Muitos séculos passaram sem que se
pudesse imaginar a cena vivida há exatamente 50 anos atrás: soldados de Israel,
sob a bandeira com a estrela de David, clamando exultantes e vitoriosos: "O
Monte do Templo está nas nossas mãos!"
A conquista de Jerusalém oriental e do Monte do Templo custou muitas
vidas aos heróis soldados do estado judaico. A batalha de Jerusalém foi
intensa. Volvido um Jubileu (50 anos), Jerusalém continua e continuará nas mãos
dos judeus.
A situação política do Monte do Templo é, no entanto quase explosiva.
Até o simples ato de orar pode gerar um grande conflito. Há, no entanto, a
certeza que o domínio do lugar tão sagrado para os judeus e cristãos e em
inferior importância para os muçulmanos estará sempre no centro das
conversações a realizar entre judeus e árabes. E elas parecem vir a caminho.
ACRÉSCIMO DE SINAIS RELACIONADOS COM O TEMPLO DE JERUSALÉM
Há um aumento progressivo de sinais indicadores de que os judeus estão a
fazer progressos reais visando a construção de um Templo (o terceiro) na sua
eterna capital, Jerusalém, onde há cerca de 3 mil anos foi erigido o primeiro
Templo judaico. As implicações e ramificações de tal empreendimento estão longe
da nossa imaginação e até compreensão. Mas, uma coisa é certa: qualquer ação no
sentido da construção de um Terceiro Templo terá inimagináveis e profundíssimas
consequências geopolíticas e espirituais.
E, como em muitas profecias bíblicas, o cumprimento das mesmas é
realizado por estágios ou etapas, assim também o projeto para a construção do
Templo será necessariamente precedido por sinais, alguns dos quais já estão
patentes diante dos nossos olhos. São eles:
- já estão a ser realizados sacrifícios da Páscoa junto ao Monte do
Templo;
- já estão sendo trazidas e até criadas em Israel raças específicas de
animais necessárias para os sacrifícios no Templo, conforme os ensinos da Torah
(a Lei de Moisés);
- as modernas ciências e tecnologias do ADN já permitem identificar
aqueles que serão geneticamente capacitados para servir como sacerdotes no
Templo, assim que o mesmo seja construído;
- já foram preparados o altar, as vestimentas sacerdotais e outros materiais
indispensáveis para a condução dos cultos no Templo.
Israel é de facto o ponto convergente das profecias. E o tema da
construção do Terceiro Templo é atualmente um tema recorrente em muitas
conversas, não só em Israel, como no meio de muitas comunidades judaicas e
cristãs espalhadas pelo mundo. Este é certamente um tempo anunciado pelos
profetas de outrora.
ISRAEL É UM MILAGRE VIVO
Israel é de facto um milagre vivo diante dos nossos olhos. É a única
nação do mundo que ressuscitou ao fim de 2 mil anos! É a única nação do mundo
cuja língua original foi restaurada ao fim de imensos séculos! É a única nação
do mundo "criada" com um povo oriundo dos quatro cantos da terra!
Israel é a única nação da qual tudo isto foi profetizado há mais de 2 mil anos,
provando que a sua existência atual é sem qualquer dúvida o resultado da
intervenção direta e sobrenatural de Deus!
OUTROS SINAIS CONVERGENTES
O renascimento de Israel no ano de 1948 poderá ter sido o início do
despoletar de uma série de sinais globais anteriormente anunciados e que
convergirão para o plano pré-estabelecido por Deus para a nação e povo de
Israel.
Apocalipse 13 dá-nos uma clara indicação da atual globalização
mundial. Vêm-se também as nações em crescente "angústia e
perplexidade", tal como profetizado em Lucas 21:25. Assiste-se
hoje a um preocupante aumento da perseguição aos cristãos e ao
crescimento do antissemitismo global. Vê-se o mundo a voltar-se cada vez
mais contra Israel, conforme profetizado em Zacarias 12.
ISRAEL É O RELÓGIO PROFÉTICO
Israel é o relógio profético que Deus usa para mostrar ao mundo que é
hora de juízo sobre toda a humanidade. O regresso do Seu Filho para resgatar o
Seu povo e julgar as nações teria de ser precedido pela restauração de Israel,
o regresso do povo judeu à sua Terra, a renovação da mesma, e a reconquista de
Jerusalém, tornando-a novamente a capital eterna e indivisível do estado
judaico. E se Israel é o relógio, Jerusalém será o ponteiro dos minutos, e o
Monte do Templo o ponteiro indicador dos segundos.
Assim sendo, a hora profética avançou significativamente em junho de
1967, e agora, volvidos 50 anos - o primeiro Jubileu bíblico - é tempo de
estarmos preparados para um crescente acelerar do tempo profético, uma vez que
o relógio está nas mãos de Deus, e nada nem ninguém se poderá aos Seus
propósitos.
"Aprendei, pois, a parábola da figueira:
quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo
o Verão..." - palavras do Mestre Jesus, referindo-se aos dias que estamos a
viver.
Fonte: Shalom, Israel!
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