sexta-feira, 25 de março de 2022

LIÇÕES BÍBLICAS EBD – 2º TRIMESTRE/2022

 


No 2º Trimestre letivo de 2022, estudaremos, através das Lições Bíblicas da CPAD, sobre o seguinte tema: Os Valores do Reino de Deus – A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo”. O comentarista das Lições é o pastor Osiel Gomes. As lições estão distribuídas sob os seguintes assuntos:

Lição 01. O Sermão do Monte: o caráter do Reino de Deus.

Lição 02. Sal da Terra, Luz do mundo.

Lição 03. Jesus, o discípulo e a Lei.

Lição 04. Resguardando-se de sentimentos ruins.

Lição 05. O Casamento é para sempre.

Lição 06. Expressando palavras honestas.

Lição 07. Não retribua pelos padrões humanos.

Lição 08. Sendo verdadeiros.

Lição 09. Orando e Jejuando como Jesus ensinou.

Lição 10. Nossa segurança vem de Deus.

Lição 11. Sendo cautelosos nas opiniões.

Lição 12. A bondade de Deus em nos atender.

Lição 13. A verdadeira identidade do Cristão.

No célebre Sermão do Monte, Jesus mostrou, de forma eloquente, que o Reino de Deus é um reino inverso aos reinos do mundo; nele a pirâmide está invertida. No Reino de Deus: Feliz é aquele que nada ostenta diante de Deus e ainda chora pelos seus pecados. Feliz é aquele que abre mão dos seus direitos em vez de oprimir aqueles que reivindicam até direitos que não têm. Feliz é o que abre a mão ao necessitado, e não o que explora para enriquecer-se. Feliz é o que constrói pontes de contato entre as pessoas, e não aquele que cava abismos de inimizades entre as pessoas. Feliz é o que ama e pratica a justiça, e não aquele que usa as filigranas da lei para auferir vantagens próprias. Feliz é aquele que busca a santidade, e não aquele que rasga a cara em ruidosas gargalhadas carregadas de lascívia. No Reino de Deus, ser perseguido por causa da justiça é melhor do que fazer injustiça e posar de benemérito da sociedade.

A ética do Reino de Deus não afrouxa as exigências da lei para render-se à licenciosidade sem freios. Se, nos reinos do mundo, o forte prevalece sobre o fraco e o poder da vingança esmaga até os inocentes, no Reino de Deus o perdão é maior do que a vingança e a busca da reconciliação é melhor do que a vitória num tribunal.

Nos reinos do mundo, os homens se satisfazem com as ações certas sob a investigação da lei; no Reino de Deus, até mesmo as motivações do coração são contadas. Odiar alguém é matá-lo no coração. Olhar para uma mulher com intenção impura é adulterar com ela. Se os tribunais da terra só podem julgar palavras e ações, no Reino de Deus o tribunal divino julga até mesmo as intenções.

Na ética do mundo, o casamento está cada vez mais enfraquecido e o divórcio está cada vez mais robusto. No Reino de Deus, divorciar-se por qualquer motivo é entrar pelos corredores escuros do adultério e arruinar não apenas a própria vida, mas também a família.

Na ética do mundo, o sexo tornou-se banal e promíscuo. Toda sorte de aberrações sexuais é aplaudida e incentivada, mas no Reino de Deus se exigem a pureza no coração e a fidelidade nos relacionamentos.

Na ética do mundo, a espiritualidade é uma encenação na passarela da vaidade. Os homens são aplaudidos por aquilo que aparentam ser, e não pelo que de fato são. No Reino de Deus, a espiritualidade verdadeira não busca holofotes nem aplauso dos homens, porque visa exclusivamente agradar a Deus, que tudo vê em secreto e a todos sonda.

Na ética do mundo, os homens julgam temerariamente, ao mesmo tempo que expõem os pecados do próximo, promovendo a si mesmos. No Reino de Deus, o indivíduo é rigoroso ao tratar seus próprios pecados, mas é compassivo em lidar com os pecados do próximo.

Na ética do mundo, ser grande é acumular riquezas na terra, construir impérios financeiros e ostentar poder econômico. No Reino de Deus, ser rico é ajuntar tesouros no Céu, onde os ladrões não roubam nem a traça e a ferrugem corroem. Nos reinos do mundo, os homens vivem ansiosos pelas coisas que perecem, enquanto os filhos de Deus buscam em primeiro lugar o Reino de Deus, que é eterno.

Na ética do mundo, os falsos profetas são tidos em alta conta e recebem dos homens todo prestígio e acolhida. Mas, para os filhos do Reino de Deus, eles são falsos ministros, que pregam um falso evangelho, produzindo falsos crentes.

Na ética do mundo, o que importa é a aparência; por isso, a insensatez prevalece. Os homens escutam a verdade, mas não a põem em prática. Constroem sua casa sobre a areia, para vê-la desmoronar na chegada da tempestade. No Reino de Deus, não basta ouvir, é preciso praticar. Não basta construir sua casa, é preciso construí-la sobre a rocha. Não bata ter uma casa segura aos olhos dos homens, é preciso que essa casa permaneça inabalável diante das tempestades da vida.

Enfim, o Reino de Deus está em oposição aos reinos deste mundo. Os reinos deste mundo são aplaudidos agora, mas entrarão em colapso depois; ostentam suas riquezas agora, mas depois ficarão completamente desamparados; drapejam suas bandeiras de sucesso agora, mas serão cobertos de opróbrio na manifestação de nosso glorioso Redentor. Então, todos os reinos deste mundo passarão, mas o Reino de Cristo, mesmo sendo agora um Reino de pirâmide investida, jamais findará.

Que neste trimestre, possamos entender o Sermão do Monte, onde está exposto o padrão ético ideal para o cidadão do Reino de Deus. Aprenderemos que as qualidades descritas e aprovadas são totalmente opostas às que o mundo valoriza.

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Luciano de Paula Lourenço – IEADTC/EBD

Observação: a maior parte do texto acima foi adaptado do estudo sobre “as credenciais dos súditos do Reino”, proferido pelo Rev. Hernandes Dias Lopes, ao analisar Mateus 5:1-12.

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