domingo, 3 de julho de 2022

Aula 02 - A SUTILEZA DA BANALIZAÇÃO DA GRAÇA

 

3° Trimestre/2022


Texto Base: Efésios 2:4-10

 

 “Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef.2:8).

Efésios 2:

4.Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,

5.estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),

6.e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;

7.para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.

8.Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.

9.Não vem das obras, para que ninguém se glorie.

10.Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.

INTRODUÇÃO

Nesta Aula estudaremos sobre a graça de Deus, o bem mais sublime da Igreja; mas, infelizmente, tem sido banalizado por muitos que cristãos dizem ser, principalmente nestes últimos dias em que as sutilezas de Satanás têm se manifestado com maior intensidade. A graça, do grego “charis”, é um favor imerecido concedido por Deus à humanidade; imerecido, porque o homem perdeu todo e qualquer direito, ou privilégio junto ao seu Criador, por causa do pecado. Apesar do pecado, Deus mostrou seu amor em relação ao homem por intermédio da sua graça. Sem que o homem mereça coisa alguma, Deus providenciou um meio pelo qual o homem pudesse retornar a conviver com Ele. Ele enviou seu Filho para que morresse em nosso lugar e satisfizesse a justiça divina. Portanto, a todos quantos crerem na obra do Filho, Deus permite que venha novamente a ter comunhão com Ele, ainda que imerecidamente. É este favor imerecido que consiste na graça de Deus. Infelizmente, a doutrina da graça tem sido mal compreendida e, portanto, mal assimilada e, consequentemente, desvirtuada. Nesta Aula, temos o propósito de analisar a graça de Deus no sentido bíblico, histórico e contemporâneo. Que possamos nos conscientizar de que a graça é um bem precioso de Deus para a nossa vida e, por isso, não pode ser banalizada.

I. COMPREENDENDO A GRAÇA

1. A graça é divina

Diz o texto sagrado: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt.2:11). A graça tem origem em Deus, portanto, ela é divina; ela é a fonte da justificação do homem (cf. Rm.3:24; Ef.2:8). Quando somos justificados, somos atingidos pela graça divina (Rm.5:18), graça que sobrepuja a nossa velha natureza, de tal sorte que o apóstolo diz que “onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Rm.5:20). Também na vida do justificado a graça reina pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor (Rm.5:21). A graça, portanto, passa a ser o critério do nosso relacionamento com Deus. Somos, a todo momento, atingidos pelo favor imerecido do Senhor. É por este motivo que o tempo em que vivemos é denominado de “dispensação da graça” (cf. Ef.3:2), ou seja, o período em que o relacionamento de Deus para com o ser humano é regido pela “graça”, pelo favor divino em relação ao homem que não leva em consideração os méritos humanos.

2. A graça é imerecida

A Salvação não se dá por nenhum mérito humano, mas que ela é resultado do favor divino, um favor que o homem, por ter pecado, não merece receber; este favor imerecido é a Graça de Deus. Como diz o apóstolo Paulo aos efésios: “...pela graça sois alvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef.1:8). A nossa salvação, portanto, é resultado desta graça, ou seja, do favor imerecido de Deus à humanidade pecadora. A graça de Deus traduz a bondade do Senhor e o seu desejo de favorecer o homem, de ser misericordioso com o ser humano, ainda que o homem não mereça esta benevolência divina, vez que pecou e se rebelou contra o seu Criador; mesmo assim, Deus mostra seu amor em relação ao ser humano, por intermédio da sua graça. A todos quantos crerem na Obra do Filho, Deus permite que venha novamente a ter comunhão com Ele, ainda que imerecidamente. É este favor imerecido que consiste na maravilhosa graça de Deus.

É importante dizer que a maravilhosa graça de Deus não abrange somente a salvação do ser humano, ela também abraça todos os elementos que sustentam a vida na Terra; chamamos esse favor de Deus de Graça Comum. Sem a Graça comum, ou Universal, que é um favor imerecido que ele quis e continua concedendo ao homem, não haveria vida sobre a terra. Deus, através de sua Graça Comum, abençoa todos os homens, crentes e incrédulos; foi o que o Senhor Jesus deixou claro, quando afirmou: “... porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt.5:45). Assim, quer o homem saiba disto, ou não; quer reconheça ou não a misericórdia de Deus; quer seja grato ou não, a sua vida está nas mãos de Deus e é sustentado pela sua graça. É Deus quem controla o dia e a noite, que administra as estações do ano, que mantém a regularidade dos movimentos de rotação e translação da terra, que mantém o equilíbrio da cadeia alimentícia, que regula o sistema de defesa do corpo humano, entre tantos outros benefícios concedidos pela sua Graça Comum, ou Universal. Por isto, nós que conhecemos a Palavra de Deus, dizemos que “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm.3:22).

II. A GRAÇA NO CONTEXTO BÍBLICO

1. A necessidade da graça

Há uma imperiosa necessidade da graça de Deus, pois todos pecaram e destituídos estão da gloria de Deus (Rm.3:23). Tendo caído no pecado, o homem não podia por si mesmo se libertar. Uma das consequências advindas da Queda foi a necessidade da satisfação da justiça divina. Por isso, a justiça de Deus exige a punição do pecado, mas o amor de Deus pela humanidade levou-o a prover um meio para salvar o ser humano, e este meio foi a cruz (1Tm.2:5; João 3:16). Jesus se apresentou como a essência da graça de Deus, e morreu numa rude cruz por toda a humanidade. Portanto, sem a graça não haveria salvação do ser humano.

A argumentação de Paulo em Romanos 3:9-20 é: todos os homens são culpados diante de Deus, todos estão debaixo da condenação do pecado (Rm.3:9). Paulo é enfático no seu diagnóstico acerca do estado deplorável em que se encontra o ser humano. O pecado atingiu todo o seu ser: corpo e alma. O pecado enfiou seus tentáculos em todas as áreas de sua vida: razão, emoção e volição. Todo o seu ser está rendido ao pecado e a serviço do pecado. O homem está chagado da cabeça aos pés.

Mas, o maior resultado da salvação operada por Jesus é o perdão dos pecados e a reconciliação do pecador com Deus. O perdão não é uma concessão automática, precisa ser pedido; veja a atitude do servo da Parábola do credor incompassivo (Mt.18:23-35): “Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo...”. O servo se ajoelho e pediu. Não se pede perdão com a cabeça erguida e “batendo no peito”. Quem pede precisa reconhecer que deve e que não pode pagar. O perdão não pode ser negociado, mas pedido. Para pedir é preciso saber se humilhar, e, aquele que se humilha, conforme afirmou o Senhor Jesus, será exaltado (Mt.23:12). E foi isto o que fez o rei Davi, quando pecou – “Por amor do teu nome, Senhor, perdoa a minha iniquidade, pois é grande” (Salmo 25:11). Assim, para ser perdoado, o homem precisa ter consciência do seu pecado, precisa querer livrar-se dele, saber que não conseguirá fazer isto por si mesmo; deve se humilhar e pedir o perdão para quem tem o poder de perdoar. Se o servo mau, da referida Parábola, não tivesse pedido, também não teria sido perdoado; mas, como ele se humilhou, e pediu misericórdia, “então, o senhor daquele servo, movido de intima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida”.

2. A extensão da graça

A graça é universal, destina-se a todos os homens; é o que o texto sagrado explicita: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Neste “todo aquele” não há exclusão de ninguém. Todos podem crer, e Deus quer que todos creiam, pois “a graça de Deus se há manifestada, trazendo Salvação a todos os homens” (Tito 2:11). Deus, nosso Salvador, quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade (1Tm.2:3,4); porém, é bom entender que essa Salvação é condicional, ou seja, exige-se do ser humano arrependimento de coração (At.15:9; Rm.3:28; 11:6), e que a pessoa deve confessar a Cristo como único e suficiente Salvador (Rm.10:9).

A graça é universal, mas não é universalista. Há uma tendência atual de afirmar que, no final das contas, Deus, em sua graça, salvará a todos os perdidos, mesmo aqueles que jamais responderam (e mesmo rejeitaram) o sacrifício de Cristo. Essa perspectiva teológica, bastante cultivada atualmente, denomina-se de “universalismo”. Esse ensinamento é totalmente falso. O arrependimento sempre foi e continuará sendo uma prerrogativa àqueles que querem ser salvos. Veja os seguintes trechos bíblicos que comprovam tal fato:

- “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Mc.16:16).

- “Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31).

- “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados” (At.2:38).

- “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor” (Atos 3:19).

Desta feita, não faz qualquer sentido a posição dita “universalista”, segundo a qual toda a humanidade, mais cedo ou mais tarde, alcançará a salvação, mesmo na eternidade, visto que, como é desejo de Deus a salvação de todos os homens, não há como alguém ser eternamente condenado, pois isto implicaria em admitir que Deus não poderia salvar a todos ou não cumpriria os seus propósitos ou, ainda, que o sacrifício de Cristo foi limitado em seus efeitos. Este argumento é falacioso, pois Deus tem compromisso com a sua Palavra e, ao apresentar uma promessa condicional, tem de fazer prevalecer, pela sua fidelidade, o que prometeu.

III. A GRAÇA NO CONTEXTO DA REFORMA

1. A corrupção da doutrina da gra­ça

A Igreja começou muito bem, fundamentada na doutrina dos apóstolos e profetas, mas no decurso do tempo, a Igreja tomou outro rumo diferente daquele que os apóstolos pregavam. A doutrina da graça começou ser corrompida, desviando-se totalmente do seu status original. O mundanismo entrou na Igreja, introduzido pelos líderes corruptos.

Com a degradação cada vez maior da doutrina da graça, a Igreja ficou muito mal, no aspecto espiritual, e a depravação moral pôs em risco a existência da fé cristã. A exploração da fé cristã denegriu a Igreja, inundada por dogmas heréticos. A partir do século XI, a comercialização da fé cristã foi intensificada pelo papado, mediante as procissões, peregrinações e indulgências. Tal prática prometia amenizar ou extinguir o tempo de penitência dos devotos no purgatório. A salvação pelas obras havia substituído a salvação pela fé. A Igreja precisava urgentemente de uma reforma radical; então Deus levantou um homem de dentro do lamaçal da Igreja para tornar isso uma realidade; Deus levantou Lutero como cabeça dessa reforma. De uma forma direta, pode-se afirmar que a Reforma surgiu como uma resposta ao enfraquecimento, deturpação e negação da doutrina da graça, a qual havia sido totalmente desconfigurada.

2. A restauração da doutrina da graça

No dia 31 de outubro de 1517 Martinho Lutero enviou as suas 95 teses para o Arcebispo de Maiz dando início a um dos eventos mais importantes da história da Igreja: a Reforma Protestante. Lutero que era um monge da Igreja Católica, se levantou após notar que os dogmas da Instituição na época eram opostos aos ensinamentos bíblicos. A Reforma então marca um movimento focado em trazer a centralidade bíblica de volta para a Igreja, e propulsar a restauração da doutrina da graça. 

De todas as novas proposições teológicas que os cristãos protestantes adotaram em oposição a Igreja Católica, 5 pilares foram destacados como essência da reforma. Essas doutrinas se popularizaram como os 5 Solas da Reforma Protestante, dentre elas estava a Sola gratia, que significa: somente a graça. Na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. 

Ao enfatizar o ensino da sola gratia, os reformadores pretendiam refutar o parecer comum de que a salvação se dava pela obra de Cristo somada à obra meritória dos homens. Ao entender o estado de miséria humana diante de Deus, compreende-se que não há nada que se possa fazer para conquistar o favor divino. 

Precisamos ter cuidado, pois o inimigo não se fadiga. Ele enganou muita gente da Igreja ao longo de sua história, e não se cansará em arregimentar um exército de pessoas que o acompanharão ao inferno. O objetivo principal do diabo é separar o homem de Deus. Destinado à destruição, ele quer tomar a maior parte possível da criação, principalmente a principal obra da criação - o ser humano. Entre as razões pelas quais nós precisamos tão desesperadamente da graça de Deus, está o fato de que nós travamos um combate mortal com um inimigo superior. Precisamos da ajuda de Deus para resistir às artimanhas deletérias de Satanás e nos aproximar de Deus.

IV. A GRAÇA NO CONTEXTO CONTEMPORANEO

1. A graça barateada

Segundo o ensino das Sagradas Escrituras, a graça jamais pode ser vista como um salvo conduto para a prática do pecado ou da libertinagem. Diz o apóstolo Paulo: ”Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne” (Gl.5:13).

A liberdade cristã não é uma licença para pecar, mas o poder para viver em novidade de vida. A liberdade cristã não é licenciosidade, mas deleite na santidade. A liberdade cristã é a liberdade irrestrita para aproximar-se de Deus como seus filhos, não uma liberdade irrestrita para chafurdar em nosso egoísmo.

A licenciosidade desenfreada não é liberdade alguma, é outra forma mais terrível de servidão, uma escravidão aos desejos de nossa natureza caída. Enfim, a liberdade cristã não é liberdade para pecar, mas liberdade de consciência, liberdade para obedecer. O cristão salvo pelo sangue de Cristo é livre para viver em santidade.

Muitos defendem a liberdade do amor livre, a prática irrestrita do aborto, o uso indiscriminado das drogas e o homossexualismo, porém, isso não é liberdade, é escravidão. Jesus disse que aquele que pratica o pecado é escravo do pecado (João 8:34).

À época de Paulo, os inimigos da graça apresentavam um argumento supostamente irrefutável: “Se a graça é superabundante onde o pecado é abundante, se a multiplicação das transgressões serve para demonstrar o esplendor da graça, então não deveríamos pecar mais para que Deus seja ainda mais glorificado na magnificência da sua graça?”. Esta pergunta retratava tanto a distorção antinomiana como a objeção dos legalistas à doutrina da justificação pela graça, por meio da fé, independentemente das obras.

A inferência licenciosa é imediata e energicamente rejeitada por Paulo; responde o apóstolo: “De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Rm.6:2). De acordo com esta resposta de Paulo, não podemos continuar a pecar porque morremos para o pecado. Trata-se de um fato acerca de nossa condição. Quando Jesus morreu para o pecado, Ele o fez como nosso representante; morreu não apenas como nosso substituto, ou seja, por nós e em nosso lugar, mas também como nosso representante, ou seja, como se nós estivéssemos lá. Assim, quando Ele morreu, nós também morremos. Ele morreu para o problema do pecado, e resolveu-o de uma vez por todas. Para Deus, todos que estão em Cristo também morreram para o pecado. Isto não quer dizer que o cristão é impecável; antes, ele é identificado com Cristo em sua morte e tudo o que ela significa.

2. O valor da graça

A graça tem um valor inestimável; ela é a causa meritória da nossa salvação, que teve um preço alto. Disse Paulo: “Porque fostes comprados por preço...” (1Co.6:20). Que preço foi este? O sangue de Cristo. Disse Pedro: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pd.1:18,19). Portanto, a salvação é de graça, mas o seu preço custou caro – custou a morte de um justo inocente e o derramamento do seu precioso sangue, o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus. Cristo pagou o preço, riscou a cédula que era contra nós nas suas ordenanças e cravou-a na cruz (Cl.2:14); nada mais precisa ser feito para o ser humano ser salvo. Isso é graça.

Mas, infelizmente, muitos têm dificuldade de compreender a graça de forma plena. Na época do apóstolo Paulo, e hoje também, muitos não compreenderam, nem compreendem, os ensinamentos sobre a graça de Deus; pensam que a graça dá liberdade total para pecar. É bom saber que a liberdade do cristão está em Cristo Jesus, e isso exclui qualquer ideia de que de alguma maneira possa significar liberdade para pecar. Não devemos nunca transformar a liberdade numa base de operações para a natureza carnal. Portanto, a liberdade proporcionada por Cristo não é uma liberdade para o crente fazer o que quer, mas para fazer o que deve. Exorta-nos o apóstolo Paulo:

“E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm.6:18-23).

CONCLUSÃO

A graça de Deus é maravilhosa, mas ela precisa ser entendia e aplicada à luz da verdadeira doutrina. Banalizar a graça, colocando-a dentro de um espectro idealizado por líderes liberais e libertinos que não temem a Deus, que propagam doutrinas criadas por eles mesmos para satisfazerem seus caprichos, é ofender profundamente a Deus; certamente, não ficarão impunes. Como afirma o pr. José Gonçalves, “a Bíblia é sempre a régua através da qual qualquer entendimento da doutrina da graça precisa ser medido”. A graça é a fonte da vida e melhor do que a vida; por ela somos salvos, por ela vivemos e por ela entraremos na pátria celestial. “A graça seja com vós todos. Amém!” (Tt.3:15).

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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC

Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD

William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo Testamento).

Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.

Pr. Hernandes Dias Lopes. 1Timóteo – O pastor, sua vida e sua obra.

Pr. Caramuru Afonso Francisco. As Doutrinas da Graça de Deus - Portal EBD.2006.

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