir é uma responsabilidade vital para aqueles que
desejam construir relacionamentos saudáveis e maduros. Todavia,
precisamos falar o necessário, na hora certa e de forma eficaz, sem “jogar
conversa fora”.
I. PRONTO PARA OUVIR TARDIO PARA FALAR
(Tg 1:19,20)
“Sabeis isto, meus amados
irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para
se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus”.
A comunicação é a chave para um relacionamento
saudável. Dependendo da maneira como nos comunicamos, podemos dar vida ou matar
um relacionamento. Portanto, esteja pronto para ouvir e prudente no falar.
1. Pronto para ouvir (1:19). “Sabeis
isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir...”.
Aqui, trata-se de uma ordem incomum, dada quase em tom de humor. É como dizer:
“apressem-se em ouvir!”. O termo "pronto",
no grego, é “táxys”, de onde vem
nossa palavra táxi (rápido). O táxi é um carro de serviço. Ele deve estar
sempre disponível. Seu objetivo é atender o cliente, sempre. Se vamos usar um
táxi, é porque temos pressa. Não podemos esperar. Assim ocorre também com a
comunicação. Devemos ter rapidez para ouvir. Significa que devemos estar
prontos para ouvir a Palavra de Deus, bem como todo conselho e admoestação
justos. Devemos nos sujeitar ao ensino do Espírito Santo.
O rev.
Hernandes Dias Lopes – em seu livro “Tiago (transformando provas em Triunfo)” – disse que é preciso que estejamos prontos para
ouvir a voz de Deus, a voz da consciência, a voz de nosso próximo. Hoje estamos
perdendo o interesse em ouvir, e o resultado disso é a família em desarmonia, é
a sociedade fragmentada. Se nós estivéssemos prontos para ouvir, com a mesma
disposição que estamos prontos a falar, certamente haveria menos ira e mais
encontros abençoadores e saudáveis entre nós.
Hoje, estamos substituindo relacionamentos por
coisas. Os pais já não têm mais tempo para os filhos. Eles estão muito ocupados
e não podem mais ajudar os filhos nos deveres da escola, nem ouvir o que os
filhos têm a dizer sobre suas fantasias de criança ou suas angústias da
adolescência.
O diálogo está morrendo entre marido e mulher. Os
casamentos estão acabando, o índice de divórcio está crescendo espantosamente,
porque os cônjuges estão correndo atrás do urgente e deixando o que é
importante de lado; estão valorizando coisas e não relacionamentos; estão
substituindo pessoas por coisas.
Temos de ouvir com os ouvidos, com os olhos e com o
coração. Precisamos disponibilizar tempo e atenção para os outros. As pessoas
são mais importantes que as coisas.
2. Tardio para falar (1:19). É
surpreendente como Tiago insiste em tratar do nosso modo de falar! Adverte-nos
a ser cuidadosos em nossas conversas. O
que Tiago quer dizer com “tardio” é
que devemos refletir primeiro, e não falar de imediato. É preciso saber a hora
de falar e também o que falar. O que temos a dizer é verdadeiro? É oportuno?
Edifica? Transmite graça aos que ouvem? Geralmente falamos antes de pensar, de
ouvir, de orar, de medir as consequências. Devemos ter muito cuidado com isso,
pois: "a morte e a vida estão no
poder da língua..." (Pv 18:21). As palavras podem dar vida ou matar.
Salomão teria concordado plenamente com
Tiago. Ele disse: “O que guarda a boca conserva a sua alma. Mas o que muito
abre os lábios a si mesmo se arruína” (Pv 13:3). Por isso, Davi orava a Deus e
pedia: "Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus
lábios!" (Sl 141:3). Muito transgride quem fala para depois pensar, fala
sem refletir e fala mais do que o necessário. Diz o sábio Salomão: “Na multidão de palavras não falta
transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente” (Pv 10:19); “Até o tolo, quando se cala, é tido por
sábio” (Pv 17:28). Quem fala demais acaba caindo em pecado. Precisamos,
pois, estar atentos sobre o que falamos, como falamos, quando falamos, com quem
falamos e por que falamos.
3. “Tardio para se irar” -
Controle a sua ira. “Mas todo o homem seja... tardio para se irar. Porque a
ira do homem não opera a justiça de Deus”. O verdadeiro crente deve saber se controlar tanto
verbal quanto emocionalmente, deve saber lidar com a palavra e também com a
ira.
Quem se irrita com facilidade não produz a
justiça que Deus espera de seus filhos. Quem perde a calma transmite uma
impressão equivocada do cristianismo. A maior demonstração de força está no
autodomínio, e não no domínio sobre os outros. Diz Salomão: “Melhor é o longânimo do que o valente, e o
que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade” (Pv 16:32). Em
geral, a ira humana é desgovernada, destruidora e pecaminosa; é obra da carne,
e não opera a justiça de Deus. A Palavra de Deus não proíbe o crente de ficar
indignado, irado, contra o pecado, a injustiça (Lc 19:45), entretanto,
estabelece limites para o nosso temperamento não se achar descontrolado,
deixando-nos impulsivamente irados – “irai-vos
e não pequeis...” (Ef 4:26). Diz o sábio Salomão: “Retém as suas palavras o que possui o conhecimento, e o homem de
entendimento é de precioso espírito” Pv 17:27).
Caim
não soube controlar suas emoções, sua tempestividade, por isso cometeu grave
crime – “...E irou-se Caim fortemente, e
descaiu-lhe o seu semblante” (Gn 4:5). Caim irou-se, não dominou sua ira, e
esta o levou à prática do homicídio – “...e sucedeu que, estando eles no campo,
se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou” (Gn 4:8). Caim, um homem
descontrolado pela ira!
Precisamos aprender a lidar com nossos
sentimentos. Um indivíduo temperamental provoca grandes transtornos na família,
no trabalho, na igreja e na sociedade. O cristão, que é templo do Espírito
Santo, tem de levar a sua mente cativa a Cristo (2Co 10:5) e manifestar o fruto
do Espirito Santo: o domínio próprio (Gl 5:22).
II. PRATICANTE E NÃO APENAS OUVINTE DA
PALAVRA (Tg 1:21-25)
1.
Enxertai-vos da Palavra (Tg 1:21). “Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com
mansidão a palavra em vós enxertada,
a qual pode salvar a vossa alma”.
Para que a Palavra de Deus seja enxertada efetivamente
no coração do crente, primeiramente é necessária que ele desaposse de seu
coração toda impureza e maldade - " despojando-vos de toda impureza e acúmulo de
maldade …"(ARA). A
Palavra de Deus é comparada a uma semente, e o coração do homem, a um solo.
Antes de lançarmos a semente precisamos preparar a terra. Jesus falou de quatro
tipos de solo: o solo endurecido, o superficial, o congestionado e o frutífero
(Mt 13:3-9). Antes de acolhermos a Palavra, precisamos remover a erva daninha
da impureza e da maldade. Também é requerida uma atitude correta para receber a
Palavra: "... recebei com mansidão a palavra em vós enxertada...".
A mansidão é o oposto da ira (Tg 1:19). É necessário adubar o terreno para que
a semente frutifique. A Palavra deve ter raízes profundas em nossa vida; senão,
seremos destruídos quando as tempestades derem de ímpetos contra nós. Tiago
fala ainda acerca do resultado da recepção
da Palavra: "... a qual pode
salvar a vossa alma". Quando nascemos da Palavra, ouvimos a Palavra,
recebemos a Palavra e praticamos a Palavra, podemos ter garantia da salvação.
2.
Praticai a Palavra (Tg 1:22-24). “E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com
falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é
semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se
contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de como era”.
Não basta receber a Palavra enxertada; é
preciso também obedecer-lhe. De nada adianta ter uma Bíblia ou mesmo lê-la como
um livro qualquer. Devemos traduzir a Bíblia em ações. Suas palavras devem se
materializar em nosso modo de viver. Ao ler as Escrituras, devemos sempre
permitir que elas mudem nossa vida para melhor. Professar grande amor pela
Palavra de Deus ou considerar-se um grande estudioso da Bíblia não passará de
um modo de se enganar se o conhecimento crescente não nos tornar cada vez mais
semelhante a Jesus.
Quem é “ouvinte da Palavra”, mas não muda
seu comportamento, “é semelhante ao varão
que contempla ao espelho o seu rosto natural”. Ou seja, vê a própria imagem
de relance no espelho toda a manhã e depois se esquece completamente do que
viu. Ele não tirou proveito nenhum do espelho e do fato de ter se olhado nele.
Claro que alguns elementos de nossa aparência não podem ser mudados, mas pelo
menos podem nos tornar mais humildes! E, quando o espelho nos diz que é hora de
lavar o rosto, fazer a barba, pentear os cabelos, ou escovar os dentes, devemos
atender. De outro modo, é inútil ter o espelho.
É fácil ler a Bíblia de forma descuidada ou
por obrigação sem nos tocarmos pela leitura. Vislumbramos o ideal de Deus para
nós, mas nos esquecemos rapidamente dEle e continuamos a viver como se já
fôssemos perfeitos. Nossa presunção impede o progresso espiritual. (1)
3.
Persevere ouvindo e agindo (Tg 1:25). “Mas aquele que
considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera,
não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado
no que realizar” (ARA).
Neste texto, Tiago mostra aquele que
considera, atentamente, a Palavra de Deus e tem por hábito colocá-la em
prática. Para ele, a Bíblia é a lei perfeita, a lei da liberdade, porque é
somente obedecendo à lei de Deus que a verdadeira liberdade pode ser encontrada
(compare com João 8:31,32). Ao obedecer, esse indivíduo descobre a verdadeira
libertação do modo de pensar carnal. A verdade o liberta. Esse indivíduo colhe
os benefícios das Escrituras. Não se esquece daquilo que leu. Antes, procura
colocar a leitura em prática na vida diária. Como cristãos, nós somos salvos
pela graça de Deus, e a salvação nos liberta do controle do pecado. Como crentes,
nós somos livres para viver como Deus nos criou para viver. Naturalmente, isso
não quer dizer que somos livres para fazer o que quisermos (cf 1Pe 2:16; Gl 5:13) – agora somos
livres para obedecer a Deus. A obediência simples como a de uma criança traz
bênçãos inestimáveis para a alma. O indivíduo será bem-aventurado no que
realizar.
III. A RELIGIÃO PURA E VERDADEIRA (Tg
1:26,27)
Em Tiago 1:26,27, vemos um contraste entre a
falsa religião e a religião pura e sem mácula. O termo “religião” representa os
padrões de comportamento associados à crença religiosa e diz respeito às
manifestações exteriores, e não ao espírito interior. Refere-se às expressões
da crença no culto e no serviço, e não à doutrina em que a pessoa crê.
1. A falsa religiosidade. “Se alguém entre vós cuida ser religioso e
não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã”
(Tg 1:26).
A
religião pura e verdadeira vai muito além de doutrinas e ritos.
Hoje há um grande abismo entre o que professamos e o que vivemos; entre o que
dizemos e o que fazemos; entre a nossa profissão de fé e a nossa prática de
vida; entre o cristianismo teórico e o cristianismo prático. Esse distanciamento
entre verdades inseparáveis, essa falta de consistência e coerência, dá à luz
uma religião esquizofrênica e farisaica.
Tiago
aponta o sério risco de se viver uma religião descomprometida, mística,
teórica, descontextualizada, sem praticidade e sem pertinência histórica. Ele
diz que não basta o ritual bonito, a liturgia pomposa, a exterioridade
irretocável. É preciso celebrar a liturgia da vida. Para tanto, ele coloca o
prumo de Deus em nós e questiona-nos: somos verdadeiros religiosos ou não? Como
saber se somos? No controle da língua.
Tiago
afirma que a língua é como animal selvagem. Se for controlada
e refreada de modo apropriado, poderá ser usada para o bem. Mas seus poderes de
destruição serão enormes, se for deixada a seu bel-prazer. A pessoa que deixa
de controlar sua língua acaba enganando o próprio coração na questão da
veracidade de sua religião. Ele é um mero “ouvinte” da Palavra e, quando falha
em colocar em prática aquilo que ouve, mostra que sua religião é vã: vazia,
inútil e infrutífera. Pode observar todas as cerimônias religiosas e, desse
modo, parecer extremamente piedoso, mas está apenas enganando a si mesmo.
Miriã
e Arão, um casal sem o controle da língua. Dando um salto
bíblico de mais de 3.400 anos, falemos de Miriã e de Arão, irmãos de Moisés,
que não souberam dominar a língua e murmuraram contra Moisés – “E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por
causa da mulher cuxita, que tomara, porquanto tinha tomado a mulher cuxita”
(Nm 12:1). Miriã, como líder da rebelião, só não morreu por causa da
intercessão de Moisés. Porém, ficou temporariamente leprosa.
A
língua funciona como aferidora do coração. Ela é como uma
radiografia que revela o que está em nosso interior. Não há coração puro se a
língua é impura. Não há língua santa se o coração é um poço de sujeira. Não há
cristianismo verdadeiro sem santidade da língua. Se o coração estiver certo, a
língua mostrará isso.
A
língua desenfreada é apenas um exemplo da “religião
vã”. Qualquer comportamento incoerente com a fé cristã é
vão. Conta-se a história do dono de um mercantil que fingia ser um homem
piedoso. Morava num apartamento em cima do comércio e, todas as manhãs, gritava
para seu assistente no andar de baixo:
- João!
- Sim, senhor.
- Já misturou água no leite?
- Sim, senhor.
- Já mudou a data de vencimento da manteiga?
- Sim, senhor.
- Já requentou o pão de ontem?
- Sim, senhor.
- Então suba aqui para fazer o devocional!
Tiago
diz que uma religião como essa é vã, falsa. Deus não se contenta com rituais;
seu interesse maior é pela vida de piedade prática.
2. A verdadeira religião
(Tg 1:27). “A
religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as
viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo”.
A
religião verdadeira não é um simples ritual, não é
misticismo ou encenação, mas é ter uma vida separada para Deus. É guardar-se
incontaminado do mundo, ou seja, do sistema de valores pervertidos, corruptos,
sujos, imorais e inconsequentes.
A religião que agrada ao Senhor é rechaçar o
mal ainda que mascarado de bem. O mundo é atraente, ele arma um cenário
encantador para nos atrair. Contudo, o mundo jaz no maligno(1João 5:19).
O
verdadeiro religioso tem compaixão dos necessitados (Tg 1:27). Tiago
associa, dentro da comunidade cristã, a verdadeira religião com práticas
adequadas, e mostrando que a fé verdadeira está associada não apenas à fé, mas
com o que fazemos para espelhar nossa fé. O cuidado dos necessitados não é o
conteúdo do cristianismo, mas sua expressão. A preocupação prática da religião de
uma pessoa é o cuidado pelos outros. A religião é a prática da fé, é a fé em
ação. Palavras não substituem obras (Tg 2:14-18; 1João 3:11-18).
3.
Guardando-se da corrupção do mundo (Tg 1:27).
Tiago, também, menciona outro aspecto da verdadeira religião: “... guardar-se da corrupção do mundo”. Para
nos protegermos da corrupção do mundo, precisamos nos comprometer com o sistema
ético e moral de Cristo, e não com o do mundo. Não devemos nos adaptar ao
sistema de valores do mundo, baseado no dinheiro, no poder e no hedonismo. A
verdadeira fé não significa nada se estivermos contaminados com estes valores. Não
podemos amar o mundo nem ser amigo dele. Não podemos nos conformar com o mundo
para não sermos condenados com ele.
Observe
a exortação de João:
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai
não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o
mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus
permanece para sempre” (1João 2:15-17).
A Bíblia diz que “Demas amou o presente século”, ou seja, amou o mundo - abandonou
deliberadamente e conscientemente a sua fé, apostatou-se (2Tm 4:10).
Estamos fisicamente no mundo, mas não
espiritualmente nele (João 17:11-16). Estamos no mundo não para que ele nos
contamine, mas para sermos nele instrumentos de transformação. No mundo somos
embaixadores de Deus, somos ministros da reconciliação; somos sal, luz e
perfume de Cristo (Mt 5:13,14; 2Co 2:15).
CONCLUSÃO
Concluindo esta Aula, devemos avaliar nossa
fé com as seguintes perguntas: leio a Bíblia com o desejo humilde de receber a
repreensão e o ensino de Deus e de ser transformado por Ele? Anseio por
aprender a refrear a minha língua? Como reajo quando alguém começa a contar uma
piada imprópria? Minha fé se manifesta em atos de bondade para com aqueles que
não têm como retribuir?
Nos
dias em que vivemos, em que "tudo é relativo", é preciso lembrarmos
que o falar do crente deve ser sim, sim, não, não, e o que sai disto é de
procedência maligna (Mt 5:37). Equivocam-se os faladores da atualidade que
acham que suas palavras não são levadas em conta pelo Reto e Supremo Juiz. Não
só nossas ações, mas também nossas palavras são levadas em conta diante de
Deus. Tenhamos muito cuidado com o que falamos, pois tudo está sendo anotado
perante o Senhor - “Mas eu vos digo que
de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo”
(Mt.12:36). Que possamos dizer como Jó: “Nunca os meus lábios falarão
injustiça, nem a minha língua pronunciará engano” (Jó 27:4). Que os nossos
ouvidos estejam prontos para ouvir, a nossa língua para falar sabiamente e a
nossa vida para praticar tudo quanto aprendemos do Evangelho. Que este seja o
compromisso de todos os cristãos, na presença de Deus, neste mundo!
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Elaboração:
Luciano de Paula Lourenço – Assembleia de Deus – M. Bela Vista. Disponível no
Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão – nº 59 – CPAD.
(1) William Macdonald - Comentário
Bíblico Popular do Novo Testamento. Mundo Cristão.
Douglas J. Môo. Tiago. Introdução e Comentário. Vida Nova.
Rev. Hernandes Dias Lopes – Tiago (Transformando Provas em
Triunfo). Hagnos.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Silas Daniel & Alexandre Coelho – Tiago – Fé e Obras. CPAD.