2º Trimestre/2022
Texto Base: Mateus 6:5-18
“[…] Disse o Espírito
Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram”
(At.13:2,3).
Mateus 6:
5.E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em
orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6.Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta,
ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto,
te recompensará.
7.E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam
que, por muito falarem, serão ouvidos.
8.Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é
necessário antes de vos lhe pedirdes.
9.Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome.
10.Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no
céu.
11.O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12.Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos
devedores.
13.E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o
Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
14.Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
celestial vos perdoará a vós.
15.Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso
Pai vos não perdoará as vossas ofensas.
16.E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os
hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam.
Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
17.Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,
18.para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está
oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
INTRODUÇÃO
Nesta Aula trataremos da oração e do jejum, como Jesus ensinou no Sermão
do Monte, e das lições espirituais que estes dois atos trazem ao crente. Deus,
ao estabelecer Seu plano de criação e redenção do homem, teve como propósito o
estabelecimento de uma comunhão eterna entre Ele e o homem (Gn.3:8; Jo.17:21;
Ap.21:3). Assim, o cristão, como realização deste propósito, não pode ficar um
segundo sequer sem tributar ao seu Senhor a devida adoração, e a adoração
pressupõe comunicação, que se faz pela oração, que é o diálogo da alma com Deus.
Quanto ao jejum, é um ato ou disciplina aliada à oração; é a abstenção
total ou parcial de alimentação com a finalidade de aprimoramento do exercício
da oração. Jesus ensina a Sua Igreja que devemos jejuar e que, até mesmo, em
certas ocasiões, o jejum é necessário para a vitória do crente. Quando praticamos
estes dois atos, de acordo com o que Jesus ensinou (Mt.6:5,6,16-18), temos a
certeza de que Deus não estará indiferente às nossas súplicas.
I. A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
1. A natureza da
oração
Oração é o diálogo da alma com Deus. Orar é o ato pelo qual o homem se
dirige a Deus para com Ele dialogar. No Antigo e Novo Testamento, a oração é o
supremo recurso usado pelo povo de Deus para suplicar, agradecer, adorar,
pedir, interceder e bendizer ao único e verdadeiro Senhor e Deus. É uma atitude
que expressa em si, de uma só vez, uma série de verdades que, por si só, já
demonstram a excelência de uma conduta desta natureza, a saber:
a) quando oramos, reconhecemos a soberania de Deus, pois estamos dizendo
que Deus é o único que pode atender aos nossos pedidos, bem como é o único que
merece nosso louvor e adoração, que nada mais é que o cumprimento do grande
mandamento (Mt.22:36,37).
b) quando oramos, reconhecemos a nossa insuficiência, pois demonstramos a
consciência de que tudo está no controle de Deus e que, sem Ele, nada podemos
fazer, o que, nada mais é, que a primeira bem-aventurança proclamada por Jesus
no sermão do monte (Mt.5:3).
c) quando oramos, revelamos a nossa fé, pois demonstramos que nossa
confiança está em Deus e não em qualquer outro ser, o que significa uma ação
que agrada a Deus, pois sem fé é impossível agradar-Lhe (Hb.11:6).
d) quando oramos, revelamos a nossa obediência, pois cumprimos a vontade
de Deus expressa em Sua Palavra, que quer que oremos sem cessar (1Ts.5:17), bem
como que imitemos Jesus (1Co.11:1;1Pd.2:21), cujo ministério terreno foi, sobretudo,
um ministério de oração.
e) quando oramos, demonstramos o nosso amor para com o próximo, pois
intercedemos por eles e, como somos justos, permitimos que tal oração tenha uma
eficácia benévola em suas vidas, o que é o complemento do grande mandamento (Mt.22:39,40),
bem como a comprovação de que somos filhos de Deus (Mt.22:45).
f) Outro ponto indispensável em nossa oração é a confissão dos nossos pecados.
Um texto bíblico que muito nos ajuda
sobre este aspecto é o Salmo 51, onde Davi registra sua queixa e lamentação
diante de Deus pelo seu pecado. Outro episódio, narrado por Jesus, é a de dois
homens que foram ao templo orar – um publicano e um fariseu (Lc.18:10-14).
A oração arrogante do fariseu foi rejeitada, mas a oração humilde do publicano
foi aceita (Lc.18:13,14). Por quê? Primeiro, porque foi uma petição genuína; o
publicano se apresentou a Deus como um suplicante necessitado de misericórdia. Segundo,
porque foi uma oração pessoal; ele não falou a respeito de seu próximo, mas de
si mesmo. Terceiro, porque foi uma oração humilde; ele reconheceu seu pecado e
o confessou. Quarto, porque foi uma oração que brotou de um coração quebrantado;
ele suplicou misericórdia. Quinto, porque foi uma oração profunda, que brotou
do seu coração; ele batia no peito e dizia: “ó Deus, sê propício a mim, pecador”.
O texto bíblico conclui dizendo que o publicano, e não o fariseu, desceu para a
sua casa justificado diante de Deus, porque todo aquele que se exaltar será
humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado (Lc.18:14). Não há
espaço para soberba diante de Deus, pois o Senhor declara guerra contra os soberbos.
Ninguém pode orar verdadeiramente a não ser que tenha um coração quebrantado.
2. Como os homens
de Deus viam a oração?
Se navegarmos nas páginas das Sagradas Escrituras, veremos que a única
forma do homem e da mulher de Deus dialogar com Deus é através da oração. No
Antigo e Novo Testamento os homens e mulheres de Deus viam a oração como o meio
fundamental para se ter intimidade com Deus. A Bíblia registra as histórias de
muitos homens e mulheres que viam a oração como meio indispensável à sua sobrevivência
espiritual e existencial.
- No Antigo Testamento, temos muitos exemplos; cito alguns:
a) Abraão. O grande patriarca do povo de Israel era um homem de oração. Sua
comunhão com o Senhor era tão intensa que ele é chamado de “amigo de Deus” (Tg.2:23).
Inclusive, o próprio Deus fala de Abraão como uma pessoa que
intercedia pelos outros (Gn.20:7).
b) Isaque. O filho de Abraão também era um homem de oração. A Bíblia diz
que Isaque orou ao Senhor por sua mulher que era estéril, e o Senhor
lhe ouviu as orações (Gn.25:21).
c) Moisés. Moisés foi o homem escolhido por Deus para conduzir o povo de
Israel para fora do Egito. Ele era uma pessoa de oração. O Salmo 90, por
exemplo, é uma oração de Moisés.
d) Josué. O sucessor de Moisés também era um homem de oração. Josué foi o
líder dos israelitas na conquista da Terra Prometida. Certa vez, Josué
orou ao Senhor na presença de todo Israel, e sob a perspectiva do observador, o
sol parou e a lua se deteve (Js.10:12,13).
e) Davi. Davi foi o maior rei de Israel; ele é conhecido como o homem segundo o
coração de Deus. Sua vida foi marcada pela prática da oração. O livro de Salmos
registra muitas orações de Davi (cf. Salmos 17; 51; 86; etc.).
f) Elias. O profeta Elias foi um homem muito usado por Deus; ele era um homem de
oração que viveu num tempo em que Israel experimentava um profundo declínio
espiritual. Numa das passagens bíblicas mais conhecidas, Deus respondeu a
oração de Elias com fogo sob o holocausto no Monte Carmelo (1Reis 18:36,37). Através
da história de Elias aprendemos que devemos manter uma vida de oração
mesmo quando os caminhos do Senhor estão sendo rejeitados pelas pessoas que nos
cercam. Até no Novo Testamento ele é citado como um exemplo de homem de oração
(Tiago 5:17).
g) Daniel. O profeta Daniel foi um homem de oração mesmo distante de sua
terra natal. Apesar de estar morando na Babilônia, Daniel não deixou de lado
seu compromisso de falar com Deus diariamente através da oração (Dn.6:10). A
vida de Daniel como um homem de oração nos ensina que podemos e devemos orar a
Deus mesmo em terra estranha, num ambiente hostil.
h) Débora. Débora é chamada na Bíblia de “profetisa” (Juízes 4:4).
Obviamente esse termo implica na ideia de que Débora era uma mulher de oração; não
somente Deus falava com ela, mas que ela também falava com Deus através da
oração.
i) Ana. Falar de mulheres de oração na Bíblia é falar de Ana. Ana foi a
mãe de Samuel, mas durante muito tempo ela sofreu com a esterilidade. Porém, em
perseverante oração ela buscou um milagre da parte do Senhor. Quando o profeta
Samuel nasceu, Ana declarou: “Por este menino orava eu; e o Senhor me
concedeu a petição que eu lhe fizera” (1Sm.1:27).
j) Ester. Ester foi a jovem judia que se tornou rainha da Pérsia. Num contexto de
perseguição contra o povo judeu, Ester orou e jejuou ao Senhor pelo livramento
de seu povo (cf. Ester 4:16).
- No Novo Testamento:
a) Paulo. Paulo de Tarso foi o maior missionário da história da Igreja. O
apóstolo dos gentios teve uma vida dedicada à oração após a sua conversão.
Inclusive, por várias vezes ele exortou os crentes acerca da importância da
oração na vida cristã (Ef.6:18; 1Tes.5:17; etc.).
b) Maria. Não há dúvida de que Maria, mãe de Jesus, era uma mulher de oração.
Não poderíamos pensar diferente da mulher que foi escolhida por Deus para dar à
luz ao Messias através da obra e graça do Espírito Santo. No livro de Atos
Maria é citada como uma das mulheres que se reuniram em oração com os apóstolos
e os demais crentes de Jerusalém para aguardarem o Espírito Santo prometido
(Atos 1:14).
c) Jesus Cristo. Em Jesus encontramos o nosso maior exemplo de uma
vida de oração. Mesmo sendo o Filho de Deus, nosso Senhor não dispensava a
prática da oração. A Carta aos Hebreus destaca o fervor com que Jesus
orava ao Pai (Hb.5:7). Portanto, o ministério terreno de Cristo foi um
ministério de oração; sua vida terrena foi uma vida de oração, e ainda hoje,
exaltado à destra do Pai, Ele é o Sumo Sacerdote que intercede em favor de suas
ovelhas (cf. Lucas 3:21; 6:12-16; João 11:41; 17; Hebreus 7:25; etc.).
d) A Igreja. A Igreja dependia mais de Deus do que dos próprios recursos: A Igreja
de Jerusalém não apenas possuía uma boa teologia da oração, mas efetivamente
orava (Atos 2:42); A Igreja sob perseguição orava, o lugar tremia e o Espirito Santo
descia (Atos 4:31); A liderança entendia que a sua maior prioridade era a
oração e a Palavra de Deus (Atos 6:4); O primeiro sinal que Deus deu a Ananias
sobre a conversão de Paulo foi que ele estava orando (Atos 9:11); Pedro estava preso,
mas havia oração incessante da Igreja em seu favor, e ele é miraculosamente
libertado (Atos 12:5-12); A Igreja de Antioquia orou e Deus abriu as portas das
missões mundiais (Atos 13:1-3); Paulo e Silas oraram na prisão e Deus abriu as
portas da Europa para o evangelho (Atos 16:25); Paulo orou com os presbíteros
da Igreja de Éfeso na praia (Atos 20:36); Paulo orou pelos enfermos da ilha de
Malta e eles foram curados (Atos 28:8,9).
Uma das marcas do povo de Deus cheio do Espírito Santo é a perseverança
da oração. Um povo cheio do Espírito Santo ora com fervor e constância. Que
possamos aprender com todas essas pessoas usadas por Deus ao longo da História
e, principalmente, com nosso Senhor Jesus Cristo, e que sejamos homens e
mulheres de oração comprometidos com a obra de Deus.
3. A maneira de
orar
Várias são as maneiras de orar, sendo elas biblicamente válidas,
contudo, precisam ser realizadas com reverência e temor.
a) A oração deve ser
endereça a Deus Pai, em nome de Jesus. Jesus ensinou que a oração deve ser
endereçada a Deus, o Pai, em reconhecimento de sua soberania sobre o universo e
de sua autoridade máxima. A oração deve ser endereçada ao Pai e em nome de
Jesus Cristo (João 16:23,24). Jesus disse que os discípulos devem orar em seu nome
e, ao fazê-lo, serão atendidos para que a alegria deles seja completa. A oração
não é apenas um instrumento para receber o que pedimos, mas uma fonte de
alegria, pois, melhor do que a dádiva de Deus, é a comunhão deleitosa com Ele.
A alegria em Deus é melhor do que a dádiva de Deus.
b) A postura do corpo na oração. Não há uma exigência
específica na Bíblia a respeito da postura do crente no ato da oração. Podemos
orar em pé (Ne.9:4-5); sentados (1Cr.17:16; Lc.10:13); ajoelhados (Ed.9:5; Dn.6:10:
At.20:36); acamados (Sl.63:6); curvados até ao chão (Ex.34:8; Sl.95:6); prostrados
no chão (2Sm.12:16; Mt.26:39); com as mãos levantadas para os céus (Sl.28:2;
Is.1:15).
c) Horário da oração. A Bíblia não estabelece
um horário para orar. A própria pessoa estabelece o horário que melhor convier.
Na Bíblia encontramos pessoas com hábito de orar pela manhã, ao meio-dia e à
tarde (Sl.55:17; Dn.6:10; Atos 3:1). Jesus gostava de orar na madrugada (Mc.1:35).
A recomendação neotestamentária é: orar sem cessar (Lc.18:1; Ef.6:18;
1Tes.5:17).
d) Como podemos orar. Podemos orar de
várias maneiras: em silêncio (1Sm.1:13); em voz alta, gritando (Ne.9:4; Ed.3:11;
Ez.11:13); sem palavras discerníveis, gemendo (Rm.8:26,27); cantando (Ef.5:19-20;
Cl; 3:16); jejuando (Ed. 8:21; Ne.1:4; Dn.9:3-4; Lc.2:37 e At.14:23).
e) O lugar da oração. O apóstolo Paulo diz
que podemos orar em todo lugar (1Tm.2:8). Jesus disse à Samaritana que na época
do Evangelho Deus não tem um lugar específico na terra onde os crentes devem ir
para a adoração. O crente pode orar na igreja, em casa, no monte, no vale, no
carro, trabalhando, coletivamente ou sozinho. Orar em secreto foi o que Jesus
recomendou (Mt.6:6), pois é um momento de grande intimada com Deus; sozinha a
pessoa não vai se preocupar com as palavras, se são proferidas corretas ou não.
f) O decoro na oração. Ao orar, penetramos
na sala de audiência do Altíssimo, e devemos ir à Sua presença possuídos de
santa reverência, assim como fazem os santos anjos. Os querubins e os serafins
aproximam-se do trono de Deus com solene reverência (Is.6:2,3); quanto mais nós,
seres finitos e pecadores, deveríamos apresentar-nos de modo reverente perante
o Senhor, nosso Deus e Criador. Reverência é uma atitude de profundo respeito, amor,
estima, honra e consideração para com Deus e que nos torna mais preparados para
receber aquilo que sua graça nos tem reservado.
g) O estado do coração na oração. O coração daquele
que ora deve ser contrito. Deus ouve ao contrito de coração, àquele que,
efetivamente, estiver entregando a sua alma no seu diálogo com Deus, num
diálogo que vem do interior do homem ao interior de Deus. Na oração, o coração
da pessoa deve estar totalmente livre da soberba. Soberba e oração não podem habitar
no mesmo coração ao mesmo tempo. Não existe nada mais abominável aos olhos de
Deus do que a soberba. Veja as duas orações mencionadas em Lucas 18:9-14. A
oração arrogante do fariseu foi rejeitada, mas a oração humilde do publicano
foi aceita (Lc.18:13,14). O fariseu entrou no templo cheio de nada e saiu vazio
de tudo, por causa da arrogância, do orgulho. Deus não recebe a oração da
pessoa que, antes, não calce as sandálias da humildade.
II. A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
1. Jesus não
condenou a oração em público
Com certeza, Jesus não condenou a oração em público. Ele mesmo orou em público.
Vejamos:
a) Jesus orou no seu batismo (Lc.3:21) - “E aconteceu que, como todo o
povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o
céu se abriu”,
b) Jesus orou antes do convite “Vinde a Mim” (Mt.11:25,26) – “Naquele
tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do
céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as
revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve”.
c) Jesus orou na alimentação dos 5.000 (João 6:11) - “E Jesus tomou os
pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os
discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto
eles queriam”.
d) Jesus orou ensinando a Oração Dominical (Lc.11:1-4.) - “E Aconteceu
que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe
disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como
também João ensinou aos seus discípulos. E ele lhes disse: Quando orardes,
dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu
reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu. Dá-nos cada dia o
nosso pão cotidiano; E perdoa-nos os nossos pecados, pois também
nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas
livra-nos do mal”.
e) Jesus orou pelos pequeninos (Mt.19:13) - “Trouxeram-lhe, então,
alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas
os discípulos os repreendiam”.
f) Jesus orou antes de ressuscitar a Lázaro (João 11:41-42) – “Tiraram,
pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima,
disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem sei que
sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para
que creiam que tu me enviaste”.
g) Jesus orou no Templo (João 12:27,28) – “Agora a minha alma está
perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta
hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que
dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei”.
h) Jesus orou na ceia pascal (Mt.26:26-27) – “E, quando comiam, Jesus
tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e
disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando
graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos”.
i) Jesus orou pelos discípulos (João 17) – “JESUS falou assim e, levantando
seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu
Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti”.
j) Jesus orou na cruz (Lc.23:34) – “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque
não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes”.
k) Jesus orou em Emaús (Lc.24:30) - “E aconteceu que, estando com eles
à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu”.
Portanto, Jesus jamais proibiu a oração em público; o que Ele condena é
a oração dominada pelo espírito de ostentação, cuja intenção do “orador” é ser
visto e louvado pelas demais pessoas, assim como os hipócritas fariseus agiam
(Mt.6:5; Lc.18:9-14). A oração ostentatória não é endereçada a Deus, mas é
feita diante das pessoas, para chamar a atenção delas, para receber recompensa
apenas das pessoas. Um cristão não é um ator no palco, mas um pecador
quebrantado, longe dos holofotes, carente da misericórdia divina.
2. Jesus quer que sejamos
discretos
Jesus ensinou que "...quando orares, entre no teu quarto e,
fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em
secreto, te recompensará" (Mt.6:6). Aqui, Jesus não estava
ensinando que nunca deveríamos orar onde outros possam nos ver e ouvir; Ele
orava com seus discípulos frequentemente, como mostramos no item anterior. A ênfase
neste texto está em: para que oramos – para sermos visto pelas pessoas ou para
sermos ouvidos por Deus?
Contudo, para se ter uma comunhão intima com Deus, precisamos passar
algum tempo a sós, longe das interrupções, em comunhão silenciosa com Deus.
Várias vezes as Escrituras mostram nosso Salvador afastando-se das multidões, e
mesmo dos discípulos, para estar só com seu Pai, em oração. Marcos registra que
ele se levantou cedo, muito antes da aurora, só para que pudesse estar só para
orar (Mc.1:35). Ele também orou no deserto (Lc.5:16) – “Ele, porém,
retirava-se para os desertos, e ali orava”. Também orou a noite inteira, antes
de escolher os doze (Lc.6:12) - “Naqueles dias, retirou-se para o monte, a
fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si
os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de
apóstolo” (Lc.6:12,13).
Nós precisamos de um tempo sozinhos para derramarmos nosso coração a
Deus. Precisamos orar por necessidades pessoais específicas que não podem ser tão
facilmente expressas em público. Necessitamos estar a sós para pedir que Deus nos
ajude em circunstâncias especiais e problemas pessoais em nossas vidas.
Não há melhor ilustração dessa necessidade do que o exemplo de Jesus no
Getsêmani. Lucas nos conta que Jesus retirou-se de seus discípulos "cerca
de um tiro de pedra" e orou - "E, estando em agonia, orava
mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue
caindo sobre a terra" (Lc.22:44). Se nosso Salvador precisou de tempo
a sós para orar a seu Pai, podem os seres humanos fracos e pecaminosos como nós
esperar vencer a tentação sem apelar a Deus em oração?
3. Não useis de vãs
repetições nas orações
A oração com vãs repetições, muitas vezes, é feita usando palavras
vazias, sem foco na pessoa do destinatário da oração, que é Deus. É uma oração
mecânica, tipo reza, com sentenças decoradas ou frases vazias. É uma oração sem
sentido, que costumeiramente é feita por pessoas não salvas. As vãs repetições
trazem a ideia de mero palavrões ou tagarelice, palavreado oco, conversa tola,
repetição vazia. Veja o exemplo dos adoradores de Baal (1Rs.18:26) e dos adoradores
da deusa Diana (Atos 19:34). As pessoas não salvas, pagãs, repetem palavras e
mais palavras, com o fim de serem ouvidos por seus deuses falsos; mas Deus não se
impressiona pela mera multiplicação do muito falar; Ele quer ouvir as
expressões sinceras de um coração contrito e sincero.
III. ORAÇÃO E JEJUM
1. Oração e jejum:
uma combinação perfeita
“Tendo eu ouvido
estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive
jejuando e orando perante o Deus dos céus” (Ne.1:4).
O jejum é uma disciplina aliada à oração; oração e o jejum, concomitantemente,
é uma prática mostrada na Bíblia Sagrada. Esta prática revela dependência total
de Deus em momentos muito extremos, quando precisamos buscá-lo para resolver problemas
específicos ou receber uma determinada orientação.
Em momentos especiais, sempre houve convocação do povo para o jejum e a
oração:
- O povo de Israel propôs-se a se reconciliar com Deus, após o retorno do
Arca, que tinha sido levada pelos filisteus. Está escrito que eles “Congregaram-se
em Mispa, tiraram água e a derramaram perante o Senhor; jejuaram aquele
dia e ali disseram: Pecamos contra o Senhor...” (1Sm.7:6).
- Josafá convocou todo o povo para jejuar e orar diante da ameaça dos
inimigos, e os resultados foram surpreendentes (2Cr.20).
- Esdras apregoou jejum e oração, e Deus moveu-se pela oração do povo (Ed.8:21-23).
- Ester convocou o povo para jejuar, e Deus reverteu a situação desesperadora
dos judeus na época (Et.4:15-17; 9:20-22).
- O projeta Joel conclama o povo a converter-se a Deus com jejuns, com
choro e com pranto (Joel 2:12), com a promessa de Deus fazer grandes coisas em
favor do Seu povo (Joel 2:21-27).
- Neemias buscou o favor de Deus por meio da prática do jejum e da oração
(Ne.1:4). Ele tinha muitos obstáculos pela frente: a permissão do rei; a mobilização
do povo; o ataque dos inimigos; a dureza da obra; a pobreza e o desânimo do
povo. Em jejum, Neemias derramou a sua alma em fervente oração (Ne.1:4). Ele
acreditava no poder da oração. Durante quatro meses, ele orou e Deus moveu o
coração do rei. Ele orou e Deus abriu as portas. A soberania de Deus encorajou
Neemias à oração. Ele esteve orando perante o Deus dos céus. Os homens práticos
são aqueles que oram e agem. Oração sem ação é fanatismo. Ação sem oração é
presunção.
Para as causas perdidas, devemos buscar a força de Deus pelo jejum e oração,
quebrantando-nos, humilhando-nos na presença de Deus. Jejum é fome de Deus, é
saudade de Deus, é alimentarmo-nos da essência do Pão do Céu em vez do símbolo do
pão do céu. John Piper diz que “quando comemos, alimentamo-nos com o símbolo do
pão do céu, mas quando jejuamos, alimentamo-nos da própria essência do Pão do
Céu”.
Mas o jejum e a oração também é uma necessidade premente da Igreja.
Podemos ter como exemplo a Igreja de Antioquia. Atos 13:2,3 diz: “E, servindo
eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora,
Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando,
e impondo sobre eles as mãos, os despediram”. Esses profetas e mestre haviam se
reunido para orar e jejuar, provavelmente com toda a igreja por uma causa muito
importante. Os Presbíteros eram eleitos e investidos em seus cargos depois das
orações com jejum feita pela igreja (Atos 14.23) – “E, promovendo-lhes, em cada
igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os
encomendaram ao Senhor em quem haviam crido”.
Devemos nos manter em espírito de oração durante o período da
abstinência alimentar, exercendo as tarefas do dia-a-dia, mas com o nosso homem
interior na presença de Deus a cada momento do período do jejum.
2. O aspecto
bíblico sobre o jejum
O jejum é abstinência, que pode ser de comida e bebida, de sexo entre
casais no matrimônio (1Co.7:4-5), de manjares desejáveis, adotando refeições simples
e modestas durante certo tempo (Dn.10:2-3; 1:10-16, 18-20), de qualquer coisa
lícita e prazerosa que, no entanto, possa prejudicar a vida de comunhão com
Deus (ex.: novelas, filmes, jogos etc.).
O jejum deve ser uma prática constante na vida individual do crente,
pois ele ajuda a desenvolver a necessária disciplina da vida espiritual. No
Sermão do Monte Jesus corrigiu as motivações erradas do jejum (Mt.6:16-17) e
deixou claro que há uma recompensa quando é feita de forma consciente e de
acordo com os ensinos de Jesus (M.6:18).
Na lei de Moisés, o jejum foi estabelecido como obrigatório no dia da
expiação, quando o povo deveria "afligir a sua alma", expressão que
significa, precisamente, praticar o jejum (Lv.16:29. Na Nova Versão Internacional,
o texto diz: vocês se humilharão (ou jejuarão). Vemos, portanto, que o primeiro
propósito do jejum que se encontra na Palavra de Deus é o de humilhação, de
arrependimento dos pecados. Esta mesma ideia para o jejum encontramos no tempo
de Samuel (1Sm.7:1-12) e até mesmo fora de Israel, como ocorreu entre os
ninivitas após a pregação de Jonas (Jn.3:6-10).
Na primeira manifestação voluntária de jejum que se tem notícia no meio
de Israel, em Jz.20:26, tem-se um novo propósito para a prática do jejum. No
tempo do terceiro sumo-sacerdote, Finéias, no início do período dos juízes, observamos
os soldados israelitas jejuando na busca da orientação divina a respeito da
guerra civil contra a tribo de Benjamim. O jejum, portanto, também era
utilizado para se ter uma orientação da parte de Deus.
Quando Deus, em cumprimento à Sua Palavra, feriu de enfermidade o primeiro
filho de Davi com Bate-Seba, Davi recorreu ao jejum para tentar alcançar a cura
da criança, num novo propósito estabelecido para esta prática (2Sm.11:16,17). É
interessante observar que, morta a criança, Davi cessou de jejuar, numa clara
demonstração de que o seu jejum tinha um propósito definido, e que assim deve
proceder alguém que, como Davi, tem um coração segundo o coração de Deus (1Sm.13:14;
16:1).
Também o jejum era realizado como pedido de orientação e de súplica a
Deus, como ocorreu na época do rei Josafá (2Cr.20:3), ocasião em que, ao
contrário do que ocorrera com Davi, Deus concedeu o desejo do coração do povo. Outro
exemplo de jejum em dias difíceis foi o realizado pela rainha Ester, que, neste
particular, foi acompanhada pelo seu povo (Et.4:16,17), bem como o de Neemias
(Ne.1:4) e o de Esdras (Ed.7:21).
O Talmude, o segundo escrito sagrado dos judeus, contém um livro a
respeito dos jejuns (o "Rolo dos Jejuns", em hebraico "Meguilat
Ta'anit"), onde se estabeleceu, precisamente, que os jejuns têm um
tríplice propósito: arrependimento, súplica pela ajuda de Deus, o luto ou a
comemoração. O calendário judaico era recheado de dias de jejum a ponto de, no
tempo dos fariseus, haver dois jejuns semanais, o das segundas-feiras e o das
quintas-feiras (Lc.18:12). O Senhor sempre demonstrou Seu desagrado e
reprovação a este tipo de jejum, formalista e ritualístico, despido de qualquer
outro propósito senão o de auto-exaltação e de autoglorificação (Is.58:3-7;
Zc.7:3-14; Mt.6:16-18). No meio judaico, o jejum banalizou-se tanto que era até
forma de sinal de acordo homicida, ou seja, passou a ser até uma garantia para
a prática de um crime (At.23:12,13).
O mais importante aspecto do jejum é o seu lado espiritual, ou seja,
somente deve jejuar quem estiver em comunhão com o Senhor, ou seja, a privação
de alimento somente tem validade quando a pessoa, antes de se abster da comida
e da bebida, já se absteve da prática do mal. Este ensinamento encontra-se no
livro do profeta Isaías, no seu capítulo 58. Sendo uma forma de sacrifício em
que o jejuador pretende se aproximar mais de Deus, é importante que tenhamos em
mente que o nosso Deus é um Deus que se preocupa muito mais em obediência do
que em sacrifícios (1Sm.15:22; Ec.5:1; Os.6:6; Mt.9:13; Mc.12:33). Assim, de
nada adianta jejuarmos intensamente se não nos abstivermos, em primeiro lugar,
da prática do mal, do pecado. Não existe vida cristã sem renúncia ao mal, sem
rompimento com o pecado. A graça de Deus, diz-nos a Palavra, ensina-nos que
devemos viver neste mundo de forma sóbria, justa e piedosa, após renunciar às
concupiscências mundanas e à impiedade (Tt.2:11,12). Ser cristão é estar
separado do pecado, é ser santo (1Pd.1:15,16).
Um ponto importante que devemos salientar é o cuidado que devemos ter no
momento da entrega do jejum. O jejum é como um presente que se está oferecendo
ao Senhor e, portanto, não podemos ser descuidados e negligentes no instante da
entrega do jejum. Findo o período da abstinência, é importante que nos
dediquemos alguns instantes em oração, agradecendo a Deus pela oportunidade que
tivemos de lhe oferecer este sacrifício, por termos podido resistir às
necessidades físicas em prol da adoração e do louvor ao Senhor. Ninguém jamais
se preocupa em dar um presente a alguém e, depois de todo o cuidado e esforço
para a escolha, para a compra e para a preparação do presente, entrega-o de
forma abrupta e descortês à pessoa que vai ganhar o presente. Mas, há alguns que,
no instante da entrega do jejum, são extremamente displicentes e chegam, mesmo,
a tomar a refeição sem os mínimos cuidados. Não estamos falando de ostentação
ou de formalismo, mas devemos dedicar alguns instantes de oração ao término do
jejum para coroarmos de êxito todo o propósito que nos trouxe mais para perto
do Senhor.
3. O ensino de
Jesus sobre o jejum
Nos dias de Jesus, como vimos, o jejum era uma prática constante e
regular entre os judeus, desde os essênios, que se isolavam da sociedade, até
os fariseus, que era o grupo religioso mais numeroso daqueles dias. Os discípulos
de João Batista também jejuavam (Mt.9:14). Certa feita, indagado sobre o motivo
pelo qual os Seus discípulos não jejuavam, Jesus respondeu aos discípulos de
João Batista que o período de Seu ministério não era o tempo oportuno de
jejuar, mas dias viriam em que deveria haver jejum por parte dos cristãos
(Mt.9:15). Assim, ao contrário do que se tem apregoado por falsos mestres, de
que o jejum seria uma prática da Antiga Aliança, o próprio Jesus afirmou,
categoricamente, que os crentes da Nova Aliança haveriam de jejuar, prova de
que isto foi tratado pelo Senhor Jesus no Sermão do Monte. Após a glorificação
do Senhor, vemos a igreja jejuando para buscar a orientação do Espírito Santo
(At.13:2). Deste modo, não há qualquer base bíblica para ensinamentos de que o
jejum não tem lugar na dispensação da graça.
- O primeiro ensino de Jesus sobre o jejum é de que devemos jejuar. Disse
o Senhor "quando jejuardes", ou seja, Jesus já avisava que a Sua
Igreja teria necessidade de jejuar, tanto assim que, no episódio em que
expulsou um demônio após ter descido do monte da Transfiguração (Jo.17:12), foi
claro ao afirmar que expulsão de determinada casta depende necessariamente de
jejum e oração.
- O segundo ensino de Jesus é de que o jejum deve ser algo entre
Deus e o jejuador, de tal modo que ninguém deverá saber sobre o propósito que
apresentamos diante do Senhor. Jesus reprovou o jejum ritualístico, sem
propósito outro que não o da ostentação do jejuador, o típico jejum dos
fariseus, jejum este, aliás, que, infelizmente, está presente em muitas igrejas
locais por parte de "santarrões" que gostam de, em seus testemunhos e
palavras, fazer questão de dizer aos ouvintes que estão jejuando ou que jejuam
tantas e quantas vezes ao dia, pessoas que, assim como o fariseu da parábola,
estarão apenas prestando um desserviço para suas próprias almas (Lc.18:9-14).
Que sejamos verdadeiros servos do Senhor, seguindo os conselhos do Senhor sobre
como jejuar (Mt.6:16-18).
- O terceiro ensino de Jesus é de que o jejum deve ter um propósito, uma
finalidade. Ao mesmo tempo que há um segredo entre o jejuador e Deus, faz-se
preciso que o jejum tenha um fim, um objetivo a ser perseguido. Jesus disse que
Deus, vendo o nosso jejum, nos recompensará (Mt.6:6). Ora, o que é a recompensa?
É um prêmio, é um galardão que se dá. Sendo assim, o jejum deve ter um
propósito, pois, se não fosse assim, não teria como Deus nos dar uma recompensa,
nos dar o galardão, o prêmio pretendido. Se Deus no-lo concede, é porque existe
um objetivo, um fim que é perseguido pelo jejuador.
CONCLUSÃO
Não conseguimos entender todo o mistério que envolve o jejum e a oração,
mas Deus age quando oramos e jejuamos. Ele age em nós e através de nós no mundo.
Pela prática desses dois atos, o crente estará mais sensível ao Espírito Santo,
de modo que sua realização traz constantes benefícios para a nossa vida
espiritual. Devemos, pois, orar e perseverar em oração como ato de obediência.
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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC
Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD
William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo Testamento).
Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Pr. Hernandes Dias Lopes. Mateus – Jesus, o Rei dos reis.
Pr. Caramuru Afonso Francisco. Oração - O Diálogo da Alma com
Deus.Portalebd_2008.
Pr. Caramuru Afonso Francisco. O Jejum – uma Disciplina aliada à Oração.
PortalEBD.
Agradeço muito a sua contribuição através desses ensinos abençoados!
ResponderExcluirDeus os abençoe.estudo muito.me sinto muito bem.
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