2º Trimestre_2013
Texto Básico: Romanos 16:1-5,7,10,11,13,15,24
“Alegrei-me quando me disseram: vamos à Casa do Senhor”
(Sl 123:1)
INTRODUÇÃO
A
Família e a Igreja
são duas instituições profundamente interligadas. São dois projetos de Deus e
que continuam sob sua proteção e que são objetos do seu amor.
A
Igreja
é uma instituição que, embora planejada por Deus desde antes da fundação do
mundo, somente foi criada e estabelecida nesta nossa atual dispensação, a dispensação
da graça (Ef 3:1-11). Ela foi a
primeira organização social constituída, existiu antes da escola, antes do
próprio Estado, e pode subsistir independentemente de qualquer outra
instituição social.
A
Família,
do ponto de vista sociológico, é considerada como uma unidade básica e
universal. Básica porque dela depende a sociedade; universal, porque ela se
encontra em todas as sociedades humanas, de uma forma ou de outra.
Por mais que Satanás e seus agentes, humanos
e espirituais, se empenhem em destruir essas duas instituições, elas são
indestrutíveis.
I.
FAMILIA: O ELEMENTO BÁSICO DA IGREJA
A igreja Local é
formada pela soma de suas famílias. A igreja é o reflexo das famílias. Famílias bem estruturadas formam igrejas bem
estruturadas. Isto é verdade, e
Satanás sabe disto! Por esta razão, de forma mais acentuada nestes “últimos
dias”, ele tem investido, pesadamente, contra a estrutura familiar, de forma
especial, através da televisão, usando, principalmente, suas novelas.
Desmoralizando o casamento, incentivando as uniões ilícitas, enaltecendo a
liberdade sexual, quebrando a hierarquia familiar, retirando ou coibindo a
autoridade dos pais, o objetivo de Satanás é enfraquecer, desmoralizar, acabar
com a estrutura familiar. Porém, seu alvo principal é a Igreja. Ele sabe que
combatendo a família, está prejudicando a Igreja.
1. Sem a família a
Igreja não funciona. Família e igreja são instituições que não se confundem,
que não podem ser absorvidas uma pela outra, mas que se interdependem, isto é,
que devem existir ao mesmo tempo, cooperando uma com a outra. Assim ocorreu no
ministério de Jesus Cristo e na igreja primitiva, assim deve ocorrer entre nós.
A família pré-existe à igreja como
instituição. Deste modo, toda e qualquer igreja local será constituída de
famílias, famílias que, nem sempre, estarão totalmente integradas na igreja
local, já que, em mais uma demonstração de que família e igreja não se
confundem, Jesus, de modo realista, afirmou que, por causa do Evangelho,
haverá, em alguns lares, dissensão, pois a salvação é individual e, embora seja
objetivo e propósito do Senhor a salvação de todos os integrantes do grupo
familiar, isto, às vezes, não acontecerá (Mt 10:34-36). De qualquer forma, a
igreja sempre será constituída de famílias e deverá levar em consideração esta
estrutura familiar o seu dia-a-dia, no cumprimento da sua missão.
Sendo pré-existente à igreja e não se
desfazendo como grupo social, mesmo quando totalmente integrada à igreja, a
família exerce um papel primordial para a vida da igreja local. É impossível
que surja alguma igreja sem família, daí porque ser fundamental que a família
colabore e coopere para a igreja, inclusive porque, sem a família, a igreja
simplesmente não existirá.
2. A família como
extensão da Igreja. Podemos dizer que o lar deve ser uma extensão da
igreja, e a igreja, uma extensão do lar. A família de Deus deve viver e
conviver no ambiente do lar, de tal forma que a presença de Deus possa ser
sentida, no seu seio, não apenas quando seus membros reúnem-se na igreja local.
Quando uma família serve a Deus, e os pais cultivam o saudável costume de
realizar o culto doméstico, os filhos valorizam o lugar onde se adora ao Senhor
coletivamente.
Para que a família seja uma extensão da igreja
local, é da maior importância que nela haja um ambiente espiritual, que
valorize a adoração a Deus. Se adolescentes e jovens, além de viverem
conectados a internet, passam horas diante da televisão secular, assistindo
novelas e outros programas alienantes, será muito difícil alcançar esse
objetivo de ver a família integrada na igreja. A solução para possibilitar essa
integração família-igreja e vice-versa é a realização do culto doméstico. O
saudoso pastor Estevam Ângelo, descrevendo a respeito do culto domestico, disse
certa feita: “Se a família quiser assistir a sete cultos a mais por semana,
fazendo o culto domestico, terá uma igreja em casa”. Alguém duvida disso?
Hoje, conquanto existam grandes e até
suntuosos templos, o ideal seria que cada família cristã continuasse
sendo uma igreja,
em miniatura; que cada Lar cristão fosse um “braço”, ou uma
extensão de sua igreja.
II. A
IGREJA ACOLHENDO AS FAMILIAS
A igreja local é formada por famílias. Se a
igreja é formada por famílias, é certo que a igreja fortalece os
relacionamentos familiares e a comunhão entre irmãos congregados. Na igreja a
família aprende a ter comunhão com outras pessoas e famílias. A igreja
fortalece a família, a qual sendo bem estruturada espiritualmente fortifica a
igreja, que tende a crescer quantitativa e qualitativamente. Estou de acordo
com o que o pr. Elinaldo Renovato diz: “A maior parte das famílias, no mundo
atual, está desorientada, sem rumo e sem segurança, em direção à eternidade; o
espírito do anticristo trabalha diuturnamente para destruir a instituição
familiar. A Igreja do Senhor Jesus Cristo é a única entidade, no mundo, que se
preocupa com o futuro espiritual da família. É no ambiente da igreja local, que
a comunidade em sua volta pode descobrir que existe uma proposta relevante para
o fortalecimento do casamento, do lar e da família”.
1. A natureza humana
da Igreja.
A igreja local é uma instituição composta de seres humanos dotados de
sentimentos, desejos e volição. Nesse caso, a igreja é "humana"
em sua constituição e composição. E onde há pessoas há
relacionamentos. A nossa identidade é formada em relação com os outros. Somos
seres relacionais, feitos para vivermos em comunidade, no diálogo e na amizade.
O Cristianismo jamais pode ser vivido em isolamento. Portanto, as igrejas
locais devem priorizar, facilitar e promover os relacionamentos com uma atitude
de abertura para o outro.
Todavia é inevitável problemas de
relacionamentos, haja vista que cada pessoa humana é diferente uma da outra.
Não fomos feitos em série, como robôs, somos indivíduos. A igreja, no seu
aspecto local, não é formada por anjos, ou por espíritos, mas por pessoas, de
carne e osso, com suas virtudes e defeitos. Só a igreja no seu sentido
universal, como noiva do Cordeiro, é que não tem problemas ou defeitos.
As lideranças cristãs devem atentar bem para
a essa realidade humana, na igreja local. É necessário sabedoria divina para
administrar o rebanho de Deus, pois são constituídos de pessoas humanas. Com
sabedoria e graça de Deus é possível, sim, desenvolver-se uma liderança
participativa. Em primeiro lugar, com a participação de Deus, através do
Espírito Santo, governando o lado espiritual. Em segundo lugar, com a
participação da liderança, em harmonia e integração com os liderados, nas
decisões de ordem humana ou administrativas.
Concordo com o pr. Elinaldo Renovato quando
diz que não há mais lugar, nos tempos presentes, para governos autocráticos e
prepotentes, que dirigiam a igreja como se fossem seus donos ou seus capatazes,
com poderes absolutos sobre as vidas das pessoas e de suas famílias. Esse
estilo foi causador de muitas divisões e descontentamentos, e matou
espiritualmente muitas pessoas, excluídas por motivos banais, sem fundamento
bíblico. Esse tempo passou. Por outro lado, não se deve admitir que a igreja
local seja espaço para um governo democrático, no sentido sociológico da
palavra, como "governo do povo, pelo povo e para o povo". Esse estilo
também mata, conduz o povo ao liberalismo e ao relativismo, que ignora os
ditames da Palavra de Deus. Pense nisso!
2. A Família e a
Igreja – A igreja, no principio, se reunia nas casas. Segundo a história,
Roma era tolerante com as muitas religiões existentes no Império. Porém, para
Roma o cristianismo não era reconhecido como uma religião; daí, nos primeiros
séculos, não foi permitido a construção de templos cristãos.
a) A igreja se reunia nas casas. Cada família era
uma igreja, em miniatura; cada lar cristão era um templo. Havia uma igreja em
cada casa onde vivia uma família cristã. A igreja não sendo reconhecida, no
principio, e perseguida, num segundo momento, reunia-se, clandestinamente, nas
casas, talvez em obediência à vontade de Deus, visto que com base nesta
estrutura familiar, em menos de setenta anos, já se havia fundado igrejas, além
da Judéia, Samaria e Galiléia, também em toda Ásia Menor, norte da África e se
iniciava a conquista da Europa. Ainda na
era apostólica os cristãos já eram conhecidos como “...estes que têm alvoroçado
o mundo...”(Atos 17:6).
b) Havia um entrelaciomamento entre a igreja
e a família, entre a família e a igreja. Nos três primeiros séculos, e, de
forma especial, no primeiro século, quando o Novo Testamento estava sendo
escrito, família cristã era como sinônimo de igreja cristã. Assim, não há
muitos escritos doutrinários destinados, especificamente, à família, embora ela
tenha um papel predominante na igreja. Acontece que todos os ensinos, todas as
orientações doutrinárias dirigidas à igreja se aplicavam também às famílias,
dado o entrelaçamento existente entre estas duas instituições divinas.
c) “A Igreja que está em sua casa”. Esta expressão é
encontrada muitas vezes no Novo Testamento. O uso das casas dos cristãos para
divulgação do Evangelho e para o ensino da Palavra de Deus, começou em
Jerusalém. Como vimos, a igreja foi inaugurada numa casa, quase que com
certeza, na casa de Maria, mãe de Marcos, o autor do Evangelho que tem o seu
nome. Foi ainda nessa casa que a Igreja continuou se reunindo, especialmente em
cultos de oração, conforme se lê em Atos 12:12.
Em Atos 5:42 temos outro registro do uso das casas, pela igreja: “E todos os dias, no templo e nas casas, não
cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo”.
Como se pode observar, as famílias abriam suas casas
para uso da igreja. Era, pois, muito forte a relação entre a família e a
igreja.
Foi ainda numa casa onde residia uma família que as
portas da salvação e do batismo com o Espírito Santo foram abertas aos gentios.
Aconteceu na casa de Cornélio (vide Atos 10).
Era também nas casas das famílias cristãs que os
obreiros itinerantes, inclusive Paulo, em suas viagens missionárias, eram
acolhidos e hospedados.
Em Filipo, Paulo hospedou-se na casa de Lídia – “E
depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: se haveis
julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos
constrangeu a isso” (Atos 16:15).
Casas abertas por famílias acolhedoras contribuíram para
o crescimento da Igreja. Paulo fez referência, também, a outra irmã hospedeira
– a irmã Febe – “...porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo”
(Rm 16:2).
São, ainda, diversas as passagens bíblicas que fazem
referência à igreja reunindo-se nas casas, tais como estas:
“As Igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos
afetuosamente no Senhor, Aquila e Priscila, com a Igreja que está em sua
casa”(1Co 16:19).
“... ao amado Filemon, nosso cooperador, e à
nossa irmã Afia, ao amado Arquipo, nosso camarada, e a igreja que está em tua
casa” (Filemon 1:2).
“Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e
a Ninfa e a igreja que está em sua casa”(Cl 4:15).
Como se pode observar, havia, no primeiro século, laços
muito fortes no relacionamento entre a Família e a Igreja.
3. A família do
obreiro.
“Não raro, há obreiros que são atacados indiretamente por Satanás, que
atingindo a família deles, os atinge também. É triste ver um filho de pastor
fora dos caminhos do Senhor, mas é ainda mais triste ver que na congregação há
pessoas que murmuram e acusam o ministro por essa situação. Ao invés de orarem por seu pastor e pela
família que ele tem, falam mal do obreiro, mas quando um dos seus precisa de
oração, é ao pastor que recorrem pedindo oração e até visitas! Aprendamos a interceder por nossos ministros
e por suas famílias, pois são alvo dos ataques do Inimigo. Demonstremos amor
por nossos líderes apresentando seu lar ao Senhor, para que toda a família
possa estar diante de Cristo, pois um dia nós mesmos podemos precisar dessas
orações” (ensinador cristão).
O bom relacionamento dos obreiros com os
membros (famílias) da igreja e estes com os obreiros faz-se necessário para se
evitarem conflitos desnecessários em torno de coisas que podem ser
perfeitamente superados com compreensão e amor. Veja o que a Bíblia diz:
a) Relacionamento do obreiro com o membro: “Aos
presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com
eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há
de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado
dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo
pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo
ao rebanho” (1Pe 5:1-3).
b) Relacionamento do membro com o obreiro: “E
rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem
sobre vós no Senhor, e vos admoestam; E que os tenhais em grande estima e amor,
por causa da sua obra. Tende paz entre vós” (1Ts 5:12,13).
Assim, diante do que nos mostra a Bíblia,
cremos que é possível haver absoluta harmonia e compreensão no relacionamento
entre obreiros e famílias da igreja local, de modo que os componentes das
famílias (pais e filhos) possam integrar-se plenamente no seio da comunidade
cristã, sem conflitos, sem dissensões e sem divisões, que só trazem dissabores
para a obra do Senhor.
III. A
FAMILIA NA IGREJA LOCAL
1. A comunhão da família. A família é o lugar
para partilharmos nossa vida. Deus quer que vivamos juntos. A essa experiência
compartilhada, a Bíblia chama de comunhão. Sem a comunhão da família não há
comunhão da igreja, haja vista que a igreja é composta de famílias.
A comunhão é algo que agrada as pessoas e
também a Deus, pois ela nos traz bem-estar, paz e alegria. Assim expressa o salmista Davi: "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos
vivam em união!” (Salmos 133:1). Segundo o pr. Elinaldo Renovato,
neste versículo Davi se refere à família de irmãos de sangue em crise,
ou, de acordo com Matthew Henry, o homem segundo o coração de Deus
escreveu "esse salmo por ocasião da união entre as tribos quando
todas elas se uniram unânimes para fazê-lo rei". Logo, o Salmo
davídico pronuncia a bênção para uma família que anda em comunhão.
“Irmãos e irmãs que vivem em paz no lar e fora dele são tão
valiosos quanto o óleo que ungiu Arão, o sumo sacerdote. Numa casa
pacífica e unida, as bênçãos do Senhor se manifestam”.
2. Envolvendo-se com
o Corpo de Cristo. Toda a família deve se
envolver com as atividades da igreja. Ali, é o espaço religioso onde adoramos a
Deus e proclamamos o Evangelho de Jesus. A família deve participar
de maneira ativa:
a) Adorando a Deus. É uma grande bênção
quando a família sente-se alegre em ir à igreja para adorar a Deus,
participando ativamente do culto e não apenas como meros assistentes (Sl
122:1). Aliás, Deus quer que cada família seja uma igreja, isto é, que, em cada
família da igreja local, exista uma atmosfera de adoração a Deus. Se a família
for um altar na presença de Deus, todos os integrantes irão, desde o seu lar,
levar uma brasa acesa para as reuniões e atividades da igreja local e a reunião
de brasas acesas produzirá, inevitavelmente, um incêndio espiritual de grandes
proporções. Se cada crente, já em sua casa, tiver o fervor do Espírito, não há
como impedir uma operação, uma demonstração de poder e de Espírito nas reuniões
e atividades da igreja local. Na igreja primitiva, as igrejas já estavam em
casa, ou seja, ali mesmo, nas casas, Deus já estava presente e Se fazia
manifestar pelo Seu Espírito. Muito da fraqueza e vulnerabilidade das igrejas
dos nossos dias está, precisamente, no fato de que as famílias, os lares que
compõem a igreja local, serem lugares totalmente secularizados, ou seja, os
lares dos crentes tornaram-se um ambiente mundano, um lugar profano, um recinto
onde não se sente nem se invoca a presença de Deus.
b) Servindo a Deus. Os pais devem dar o
exemplo, engajando-se no serviço a Deus, estimulando seus filhos a fazerem o
mesmo. Quando os filhos participam de atividades, na igreja local, cantando,
tocando, participando da evangelização; quando são alunos da Escola Dominical,
ao lado de seus pais, dificilmente o maligno consegue afastá-los dos caminhos
do Senhor. Envolvidos na obra do Senhor, os filhos se afastam do mundo.
c) Contribuindo financeiramente. Desde cedo, a
família deve ser ensinada sobre a importância da contribuição financeira para a
casa do Senhor. Os filhos precisam conscientizar-se de que contribuir
financeiramente para o sustento da obra de Deus é também uma forma de adoração
a Deus, e uma forma de expressar gratidão a Deus pelas bênçãos de Sua provisão.
3. Comportamento da
família na casa de Deus. A família deve ser educada a saber
comportar-se no ambiente da igreja local. Há dois
célebres textos que falam da reverência que o cristão deve expressar no culto:
“Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir
do que a oferecer sacrifícios de tolos” (Ec 5:1); “Mui fiéis são os teus
testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor” (Salmos 93:5).
Algumas recomendações importantes que os membros(as famílias)
devem atentar:
1)
Não adentrar o templo apressadamente, nem pisando com força. Os
descrentes não fazem isso no cinema, por exemplo, e a Casa de Senhor é um lugar
santo em todo tempo. Ela foi consagrada a Deus.
2)
Se você chegou um pouco cedo, não espere o culto começar
para entrar no templo. Se você não entra, sem uma razão que justifique
isso, você está contribuindo para a desordem no culto sagrado. Antes de
sentar-se, ore primeiro a Deus. Não faça uma oração por mera formalidade. Fale
mesmo com Deus, orando pelo culto.
3)
Evite usar com frequência o banheiro do templo. Banheiro de templo
é para casos específicos ou emergências. Pessoas que no culto ficam entrando e
saindo de banheiro ou estão doentes, ou são viciadas nisso, ou estão se
exibindo, ou não querem santificar o culto ao Senhor.
4)
Há
pessoas que se comportam muito mal nas igrejas, conversando, sem reverência. Não fique a conversar com ninguém durante o culto, sob
pretexto nenhum. Controle sua mente e sua língua. Se você não controla a sua
língua, não controla nada mais na sua vida.
5)
Ensine suas crianças a se comportarem na Casa de Deus: como entrar
no templo, como andar dentro do templo sem chamar a atenção, como sair do
templo em ordem etc. Há
crianças que se comportam como se estivessem num parque de diversão na hora do
culto. Isso é falta de educação doméstica. O obreiro e sua família devem ser
exemplo dos demais irmãos (Ec 5:1).
6)
É reprovável durante o culto ao Senhor o costume de mascar
chiclete ou qualquer outra goma, chupar balas ou comer qualquer coisa. A Casa
do Senhor não é lugar para tais coisas. Na antiga lei mosaica, essas pessoas
sairiam mortas do templo. Mas o espírito da lei continua em vigor. São por
essas coisas que muitos crentes em nossos dias já perderam o fervor espiritual,
o temor de Deus e estão frios na fé, sem saber o porquê.
Será que o incrédulo, ao entrar
em nossa igreja no momento do culto, percebe que os crentes estão adorando ao
Senhor em espírito e em verdade, e é levado a adorar a Deus também,
"testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós" (1Co 14:25)?
Pense nisso!!
CONCLUSÃO
A Família é a célula substancial
da Igreja; é o elemento constitutivo da igreja local. A família e a Igreja
foram criadas por Deus, e cada uma tem um propósito diverso: a família busca
conceder os meios para que o homem cumpra o seu papel nesta terra; a Igreja é a
assembléia dos salvos(famílias), em comunhão, criada para promover o Reino de
Deus na Terra, atingir a perfeição espiritual e perseverar até o fim, a fim de
alcançar a glorificação do corpo. Deste modo, vemos que a família e a Igreja
têm objetivos distintos, mas que se interdependem, pois não pode um salvo
cumprir sua tarefa na igreja sem fazê-lo dentro de sua família. Sem a família, a
igreja, simplesmente, não existirá e não poderá cumprir o seu papel. Eis um dos
mais importantes motivos para que o diabo tente destruir as famílias, pois, em
as destruindo, estará atingindo, de modo fatal, as igrejas locais. Que Deus guarde, preserve e abençoe
sobremaneira todas as famílias!
---------
Elaboração: Luciano de Paula
Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível
no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão – nº 54 – CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação
Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo –
Elinaldo Renovato – CPAD.
A
Família e a Igreja – Dr. Caramuru Afonso Francisco – PortalEBD.
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