1º
Trimestre/2020
Texto Base:
Romanos 12:1-10
"Não
sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca
precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti" (Sl.32:9).
Romanos 12:
1.Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso
corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional.
2.E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação
do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.
3.Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não
saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida
da fé que Deus repartiu a cada um.
4.Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os
membros têm a mesma operação,
5.assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas
individualmente somos membros uns dos outros.
6.De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se
é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
7.se é ministério, seja em ministrasse é ensinar, haja dedicação ao
ensino;
8.ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com
liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com
alegria.
9.O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
10.Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal,
preferindo-vos em honra uns aos outros.
INTRODUÇÃO
Nesta Aula trataremos dos principais atributos do ser humano:
espiritualidade, racionalidade, sociabilidade, liberdade e criatividade. Como
eu já disse em aulas anteriores, o homem é ser diferente dos animais
irracionais, pois, enquanto estes têm instinto e agem segundo essa condição, o
homem tem autoconsciência (investiga a si
mesmo – tem a capacidade de se reconhecer por inteiro, de identificar todos os
defeitos e qualidades, e todo o bem e todo o mal que há em si mesmo) e
autodeterminação (decide por si mesmo, se
autogoverna, realiza suas escolhas sem intervenção de outrem; tem livre-arbítrio),
por ter pessoalidade; e, como tal, possui o que os animais não têm: consciência,
raciocínio, vontade, emoções; e, ainda, possui atributos para viver e
influenciar o mundo. O ser humano deve usar cada um de seus atributos, em todas
as esferas da vida, para glorificar a Deus.
I. A ESPIRITUALIDADE HUMANA
O ser humano é
espiritual; ele tem necessidade de acreditar que existe algo que, superior a
si, o envolve em crenças e esperanças de encontrar respostas. O significado da
existência é uma dimensão espiritual que sempre acompanhou o ser humano. Afinal
quem somos? Ao que viemos? Por que estamos aqui? Por que morremos? Por
que sofremos? Por que temos doenças? Por
que? Por que? É uma busca constante do sentido da vida. O homem tem sua origem
em Deus; ele anseia por Deus. Em sua natureza carnal, ele precisa sempre ser
vivificado, pois não tem imunidade contra o pecado.
1. A origem divina de nosso espírito
Após formar o
homem do pó da terra, Deus soprou em seus narizes o fôlego da vida, e a partir
daquele momento o homem tornou-se alma vivente (Gn.2:7).
“E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e
o homem foi feito alma vivente”.
Este texto narra
a criação da parte imaterial do homem, o chamado homem interior, que é
constituída da alma e do espírito. Deus soprou nos narizes do homem e ele foi
feito "alma vivente", ou seja, surgiu desse sopro uma alma e essa
alma tem consciência de que vem de Deus e está ligada a Ele. Temos, então, as
duas instâncias do homem interior: a alma e o espírito. Este é o aspecto
totalmente diverso entre o homem e os demais seres vivos criados na Terra.
-“O fôlego da
vida”. Este “fôlego da vida”, soprado por Deus, não
é o ar que conhecemos, mas a própria vida dada ao homem, a própria imagem e
semelhança de Deus. O homem é imagem e semelhança de Deus exatamente porque
Deus lhe imprimiu algo de Sua essência, algo que veio diretamente dEle, ao
contrário do restante da criação, que foi feito a partir da vontade divina
expressa por Sua Palavra.
Esta parte
imaterial coloca o homem acima da natureza e que lhe permite dominar sobre ela.
É o resultado do sopro de Deus, é o que Paulo denomina de "homem
interior", porque é a parte do homem que não aparece aos nossos olhos,
parte esta que as Escrituras identificam figurativamente como "mente"
(Rm.7:25) e "coração" (Pv.4:23; Ap.2:23).
- “Alma vivente”. Ao afirmar que o homem foi feito "alma vivente”, está sendo dito que o homem é uma alma que tem
vida, ou seja, é uma alma que está em comunhão com Deus, pois vida, aqui, não é
uma mera existência, mas é uma demonstração de existência de uma comunhão entre
Deus e a Sua criatura.
2. O anseio natural do espírito humano
O espírito humano
tem origem divina, por isso, naturalmente, ele anseia pelo ser divino. Todos
aqueles que nasceram de novo, que se tornaram novas criaturas, que mantem uma
vida piedosa e estão em comunhão com Deus, anseiam por Sua presença constante,
como se fosse a água que o cervo fortemente anela. O salmista afirmou que a sua
alma ansiava por Deus – “Como o servo brama pelas correntes das águas, assim
suspira a minha alma por ti, ó Senhor” (Sl.42:1). Como a vida de um cervo
depende da água, a nossa depende de Deus. Aqueles que buscam e anseiam pelo
Senhor encontram a vida eterna.
3. A vivificação do espirito humano
O homem, crente
ou não, o “velho”, ou o “novo” homem, foi feito por Deus dotado de duas
naturezas: uma natureza espiritual, sob a orientação do espírito; uma natureza
material, sob o controle da alma. Graças a esta providência de Deus, o homem é
o único ser com capacidade para viver e relacionar-se tanto com a terra, ou as
coisas materiais, como com o céu, ou as coisas espirituais.
No seu estado
natural, o homem pecador vive sob o domínio da Alma, a qual usa o corpo como
instrumento pecaminoso. Neste caso, o espírito permanece “mortificado”, como
que em estado latente, sem qualquer possibilidade de ação; não morto, pois,
tanto o espírito como a alma são imortais.
Jesus Cristo,
porém, através de sua morte redentora, vivifica o homem que está morto
espiritualmente (Ef.2:1; Cl.2:13).
“E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que,
noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das
potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência”
(Ef.2:1,2).
“E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da
vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas”
(Cl.2:13).
Ao aceitar Jesus,
o espírito do homem, pela ação do Espírito Santo, é vivificado e adquire forças
para subjugar a alma, a qual passa a ser por ele controlada. Este “homem novo”
anda pela ação do Espírito de Deus, assume o controle do corpo, o qual é santificado
como morada do Espírito Santo – “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que
o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o
destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo”(1Co.3:16,17).
Este é o homem
espiritual, que vive sob o domínio do seu espírito, o qual é fortalecido pela
presença do Espírito de Deus. Neste caso o corpo é usado para glória de Deus;
porém, o “velho homem” não está morto, pois, a alma, que é quem controla a
natureza material ou carnal é imortal, tal como o espírito.
Assim é que, o
combate entre a natureza espiritual, sob o controle do espírito, e a natureza
carnal, sob o controle da alma, será permanente enquanto estivermos neste corpo
material, e terreno. Destaca-se, pois, a importância de uma vida,
constantemente, consagrada, pois, por essa consagração o espírito é fortalecido
e vivificado, e, por conseguinte, a sua natureza carnal é enfraquecida.
II. A RACIONALIDADE HUMANA
O homem foi feito
dotado de razão, de capacidade de pensar e de ser criativo. O filósofo grego
Aristóteles, ao definir o homem, disse que ele era “o animal racional”, e a
racionalidade humana é outro elemento que embaraça os evolucionistas de
plantão, porquanto nada há, nos demais seres criados sobre a face da Terra,
qualquer elemento que possa ser considerado como racional como vemos no ser
humano. Tanto assim é que Deus diz que os homens são “cooperadores de Deus”
(1Co.3:9), prova de que o homem tem capacidade criativa, a ponto de poder
colaborar com o Criador.
1. Deus é um ser racional
Deus é um ser
racional, por isso mesmo Ele requer de cada ser humano uma postura racional,
haja vista que ele foi dotado de uma natureza racional e inteligente
(Gn.1:26,28). O apóstolo João inicia o evangelho de Jesus Cristo, segundo ele
escreveu, da seguinte forma: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1). O falecido Gordon Clark, um filósofo
cristão do século 20, traduz este texto do seguinte modo: “No princípio era a
lógica, e a lógica estava com Deus, e a lógica era Deus”. O que ele quis
ressaltar era que a racionalidade vem de Deus, que Deus é um ser racional e que
Ele interage com seu povo de uma maneira racional.
2. O homem é um ser racional
Por ter sido
criado à imagem de Deus (Gn.1:26,27), conforme à Sua semelhança (Gn.1:26), o
homem é dotado de razão, é um ser racional, que o torna diferente dos animais,
que são dotados de instinto. Animais agem por instinto, seguem seus instintos;
portanto, não são os instintos que nos tornam humanos, são as nossas
convicções, princípios e valores, características estas advindas de um ser
dotado de razão, isto é, de um ser que é racional. Afirmou o salmista: “Não
sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca
precisa de cabresto e freio...” (Sl.32:9).
O que é instinto? O teólogo
Marcelo Gomes, em seu Livro “Sabedoria para viver e ser feliz”, afirma que “são
inclinações comportamentais inatas, ligadas a questões vitais e de
sobrevivência (exemplos: acasalamento e procriação, autodefesa, alimentação,
etc.), às quais o organismo recompensa com sensações de satisfação e prazer”. É
claro que, também, estas necessidades existem no ser humano, mas nos tornamos
distintos dos animais à medida que submetemos essas necessidades aos valores
que adquirimos e preservamos ao longo de nossa história.
Afirma o
professor Marcelo: “Comportamentos unicamente instintivos são animalescos,
degradantes e indignos de um ser humano criado à imagem e semelhança de Deus.
Preciso de sabedoria para agir com convicções que vençam os instintos e as
necessidades de ordem unicamente orgânica ou de prazer. Mais sábio, trilharei
pelo caminho dos princípios, valores e virtudes que qualificam as pessoas de
bem, das quais o mundo, principalmente o pós-moderno, tanto precisa. Mais
sábio, serei mais sensato e muito mais comprometido com a vida, os
relacionamentos e a fé”.
Portanto, o
homem, como imagem e semelhança de Deus, é um ser racional e moralmente
responsável. João Wesley, o famoso evangelista e avivalista inglês, cava mais
fundo para mostrar o homem como imagem de Deus, distinguindo-o dos irracionais.
Diz ele: "Qual é então a separação entre o homem e os brutos? Qual a
linha divisória que eles não podem atravessar? Não é a razão... A diferença é
esta: o homem é capaz de ter contato com Deus, as criaturas inferiores não são
capazes. Não temos nenhuma base para crer que eles sejam capazes de ter
qualquer grau de conhecimento, de amor ou de obediência a Deus. Esta é a
diferença específica entre o homem e os brutos, o grande golfo que eles não
podem atravessar" (Coletânea de Teologia de João Wesley – Junta Geral de
Educação Cristã da Igreja Metodista do Brasil – pág. 111).
Como imagem de
Deus que o homem é, ele se distingue dos irracionais:
ü Pelo poder de pensar em coisas abstratas.
ü Pela lei moral que se evidencia no seu comportamento em busca de
uma perfeição.
ü Pela natureza religiosa que em potencial existe em cada ser humano.
ü Pela capacidade de fixar um alvo maior a ser alcançado no tempo e
na eternidade.
ü Pela consciência da intensidade da vida humana.
ü Pela multiplicidade das atividades humanas, que, conjuntas, somam
o bem comum daquele que as executa.
3. A harmonia entre racionalidade e espiritualidade
Há uma perfeita
harmonia entre a genuína razão e a fé bíblica. Para aquele que recebeu uma nova
natureza - a natureza espiritual -, por ocasião da sua conversão, e quando esta
subjuga a natureza carnal, a espiritualidade desse individuo manifesta-se de
maneira racional, pois Deus a quem ele serve é racional em sua essência. Por
ser o homem racional, o Espírito Santo desenvolve nele inteligência espiritual.
A inteligência
espiritual é uma habilidade sobrenatural, dada por Deus, para entender as
coisas espirituais e discerni-las; essa habilidade é dada a todos aqueles que
nasceram de novo, ou seja, que foram regenerados espiritualmente, e está em
Cristo. Aqueles que estão em Cristo têm a mente, a mentalidade, a forma de
pensar, de Cristo; por isto, eles podem compreender o que os naturais e os
carnais não conseguem: as coisas do Espírito de Deus. Por quê? Porque ninguém
sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus (1Co.2:11); e Deus revela
essas coisas aos espirituais pelo Seu Espírito; porque o Espírito penetra todas
as coisas, ainda as profundezas de Deus (1Co.2:10). Este era o desejo de Paulo
para com a igreja de Colossos, por isso, ele orava sempre para que aqueles
irmãos fossem cheios de conhecimento da vontade do Espírito Santo, em toda a
sabedoria e inteligência espiritual (Cl.1:9).
Há muitas pessoas
que não frequentaram grandes universidades, nem ostentam títulos acadêmicos,
nem tampouco são “doutoras em divindade”, mas são capazes de ministrar estudos
profundíssimos, extraindo riquezas do texto bíblico, porque são dotadas de
“inteligência espiritual”, ou seja, têm a unção do Espírito Santo, estão
envoltas pelo Espírito de Deus e, por isso, compreendem as coisas espirituais,
podendo nos transmitir o que o Senhor tem deixado em sua Palavra.
4. O culto racional agrada a Deus
Em Romanos 12:1,
Paulo ensina que o culto agradável a Deus é o racional. A palavra, no original
grego, carrega a ideia de razoável, lógico e sensato. Trata-se, portanto, de um
culto oferecido de mente e coração, culto espiritual em oposição a culto
cerimonial.
Isto significa
que, apesar de haver liberdade para a multiforme operação do Espírito Santo na
vida dos salvos (1Co.12:6,7), o culto cristão não deve ter exageros ou
modismos. Deus está vendo, ouvindo e avaliando tudo o que fazemos, pois Ele é
racional. Devemos adorar a Deus de forma consciente e perfeitamente entendida.
Se deixarmos de fazer uso da razão, ignorando os princípios bíblicos, poderemos
cair no erro de inventar práticas e atribuí-las ao Espírito de Deus.
III. A SOCIABILIDADE HUMANA
O ser humano é um
ser social, não sobrevive sozinho por muito tempo, pois depende do seu próximo
para viver. A solidão é contrária à natureza humana; por isso, Deus instituiu a
família e, só depois, o Estado. A primeira Família, formada pelo próprio Deus,
teve como princípio a formação de um casal, ou seja, Deus uniu, com a sua
bênção, um homem e uma mulher – “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse:
frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a”(Gn.1:28). Estava,
assim, realizado, pelo próprio Deus, o primeiro casamento, e determinado uma de
suas principais funções: a perpetuação da raça humana através da geração de
filhos.
1. A solidão é nociva ao ser humano
Tudo que Deus
criou foi bom (Gn1:31); o próprio Criador afirmou isso: “Então Deus contemplou
toda a sua criação, e eis que tudo era muito bom...”. Paulo escrevendo a
Timóteo, disse: “Pois tudo o que Deus criou é bom...”(1Tm.4:4). A única coisa
que Deus não achou bom foi a solidão (Gn.2:18) – “E disse o SENHOR Deus: Não é
bom que o homem esteja só...”.
A Bíblia mostra
que o ser humano é por natureza um ser social e gregário (Gn.1:28,29), ou seja,
vive necessariamente com outros de sua espécie, vive em sociedade. Por ser
social, ele não sobrevive sozinho, ele precisa se comunicar e viver em
sociedade; ele precisa do outro para viver.
Assim Deus fez o
ser humano, de sorte que, como já dizia o filósofo grego Aristóteles (384-322
a.C.), o homem é um ser “naturalmente social”. Por esse motivo, Deus fez a
mulher para que o homem tivesse uma companhia completa, idônea e sábia (Gn.2:21-25);
uma companhia que lhe fosse correspondente na espécie. Deus, que já se
relacionara na Trindade, agora tinha oportunidade de se relacionar com o homem
e com a mulher.
2. A família é a origem da sociedade humana
Ao criar o homem
um ser social, o Senhor fez com que o homem somente pudesse atingir os
propósitos sublimes para ele determinados pelo próprio Deus se estivesse
vivendo em sociedade. Não haveria como o homem obter a frutificação, a
multiplicação, o preenchimento da Terra e a dominação sobre a criação terrena
(Gn.1:28), se não vivesse em sociedade, sociedade esta que tem como célula
mater a família (Gn.2:24).
A família é o
primeiro grupo social a que uma pessoa pertence, grupo este criado pelo próprio
Deus (Gn.2:23,24), e que procura suprir as necessidades sentimentais, afetivas
e emocionais básicas do ser humano. A função da Família é, precisamente,
impedir que haja o sentimento de solidão, que caracterizava Adão antes da
formação da mulher (Gn.2:20). Os salmos 127 e 128, da autoria do rei Salomão,
exaltam o papel fundamental da família na sociedade.
“Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus
caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem. A
tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos,
como plantas de oliveira, à roda da tua mesa” (Sl.128:1-3).
Satanás tem feito
de tudo para destruir a família como Deus criou. A destruição da instituição
familiar representaria a própria destruição da humanidade, da imagem e
semelhança de Deus na vida dos seres humanos, e é por isso que o adversário de
nossas almas, que nos odeia e nos detesta, tem investido tanto na destruição
desta instituição. Destrua-se a Família e estarão destruídos os seres humanos
e, por conseguinte, a igreja e toda a sociedade.
3. A Igreja de Cristo, a sociedade perfeita
A Igreja,
principalmente a Igreja Local, é formada pela soma de suas Famílias. O apóstolo
Paulo escrevendo aos crentes de Corinto, apresenta a Igreja de Cristo como a
sociedade perfeita, porque nela todos formamos um único corpo (1Co.12:13). Ela
é o “edifício de Deus”, é a “lavoura de Deus”, o “corpo de Cristo”, “a coluna e
firmeza da verdade” (1Tm.3:15), a “nação santa”.
A Igreja é o
reflexo das Famílias. Famílias bem estruturadas formam Igrejas bem
estruturadas. Isto é verdade, e Satanás sabe disto. Por esta razão, de forma
mais acentuada nestes “últimos dias”, ele tem investido, pesadamente, contra a
estrutura familiar, de forma especial, através da televisão, usando,
principalmente, suas novelas. Desmoralizando o casamento, incentivando as
uniões ilícitas, tanto as normais, como as homossexuais, enaltecendo a
liberdade sexual, quebrando a hierarquia familiar, retirando ou coibindo a
autoridade dos pais, e coisas correlatas, o objetivo de Satanás é enfraquecer,
desmoralizar, acabar com a estrutura familiar. Porém, seu alvo principal é a
Igreja. Ele sabe que combatendo a Família, está prejudicando a Igreja.
IV. A LIBERDADE HUMANA
Ao criar o homem,
Deus concedeu a ele o livre-arbítrio, ou seja, a liberdade para escolher entre
o bem e o mal.
1. O livre-arbítrio
Livre-Arbítrio é
a faculdade mediante a qual o homem é dotado de poder para agir sem coações
externas, e de acordo com sua própria vontade ou escolha. Como um livre agente,
o ser humano tem a capacidade e a liberdade de escolha, inclusive a de
desobedecer a Deus (Dt.30:11-20 e Js.24:15). Isso, por si só, é suficiente para
que ele seja responsável pelas consequências de seus atos.
A Bíblia contém
uma série de textos em que o livre-arbítrio, o direito humano de escolha, fica
claro:
-Adão e Eva. No jardim do Éden, podiam
escolher o fruto que comeriam; escolheram a desobediência e foram castigados
por causa dela. Se estivessem predestinados a pecar, Deus não os tinha
condenado.
-Caim. Deus deixou claro para Caim que,
se ele mudasse sua atitude, sua oferta poderia ser aceita (Gn.4.7); por outro
lado, havia a opção pelo pecado. Se tudo estivesse predestinado e
predeterminado por Deus, por que o Senhor haveria de alertá-lo? É bom
observarmos que Caim estava morto espiritualmente, mas isso não significava
incapacidade de ouvir a voz de Deus, crer e decidir.
-Outras passagens interessantes:
“Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir;
se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos
deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos
ao Senhor” (Js.24.15).
“O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus
diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”
(Dt.30.19).
Portanto, a
liberdade humana, o livre-arbítrio, é uma manifestação da vontade divina. Deus
quis que o homem tivesse esta liberdade e, por isso, não cabe a nós querer
estabelecer limites ou objeções ao Senhor por causa desta liberdade.
2. O ato de decidir
Deus fez o homem
com poder de servi-lo ou não e, por isso, nós, simples seres humanos, não
podemos querer obrigar as pessoas a servir a Deus. Elias deixou claro que o ato
de decidir entre o bem e o mal, entre Deus e os ídolos, entre Deus e Baal, é um
direito dado por Deus a qualquer ser humano (1Rs.18:21):
“Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando
coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; e, se Baal,
segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada”.
Quem, pois,
cerceia a liberdade de opção do homem em servir, ou não, a Deus, algo que,
infelizmente, muitas vezes foi praticado em nome do Senhor, atenta, antes de
mais nada, contra a própria ordem estabelecida por Deus, que foi quem criou o
homem com este atributo.
Mas a liberdade
que Deus deu ao ser humano, tem uma correspondência: a responsabilidade. Ao
verificarmos o texto sagrado de Gn.2:16,17, notamos que Deus deu uma ordem ao
homem no sentido de que ele comesse livremente de todas as árvores do jardim do
Éden, com exceção da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que
ele dela comesse, certamente morreria. O homem poderia escolher entre o bem e o
mal, mas, no dia em que desobedecesse a Deus, em que escolhesse o mal, adviria
uma penalidade, qual seja, a morte, a separação entre o homem e Deus
(“certamente morrereis”).
A contrapartida
do poder dado ao homem para escolher entre o bem e o mal era a de que deveria
responder diante de Deus pela escolha feita, arcando com as consequências de
sua opção.
Veja, ainda, a
advertência do escritor sagrado aos jovens, mas que pode ser aplicado ao ser
humano em qualquer faixa etária:
“Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos
dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos
teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo”
(Ec.11:9).
O evangelista adverte:
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado” (Mc.16:16).
3. A soberania divina
Deus é soberano,
entretanto, a soberania divina não interfere na liberdade do homem, porque a
soberania diz respeito a Deus, que está além de toda a criação, é algo
imputável somente a Ele, faz parte da sua própria natureza e, por isso, não
podemos querer transferir a soberania divina para algo que diz respeito apenas
ao homem.
O Senhor não quis
criar seres autômatos, verdadeiros “robôs”, mas, na sua soberania, quis que
fossem criados seres que, assim como Ele, pudessem saber o que é o bem e o que
é o mal, e, portanto, tivessem liberdade para escolher fazer o bem, seguindo,
assim, as determinações divinas ou fazer o mal, ou seja, escolherem ter uma
vida em que estivessem distantes de Deus. Essa liberdade de escolha aparece já
nos primórdios de Gênesis, na aurora da raça humana, quando o primeiro casal dá
ouvidos à serpente e comete por sua livre vontade a primeira transgressão
contra Deus(Gn.3:1-13).
Deus fez o homem
com o poder de escolher entre o bem e o mal, mas a liberdade humana não altera
a soberania divina. O uso da liberdade pelo homem deverá ser objeto de
prestação de contas diante de Deus, que é o soberano, a máxima autoridade. Ao
criar o homem com liberdade, Deus também estabeleceu que o homem responderia
diante dEle sobre o uso desta liberdade. Uma vez feita a escolha pelo mal, o
homem sofrerá a penalidade da morte eterna, ou seja, da separação de Deus,
arcando com as consequências de sua opção.
“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”
(Rm.14:12).
V. A CRIATIVIDADE HUMANA E O TRABALHO
Tem gente que
acha que foi o Diabo que inventou o trabalho, outros culpam Adão, que foi
expulso do Jardim do Éden e então teve que começar a trabalhar para poder
viver. Mas na verdade quem inventou o trabalho foi Deus. Veja:
"E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do
Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo:
De toda a árvore do jardim comerás livremente" (Gn.2:15,16).
1. A dignidade do trabalho
O trabalho é dom
de Deus, não um castigo pelo pecado. O trabalho dignifica a pessoa; revela algo
sobre aquele que o realiza; expõe o caráter subjacente, motivações, habilidades
e traços da personalidade. Mesmo anterior à Queda, o homem tinha deveres a
cumprir, porque o trabalho dignifica a pessoa. Deus estabeleceu atividades
laborais que fizessem parte de sua vida (Gn.2:5,7,8,15).
5.Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do
campo ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre
a terra, e não havia homem para lavrar a terra.
7.E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus
narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
8.E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente,
e pôs ali o homem que tinha formado.
15.E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o
lavrar e o guardar.
Depois da Queda,
o trabalho tornou-se infrutuoso e com fadiga. Mesmo que Adão trabalhasse
penosamente no solo, durante toda a sua vida, o solo estava amaldiçoado sob
seus pés.
“Maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os
dias da tua vida. Espinhos e cardos também te produzirá; e comerás a erva do
campo” (Gn.3:17,18).
Há quem pense que
o trabalho é parte da maldição, porém a Bíblia não ensina tal coisa; ensina,
sim, que a maldição transformou o trabalho bom em algo infrutuoso e com fadiga
(Gn.3:17). O que era leve, suave e agradável, por causa do pecado, tornou-se
pesado, brutal e desagradável. A maldição está mais ligada à tristeza, à
frustração, ao cansaço que acompanham o trabalho.
Por causa da
Queda, aspirações vão constantemente ser vencidas pela realidade, e por mais
duro que se tente, a realidade nunca vai mudar, pois a Terra foi amaldiçoada.
Por mais que se trabalhe duro, por vezes, o que se experimenta é futilidade,
penúria, inutilidade, insignificância.
Toda a raça
humana e a própria natureza ainda continuam sofrendo como consequência do juízo
pronunciado sobre o primeiro pecado. O apóstolo Paulo fala poeticamente de uma criação
que "geme e está juntamente com dores de parto até agora" (Rm.8:22).
Mas Deus faz uma
promessa de um juízo redentivo (Gn.3:15). Ao invés de lançar apenas juízos
inclementes e condenatórios sobre o homem, Deus, o Justo Juiz, abriu um
espaço para a redenção - “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua
semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o
calcanhar”. É a mais gloriosa promessa de redenção, de soerguimento do homem da
condenação e da maldição da Terra.
2. A criatividade humana
Por ter sido
criado com inteligência, com propensão para ampliar conhecimento sem limite, o
homem tem demonstrado que é um ser impressionantemente criativo. Na terceira
geração de Adão, o homem já dominava a agricultura, a pecuária, a metalurgia e
a arte musical (Gn.4:20-22). Diz assim o texto sagrado:
“E Ada teve a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e
têm gado. E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam
harpa e órgão. E Zilá também teve a Tubalcaim, mestre de toda obra de cobre e
de ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Naamá”.
A criatividade
humana não dá trégua, e nestes últimos cem anos, o leque de invenções, de
criatividades tem demonstrado sua maior intensidade, muito mais do que em toda
a história humana; a cada instante inventa-se alguma coisa. Há pessoas pensando
em tudo o que há para se pensar em todas as esferas do
conhecimento humano. Algumas ideias são louváveis e outras nem tanto; mas
todas têm em comum o fato de serem produto de uma das mais intrigantes
capacidades humanas: a criatividade.
O homem tem
dominado facilmente todo o planeta, e nele deixado as suas marcas criativas em
todo lugar. Logo após o Dilúvio, o ser humano mostrou que não havia restrição
para tudo o que ele intentasse fazer (Gn.11:6) – “e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e
isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que
eles intentarem fazer”.
Infelizmente, o
ser humano, face ao poder criativo que dispõe, tem se voltado para uma postura
de arrogância, achando-se que é deus, negando até mesmo a existência do Deus
Criador. O salmista chama o ateu de “néscio”, ou seja, “ignorante”, “sem entendimento”.
Somente quem não tem entendimento, quem é ignorante é capaz de dizer “não há
Deus” (Sl.14:1; 53:1). O ateísmo nada mais é que o resultado da plenitude de
cegueira espiritual, que o inimigo tem realizado na mente dos incrédulos
(2Co.4:3,4). Por isso, quando vemos o contínuo aumento do pecado no mundo
(Mt.24:12), percebemos como tem se intensificado o ateísmo sobre a face da
Terra, sendo, aliás, como demonstram as estatísticas e as pesquisas, crescente
o número de pessoas que se dizem ateias ou sem qualquer religiosidade no mundo
todo, a comprovar como tem operado o espírito do anticristo, o mistério da
injustiça nestes dias derradeiros antes da volta de Cristo.
CONCLUSÃO
Os atributos do
ser humano estudados aqui – a espiritualidade, a racionalidade, a
sociabilidade, a liberdade e a criatividade – são reconhecidos e praticados
desde quando ele foi formado pelo Criador. Ao longo da história, tem-se
aperfeiçoado estes atributos, mas, infelizmente, em termos espirituais, o homem
tem regredido rumo ao abismo. A cada momento, o ser humano se distancia cada
vez mais de Deus, sendo influenciado pelo pós-modernismo que tem suas lentes
focadas para o ateísmo, o relativismo e o materialismo.
A cosmovisão
bíblica, isto é, a ideia de mundo, de criação, de Deus, de homem, etc., através
das lentes das Escrituras, tem atravessado todos os períodos da civilização
ocidental, contudo, depois da entrada do período pós-moderno essa cosmovisão
sofreu sérios embates e, com as lentes do racionalismo, fez com que a
cosmovisão bíblica viesse quase a desaparecer em muitos lugares. Estamos,
realmente, vivendo o início do fim de todas as coisas. Jesus está às portas, e
quando Ele vier, este mundo passará pela fase mais terrível e jamais vista
desde a criação do ser humano. Sem dúvida, a única solução para a humanidade,
nestes últimos da Igreja, é Jesus Cristo.
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Luciano de Paula Lourenço
Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo
Pentecostal.
Bíblia de estudo –
Aplicação Pessoal.
Comentário Bíblico popular
(Antigo e Novo Testamento) - William Macdonald.
Comentário Bíblico
Pentecostal. CPAD.
Comentário do Novo
Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Pr. Claudionor de
Andrade. A Raça humana – Origem, Queda e Redenção. CPAD.
Comentário Bíblico
Beacon. CPAD.
Bruce K. Waltke. Gênesis.
Editora Cultura Cristã.
Teologia Sistemática
Pentecostal. CPAD.
Dr. Caramuru Afonso
Francisco. A SOBERANIA DE DEUS E O LIVRE-ARBÍTRIO HUMANO. PortalEBD_2008.
Com relação ao que o irmão disse no sub tópico 3 eu preciso discordar, pois está indo contra a própria Bíblia, quando Paulo disse em 1 Coríntios 2:14,15 “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”
ResponderExcluirMas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Somente quem aceitou Jesus e se tornou m uma nova criatura é possuidor de duas naturezas, humana e espiritual. Galatas 5:16,17.
Prezado irmão Borges, grato pelo tua participação. Não há nenhum problema em o irmão discordar, porém, continuo mantendo o que eu escrevi. Veja o que disse:
ExcluirNo seu estado natural, o homem pecador vive sob o domínio da Alma, a qual usa o corpo como instrumento pecaminoso. Neste caso, o espírito permanece “mortificado”, como que em estado latente, sem qualquer possibilidade de ação; não morto, pois, tanto o espírito como a alma são imortais.
Jesus Cristo, porém, através de sua morte redentora, vivifica o homem que está morto espiritualmente (Ef.2:1; Cl.2:13).
“E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência” (Ef.2:1,2).
“E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas” (Cl.2:13).
Ao aceitar Jesus, o espírito do homem, pela ação do Espírito Santo, é vivificado e adquire forças para subjugar a alma, a qual passa a ser por ele controlada. Este “homem novo” anda pela ação do Espírito de Deus, assume o controle do corpo, o qual é santificado como morada do Espírito Santo – “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo”(1Co.3:16,17).
Abraços!
Escrevi um comentário e não foi postado, por que? Porque não concorda com o pensamento do autor?
ResponderExcluirDecepção.
Somente hoje vi o teu comentário. Está respondido acima.
ExcluirAbraços!
Somente os elogios são aprovados, que feio. E eu que utilizava esse subsídios há anos.
ResponderExcluirPrezado irmão Borges, hoje que vi teu comentário. Desculpe a demora.
ExcluirDeus continue abençoando o teu ministério.
Abraços! Paz de Cristo!
Obrigado pela contribuição no ensino da ebd.
ResponderExcluirÉ um prazer servi-lo, prezado irmão.
ExcluirPaz que o Deus de Abraão e de Isaque e Jacó continui te dando muita vida saúde e paz meu irmão Luciano de Paula para comentar as lições bíblicas dominical.um abraço do seu irmão em Cristo Alberto Ferreira
ResponderExcluirPrezado irmão Alberto, Deus abençoe você e a todos os seus ente queridos.
ExcluirPaz de Cristo!
A paz do Senhor,que Deus continue a abençoar a sua vida,os seus estudos é de grande valia e uma ótima contribuição a EBD...
ResponderExcluirObrigado irmão Maurício. Deus abençoe, também, você e sua família, e que tua participação na Seara do Senhor seja assaz profícua e agradável ao Espírito Santo.
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