1º
Trimestre/2020
Texto Base: Gênesis 1:26-28; 2:7
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e
todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”(1Ts.5:23).
Genesis 1:
26.E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre
o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.
27.E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e
fêmea os criou.
28.E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e
enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves
dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Genesis 2:
7.E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes
o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
INTRODUÇÃO
Nesta Aula trataremos da natureza do ser humano, um ser
impressionantemente complexo, e essa complexidade passa pela materialidade e
imaterialidade da pessoa que se revelam na constituição do corpo, da alma e do
espírito. Com a alma amamos a Deus e ao próximo; com o corpo servimos a Deus; e
com o espirito (na ajuda do Espirito Santo) adoramos e buscamos a Deus. O
Espirito Santo testifica com nosso espirito que somos filhos de
Deus (Rm.8:16), e alegra a nossa alma para glorificarmos e sermos
agradecidos a Deus (Lc.1:46,47).
O ser humano, um ser pessoal, à semelhança de Deus, tem inteligência,
vontade e emoções; tal condição lhe distingue dos animais. Enquanto estes
apenas agem por instinto, conforme o que Deus programou para eles, aquele tem
autoconhecimento e autodeterminação, por ter pessoalidade; e como tal, possui o
que o irracional não tem: intelecto, consciência, vontade e emoções. O ser
humano discerne, imagina, projeta, cria, inventa e produz coisas; o animal
apenas repete o que lhe instiga a natureza. Além disso, o ser humano interage
com Deus, conversa com Deus, adora a Deus de forma consciente e deliberada,
pois nele há o elemento que se comunica com Deus: o espírito, elemento este que
os animais não possuem.
I. A COMPLEXIDADE
DO SER HUMANO
Desde a criação, o ser humano não é um aglomerado de células, como dizem
os cientistas ateus e materialistas; é um ser completo, composto de corpo, alma
e espírito. Deus fez o homem à Sua imagem, conforme a sua semelhança (Gn.1:26).
Deus é triúno e o ser humano é tricotômico.
“Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito
se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc.1:47,47).
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e
alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5:23).
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que
qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito,
e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do
coração” (Hb.4:12).
1. A natureza de Deus
A natureza de Deus é identificada com mais frequência pelos atributos que
não possuem nada em comum com a natureza do ser humano. Ele existe por si
mesmo, não dependendo de outro ser. Ele é a fonte de origem de tudo, tanto em
criar, como também em sustentar a criação.
·
Deus é Espírito
(João 4:24). Um espírito é uma substância imaterial, invisível e indestrutível. Ele
não está confinado à existência material, e é imperceptível ao olho físico.
Jesus disse que “espírito não tem carne nem ossos” (Lc.24:39).
·
Deus é Eterno. Ele não é limitado ao
tempo. Passado, presente e futuro é a mesma coisa para Ele. A Bíblia o
apresenta com o qualificativo “eterno” – que existe desde a eternidade. A
eternidade denota que Deus é livre de toda a distinção temporal de passado e de
futuro. Ele não teve um começo nem terá fim em seu ilimitado Ser. Ele existe
desde “antes dos tempos dos séculos” (Tt.1:2). Isto está muito claro na
expressão “EU SOU O QUE SOU” (Êx.3:14). Esta expressão fala tanto da
autossuficiência como da auto-existência divina. Expressou o salmista: “O teu trono está firme desde então; tu és
desde a eternidade” (Sl.93:2); “Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão
fim” (Sl.102:27).
·
Deus é
Onipotente. Ele é poderoso para fazer tudo que esteja de acordo coma sua natureza e
seus propósitos. A onipotência de Deus ensina-nos que Ele tem todo o poder
(Sl.62:11), ou seja, não existe ser mais poderoso do que Ele. Daí porque o
Senhor afirmou através do profeta Isaias: “operando eu, quem impedirá?”
(Is.43:13). O apóstolo Paulo verificando esta verdade indagou: “Que diremos,
pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm.8:31), e o
apóstolo João ressaltou: “Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido,
porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1João 4:4). Disse
o anjo a Maria: “Porque para Deus nada é impossível” (Lc.1:37).
·
Deus é
Onipresente. O espaço não pode limitá-lo, pois Ele está em todo lugar ao mesmo tempo
(Jr.23:24). Esta presença de Deus é total, pois Ele enche os céus e a terra. Na
verdade, como afirmou Salomão na oração que fez por ocasião da dedicação do
templo, nem mesmo os céus e a terra O podem conter (1Rs.8:27).
-“Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o
SENHOR. Porventura, não encho eu os céus e a terra? Diz o SENHOR” (Jr.23:24).
-“E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas
estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hb.4:13).
·
Deus é Onisciente. Ele conhece todas as
coisas passadas, presentes e futuras, sendo capaz de saber até o que pensamos
(Sl.139:2; 1Co.3:20). A Onisciência de Deus excede todo o entendimento humano;
é um desafio à nossa compreensão, mas é também uma realidade revelada.
-“Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o
nosso coração e conhece todas as coisas” (1João 3:20).
-“SENHOR, tu me sondaste e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o
meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu
deitar; e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha
língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces. Tu me cercaste em volta e puseste
sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não
a posso atingir. Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua
face?” (Sl.139:1-7).
-“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas
estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem
ainda uma delas havia” (Sl.139:16).
2. A natureza dos anjos
Os
anjos são criaturas espirituais e invisíveis aos seres humanos. Eles são
sobrenaturais e, como os humanos, possuem natureza racional.
a) São criaturas de Deus. Os
anjos são, assim como os homens, criaturas de Deus. Em Cl.1:16 está escrito que
Deus foi o criador dos anjos, de forma que os anjos são criaturas, ou seja,
seres inferiores a Deus, embora sejam superiores aos homens. Isto é muito
importante, pois não temos como confundir os anjos com o próprio Deus, nem
podemos atribuir a anjos quaisquer atributos divinos, pois Deus é o Criador,
enquanto os anjos são apenas criaturas. É impossível fixar o tempo em que foram
criados os anjos, mas a resposta de Deus a Jó declara que eles foram criados
antes de todas as outras coisas (Jó 38:4,7).
b) São seres espirituais. A
Bíblia mostra-nos que os anjos são seres espirituais, ou seja, ao contrário do
homem que é formado de uma parte material (corpo) e de outra parte imaterial
(alma e espírito), os anjos são puro espírito. O escritor da Epístola aos
hebreus diz que os anjos são “espíritos ministradores enviados para servir a
favor daqueles que hão de herdar a salvação (Hb.1:14). Por serem espirituais,
os anjos não estão sujeitos às leis da física e é por isso que os vemos, ao
longo do texto bíblico, imunes às leis da física, podendo aparecer e
desaparecer (Jz.6:21; Lc.1:11; 2:13); contrariar a lei da gravidade (Jz.13:20);
ter poder de ferir milhares de pessoas ao mesmo tempo (2Sm.24:16,17; 2Rs.19:35;
1Cr.21:16; 2Cr.32:21; Is.37:36); fechar a boca de leões famintos (Dn.6:22);
remover grandes pedras (Mt.28:2); fazer emudecer (Lc.1:20); entrar e sair de
lugares que estão fechados (At.5:19; 12:7-11); ferir uma pessoa em particular
de modo fulminante e fatal (At.12:23); entre outros poderes. Isto mostra que as
leis vigentes para o mundo físico e material não atingem estes seres, já que
são puramente imateriais.
c) possuem pessoalidade, pois são dotados
de consciência, sentimento, entendimento e vontade.
·
São
dotados de consciência. No episódio da criação é dito que os
anjos cantavam e rejubilavam, ou seja, demonstraram ter noção do que estava a
acontecer e louvavam a Deus. Isto só é possível para seres que têm consciência
de si mesmos e consciência de quem é Deus a ponto de reconhecerem Sua soberania
e Sua dignidade para ser adorado. Os anjos têm plena consciência de que devem
adorar a Deus e de que somente Deus deve ser adorado (Sl.103:20; Ap.22:9).
·
São
dotados de sentimento. Em Jó, vemos que os anjos estavam
alegres enquanto Deus criava o mundo e, por isso, cantavam, tendo, também, com
alegria, trazido a mensagem do nascimento de Jesus (Lc.2:10).
·
São
dotados de entendimento. Os anjos sabem o que são, o que fazem e o
que está acontecendo ou vai acontecer. Os anjos, diz-nos a Bíblia, são seres
que obedecem à voz de Deus (Sl.103:20), que transmitem fielmente as mensagens
divinas, bem sabendo o seu teor (Dn.8:16; 9:22; 10:14; Lc.1:19), como também
conhecem como funciona a dimensão celestial a que pertencem (Dn.10:12,13;
Jd.9).
·
São dotados
de vontade. Assim como os homens, os anjos foram criados com o
livre-arbítrio, ou seja, com o poder de escolher entre servir a Deus ou não.
Tanto é assim que o “querubim ungido” escolheu o mal, quis ocupar o lugar de
Deus e, por isso, pecou, tendo sido achado iniquidade nele, a ponto de ter
perdido toda a glória que possuía neste lugar de proeminência diante do Senhor
(Is.14:12-16; Ez.28:12-19). Isto só foi possível porque os anjos são dotados de
livre-arbítrio. Entretanto, este livre-arbítrio só pode ser exercido uma única
vez, visto que os anjos estão na dimensão celestial, onde não existe o tempo e,
portanto, o arrependimento se torna impossível. Tendo feito a sua escolha,
quando do pecado do “querubim ungido”, os seres angelicais a fizeram para sempre
e, por isso, podemos, hoje, falar em “santos anjos” (Mt.25:31; Mc.8:38;
Lc.9:26; At.10:22; Ap.14:10) ou “anjos de Deus” (Jó 4:18; Sl.91:11; Sl.148:2;
Mt.4:6; 13:41; 16:27; 18:10; 24:31; Mc.13:27; Lc.4:10; Hb.1:7; Ap.3:5), como
também em “anjos do diabo” (Mt.25:41; Ap.12:7,9), também chamados de “anjos que
não guardaram o seu principado” (Jd.6).
d)
São seres assexuados. Por serem plenamente espirituais, os anjos
também são assexuados, ou seja, não são nem do gênero masculino, muito menos do
gênero feminino. Não há, portanto, “anjos do sexo masculino” nem tampouco
“anjas”. Jesus, certa feita respondeu a alguns saduceus desta maneira: “Porque,
na ressurreição, nem casam, nem são dados em casamento; mas serão como os anjos
no céu” (Mt.22:30), mostrando que os anjos são seres assexuados.
3. A natureza do ser humano
De acordo com as Escrituras Sagradas, a natureza do ser humano é
dicotômica: constituída de duas partes: natureza material – constituída pelo
corpo; e natureza imaterial – constituída pela alma e espirito.
-O corpo é a parte física, onde
entra em contato com as coisas materiais, através dos cinco sentidos: ver,
ouvir, cheirar, saborear e tocar.
-A alma e o espírito formam a parte imaterial do ser humano. Na
alma está a minha personalidade, as emoções, vontade, centro decisório,
sentimentos. A função do espírito é entender as coisas espirituais, as coisas
de Deus, é a ligação com o Céu, é o elemento que se comunica com Deus.
Deus
inspirou-se em si mesmo para formar a natureza do homem
''.... Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança...''
(Gn.1:26).
“E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o
fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn.2:7).
-Pelo sopro de
Deus o homem foi feito conforme à sua imagem. A imagem de Deus no homem refere-se à imagem
espiritual e moral, conforme a semelhança de Deus; e também à imagem natural,
pelo fato de o homem ser uma pessoa, à semelhança de Deus, que também é uma
Pessoa. Nenhum animal foi criado nesta condição de imagem de Deus; por isto,
nenhum outro ser material possui os atributos que o homem possui e que o faz
diferente de toda espécie animal.
O homem foi criado com uma natureza espiritual e isto o faz conforme à
imagem de Deus porque ‘‘Deus é Espírito...’’ (Gn.4:24). Esta natureza
espiritual é formada por dois dos três elementos que compõem o homem: o
espírito e a alma. Estes dois elementos foram formados no homem pelo sopro de
Deus - “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes
o fôlego da vida...” (Gn.2:7). Isto aconteceu apenas e tão somente em relação
ao homem.
Essa imagem de Deus foi corrompida pelo pecado. Mas, quando o homem se
volta para o Criador e aceita a salvação, através de Jesus Cristo, torna-se “a
imagem e glória de Deus” (1Co.11:7). Nascido de novo, o salvo é revestido “do
novo homem, que segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade”
(Ef.4:24). Nascido de novo, o homem é “nova criatura” (2Co.5:17) e se torna
participante “da “natureza divina” (2Pd.1:4). Tal participação, no presente, é
parcial, pois o homem está sujeito à fraqueza e ao pecado; mas, na
glorificação, será restaurada a “semelhança” da “imagem de Deus”, pois “agora
somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos
que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele; porque assim como é O
veremos” (1João 3:2).
-Por este sopro
o homem recebeu a vida eterna. O homem é o único ser material criado que traz em si a eternidade – a
alma do homem bem como seu espírito possuem vida eterna. Há quem diga, e até
quem ensina, que Deus poderia ter destruído Adão e Eva por haverem pecado,
criando um novo casal; afirmam que Deus não os destruiu porque isto seria uma
vitória de Satanás – ele poderia dizer que Deus criou, mas ele impediu que
vivessem; que por sua causa Deus teve que destrui-lo. Mas, acreditamos não ser
correto esse entendimento. Na verdade, Deus havia lhe conferido a eternidade;
não se pode destruir o que é eterno. O sopro saiu de dentro de Deus, era parte
do próprio Deus. Tudo que sai de dentro de Deus é eterno. Por isto, acerca de
sua própria Palavra, está escrito - “Para sempre, ó Senhor, a tua palavra
permanece no céu” (Salmos 119:89). A palavra que sai da boca de Deus é eterna –
porque ela saiu de dentro de Deus. Portanto:
- O homem recebeu uma
natureza espiritual, formada pela alma e pelo espírito, por que Deus é
Espírito - “Ora o Senhor é Espírito...” (2Co.3:17).
- Recebeu em si a
eternidade, porque Deus é eterno – “...de eternidade a eternidade, tu és
Deus” (Salmos 90:2).
Portanto, o ser humano foi criado e recebeu de Deus a vida eterna; logo,
não pode ser destruído ou aniquilado. Assim sendo, não há apoio nas
Escrituras Sagradas o ensino de que os ímpios serão destituídos ou aniquilados;
não se pode destruir o que tem a eternidade. O homem não é eterno, mas recebeu
a eternidade, ou a vida eterna; eterno é aquele que não teve princípio e não
terá fim. Todos os seres que foram criados por Deus, inclusive o “querubim
ungido” que se transformou em Satanás, não são eternos, porque tiveram
princípio ao serem criados, mas receberam a eternidade. Eterno é somente o Pai,
o Filho e o Espírito Santo.
O homem criado
à semelhança de Deus é tricotômico
“E disse Deus: Façamos o homem...conforme à nossa
semelhança...”(Gn.1:26).
-Tendo sido feito conforme à semelhança de Deus, o homem foi criado numa
tri-unidade formado pelo corpo, alma e espírito. Assim como Deus é triúno, o
homem é tricotômico (1Ts.5:23); Hb.4:12). A Bíblia não fala em três deuses –
fala em um único Deus - “Ora, ao Rei dos Séculos, imortal, invisível, ao único
Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém” (1Tm.1:17).
Deus é um, porém, em três Pessoas distintas, assim como o número cento e
onze é um número, porém, formado por três números um:1-1-1; cada um dele é uma
unidade em si mesmo, tem o seu valor e as suas funções, quando separados. Da
mesma forma, à semelhança de Deus, o homem é um, tal como o número 111; porém,
é tricotômico na sua constituição: é formado de corpo, alma e espírito, ou
seja, 1-1-1.
II. AS
CARACTERISTICAS DO CORPO HUMANO
O corpo humano é, sem dúvida, a mais bela obra-prima do Criador. O que o
faz belo é a vida intelectual e espiritual que permitem a participação da
própria vida de Deus. Esse corpo veio “do pó da terra”. Com os elementos
químicos que se encontram no barro, ou na argila, Deus, de modo sobrenatural,
formou cada parte do corpo humano, combinando-as de maneira jamais compreendida
pela mente humana. No corpo humano existem os seguintes elementos químicos:
oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre,
sódio, cloro, iodo, ferro, cobre, zinco, etc.; porém, o corpo com todos esses
elementos da terra, sem os elementos divinos, são de ínfimo valor. Como Deus
combinou os aminoácidos, as proteínas, os sais minerais e demais elementos para
compor o corpo humano é algo que transcende a qualquer especulação cientifica.
1. Materialidade
Como já dissemos, o ser humano é constituído de três elementos: corpo,
alma e espírito, sendo o corpo o elemento material, e esta parte material foi
formada em sua natureza do pó da terra (Gn.2:7). Mesmo assim, originalmente
falando, não se desgastaria com o tempo, nem estava sujeito às enfermidades que
abatem o ser humano depois do pecado, porque ele foi criado para viver eternamente,
como explicamos anteriormente. Porém, por causa do pecado, o homem recebeu o
justo castigo de Deus. Esse castigo, além da morte espiritual, inclui também a
morte do corpo que foi feito do pó e ao pó tornará (Gn.3:19). Percebemos em
Genesis 2:17, que na sentença de Deus a morte é apresentada como algo anormal,
um juízo por causa do pecado, estando ligada à desobediência. Ao desobedecer a
Deus, o homem desencadeou sobre si e sobre toda a humanidade a ruína moral, em
todas a suas formas (Rm.5:12,14).
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos
pecaram” (Rm.5:12).
2. Visibilidade e tangibilidade
O corpo é parte material do ser humano, logo ele é visível e tangível, ou
seja, pode ser tocado. É visível e tangível, mas não pode fazer dele o que
quiser. O corpo não pode ser usado para a impureza, ele deve ser usado para
glória de Deus (1Co.6:13). Esse corpo, agora, não pertence a nós, pertence a
Jesus Cristo, que o comprou e o redimiu. Se o nosso corpo é de Cristo devemos
cuidar bem dele. O cuidado com o corpo insere-se dentre aquelas tarefas que
foram cometidas ao ser humano na sua qualidade de “mordomo-mor” sobre a face da
Terra.
Temos de cuidar de nosso corpo, porque a vida é um dom dado por Deus
(Gn.2:7; 1Sm.2:6) e que nos está “emprestado”, motivo por que deveremos prestar
contas do que tivermos feito com ele, em especial aqueles que alcançarem a
salvação na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Co.5:10) – “Porque todos devemos comparecer ante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio
do corpo, ou bem ou mal”.
O filósofo Platão via o corpo do ser humano como a parte desprezível,
pois ele via na matéria um mal em si, a fonte de toda a imperfeição humana.
Dentro desta linha de raciocínio é que temos de tomar cuidado com o chamado
“ascetismo”, doutrina que consiste em negar direitos ao corpo, ou mesmo
castigá-lo, como se isto tivesse um efeito positivo em favor da alma,
purificando-o de desejos carnais e liberando a alma para melhor progredir no
caminho da salvação. A prática do ascetismo inclui o celibato, a
autoflagelação, a abstenção de alimentos e prazer, a reclusão e a mendicância.
Paulo, porém, coloca o corpo humano no mesmo pé de igualdade da alma e do
espirito. Os três têm que ser “conservados íntegros e irrepreensíveis”
(1Ts.5:23).
3. Mortalidade
Como consequência do pecado o homem recebeu de Deus a sentença de morte,
pela qual voltaria à terra – “No suor do
teu rosto comerás o pão, até que te tornes à terra; porque dela fostes tomado,
porquanto és pó, e em pó te tornarás” (Gn.3:19).
O que deve voltar à terra certamente é a substância material que compõe o
homem, ou seja, o seu Corpo. O espírito e a alma foram formados pelo sopro de
Deus, portanto, são substâncias espirituais, não podendo voltar à matéria, ou
terra. Assim, condenando o homem a voltar ao pó da terra, Deus estava
estabelecendo uma separação entre o corpo e a substância espiritual, formada
pelo espírito e pela alma. Salomão, pelo Espírito de Deus, entendeu esta
separação quando disse: “E o pó volte à terra, como era, e o espírito volte a
Deus, que o deu” (Ec.12:7). Esta separação, no entanto, segundo a Bíblia, é uma
separação temporária que perdurará entre a morte e a ressurreição do homem,
salvo ou não – “E muitos dos que dormem
no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e
desprezo eterno” (Dn.12:2).
III. A ALMA, O
NOSSO ELO COM O MUNDO EXTERIOR
Alma e espírito formam o "homem interior", o homem imaterial.
Com efeito, a Bíblia registra que Deus formou o corpo do homem da matéria, mas,
para criar a parte imaterial do homem, "soprou em suas
narinas"(Gn.2:17) - expressão bíblica que indica que o homem interior não
tem qualquer relação com a matéria existente na Terra, mas decorre de uma
criação que advém diretamente da personalidade divina, do Ser divino.
A alma precisa do corpo para expressar sua vida funcional e racional. De
modo geral, a alma é aquele princípio inteligente que anima o corpo e usa os
órgãos e seus sentidos físicos como agentes na exploração das coisas materiais,
para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior; é responsável pela
razão, vontade e sentimentos.
1.
Significados da Alma
A palavra “alma", como a maioria das palavras, é
"plurívoca", ou seja, tem muitos significados. Assim, não podemos
deixar de observar que nem sempre a palavra “alma", quando se encontra na
Bíblia Sagrada, quer dizer a mesma coisa, variando de passagem para passagem,
até porque sabemos que o texto bíblico foi escrito, primeiramente, em três
línguas (Antigo Testamento, em hebraico e alguns trechos em aramaico; Novo
Testamento, em grego) por pessoas de diferentes classes sociais e em diversas
circunstâncias e épocas, o que faz com que o significado de alguns termos
tenham se alterado ao longo dos anos e tempos. Isto ainda acontece nos nossos
dias, tanto que, naturalmente, quando falamos: “a propaganda é a alma do
negócio"; "não acredito em almas penadas"; "a minha alma
tem sede de Deus", evidentemente não estamos dando à palavra
"alma" o mesmo significado.
Veja, a
seguir, alguns significados que a Bíblia registra:
a) Alma com o
sentido de respiração da vida. A palavra "alma" significa "respiração da vida",
pois, como a vida física é indicada pela respiração, logo se criou a ideia de
que a alma está relacionada com o ato de respirar. Por isso, usa-se a expressão
"último suspiro" para indicar a morte. Portanto, a alma, que é a
vida, foi associada ao ato de respirar, e a morte, à saída da alma. É o que
vemos em passagens bíblicas como Gn.35:18 e 1Rs.17:21,22.
“E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou o seu nome
Benoni; mas seu pai o chamou Benjamim”(Gn.35:18).
“Então, se mediu sobre o menino três vezes, e clamou ao SENHOR, e disse:
Ó SENHOR, meu Deus, rogo-te que torne a alma deste menino a entrar nele. E o
SENHOR ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e
reviveu” (1Rs.17:21,22).
A alma não é respiração, mas só pode morar em um corpo que respira, por
isso, às vezes é confundida com respiração. Deus, para levar alguém, só precisa
retirar sua respiração.
“Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os desenrolou, e estendeu
a terra e o que dela procede; que dá a respiração ao povo que nela está, e o
espírito aos que andam nela” (Is.42:5).
“nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma
coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas”
(Atos 17:25).
“Se ele retirasse para si o seu
espírito, e recolhesse para si o seu fôlego, toda a carne juntamente expiraria,
e o homem voltaria para o pó” (Jó 34:14,15).
b) Alma
significando o sangue (Dt.12:23; Lv.17:14). A alma está intimamente ligada ao sangue,
pois se o homem ficar sem sangue ele morre fisicamente e a alma sai do corpo. A
alma não é o sangue, mas precisa do sangue para continuar morando no corpo; por
isso, às vezes é confundida com o sangue.
“Porque a vida da carne está no
sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas
vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação, em virtude da vida”
(Lv.17:11).
c) Alma
significando o indivíduo. A palavra "alma", muitas vezes, significa "pessoas",
"indivíduos" no sentido de que a parte que distingue cada pessoa de
outra é a alma. É assim que vemos a aplicação da palavra em Rm.13:1.
“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há
autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por
Deus”.
2. Alma e o espírito são inseparáveis
Como já disse, a alma e o espírito formam a natureza espiritual do ser
humano, formam o homem interior. Estes elementos advêm do sopro de Deus, quando
da formação do ser humano. Eles são inseparáveis, e por serem assim, se a alma
for para o inferno o espirito também irá; se o espirito for para o Céu, a alma
também irá. Eclesiastes 12:7 diz: “... e o pó volte à terra, como era, e o
espirito volte a Deus, que o deu”. Este versículo fala que o espirito (espirito
e alma) fica à disposição de Deus após a morte. Deus se encarrega de destinar
seu caminho: Paraíso (lugar intermediário dos salvos) ou Hades (lugar
intermediário dos ímpios -local de tormento – a antessala do inferno, que é o
Lago de fogo e enxofre – Ap.19:20; 20:10,14,15).
-O espirito e alma dos fiéis vão para o Paraíso onde gozarão de descanso,
consolação e felicidade (Ap.14:13; Lc.16:23,25). Por isto é preciosa à vista do
Senhor a morte dos santos (Sl.116:15).
-O espirito e alma dos injustos irão para o Hades, um lugar de tormentos,
onde aguardarão a ressurreição para o julgamento final (Lc.16:22,23, Ap.
20:11,12).
3. A alma é a janela para o
mundo exterior
Através da alma, o ser humano se expressa e tem acesso ao mundo que o
cerca. Para que isso seja possível, a alma precisa usar elementos do corpo do
ser humano. A alma e o corpo (que formam o homem natural – 1Com.2:14)
comunica-se com o mundo natural. Através do corpo entramos em contato com a
matéria, com o mundo material, afetamos e somos afetados por esse mundo.
Alma e corpo são muito interligados. Os cinco sentidos do corpo - ver,
ouvir, cheirar, saborear e tocar -, são as janelas da minha alma. O que os
cinco sentidos fazem é levar informações para minha alma. Vejo, ouço, daí reajo
na minha personalidade, na minha alma. Jesus certa vez afirmou: “A candeia do
corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo será
luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso” (Lc.11:34). É
através do corpo, portanto, que a alma se comunica com o mundo exterior. É no
rosto que aparecem as expressões de alegria, tristeza, ira, sono, calma,
entusiasmo, rancor, mágoa e tantos outros sentimentos próprios da natureza
humana.
O corpo tem ações físicas, porém a alma se expressa através do corpo.
Quando você está alegre ou triste e as pessoas olham para seu rosto logo vão
notar, pois o corpo reflete a nossa alma. Em Provérbios 15:13 está escrito: “o
coração alegre aformoseia o rosto”. Veja ainda Provérbios 2:10,11.
Se a alma influencia o corpo, o corpo também influencia a alma. Há um
intercâmbio muito grande entre alma e corpo. A Bíblia chama esse intercâmbio,
esse relacionamento muito próximo, de homem exterior; é a manifestação da alma
influenciada pelo corpo. A alma, influenciada pelo corpo, preocupa-se com o
mundo natural. Recebendo informações através do corpo, a alma reage para com o
mundo natural e para com os nossos semelhantes. Já o espírito age e reage para
com as coisas espirituais, age e reage com o mundo espiritual.
4. A separação da alma do
corpo gera a morte
A alma dá vida ao corpo; quando ela sai, então o corpo fica inerte. A
mesma coisa acontece com os animais, conforme afirmou Salomão:
“Porque o que sucede aos filhos
dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede;
como morre um, assim morre o outro, todos tem o mesmo fôlego” (Ec.3:19).
É bom ressaltar que os animais, também, têm alma, que é diferente da alma
humana. Pela Bíblia sabemos que o homem e os animais foram criados de
forma diferente. Animal tem alma, mas não tem espírito.
O homem foi a única criatura sobre a qual Deus declarou: “Façamos o homem
à nossa imagem, conforme à nossa semelhança”(Gn.1:26). Para criar o homem Deus
inspirou-se em si mesmo, criando-o à sua imagem e conforme à sua semelhança.
As almas dos animais foram criadas junto com seus corpos – “Produzam as
águas abundantemente répteis de alma vivente...” (Gn.1:20). Mas a alma do homem
não foi criada junto com o corpo, ela foi colocada no corpo através do sopro de
Deus – ”... e soprou em seus narizes o fôlego da vida...” (Gn.2:7). Assim, a
alma dos animais é mortal, ela morre junto com o corpo; mas a alma do ser
humano é imortal.
Portanto, homens e animais morrem quando a alma sai do corpo. Todavia, a
alma do homem é espiritual e tem vida eterna. Juntamente com o espírito ela
constitui a natureza espiritual do homem.
IV. O ESPÍRITO E
NOSSO CONTATO COM DEUS
1. O que é o espírito
O espírito é a parte imaterial do homem, que, juntamente com a alma,
forma “o homem interior”. Disse Paulo: “Porque, segundo o homem interior, tenho
prazer na lei de Deus” (Rm.7:22). O apóstolo ensina sobre a luta entre a carne,
ou a natureza carnal do homem, e o espírito, que provém de Deus, e acentuava
que o “homem interior” tinha prazer na lei de Deus.
O espírito é o elemento de comunicação entre Deus e o homem; ele vincula
os seres humanos ao mundo espiritual e os ajuda a interagir nessa dimensão. Por
ele: somos iluminados pelo Espírito de Deus; reverenciamos a Deus; adoramos a
Deus; conectamo-nos com Deus.
2. O elo entre o nosso corpo
e Deus
O espírito é a parte do homem que faz a relação dele com Deus; é a sede
da consciência, que é o elemento que nos permite discernir o certo do errado, o
elo de ligação entre Deus e o homem, a instância em que tomamos consciência da
existência e da soberania de Deus. Por intermédio do espírito, entramos em
contato com Deus. Por isso, deve o nosso espírito ser quebrantado (Sl.51:17),
voluntário (Sl.51:12) e reto (Sl.51:10). O apóstolo Paulo afirma que servia a
Deus em seu espírito (Rm.1:9).
Quando de nossa morte, entregamos a Deus o espírito (Lc.23:46; At.7:59).
O espírito e alma dos ímpios, Deus os lançará no Inferno (Lc.16:19-31; Sl.9:17;
Mt.13:40-42; 25:41,46), pois não se pode separar a alma do espírito, pois ambos
formam uma unidade indivisível.
3. A sede de nossa comunhão
com Deus
A consciência é o instrumento do espirito que provê testemunho interior
sobre a conduta moral do indivíduo (Tt.1:15); é o conhecimento de si mesmo; é a
faculdade de discernimento da alma (João 8:9; Hb.9:9).
Deus dotou o homem de consciência, ou seja, da capacidade de saber o que
é certo e o que é errado, quase que como uma voz do próprio Deus no interior do
homem, a permitir-lhe saber o que deve e o que não deve ser feito. Deste modo,
através da consciência, o homem poderá saber qual é a vontade de Deus e, assim,
poder estabelecer um relacionamento apesar da infinita distância entre o Senhor
e o ser humano.
A consciência é, assim, a faculdade do espírito que nos permite saber o
que é o certo e o que é errado, um verdadeiro tribunal que existe em nosso
interior a nos dizer quando estamos acertando e quando estamos errando, algo
que existe em todo ser humano, se bem que o pecado gere, como efeito, o
embrutecimento do homem, a ponto de ele chegar a ter a própria consciência cauterizada
(1Tm.4:2), ou seja, completamente sufocada e inoperante.
A consciência é a capacidade que temos de distinguir o certo do errado,
mas, nem por isso, o homem está isento de errar. Através da consciência, Deus
permitiu ao homem discernir entre o que é correto, o que está de acordo com a
vontade divina e o que não é correto, mas, devemos lembrar que o homem é livre,
ou seja, pode escolher entre fazer o certo ou não. Se fizer o errado, acabará
dominado pelo pecado, sem condições de se libertar (cf. Gn.2:16,17; 4:6,7), a
não ser por intermédio de Cristo Jesus (João 8:31-36).
Somente quando o espírito está em comunhão com Deus, somente quando há um
verdadeiro relacionamento entre Deus e o homem, podemos ter uma consciência
sensível e obediente à voz do Senhor (João 10:27). Esta é a consciência sem
ofensa (At.24:16) e a consciência pura (1Tm.3:9).
CONCLUSÃO
Como vimos, de acordo com as Escrituras Sagradas, a natureza do ser
humano é dicotômica, ou seja, é constituída de duas partes: natureza material –
constituída pelo corpo; e natureza imaterial – constituída pela alma e
espirito. Com o sopro divino, o homem recebeu vida para sempre, mas pela
desobediência perdeu esse direito de vida eterna com Deus; porém, Jesus veio
para nos dar vida eterna, e para alcançar a vida eterna que Deus soprou sobre
Adão no Éden é preciso que a mentalidade humana volte a ser como o Criador a
fez quando soprou sobre o homem; para isto é preciso nascer de novo, tornar-se
nova criatura (João 3:3; 2Co.5:17).
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Luciano de Paula Lourenço
Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo
Pentecostal.
Bíblia de estudo –
Aplicação Pessoal.
Comentário Bíblico
popular (Antigo e Novo Testamento) - William Macdonald.
Comentário Bíblico
Pentecostal. CPAD.
Comentário do Novo
Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Pr. Claudionor de
Andrade. A Raça humana – Origem, Queda e Redenção. CPAD.
Comentário Bíblico
Beacon. CPAD.
Bruce K. Waltke. Gênesis.
Editora Cultura Cristã.
Teologia Sistemática
Pentecostal. CPAD.
Dr. Caramuru Afonso
Francisco. A tríplice mordomia cristã: corpo, alma e espírito. PortalEBD_2003.
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