2º Trimestre/2020
Texto Base: Efésios 5:21-33; 6:1-4.
“Por isso, deixará o homem seu pai e sua
mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne” (Ef.5:31).
Efésios
5:
21.sujeitando-vos
uns aos outros no temor de Deus.
22.Vós,
mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;
23.porque
o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo
ele próprio o salvador do corpo.
24.De
sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres
sejam em tudo sujeitas a seu marido.
25.Vós,
maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela,
26.para a
santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27.para a
apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível.
28.Assim
devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a
sua mulher ama-se a si mesmo.
29.Porque
nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como
também o Senhor à igreja;
30.porque
somos membros do seu corpo.
31.Por
isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois
numa carne.
32.Grande
é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
33. Assim
também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a
mulher reverencie o marido.
Efésios 6:
1.Vós,
filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
2.Honra a
teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
3.para
que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
4.E vós,
pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e
admoestação do Senhor.
INTRODUÇÃO
Não há, provavelmente, uma área tão
importante na nossa vida e na da Igreja cristã quanto a família. A família é a
principal instituição planejada por Deus. Todos concordam que famílias sadias e
equilibradas formam o esteio de igrejas e sociedades equilibradas. É em
famílias assim que indivíduos podem crescer de maneira sadia. Crendo nisso e
reconhecendo igualmente que a família, de forma geral, está passando por
momentos difíceis, trataremos nesta Aula da “conduta do crente em relação à
família”.
Efésios 5:18-6:4 é o texto clássico do
Novo Testamento sobre este assunto. Nele o apostolo Paulo traça os preceitos
gerais para a família, as condições que regem o relacionamento entre pais e
filhos e marido e mulher, e o princípio dinâmico que deve controlar essas relações.
O relacionamento familiar é um projeto
divino que tem a responsabilidade de glorificar a Deus e transmitir à sociedade
o padrão moral e espiritual da família, fundamentado na Palavra de Deus.
Infelizmente, a família está em crise - é a crise do marido, da esposa, dos
filhos, dos irmãos. Há um esforço concentrado do inferno para desestabilizar e
destruir a família; há uma clara conspiração de forças hostis que se mancomunam
para desacreditar essa instituição divina; há um bombardeio cerrado, com
arsenal pesado em cima dela; torpedos mortíferos estão sendo despejados sobre
ela, provocando terríveis desastres.
Testemunhamos, estarrecidos, o naufrágio
de muitas famílias. Nas palavras do rev. Hernandes Dias Lopes, casamentos,
outrora fincados no solo firme da confiança mútua, estão afrouxando as suas
estacas. Casais que viveram juntos sob os auspícios de um amor comprometido e
fiel começam a arvorar suas bandeiras para o lado da infidelidade; cônjuges que
outrora defendiam a indissolubilidade do matrimonio agora zombam dos votos
conjugais e aviltam a aliança que um dia selaram diante de Deus. Até casais que
outrora ensinavam com vivo entusiasmo os princípios de Deus para um casamento
feliz, voltaram-se contra esses mesmos princípios, transgredindo-os e justificando
seus deslizes morais. Estamos chocados e perplexos com o declínio de tantos
casamentos que a sociedade considerava paradigmas. Certamente, a família está
entrincheirada e cercada por inimigos que buscam com toda a fúria minar os seus
fundamentos. Nesta Aula, veremos a conduta
requerida por Deus para a família cristã.
I.
A CONDUTA DO CRENTE COMO MARIDO
Ao estabelecer a família, Deus
prescreveu diferentes funções para o homem e para a mulher. Apesar de havê-los
criado iguais, Deus distribuiu-lhes deveres e privilégios distintos. Conhecer e
assumir os papéis, deveres, privilégios e funções do marido e da mulher,
segundo Deus os nomeou, é um princípio de fundamental importância para o
sucesso do casamento. Cremos firmemente que a maior parte da infelicidade, dos
conflitos e das separações que ocorrem nas famílias é decorrente da confusão
que existe sobre o papel do homem e da mulher na família.
Aspectos básicos, fundamentais e mais
simples do casamento tem se tronado imprecisos, vagos e indeterminados; ninguém
sabe quem faz o quê. Tudo isso é parte de uma confusão maior na sociedade
acerca do que significa ser homem e ser mulher. Os ativistas feministas e gays
têm procurado convencer a sociedade de que não existe diferença fundamental
entre o homem e a mulher; insistem que quaisquer diferenças psicológicas ou
comportamentais entre o homem e a mulher são induzidas culturalmente e não são
determinadas biologicamente. Entretanto, há ampla e suficiente evidência
científica de que essas diferenças são biologicamente inatas.
“O segredo para se ter um casamento
feliz está mais para ser a pessoa certa do que em procurar a pessoa certa. A
felicidade no casamento não é automática; ela precisa ser conquistada passo a
passo. É impossível encontrar a felicidade no casamento sem compreender o que a
Bíblia diz sobre os papeis específicos do marido e da esposa no casamento”
(Hernandes Dias Lopes).
1. O
papel do marido como líder da família
Desde a constituição do casamento, no
Éden, o marido é a cabeça do lar. Esta relação dentro do lar é explicada pelo
apóstolo Paulo no texto de Efésios 5:23: “o marido é a cabeça da mulher, como
também Cristo é a cabeça da igreja”. Toda sociedade ordenada se apoia em dois
pilares: autoridade e sujeição à autoridade. Uma comunidade só funciona como
deve quando seus membros observam esses dois princípios básicos.
O apóstolo Paulo explicou bem à igreja
de Corinto este princípio, quando disse: “Mas quero que saibais que Cristo é a
cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de
Cristo” (1Co.11:3). Aqui, Paulo cita três relacionamentos importantes que
envolvem autoridade e sujeição. Primeiro, “Cristo é a Cabeça de todo varão”;
Cristo é Senhor e o homem está sujeito a Ele. Segundo, “o varão, a cabeça da
mulher”; a posição de liderança foi dada ao homem, e a mulher se encontra sob
sua autoridade. Terceiro, “Deus, a cabeça de Cristo”; até mesmo no Ser divino
uma das Pessoas assume a posição de governo, enquanto a outra se sujeita
voluntariamente. Esses exemplos de liderança e sujeição foram criados por Deus
e são fundamentais para o modo pelo qual Ele organizou o universo.
Devemos enfatizar que, desde o
princípio, sujeição não significa inferioridade. Cristo se sujeitou a Deus Pai,
mas não é inferior a Ele. Semelhantemente, apesar de ser subordinado ao homem,
a mulher não é inferior a ele.
2. O
amor como elemento primordial
Sem
dúvida, no casamento, o principal papel do marido é amar a sua mulher como
Cristo amou a Sua Igreja (Ef.5:25) – “Vós,
maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela”.
Aqui,
Paulo usa o termo grego “agapao” para
expressar o amor que o marido deve ter para com a sua esposa, dentro de um
relacionamento familiar. “Este é um termo meigo do grego secular, mas uma palavra
infundida com um significado cristão único, por seu uso no Novo Testamento; ‘agapao’ expressa o amor desinteressado -
um amor que se compromete conscientemente a procurar o bem-estar da pessoa
amada, independentemente do custo pessoal. Ao decidir colocar o bem-estar da
esposa em primeiro lugar, pois é isto que agapao
implica, o marido voluntariamente sujeita seus próprios interesses às
necessidades de sua esposa, e, portanto, sujeita-se a ela, em uma atitude de
reverência a Cristo” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do
Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.434).
Esse amor
do marido para com a sua esposa é um amor altruísta. “Agapao” é amor altruísta, pois o amor de Cristo para com a Igreja foi altruísta e incondicional (Rm.5:8).
Quando o marido quer que sua mulher viva
só para ele, em função dele, e ele quer ser o centro de todas as coisas dentro
da sua casa, o casamento adoece; porque o papel do marido é imitar a Cristo, e
Cristo amou a Igreja e amou-a até o fim. O amor de Cristo é perseverante; Ele
amou os discípulos apesar das suas fraquezas, amou-os até o fim. O marido não
deve amar até a primeira crise, amar até o primeiro desentendimento, amar até o
primeiro problema que surge na vida conjugal, não; deve amar até o fim; o casamento
deve ter um amor perseverante.
Esse amor do marido para com a sua esposa
é um amor sacrificial. Cristo amou a Igreja a ponto de dar Sua vida por ela.
Ele se apresentou para morrer por ela. Você marido, precisa amar a sua mulher
mais do que você ama você mesmo; você precisa amar sua mulher a ponto de morrer
por ela, dar sua vida por ela; esse é o amor guerreiro, esse é um amor
combativo, este é o amor sacrificial.
Esse amor do marido para com a sua esposa
precisa ser um amor santificador. Em outras palavras, a sua mulher precisa ser
uma pessoa melhor, mais feliz, e mais segura pelo simples fato de estar casada
com ele; ela precisa sentir-se protegida pelo seu amor; ela precisa sentir-se
valorizada pelo seu amor. Quantas mulheres hoje estão chorando e sofrendo
porque o marido não cuida, porque ele é rude no trato, porque ele é infiel no
relacionamento, porque não vela pela vida física, emocional e espiritual da sua
esposa. Se o marido tratar a sua mulher com dignidade, considerando-a como vaso
mais frágil, sendo amável, sendo cortês, sendo cavalheiro, sendo educado, sendo
polido, sendo amável, sendo paciente, então ele vai perceber que há o retorno
disso: uma mulher compreensiva e amorosa com ele.
3. O
cuidado do marido à esposa
“Assim devem os maridos amar a sua própria
mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e
sustenta, como também o Senhor à igreja” (Ef.5:28,29).
Aqui, Paulo está exortando o marido quanto ao dever
de cuidar da vida emocional e física da esposa. O marido deve amar sua mulher
como ao próprio corpo. O marido fere a si mesmo ferindo a esposa. Crisóstomo
disse: "O olho não trai o pé colocando-o na boca da cobra". Paulo diz
ainda que ninguém jamais odiou o próprio corpo; antes o alimenta e cuida dele.
Mas, como o marido cuida da esposa?
a) não abusando dela. O homem pode abusar de seu corpo comendo e bebendo
em excesso. O homem que faz isso é néscio, porque, ao maltratar seu corpo, ele
mesmo sofre. O marido, que maltrata a esposa é néscio, pois ele machuca a si
mesmo ao ferir a esposa. Um marido pode abusar da esposa: sendo rude, não
dedicando tempo, atenção e carinho a ela, ou usando palavras e gestos
grosseiros para feri-la, ou sendo infiel a ela.
b) não descuidando dela. Um homem pode descuidar de seu corpo; e se o faz,
ele é néscio e sofre por isso. Se você estiver com a garganta inflamada, não
pode cantar nem pregar; todo seu trabalho é prejudicado; você tem ideias e
mensagens, mas não pode transmiti-las. O marido descuida da esposa com reuniões
intérminas, com televisão, com internet, com redes sociais, com roda de amigos.
Há viúvas de maridos vivos. Há maridos que querem viver a vida de solteiro. O
lar é apenas um albergue.
c) zelando por ela – alimentando-a e cuidando dela. Paulo descreve a estreita relação entre o marido
e a sua esposa; diz que, amando a esposa, o marido ama o seu próprio corpo
(Ef.5:28), a si mesmo (Ef.5:28b) e a própria carne (Ef.5:29). Visto que o
matrimonio inclui uma verdadeira união de pessoas, e os dois se tornam uma só
carne, o homem que ama a sua esposa está amando a si mesmo num sentido muito
real. Ele cuida dela como cuida do seu próprio corpo. O homem já nasce com o
intuito de cuidar do próprio corpo: alimenta-se, veste-se, toma banho; protege
o seu corpo do desconforto, das dores e dos ferimentos. Sua sobrevivência
depende desse cuidado. O marido, portanto, deve prover alimento físico,
emocional e espiritual à esposa. O marido precisa demonstrar seu amor à esposa
não apenas com palavras, mas também com gestos. Seu amor deve estar na ponta da
língua e na ponta dos dedos. O amor é demonstrado pela palavra e pelo toque,
pelo discurso e pela ação. Tal demonstração de amor deve ser sincera tanto em
público quanto em particular, de modo permanente enquanto ambos viverem
(Mt.19:6).
“Maridos, amai
vossa esposa e não a trateis com amargura” (Cl.3:19).
II.
A CONDUTA DA MULHER CRISTÃ COMO ESPOSA
Trataremos neste tópico sobre o papel
da mulher no casamento. Este assunto é delicado e polêmico; não há unanimidade
sobre ele nem entre estudiosos evangélicos. Biblicamente, no casamento, o papel
da mulher é apoiar seu marido, é ser amiga dele, é ser uma conselheira, é ser
uma intercessora, é ser uma aliviadora de tensões. Em outras palavras, na mesma
medida em que o marido vive para sua esposa, sua esposa vive para o seu marido,
cuidando um do outro, velando um pelo outro, abençoando um ao outro; assim
sendo, o casamento encontra o seu pleno e maiúsculo significado.
Exporemos aqui, respeitando os itens
propostos pelo comentarista da Lição, nosso entendimento do que seja o ensino
de Paulo no texto de Efésios 5:21-24.
1. O
conceito de submissão cristã
Exorta o apóstolo Paulo: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio
marido, como ao Senhor” (Ef.4:22).
Falar de submissão é tratar de um
assunto extremamente sensível e delicado na nossa cultura hodierna; até porque
muita gente não entende o que a Bíblia diz sobre este assunto. No entendimento do Rev. Augustus
Nicodemos, esta passagem sugere que submeter-se é dar-se incondicionalmente
para completar o outro; envolve sacrificar-se para fazer que o relacionamento
com o outro seja saudável.
Foi dada ao marido a responsabilidade de
guiar a família a Deus, mesmo com sacrifício de sua vida (Ef.5:25-28). O papel
da mulher é apoiar, ajudar e sustentar o marido no desempenho dessa missão; por
isso, chama-se submissão, ou seja, a missão da esposa é sustentar a missão do
marido, e a missão do marido é amar a esposa e cuidar dela a ponto de morrer
por ela. A mulher submissa faz bem ao marido todos os dias de sua vida e
pavimenta o caminho do amor do marido por ela. O alvo do papel de submissão da
esposa, portanto, é muito mais amplo do que simplesmente a aceitação resignada
dos valores comportamentais e morais do marido.
Segundo Augustus Nicodemos, apesar de
esse ser o conceito bíblico, a ideia de que a esposa deve ser submissa ao
marido tem provocado fortes reações na Igreja, em anos recentes. Alguns
intérpretes radicais negam que Paulo tenha sido o autor da Epístola aos Efésios
e a atribuem a um admirador de Paulo, o qual escreveu usando o nome do apóstolo
muito tempo depois de este haver morrido. O falsificador teria uma atitude
negativa para com as mulheres. Outros estudiosos admitem que foi Paulo quem
escreveu a epístola, mas insistem que ele estava refletindo os conceitos
machistas da sociedade patriarcal daquela época. O problema desses tipos de
interpretação é que acabam por diminuir a autoridade das Escrituras Sagradas em
nossos dias. Muitos intérpretes comprometidos com a autoridade das Escrituras têm
tentado “abrandar” o significado do termo; mas não há como disfarçar o seu
sentido óbvio. O termo traz a ideia de que alguém tem uma autoridade, à qual é
necessário submeter-se.
Porém, há três observações que precisam
ser feitas aqui, para não darmos lugar aos que condenam as Escrituras e o
Cristianismo como responsáveis pela degradação e desumanização da mulher:
-Primeira observação: o conceito neotestamentário de submissão
a alguém que está em autoridade não implica a inferioridade do que se sujeita
nem a superioridade do que está em autoridade. Trata-se de funções, e não de valor pessoal. A Bíblia diz que Deus é a Cabeça de
Cristo, Cristo é a Cabeça da Igreja, e o marido é a cabeça da mulher. Logo, não
há diferença de essência entre o Deus Pai e Deus filho, como não há diferença
de essência entre marido e mulher; é uma questão de posicionamento e não de
valor. A autoridade do marido não provém do fato que ele é homem, mas de que
Deus lhe deu a tarefa de governar e cuidar da esposa e da família. No conceito
bíblico homem e mulher são iguais, embora desempenhem papeis diferentes.
Autoridade, no conceito bíblico, não é uma coisa que uma pessoa tem por razão
de força física, poder financeiro ou gênero, mas é sempre algo delegado por
Deus.
- Segunda observação: a sujeição requerida da esposa nunca é
subserviente, cega e absoluta. Não é servidão nem escravidão. A obediência da
mulher cristã – bem como a do homem – é a Deus, em última análise.
-Terceiro observação: submissão não é de gênero. A Bíblia não
diz que a mulher deve ser submissa ao homem. Não. A Bíblia diz que a esposa
deve ser submissa ao marido; portanto, é dentro da funcionalidade do casamento
e da família que esta relação precisa existir, porque uma família bicéfala,
onde tem duas cabeças, não funciona. Nenhuma mulher é feliz mandando no marido
e nenhum homem é feliz sendo mandado pela esposa. É preciso que essa relação
seja harmônica e muito acordada com princípios claros, para que o relacionamento
não adoeça, para que a relação não seja pesada, para que a família não fique
sem rumo e sem norte na sua caminhada.
As esposas devem se conscientizar do fato
de que, para que consigam sujeitar-se ao marido, precisam ter uma vida
devocional ativa e frutífera. Precisam primeiramente estar sujeitas a Cristo.
Esposa alguma vai conseguir acatar sinceramente a autoridade de seu marido se
não for uma fiel discípula do Senhor Jesus Cristo. Daí a importância de
cultivar uma vida cheia do Espírito Santo, uma vida em comunhão com Deus, uma
vida de alto nível de espiritualidade. De outra maneira, a submissão será,
realmente, uma escravidão. Mas se ela se submeter por amor a Jesus Cristo, a
submissão ao marido se tornará agradável. Em última análise, ela se submete a
Jesus Cristo quando acata voluntariamente a autoridade de seu marido.
É necessário fazer o seguinte
esclarecimento: a determinação do apóstolo Paulo não significa exigência de uma
submissão absoluta e incondicional da esposa ao marido, como a que ela deve
prestar a Jesus Cristo. A submissão da esposa a Jesus é diferente da submissão
a seu marido. A esposa se submete absoluta e radicalmente à autoridade de Jesus
Cristo, que é a Cabeça da família, de todo homem e de toda mulher. Como
resultado dessa submissão e como implicação, ela se submete ao marido.
Devemos entender, portanto, que a mulher
deve ser submissa ao marido por causa de Cristo (Ef.5:22) - "Mulheres, cada um de vós seja submissa
ao marido, assim como ao Senhor". Rev. Hernandes Dias Lopes está certo
ao dizer que a submissão da esposa ao marido não é igual à submissão a Cristo,
mas por causa de Cristo. A submissão da esposa ao marido é uma expressão da
submissão da esposa a Cristo. A esposa submete-se ao marido por amor e
obediência a Cristo. A esposa submete-se ao marido para a glória de Deus (1Co.10:31).
A esposa submete-se ao marido para que a Palavra de Deus não seja blasfemada (Tt.2:3-5).
É claro que nenhuma esposa tem
dificuldade de se sujeitar ao seu marido que a ama como Cristo ama a Igreja.
Você, marido, precisa liderar sua esposa na vida espiritual, ser exemplo para
ela, ser intercessor dela, ser amigo dela.
2. A
condição da mulher cristã
Ao longo da história humana, até à
encarnação de Jesus Cristo, a mulher foi sempre tratada com preterição e
ignomínia. A História e as ciências sociais retratam que, nas culturas antigas,
as mulheres eram vistas como um ser de segunda categoria e até mesmo como
propriedade do seu marido, pai ou patrão (cf. Gn.31:14,15). Na sociedade
romana, elas desfrutavam de maior dignidade que na sociedade grega (onde elas
eram tratadas como seres inferiores, e as esposas eram escravizadas pelos seus
maridos), mas eram oficialmente excluídas da vida política e da vida religiosa
tanto pública como privada.
Na sociedade judaica masculina, a mulher
não teria acesso à educação, não podendo ser instruída nos segredos da Torá. Na
pirâmide social, do ponto de vista da valorização pessoal, a mulher estava
junto com os escravos e as crianças. É muito mencionada a oração que o judeu
ortodoxo recita diariamente, agradecendo ao Senhor por não ter nascido nem
gentio, nem escravo, nem mulher. As mulheres não comiam com os homens, mas
ficavam em pé enquanto eles comiam, servindo-os à mesa. Nas ruas e nos átrios
do templo, elas ficavam a uma certa distância dos homens. Também, era divulgada
em algumas culturas que as mulheres sequer possuíam alma.
Nas Sinagogas, somente os homens tinham
permissão de participar plenamente dos cultos. Nem mesmo era permitido as
mulheres aparecerem em público descobertas, sendo dessa forma impossível ver a
sua fisionomia. A mulher não tinha voz nem rosto. Até hoje, a tradição rabínica
não permite que as mulheres se "apossem" de um rolo da Torá (Livro da
Lei) para orarem junto ao lugar mais sagrado para o judaísmo - o Muro das
Lamentações.
Nesse aspecto, frisa-se que o conceito em
relação às mulheres era preconceituoso e discriminatório entre as culturas
existentes no contexto histórico de Efésios (cultura judaica e greco-romana).
Dessa forma, ressalta-se que a mulher era culturalmente tratada como objeto e
como um ser inferior ao homem.
Todavia, Jesus veio para mudar tudo isso.
Na verdade, Jesus promoveu uma verdadeira inversão de valores naqueles dias. O
objeto passou a ser sujeito. Ele livremente admitia as mulheres à comunhão e
aceitava o serviço delas, como se vê no registro de Lucas 8:1-3; aqui, Lucas
quis mostrar que o cristianismo rompeu com a prática do judaísmo, que afastava
as mulheres dos assuntos religiosos.
João 4:5-42 descreve o diálogo de Jesus
com a mulher samaritana. Ela era uma pessoa que tinha tudo para ser relegada ao
desprezo. Além de pagã, essa mulher (inimiga dos judeus) tinha uma vida
totalmente desregrada. O Senhor Jesus, porém, ao conversar com essa mulher,
derribou tradições e regras da época e opôs-se ao preconceito e à discriminação
da mulher (João 4:9,10). O Senhor Jesus quebrou os paradigmas existentes e
alçou as mulheres à posição de dignidade igual aos homens (Gl.3:28),
notadamente com a ênfase de que não há acepção de pessoas em Cristo (Rm.2:11).
As mulheres sempre estiveram ao lado do
Senhor Jesus:
-Desde o Seu nascimento, elas o
acompanhavam. Quando Ele foi apresentado no templo, a Bíblia relata que ali
estava a profetisa Ana, segundo registro de Lucas 2:36-38.
-Elas o serviam: “Então Maria, tomando uma libra de unguento de nardo puro, de muito
preço, ungiu os pós de Jesus e enxugou-lhe com os cabelos; e encheu-se a casa
do cheiro do unguento” (João 12:3).
-Elas contribuíam com suas ofertas: “… e também o seguiam algumas mulheres que
haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada
Madalena, da qual saíram sete demônios; Joana, mulher de Cusa, procurador de
Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas”
(Lc.8:2,3).
-Elas estavam presentes na sua morte e
também na sua ressurreição - Mateus 27:55,56 relata: “Estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que o tinham seguido
desde a Galiléia, para o servir. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe
de Tiago e de José e mãe dos filhos de Zebedeu”.
-Foi a uma mulher que Jesus apareceu pela
primeira vez após a ressurreição: “Disse-lhe
Jesus: Maria. Ela, voltando-se, disse-lhe: Mestre... Maria foi e anunciou aos
discípulos que vira o Senhor” (João 20:15-18).
Portanto, em Cristo, a mulher cristã
desfruta de plena liberdade e não está sujeita a nenhum sistema de escravidão
(Gl.5:13) – “Porque vós, irmãos, fostes
chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne,
mas servi-vos uns aos outros pelo amor”.
3. O
respeito devido ao marido
“Não obstante, vós, cada um de per si
também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido”
(Ef.5:33 – ARA).
Este último versículo serve de resumo
para tudo o que o apóstolo Paulo disse sobre maridos e esposas no capítulo 5 de
Efésios. Para o marido a advertência final é que “cada um”, sem exceção, “ame
a” sua “própria esposa como “a si mesmo”, reconhecendo o fato de que ele é um
com ela. Se a palavra que caracteriza o dever da esposa é submissão, a palavra
que caracteriza o dever do marido é amor.
O marido que deseja que a esposa lhe seja
submissa como a Igreja o é a Cristo deve amá-la como Cristo ama a igreja. O
amor do marido pela esposa deve ser perseverante, santificador, sacrificial,
romântico, protetor e provedor. Ele deve amar a esposa não apenas como a si
mesmo, mas mais do que a si mesmo. Cristo ama a Igreja e a si mesmo se entregou
por ela. Esse é o modelo prescrito por Deus para ser seguido pelo marido.
A liderança do marido não é uma permissão
para agir com autoritarismo, mas uma oportunidade para servir com amor. A
ênfase de Paulo não está na autoridade do marido, mas em seu amor
(Ef.5:25,28,33). Portanto, ser submisso representa entregar-se a alguém; amar
representa entregar-se por alguém. Assim submissão e amor são dois aspectos da
mesmíssima coisa.
Para a esposa é dito que “respeite”
continuamente e obedeça ao seu “marido”. O dever da esposa é respeitar o
marido, e o dever do marido é merecer o respeito dela. Se estas instruções
divinas fossem seguidas hoje por todos os cristãos, qual seria o resultado? A
resposta é óbvia: não haveria brigas, separações e divórcios; haveria fervor e
fogo espiritual nas igrejas locais; os nossos lares seriam mais uma verdadeira
amostra do que os céus hão de ser.
III.
A CONDUTA DO CRENTE COMO FILHO
Como eu
disse, o relacionamento familiar é um projeto divino que tem a responsabilidade
de glorificar a Deus e transmitir à sociedade o padrão moral e espiritual da
família, fundamentado na Palavra de Deus. Para tanto, as Escrituras Sagradas
destacam o papel dos pais e dos filhos no seio familiar; tais papéis devem ser
exercidos em obediência à Palavra divina a fim de que a família mantenha a
comunhão e a convivência de forma harmoniosa.
1. A
responsabilidade dos pais
“E vós, pais, não provoqueis a ira a
vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef.6:4).
Diversas são as responsabilidades dos
pais para com os filhos, dentre elas estão a correção e a educação.
-É dever dos pais aplicar a correção aos
filhos. Agora, para que um pai possa corrigir o seu filho, é
preciso que, antes, ele tenha ensinado seu filho. O que temos visto é que
muitos pais têm corrigido seus filhos, têm castigado sem que, antes, tivessem
ensinado seus filhos. Os pais devem agir conforme os ensinamentos da Bíblia
Sagrada, e as próprias Escrituras indicam quais são os níveis que devem ser
seguidos pelos pais, os mesmos níveis com os quais Deus nos ensina a seguir Sua
vontade (cfr.2Tm.3:16).
- Em primeiro lugar, os pais devem ensinar
seus filhos. Ninguém nasce sabendo e precisamos ensinar nossos filhos o
certo e o errado, o que agrada a Deus e o que não Lhe agrada.
- Em segundo lugar, devemos redarguir
nossos filhos, ou seja, caso não tenham compreendido o ensinamento dado,
devemos repeti-lo, mormente nos dias em que vivemos onde o bem virou mal e
o mal, bem (Is.5:20). Embora ensinemos nossos filhos a Palavra de Deus, é
certo que sofrerão eles a influência dos ambientes que estão a frequentar,
o que os levará a tomar atitudes contrárias aos nossos ensinos. Devemos,
então, redargui-los, ou seja, repetir os ensinamentos.
- O terceiro nível é o da
correção. Após a repetição dos ensinos, a repetição da atitude errônea,
chega o momento do castigo, o momento da correção, com a utilização de
medida que seja suficiente para a correção.
Quando
corrigirmos nossos filhos, não podemos, em hipótese alguma, demonstrar revolta,
ódio, raiva ou ira. Se o pai estiver com este sentimento, não deve disciplinar
seu filho naquele instante; deixe para um instante em que estes sentimentos e
emoções deploráveis tenham dissipado, pois o objetivo da correção não é a
vingança contra o filho, nem criar revolta, ódio ou amargura entre pai e filho.
É preciso que tudo seja feito com a finalidade de ensinar a virtude e o valor
para o filho. Verdade é que a correção gera uma tristeza momentânea no filho
(Hb.12:11), mas jamais podemos permitir que esta tristeza se torne em amargura
e, muito menos, em raiz de amargura (Hb.12:15). Tudo deve ser feito debaixo da
orientação divina e com temperança, ou seja, domínio próprio, que é uma das
qualidades do fruto do Espírito Santo (Gl.5:22).
-É
dever dos pais zelar pela educação dos filhos. Os critérios dessa educação estão na Palavra de
Deus: “Ensina o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer,
não se desviará dele” (Pv.22:6).
Deus
tem os pais como responsáveis por educar os filhos; não são os avós, nem
escolas, nem o Estado, nem grupos para jovens, nem colegas ou amigos. Embora
cada um desses grupos possa influenciar as crianças, o dever final continua com
os pais, e especialmente com o pai, a quem Deus nomeou como “chefe” para
comandar e servir a família.
São
necessárias duas coisas para ensinar: uma atitude correta e uma base sólida.
Uma atmosfera permeada de críticas destrutivas, condenação, expectativas
irreais, sarcasmo, intimidação e medo “provocarão a ira de uma criança”. Em tal
atmosfera, não pode ocorrer um ensinamento profundo. A alternativa positiva
seria uma atmosfera cheia de estímulo, ternura, paciência, escuta, afeição e
amor. Em tal atmosfera, os pais podem construir nas vidas dos filhos a preciosa
base do conhecimento de Deus.
- Outra regra do relacionamento entre
pais e filhos é a que determina que os pais criem seus filhos na doutrina e
admoestação do Senhor (Ef.6:4b).
Lamentavelmente,
muitos têm feito enormes planos e se sacrificado sobremodo para dar a seus
filhos o melhor que puderem em várias áreas de sua vida, mas estão totalmente
despreocupados com a vida espiritual de seus filhos. Sacrificam-se para saciar
desejos consumistas de seus filhos, para deixá-los "na moda", com os
brinquedos de última geração, atualizados com os diversos modismos que surgem a
cada instante, de estudarem nas melhores escolas, de terem os principais modos
de lazer, mas não se preocupam com a vida espiritual de seus filhos. Não buscam
o reino de Deus e a sua justiça para seus filhos, em primeiro lugar (Mt.6:33),
e o resultado é um grande fracasso espiritual que atrairá outros fracassos nos
outros campos da vida. É preciso que ponhamos Deus em primeiro lugar nas vidas
de nossos filhos, para que eles possam optar por mantê-lo nesta posição quando
alcançarem a maturidade.
É
obrigação solene dos pais dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente
com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e
se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão,
trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl.127:3).
2. A
conduta requerida dos filhos
“Vós,
filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a
teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo
sobre a terra” (Ef.6:1-3).
Vimos
anteriormente que a esposa cheia do Espírito Santo é submissa ao seu marido;
agora, o texto ensina que os filhos cheios do Espírito se submetem
voluntariamente aos seus pais.
O
dever fundamental de todos os filhos é obedecer aos “pais no Senhor” (Ef.6:1). Não importa se os filhos ou os pais são
crentes ou não. A relação pai-filho foi ordenada para toda a humanidade e não
apenas para os crentes. O mandamento que determina obedecer “no Senhor”
significa, em primeiro lugar, que a atitude dos filhos deve ser tal que,
obedecendo aos pais, ajam como se estivessem obedecendo ao Senhor. Sua
obediência deve ser como se fosse a Cristo. Em segundo lugar, significa que
devem obedecer em tudo o que estiver de acordo com a vontade de Deus. Não é
dito para obedecerem se seus pais mandarem cometer um pecado.
Conforme o texto de Ef.6:1-3, quatro razões são dadas
pelas quais os filhos devem obedecer:
a) “... porque isto é justo”. É
um princípio básico da vida familiar que os ainda imaturos, impulsivos e
inexperientes se submetam à autoridade dos seus pais, que são mais velhos e
mais sábios. Deus já havia colocado a sua lei no coração de todos os homens,
mesmo antes de se revelar a Moisés no Sinai (Rm.1:19; 2:14,15). Essa prática
existe em todas as civilizações antes e depois de Moisés. Todos esses povos já
reconheciam a importância de obedecer e respeitar aos pais como fundamento para
uma sociedade estável. Sua inobservância sinaliza a decadência da estrutura
social. Infelizmente, o que se vê na atualidade é inversão desses valores; os
pais estão perdendo o direito de opinar e decidir sobre a vida dos filhos
adolescentes por imposição até do Estado.
b) As Escrituras assim
ensinam – “Honra
a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa” (Ef.6:2).
Aqui, Paulo cita Êxodo 20:12. Essa ordem para honrar os pais é o primeiro dos
Dez Mandamentos que traz uma promessa específica de bênção. Apela aos filhos
para que respeitem, amem e obedeçam a seus pais. Desobedecer aos pais é
desobedecer a Deus, pois eles estão investidos de autoridade sobre a vida e
receberam a responsabilidade de oferecer bem-estar aos filhos. A lei
estabelecia a pena capital para o filho desobediente, o rebelde contumaz
(Dt.21:18-21). A punição era severa para os casos de agressão física e moral,
violência e desrespeito. Qualquer atitude de desonra era um grave insulto. Por
isso, a lei impõe respeito e honra aos pais (Êx.20:12; Dt.5:16). Desonrar a pai
e mãe é desonrar a Deus.
c) O bem-estar dos filhos depende disso –
“...para
que te vá bem...” (Ef.6:3). Penso
no que aconteceria a um filho que nunca recebera instrução ou correção dos seus
pais. Ele se tornaria insuportável pessoalmente e intolerável socialmente.
d) A
obediência promove uma vida plena – “para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef.6:3).
Nos dias do Antigo Testamento o filho que obedecia aos pais desfrutava de uma
vida longa. Hoje isso não é mais uma regra sem exceção. De fato, obediência
filial nem sempre traz longevidade. Um filho respeitoso pode morrer jovem.
Porém, de modo geral é verdade que a vida de disciplina e obediência é mais segura,
saudável e longa, enquanto a vida de rebelião e imprudência muitas vezes
termina em morte prematura.
CONCLUSÃO
A família é instituição criada por Deus.
Antes de fundar a Igreja, Deus instituiu a família, por meio do casamento entre
um homem e uma mulher (Gn.2:24). Este padrão é imutável. Deus deseja que, em
cada lar, haja um ambiente espiritual que honre e glorifique o seu nome. O amor
de Deus pela humanidade faz com que Ele veja todas as famílias da terra como
alvo de sua bênção; porém, só podem desfrutar do favor de Deus as famílias que
se sujeitam a obedecer à sua Palavra.
Os padrões estabelecidos pelas
Escrituras Sagradas para o relacionamento entre marido e mulher, pais e filhos
são atuais e plenamente possíveis de serem praticados. Afinal, o próprio Cristo
que os estabeleceu é quem vai nos ajudar a colocá-los em pratica. A Igreja foi
estabelecida também para servir de modelo nos relacionamentos para toda a
sociedade. É verdade que nem sempre isso acontece; mas, sem ela, o mundo seria
muito pior.
---------------
Luciano de
Paula Lourenço – EBD/IEADTC
Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) -
William Macdonald.
Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação
Pessoal. CPAD.
Pr. Douglas Baptista. A Igreja Eleita.
Redimida pelo Sangue de Cristo e Selada com o Espírito Santo. CPAD.
Rev. Hernandes Dias Lopes. Efésios. Igreja, a
noiva gloriosa de Cristo.
SHEDD, Russel. Epístolas da Prisão: uma
análise. São Paulo: Edições Vida Nova,
2005, p. 15.
STOTT, John. A Mensagem de Efésios. São Paulo:
ABU Editora, 2007.
STOTT, John. Lendo Efésios.
Dr. Caramuru Afonso Francisco. O
RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS . PortalEBD.
Rev. Hernandes Dias Lopes. Casamento, Divórcio
e novo casamento.
Rev. Hernandes Dias Lopes. Restaurando a
Família.
Rev. Augustus Nicodemos Lopes. A Bíblia e sua
Família. Editora cultura Cristã.
Servir por amor a Cristo! Eis um posto elevado diante de Deus!
ResponderExcluir