2° Trimestre de 2024
SUBSÍDIO PARA A LIÇÃO 02
Texto Base: Mateus 7:13,14; 3:1-10
“Porfiai por entrar pela porta
estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão” (Lc.13:24).
Mateus 3:1-10
1.E, naqueles dias, apareceu João Batista
pregando no deserto da Judeia
2.e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
3.Porque este é o anunciado pelo profeta
Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor,
endireitai as suas veredas.
4.E este João tinha a sua veste de pelos de
camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de
gafanhotos e de mel silvestre.
5.Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a
Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão,
6.e eram por ele batizados no rio Jordão,
confessando os seus pecados.
7.E, vendo ele muitos dos fariseus e dos
saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos
ensinou a fugir da ira futura?
8.Produzi, pois, frutos dignos de
arrependimento
9.e não presumais de vós mesmos, dizendo:
Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode
suscitar filhos a Abraão.
10.E também, agora, está posto o machado à
raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e
lançada no fogo.
Mateus 7:13,14
13.Entrai pela porta estreita, porque larga
é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que
entram por ela;
14.E porque estreita é a porta, e apertado,
o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, trataremos da “escolha entre a
Porta estreita e a Porta larga”. Esta é uma reflexão profunda inspirada no
texto bíblico de Mateus 7:13,14. Estas passagens, proferidas por Jesus durante
o Sermão da Montanha, oferecem uma metáfora poderosa que convida os crentes a
ponderar sobre as decisões que moldam suas vidas espirituais.
A analogia entre as portas larga e estreita
serve como uma poderosa ilustração, destacando as diferentes escolhas que cada
indivíduo pode fazer. Nosso propósito é pontuar algumas razões que nos mostram
porque devemos escolher a porta estreita e, do ponto de vista bíblico, como
entrar pelo caminho apertado.
Ao explorar esse ensinamento, buscamos
compreender não apenas a natureza das escolhas diante de nós, mas também os
desafios e as recompensas associadas a cada caminho. O estudo dessas passagens
não apenas nos conduz a uma autorreflexão crítica, mas também nos instiga a
considerar as implicações de nossas escolhas não apenas para a vida presente,
mas também para a eternidade.
Nesta Lição, mergulharemos na essência das
palavras de Jesus, examinando os contextos cultural, histórico e teológico que
moldaram essas metáforas. Além disso, buscaremos compreender como esses
ensinamentos podem ser aplicados em nossas vidas cotidianas, guiando-nos na
jornada espiritual em busca de uma compreensão mais profunda da vontade divina.
I. PORTAS E CAMINHOS
1. A Porta estreita
A imagem da "porta estreita" é
uma metáfora poderosa que atravessa as fronteiras entre a literatura judaica e
cristã, encontrando expressão tanto no Antigo Testamento quanto nas palavras de
Jesus registradas no Novo Testamento, mais especificamente em Mateus 7:14. Para
uma compreensão mais profunda dessa metáfora, é valioso explorar a tradição
cultural e histórica na qual ela está enraizada.
No contexto bíblico, a cidade murada com
uma porta estreita era uma representação comum de segurança e proteção. As
cidades antigas eram frequentemente cercadas por muralhas, e a porta era a
única entrada e saída controlada. Essa porta estreita, por sua natureza, exigia
discernimento e uma passagem cuidadosa. A escolha de atravessar essa entrada
limitada impunha restrições, mas ao mesmo tempo, proporcionava proteção contra
ameaças externas.
Quando Jesus se refere à "porta
estreita" em Mateus 7:14, ele utiliza essa metáfora familiar para ilustrar
o caminho da vida espiritual. Aqui, a porta estreita não apenas sugere uma
passagem restrita, mas também aponta para a necessidade de uma escolha
consciente e deliberada. Entrar por essa porta requer renúncia e compromisso,
pois não é o caminho fácil e amplo que muitos podem seguir.
A alusão à porta estreita destaca a
singularidade desse caminho espiritual. Não é um atalho cômodo, mas sim um
trajeto que exige empenho, autodisciplina e um compromisso profundo. A escolha
de seguir por essa porta estreita implica renunciar às conveniências mundanas e
abraçar os princípios divinos, exarados na Palavra de Deus. Ela representa a
busca pela santidade, pela justiça e pela comunhão íntima com Deus.
Ao explorar a imagem da porta estreita,
somos desafiados a refletir sobre nossas próprias escolhas e compromissos na
jornada espiritual. Essa metáfora convida os crentes a considerar a seriedade
de sua busca por Deus e a compreender que a entrada no reino divino não é
automática, mas requer uma decisão consciente de seguir o caminho que leva à
vida. A porta estreita, embora possa parecer desafiadora, é a entrada para a
plenitude da vida espiritual e a intimidade com o nosso Senhor e Deus.
2. O caminho apertado
A expressão figurada do "caminho
apertado" (Mt.7:14) não apenas apela para a necessidade de escolhas
conscientes, mas também revela a natureza desafiadora e exigente desse trajeto,
indicando claramente aqueles que anseiam pela vida eterna.
A palavra "apertado", derivada do
verbo grego "thlibo", carrega consigo uma riqueza semântica,
abrangendo desde a ideia de ser pressionado como uvas, até a conotação
metafórica de aborrecer, afligir e angustiar. Este caminho não é espaçoso e
confortável; pelo contrário, é estreito e demanda comprometimento. Exige que
aqueles que o trilham se sujeitem a uma compressão, um aperto que reflete a
renúncia às facilidades mundanas.
O "caminho apertado" torna-se
tangível na prática dos ensinamentos de Jesus, especialmente os delineados no
Sermão do Monte (Mateus 5-7). Ele nos conduz a uma aplicação concreta dos
princípios celestiais, desafiando-nos a amar até mesmo os nossos inimigos, a
evitar a hipocrisia e a acumular tesouros no céu. Trata-se de um itinerário
marcado por um compromisso firme com os valores divinos, onde a compressão e a
renúncia são partes integrantes do percurso em direção à vida eterna.
Portanto, ao escolhermos trilhar o
"caminho apertado", abraçamos não apenas um conjunto de crenças, mas
uma prática diligente e comprometida com a transformação interior. É um chamado
para vivermos de maneira coerente com os ensinamentos de Cristo, enfrentando os
desafios com determinação e perseverança. Em sua estreiteza, o caminho
revela-se como o portal para a verdadeira vida espiritual, onde a pressão e a
firmeza se convertem em expressões de um comprometimento autêntico e profundo
com o Reino de Deus.
3. Porta
larga e caminho espaçoso
A metáfora da "porta larga" e do "caminho espaçoso",
apresentada em Mateus 7:13, simboliza uma vida desprovida de compromisso com os
princípios de Cristo, alinhando-se aos padrões mundanos.
A "porta larga" e o "caminho espaçoso" representam
uma rota onde indivíduos se entregam às suas próprias ideias (conforme ocorria
com o povo de Israel à época dos juízes - cf. Juízes 21:25), distanciando-se
dos ensinamentos das Escrituras Sagradas. Este é um trajeto marcado pela
autonomia excessiva, onde a verdade bíblica é rejeitada em favor de uma
liberdade sem restrições, conduzindo a uma vida guiada pelo egoísmo e pela
busca desenfreada de prazeres efêmeros.
Ao optar por essa "porta larga" e pelo "caminho
espaçoso", os indivíduos deliberadamente escolhem viver alheios às
verdades fundamentais da fé cristã, recusando-se a ajustar-se aos padrões
divinos revelados nas Escrituras. Essa escolha representa uma rejeição dos
princípios morais e éticos estabelecidos por Deus, em favor de uma autonomia
que, em última análise, leva à perdição eterna.
Assim, ao refletir sobre a "porta larga" e o "caminho
espaçoso", somos desafiados a considerar a seriedade das escolhas que
fazemos e a reconhecer a importância de alinhar nossas vidas aos ensinamentos
divinos, rejeitando as tentações sedutoras que nos afastam da verdadeira
comunhão com Cristo.
II. POR
QUE ENTRAR PELA PORTA ESTREITA É DIFÍCIL?
1. Uma
porta aberta, porém, difícil
Entrar pela "Porta Estreita" em direção à pátria celestial é
uma jornada que, embora acessível, apresenta desafios significativos. Diversos
obstáculos, como o egoísmo, o hedonismo, a luxúria, o apego descontrolado ao
materialismo, o inflado ego pessoal e a idolatria, surgem como barreiras que
podem dificultar a passagem da alma humana por esse portal divino. No entanto,
as palavras de nosso Senhor ressoam claramente, indicando que para trilhar o
caminho celestial, é imperativo negar a si mesmo, permitindo que a própria
essência seja subjugada para que a vida seja compartilhada com Ele. Esse ato de
renúncia, como destacado em Mateus 16:24, Romanos 6:6 e Gálatas 5:24, é
essencial para que se manifeste uma glória progressiva e indizível.
Assim, ao enfrentarmos os desafios da "Porta Estreita", somos
convidados não apenas a superar os impedimentos, mas a abraçar a transformação
interna que conduz a uma comunhão mais profunda com Deus, resultando em uma
glória que transcende qualquer descrição humana.
2. As oportunidades da “porta
larga” são atraentes
Embora as oportunidades apresentadas pela “porta
larga” possam parecer atraentes à primeira vista, é essencial reconhecer que
esse caminho sedutor oferece uma jornada centrada em prazeres, deleites e
libertinagem. Infelizmente, muitos são iludidos por essas atratividades,
envolvendo-se em uma fantasia sedutora que os domina. Este é um caminho marcado
pelo apego prazeroso ao mundo, caracterizado pelo menosprezo a Deus (cf.1João
2:15,16).
É crucial compreender que, tragicamente,
aqueles que se entregam ao amor pelo mundo não terão o direito de entrar no Céu
(cf.1Coríntios 6:9,10; Gálatas 5:19-21). Nesse contexto, o cristão comprometido
com o Evangelho de Cristo compreende que "o mundo passa, e a sua
concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para
sempre" (1João 2:17).
É válido destacar, portanto, a importância
de discernir além das aparências atrativas da porta larga, reconhecendo que a
verdadeira estabilidade e maturidade espiritual residem naqueles que escolhem
seguir o caminho estreito da vontade de Deus.
3. As razões das exigências
Ao contrário da “porta larga” e do “caminho
espaçoso”, a “porta estreita” e o “caminho apertado’ demandam uma transformação
interior, uma decisão pessoal e a disposição de seguir na contramão da maioria.
Iniciar a jornada pela “porta estreita”
requer o reconhecimento em Cristo como pecador (2Coríntios 12:9) e a disposição
de viver uma vida transformada por Ele, representando um novo começo
(2Coríntios 5:17). Nessa trajetória, o Evangelho nos guia à santidade,
orientando-nos a seguir os passos de Cristo e a andar conforme Ele andou (1João
2:6). Assim, estaremos preparados para estabelecer raízes e enfrentar os
desafios em nossa jornada cristã (Lucas 8:13,14).
III. ENTRANDO PELA PORTA E PELO
CAMINHO DO CÉU
1. Arrependimento de pecados
O evangelho, proclamado por João Batista e
continuado por Jesus Cristo, destaca o arrependimento como uma condição crucial
para ingressar no Reino de Deus e trilhar o caminho celestial.
O arrependimento, como delineado nas
Escrituras, transcende a esfera emocional, sendo, na verdade, uma transformação
profunda no pensamento e na moral do pecador. Não é apenas um sentimento
momentâneo de pesar; é uma mudança de mentalidade que se manifesta em ações
práticas e uma reorientação completa da vida.
A mensagem de João Batista, registrada em
Mateus 3:1-10, ressalta a importância dessa transformação interior. Ele destaca
a necessidade de "produzir frutos dignos de arrependimento",
enfatizando que o arrependimento genuíno está intrinsecamente ligado a uma
mudança visível no comportamento e estilo de vida.
A aceitação do Evangelho desempenha um
papel crucial nesse processo de arrependimento. A pregação do Evangelho
confronta o pecador, iluminando a necessidade de mudança e oferecendo a
esperança da redenção através de Cristo. É a resposta positiva a essa mensagem
que inicia a obra regeneradora do Espírito Santo na vida do crente,
capacitando-o a renunciar ao pecado e a abraçar uma nova trajetória.
O arrependimento, portanto, não é apenas um
ato isolado, mas um compromisso contínuo. Envolve abandonar o caminho espaçoso
da vida mundana e abraçar o caminho estreito que conduz à vida eterna. Essa
escolha não é apenas uma renúncia de práticas pecaminosas, mas uma decisão
consciente de seguir a orientação divina, buscando a santidade e a conformidade
com os princípios do Reino de Deus.
Em resumo, o "arrependimento dos
pecados" é muito mais do que um gesto simbólico; é a condição vital para
iniciar a jornada rumo à vida eterna. Envolve uma mudança profunda, uma
transformação contínua e a busca diligente pela vontade de Deus. Assim, ao
compreendermos e abraçarmos verdadeiramente o arrependimento, damos passos
significativos em direção ao caminho celestial que nos conduz à plenitude da
vida eterna em perfeita comunhão com Deus.
2. Confissão de pecados
A importância da confissão de pecados no contexto
bíblico é inegável, sendo um processo essencial para o relacionamento
restaurado entre o indivíduo e Deus.
O ponto de partida para a confissão de
pecados é o reconhecimento sincero da condição pecadora do ser humano, conforme
enfatizado em Romanos 3:23. Este é um aspecto crucial, pois sem essa
compreensão, a necessidade de redenção e perdão perde seu significado.
A confissão de pecados não é um mero
reconhecimento de falhas, mas um testemunho da necessidade de um Salvador. Como
destacado em Romanos 10:9,10, a confissão de que Jesus é o Senhor e a crença na
ressurreição são elementos centrais desse ato. É a aceitação consciente da
oferta salvífica de Cristo.
O Salmo 32:5 sublinha a importância da
confissão na restauração da comunhão com Deus. A confissão sincera dos pecados
permite que a barreira entre o homem e Deus seja removida, estabelecendo uma
conexão renovada e revitalizada.
A confissão, aliada ao arrependimento, é um
meio pelo qual o perdão dos pecados é obtido. Provérbios 28:13 destaca que aquele
que confessa e deixa os pecados encontra misericórdia. Além disso, 1João 1:7
ressalta que o sangue de Jesus purifica de todo pecado. A análise desses
versículos sugere que a confissão não é um ato isolado, mas um componente
contínuo da vida cristã. É um processo de humildade e submissão constante
diante de Deus, reconhecendo a necessidade contínua da Sua graça e perdão.
Portanto, a confissão de pecados é um
elemento vital na jornada espiritual. Ela não apenas revela a consciência da
condição humana, mas também aprofunda a compreensão da necessidade de um
Salvador. É através desse ato que a comunhão com Deus é restaurada, e o perdão
divino é experimentado. A confissão de pecados não é apenas uma formalidade,
mas um processo dinâmico que molda a vida cristã, destacando a contínua
dependência da graça redentora de Deus.
3. Produzindo frutos de
arrependimento
“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mateus 3:8).
O conceito de produzir frutos de
arrependimento, conforme apresentado na mensagem de João Batista, revela não
apenas uma mudança de palavras, mas uma transformação genuína e visível na vida
daqueles que se arrependem. João Batista não estava satisfeito com um
arrependimento apenas superficial; ele exigia evidências tangíveis na forma de
frutos. Esses frutos não eram apenas símbolos externos, mas expressões
concretas de uma transformação interior, destacando uma mudança real na atitude
e no comportamento (Lucas 3:11-14).
Veja
algumas características importantes de arrependimento:
a)
Marcas de um arrependimento
sincero. Os frutos mencionados por João Batista
incluem práticas como a generosidade, a honestidade e o respeito às
autoridades. Essas não eram apenas ações isoladas, mas representavam uma
mudança profunda no caráter e nas atitudes das pessoas. Essas eram as marcas de
um arrependimento que impacta todas as áreas da vida.
b)
Uma transformação
interna e externa. A referência a "uma nova forma de
pensar e agir, um novo estilo de vida", em Mateus 3:2; 21:29; Marcos 1:15,
enfatiza que o arrependimento vai além de simples palavras; é uma transformação
que se reflete tanto interna quanto externamente, afetando não apenas as ações,
mas também as motivações e as atitudes.
c)
Frutos contínuos. A expectativa de produzir frutos não é apenas um evento pontual, mas um
processo contínuo na vida daqueles que se arrependem. Esses frutos são
indicativos de uma vida constantemente alinhada com os princípios do reino de
Deus.
d)
Encontro genuíno com
Jesus. A conexão entre o arrependimento e a
produção de frutos destaca a qualidade do encontro pessoal com Jesus. Esse
encontro não é apenas uma mudança de crença teórica, mas uma experiência que
molda e direciona toda a vida.
Enfim, para
João Batista e conforme as Escrituras, arrependimento verdadeiro resulta em
frutos visíveis e duradouros. Esses frutos não são apenas demonstrações
externas, mas indicadores de uma mudança profunda que afeta a essência da
pessoa. Portanto, a produção de frutos de arrependimento é mais do que uma
exigência; é a evidência convincente de uma transformação autêntica na vida
daqueles que se voltam para Deus de todo coração.
CONCLUSÃO
A metáfora das Portas e Caminhos ilustra
vividamente a dicotomia entre seguir o curso fácil, atraente e populoso da Porta
Larga, e optar pelo desafio e comprometimento da Porta Estreita. Escolher a Porta
Estreita implica mais do que apenas fazer uma decisão superficial; é um chamado
à transformação interna, um reconhecimento humilde de nossa condição pecaminosa
e uma entrega total a Cristo como Senhor. A nova vida que se inicia, conforme
mencionado em 2Coríntios 5:17, não é apenas uma melhoria, mas uma completa
renovação do ser.
O compromisso com a Porta Estreita, guiado
pelo Evangelho, nos conduz à busca pela santidade e à tentativa sincera de
seguir os passos de Cristo. Isso não é uma jornada solitária, mas uma caminhada
em comunhão com Deus e em conformidade com os princípios divinos. É uma busca
constante para viver de acordo com os padrões estabelecidos por Cristo,
conforme mencionado em 1João 2:6.
Ao enfrentarmos os desafios da jornada
cristã, representados pelos obstáculos mencionados em Lucas 8:13,14, a solidez
das raízes que desenvolvemos ao escolher a Porta Estreita torna-se crucial.
Essa escolha não é isenta de dificuldades, mas é sustentada pela promessa de
uma vida transformada e direcionada por Deus.
Enfim, o tema da Porta Larga e Estreita nos
lembra que a escolha que fazemos hoje molda não apenas nosso presente, mas
também nosso destino eterno. A Porta Estreita, embora exigente, oferece a
promessa de uma jornada significativa e a garantia da vida eterna com Deus. Que
possamos, com sabedoria e discernimento, escolher o caminho que conduz à
verdadeira plenitude em Cristo.
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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD
William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo
Testamento).
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Comentário Bíblico Pentecostal. Novo Testamento. Volume 1 e 2.
CPAD.
Pr. Hernandes Dias Lopes. Mateus – Jesus, o Rei dos reis.
Mais um excelente material disponibilizado para ajudar outros professores de EBD a preparar as vossas aulas. Que Deus continue te abençoando e te capcitando para que seja benção na vida e na edificação de muitas pessoas através deste trabalho brilhante.
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