3º
Trimestre/2023
Subsídio para a Lição 03
Texto
Base: 2Timóteo
3:1-9
“Sabe, porém, isto: que nos últimos
dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2Tm.3:1).
2Timóteo
3:
1.Sabe,
porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
2.porque
haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos,
blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3.sem
afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor
para com os bons,
4.traidores,
obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5.tendo
aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
6.Porque
deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres
néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências,
7.que
aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
8.E,
como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à
verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
9.Não
irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também
o foi o daqueles.
INTRODUÇÃO
Nesta lição trataremos de alguns
perigos do ensino progressista à fé cristã bíblica. Fazem parte do conjunto de
teorias progressistas: o liberalismo teológico, o teísmo aberto, a teologia da
libertação, bem como suas derivadas, tais como: teologia feminista, teologia
negra, teologia queer etc. O propósito básico desses movimentos teológicos é
desconstruir a moral cristã, implodir a ortodoxia bíblica e corromper a fé
bíblica por dentro da igreja evangélica ortodoxa. Os ensinos difundidos por
estes movimentos heréticos, que relativizam os valores morais, desdenham da autoridade
das Escrituras Sagradas, desdenha da doutrina do pecado e defendem a
necessidade de “ressignificar” a fé cristã, têm procurado enfraquecer as
doutrinas bíblicas ortodoxas e descaracterizar sobremodo o cristianismo
bíblico.
Por incrível que pareça, há pessoas no
orbe evangélico que defendem a ideia de a Bíblia ser lida e ensinada de uma
maneira mais progressista. A Igreja verdadeiramente apologética, que defende a
autoridade, a inspiração plenária e a inerrância da Bíblia Sagrada, não pode
deixar de resistir aos efeitos maléficos desses perigosos ensinos progressistas.
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau
e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”(Ef.6:13).
I. A DESCARACTERIZAÇÃO DO CRISTIANISMO
1. A deterioração moral
Estamos vivendo, realmente, os últimos
dias da dispensação da graça, isto é, o período anterior à volta de Cristo,
período esse retratado como um tempo “extremamente difícil” (2Tm.3:1). Nunca
houve na história da Igreja tão grande convulsão social e espiritual. Satanás
tem usado seu mais devastador estratagema para destruir a Igreja. Os valores
morais têm dado lugar à permissividade moral pessoal e social. A situação é tão
crítica, que muitos cristãos não sabem discernir a linha divisória entre a
Igreja de Cristo e o mundo de satanás, e a consequência disso é a secularização
da Igreja. O diabo vem trabalhando de modo incansável com intuito de minar a
perseverança e a fé dos crentes, induzindo-os a desprezarem os princípios
bíblicos e tornando-os apenas pessoas meramente religiosas.
Os fatos sociais dos últimos dias, em
temos do declínio espiritual, em termos da degeneração moral dos costumes, em
termos de decadência social, com certeza, não encontram paralelos na história
de qualquer época. Por certo estamos vivendo naqueles dias preditos por Paulo:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobreviverão tempos trabalhosos” (2Tm.3:1).
O atual e alarmante crescimento do pecado é uma indicação de que já estamos
vivendo esses últimos dias. Com certeza estamos também naqueles dias da
multiplicação da iniquidade referidos por Jesus: ”E, por se multiplicar a iniquidade,
o amor de muitos se esfriará”(Mt.24:12).
Os últimos dias, a que se referem o
apóstolo Paulo (2Tm.3:1), são os que denunciam a iminência do Arrebatamento da
Igreja e a prisão de satanás no lago de fogo e enxofre como prescreve a Bíblia
em Apocalipse 20:10. Conhecendo bem a sequência dos acontecimentos
escatológicos, satanás sabe que dos muitos dias que ele teve, resta-lhe, agora,
pouco tempo. Assim, o que a Palavra de Deus diz a seu respeito e a respeito de
seus demônios, ele sabe que vai se cumprir. Para ele e seus anjos não há
qualquer possibilidade de perdão; eles sabem que serão lançados no “fogo
eterno, preparado para o diabo e seus anjos”(Mt.25:41); sabe ainda que, para o
homem, nesta dispensação da Graça, haverá, até o fim, esperança de Salvação,
pois, Deus “deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao pleno ao
conhecimento da verdade”(1Tm.2:4). Satanás se opõe a este desejo de Deus e quer
o maior número possível de indivíduos junto com ele no lago de fogo,
eternamente. Não obstante, apesar das investidas de satanás contra os valores
morais absolutos exarados nas Escritoras Sagradas e a proliferação dos falsos
ensinos progressistas, a Bíblia nos adverte a viver em santidade em qualquer
época da jornada cristã (1Pd1:15, 23-25).
2. A erosão da ortodoxia
Os progressistas têm aviltado as
Escrituras Sagradas, difundindo os seus ensinos danosos e causando desgaste a ortodoxia
bíblica, reduzindo os textos bíblicos a um mero registro de experiências
religiosas. Os falsos mestres, protagonistas do movimento progressista, têm
penetrado nas igrejas locais com aparência de cordeiros, mas com corações de
lobos devoradores.
A distinção entre o falso e o
verdadeiro mestre não é algo fácil de perceber de imediato, porquanto o falso
mestre é alguém engendrado pelo adversário e que, como ele, é dissimulador.
Sempre que a Bíblia se refere aos falsos mestres, fala de ardil, de engano, de
fraude, de dissimulação (Ef.4:14; At.20:28-30; 1Tm.4:1,2; 2Tm.3:1-5; Cl.2:18;
Gl.6:12; Mt.7:15; 24:24). Por isso, o escritor da Epístola de Judas alerta para
a circunstância de que os mestres se introduzem no meio do povo de Deus, é algo
insidioso, sutil e dissimulado. Paulo já alertara para este fato quando se despediu
dos irmãos de Éfeso (At.20:28-30).
O ensino progressista tem sobremodo
afrontado a autoridade da Palavra de Deus e rejeitada as suas verdades
fundamentais. Não têm sido poucas as tentativas, no meio do povo que se diz de
Deus, para descaracterizar a autoridade absoluta e prioritária que deve ter a
Bíblia Sagrada na vida de um crente. Mas, ao longo da história, todos quantos
procuraram se rebelar contra a autoridade da Bíblia Sagrada foram apresentados
como pessoas que se fizeram inimigas da vontade de Deus, demonstrando,
claramente, que a desconsideração da autoridade das Escrituras Sagradas é
atentado contra o próprio Deus.
A autoridade da Bíblia fundamenta-se em
seu autor: Deus. O selo dessa autoridade aparece em expressões como "assim
diz o SENHOR" (Êx.5:1; Is.7:7); "veio a palavra do SENHOR"
(Jr.1:2); "está escrito" (Mc.1:2). Ante tais considerações, não temos
como deixar de reconhecer que a Bíblia Sagrada é dotada de autoridade
absoluta, isto é, deve ser aceita pela Igreja como única regra de fé e de
prática; ou seja, a pessoa se quiser ser fiel e obediente ao seu Criador, deve
crer no que a Bíblia diz e fazer exatamente o que ela determina. Portanto, não
podemos negociar a verdade de que a Bíblia é a única revelação escrita de Deus,
dada pelo Espírito Santo, capaz de constranger a consciência dos pecadores
(2Tm.3:16,17).
3. A corrupção da fé
Vivemos dias de alta transgressão dos
ensinos das doutrinas bíblicas. Muitos líderes e mestres das Escrituras têm se
corrompido com as teorias enganosas advindas das potestades malignas (Ef.6:11).
O ensino progressista promovido pelos teólogos liberais, nestes tempos
pós-modernos, tem trazido danosos prejuízos ao cristianismo bíblico, e tem
corrompido a fé e o caráter de inúmeras pessoas que cristãos dizem ser.
Muitos pregadores e mestres anunciam um
evangelho de conveniência, comodista, a fim de atrair o máximo possível de pessoas.
É um evangelho em que tem valor o carisma e não o caráter, isto é, em que se
valoriza “promessas”, “prosperidades materiais”, “visões”, “louvor”, “adoração”,
”profetadas” etc. Neste falso evangelho, não há nenhuma contrapartida ética e
moral, ou seja, não é preciso viver o que se prega e se canta; é um evangelho
da graça barata - sem cruz, sem renúncia, sem arrependimento e confissão de
pecados, sem conversão verdadeira, sem santificação. O resultado de tudo isto é
a ausência de conversões genuínas e, por conseguinte, igrejas mornas e de fé
corrompida. Ora, se pessoas que se dizem crentes praticam as mesmas coisas que
os ímpios, então os pecadores morais não têm uma justificativa plausível para
viver uma vida diferente daquela que eles vivem; não há como alcançar o
conhecimento da verdade (2Tm.3:7) ao ver que a conduta dos cristãos não diverge
das suas.
A corrupção da fé em nossos dias tem
provocado não somente a destruição da fé de inúmeras pessoas, mas também a
destruição da reputação do cristianismo, talvez, a reputação do próprio Deus no
coração dos que ainda não alcançaram a fé em Cristo. Hoje em dia existe um
certo constrangimento em usar o título de evangélico, em vista do descrédito
deste nome, provocado por líderes corruptos e cínicos, falsos mestres e igrejas
que nada têm de evangélicas.
Estamos vivendo a síndrome do povo de
Israel da época de Miqueias (Mq.3:5-12), em que o povo se corrompeu motivado
pelo comportamento fora do padrão estabelecido por Deus, de seus líderes,
inclusive dos sacerdotes do templo. Isto trouxe consequências danosas ao povo
de Deus. Segundo Miquéias, por causa da corrupção da fé, o futuro do povo de Israel
de sua época, do seu sistema religioso e seus locais de culto, seria a
destruição. Exortou o profeta: “Portanto, Sião será lavrada como um campo, e
Jerusalém se tornará um montão de ruínas, e o monte dessa casa, como uma
elevação coberta de mato” (Mq.3:12). A ferocidade dos guerreiros conquistadores
que vinham do Norte era conhecida. Eles não se contentavam com somente derrotar
e escravizar a população, mas adotavam uma política de terra arrasada - as
cidades eram destruídas de maneira a parecerem um campo que havia sido nivelado
pelo arado. Sabemos que isso aconteceu cem anos mais tarde, quando o Senhor
“enviou o rei da Babilônia contra eles, o qual não teve piedade nem dos jovens
nem das moças nem dos velhos nem dos idosos. Também queimaram o templo de Deus,
derrubaram os muros de Jerusalém, incendiaram todos os seus palácios e
destruíram todos os seus objetos preciosos. Quem escapou da espada de Nabucodonosor
foi levado para a Babilônia, e o povo de Judá se tornou servo dele, até o tempo
do reino da Pérsia (2Cr.36:17,19,20). Triste destino de um povo que foi
corrompido e se deixou corromper naquilo que tinha de mais sagrado, que era a
fé em Yahweh.
Estamos vivendo dias de degeneração
moral, de decadência social, dias de materialismo, de ateísmo, de corrupção em
todos as facetas; dias de Noé, dias de Sodoma; dias de tolerância, de
libertinagem e do abuso do corpo, tais como a prática da prostituição, da
ideologia de gênero, das drogas, do aborto, do relativismo moral etc. Com
certeza, os fatos sociais dos dias atuais são tão aviltantes à Santidade de
Deus que, se comparados com os de Sodoma, ultrapassam os limites ali tolerados
por Deus à época de sua destruição. Senão vejamos:
-Lá em Sodoma, não havia “permissão
legal” para que menores de 18 anos pudessem matar gente de bem, pais de
famílias, estudantes, trabalhadores, pessoas de todas as classes sociais, sem
maiores consequências, como acontece nos dias atuais e sem nenhuma consequência
no futuro, pois, aos 21 anos de idade são considerados primários, como se nunca
houvessem transgredido às leis. Lá em Sodoma, os menores assassinos de hoje
seriam condenados à morte.
-Lá em Sodoma, o casamento era tido
como um fato social sério e havia diferença entre uma mulher, legitimamente
casada, e uma amante, ou concubina. Os direitos de ambas, por certo, não eram
os mesmos como são na “Sodoma” de hoje.
-Lá em Sodoma, embora houvesse
tolerância para com o relacionamento entre homossexuais, por certo a
homossexualidade não era celebrada com orgulho em gigantescos desfiles, ou
“Paradas do Orgulho Gay” prestigiadas por autoridades governamentais, como
acontece na “Sodoma” destes “últimos dias”. Também, com certeza, não havia
casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Havia um limite para a prática
pecaminosa. Na Sodoma de hoje não existe este limite.
-Lá em Sodoma, a virgindade não era uma
condição vergonhosa. As filhas de Ló, embora já estivessem noivas, ou
prometidas em casamento, não estavam grávidas e nem eram mães solteiras. Na
declaração feita por Ló, ficou claro que elas eram virgens – “E disse: meus
irmãos, rogo-vos que não façais mal. Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não
conhecem varão...” (Gn.19:8). Ao que parece lá havia um considerável resquício
de moralidade entre o povo, e a família era uma instituição séria. A autoridade
paterna era respeitada.
-Na “Sodoma” destes “últimos dias”, os
pais nem mesmo podem, caso quisessem, exercer a autoridade bíblica sobre seus
filhos. Lá naquela Sodoma os filhos obedeciam e acreditavam em seus pais. Vemos
isto no episódio que envolveu os futuros genros de Ló; eles não acreditaram que
a cidade seria destruída – “Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que
haviam de tomar as suas filhas, e disse: levantai-vos; sai deste lugar, porque
o Senhor há de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos de
seus genros” (Gn.19:14). Contudo, as filhas de Ló, talvez duas jovens de tenra
idade, deixaram seus noivos e acompanharam seus pais. É até possível que elas
não estivessem entendendo nada daquilo que Deus ia fazer, mas a obediência, ou
a confiança no velho pai, garantiu a sobrevivência delas. Na “Sodoma” destes
“últimos dias”, ao que parece, o relacionamento entre pais e filhos está pior
do que na Sodoma de Ló. Hoje os pais são tidos como “quadrados” e os filhos
pensam estar sempre com a razão.
Diante deste quadro tenebroso, qual
deve ser o papel da Igreja? Certamente que a Igreja de Cristo deve cumprir o
mesmo papel que o Senhor Jesus comissionou, ou lhe atribuiu, no princípio,
quando disse: “Vós sois o sal da terra...Vós sois a luz do
mundo...”(Mt.5:13-14). É claro que o Sal só poderá cumprir o seu papel se
estiver em contato direto com a matéria que precisa ser salgada. É claro que o Sal
só será útil se conservar as suas qualidades originais; porém, “... se o sal
for insípido, com que se há de salgar?”. Isto significa que, se a Igreja, como
um todo, ou se cada crente, em particular, perder o seu poder original, então
ninguém poderá ser usado na conservação da sociedade dos homens. Este papel é
da Igreja. Também, a luz só terá utilidade onde houver trevas e só poderá
cumprir o seu papel se estiver acesa no velador.
II. AS TEORIAS PROGRESSISTAS
O pr. Douglas Baptista afirma em seu
livro “A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL” que progressismo é o conjunto de
ensinamentos filosóficos, sociais e econômicos baseados na ideia de que o
progresso é fundamental para o aprimoramento do ser humano; está alinhado com o
progresso material, moral e social em que uma sociedade caminha. O progressismo
inclui ideias ateístas e racionalismo exacerbado. Muitos progressistas são
secularistas, os quais rejeitam completamente a fé cristã. De modo geral, o
progressismo questiona a divindade e repudia os valores exarados nas Escrituras
Sagradas.
Do pensamento progressista, segundo o
Pr. Douglas, surgem alguns dogmas que propõem a erradicação da divindade por
meio de concepções seculares. Dentre elas, desatacam-se:
-O
Iluminismo – movimento intelectual e filosófico do século XVIII que
enfatiza principalmente a razão e defende ideias como progresso, tolerância,
fraternidade, governo constitucional e separação entre Igreja –Estado.
-O
Marxismo – doutrina filosófica/política desenvolvida pelos alemães Karl
Marx e Friedrich Engels no século XIX, cuja ideologia serviu de base para o
programa político do Partido Comunista Alemão e que pregava a revolução por
meio da luta de classes entre burguesia (patrões) e o proletariado
(empregados).
-O Darwinismo
– teoria de Charles Darwin (Século XIX), autor da obra “A Origem das Espécies (1859),
na qual defende que “todos os seres vivos, incluindo o homem, são resultado de
transformações progressivas em longo prazo”. O darwinismo prega o progressismo
atrelado “à lei do mais forte”, ou seja, somente os melhores sobrevivem na
seleção natural.
Além destes movimentos citados, podem
ser ainda incluídos o positivismo, o cientificismo, o tecnicismo, entre outros.
Por conseguinte, o uso do termo ”progressista” aqui adotado refere-se às
teorias e aos temas que se distanciam da visão tradicional dos valores da cultura
judaico-cristã, tais como a doutrina bíblica, a moral e os costumes cristãos
(Fp.3:18,19; 2Pd.2:19).
1. A desconstrução da Bíblia
Os dogmas nascidos do pensamento
progressista, principalmente os citados anteriormente, tem como principais
pressupostos a aniquilação de tudo o que é considerado sagrado, dentre eles
está a desconstrução da Bíblia Sagrada.
Atrelado umbilicalmente ao pensamento
progressista estão os teólogos liberais, cuja principal característica é o repúdio
à inspiração e inerência da Bíblia Sagrada. Mas, o apóstolo Paulo é enfático ao
afirmar que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm.3:16).
O parâmetro progressista é de
reinterpretação das Escrituras para satisfazer a concupiscência humana
(2Tm.4:3). Então, propaga-se um “evangelho” em que a salvação do homem ocorre
por meio de uma reforma social com a relativização do pecado, da moral e da fé
bíblica (Gl.1:7-10).
A ênfase do Progressismo repousa no
antropocentrismo - doutrina filosófica
que coloca a figura do ser humano como o "centro do mundo”. Essa
doutrina cria uma independência humana da figura divina que, por muitos séculos,
foi predominante em quase todo o mundo. A sociedade humana fundada no antropocentrismo caracteriza a rejeição de
Deus, porém, o homem sem Deus não consegue orientar ou dirigir nem a sua
própria vida, quanto mais os rumos ou o destino de toda humanidade. Isto nos
autoriza a dizer, baseado em tudo o que estamos vendo acontecer, que os fatos sociais
dos últimos tempos comprovam a rejeição de Deus. Isto, sem dúvida, pode
explicar o motivo da corrupção sem limites reinante em todo o mundo, porque,
conforme declarou o apóstolo João, “...todo o mundo está no maligno”(1João
5:19).
Portanto, as
teorias progressistas se distanciam cada vez mais dos ditames inexoráveis das Escrituras
Sagradas, deturpam suas doutrinas sagradas e tendem apagar os valores cristãos
exaradas nelas.
Mas, a Bíblia
Sagrada, apesar de ser odiada pelo inferno e perseguida pelo mundo, continua
imutável e indestrutível, confiável e útil. É mais preciosa que o ouro e mais
doce que o mel. Ela é o Livro dos livros - inspirado por Deus, escrita por
homens santos, concebida no Céu, pregada pela igreja e crida pelos fiéis. Ela é
infalível, inerrante e suficiente. É vencedora invicta em todas as batalhas.
Tem saído ilesa do ataque implacável dos críticos, dos progressistas e das
fogueiras da intolerância. Homens
perversos se esforçaram e se esforçam para destruí-la, queimá-la, escondê-la ou
atacá-la, mas ela tem saído incólume de todas essas investidas. Continua viva e
poderosa. É atual e oportuna. É a divina semente. Por meio dela somos gerados
de novo. Por meio dela cremos em Cristo. Por meio dela somos fortalecidos. Por
meio dela somos santificados e através dela recebemos poder. Ela é a arma de
combate e o escudo que nos protege. Ela é a bússola do viajor. Ela é a Palavra
de Deus.
2. O Teísmo aberto
O Teísmo
Aberto consiste numa prática teológica onde são retirados alguns dos principais
atributos de Deus: a presciência, a onipresença, a onipotência e a onisciência.
Esta corrente é também conhecida por "teologia da abertura" ou
"abertura de Deus". Nesta corrente herética está os chamados teólogos
liberais ou progressistas.
Os seguidores
do teísmo aberto alegam que Deus é limitado, não conhece o futuro em detalhes,
não exerce o controle absoluto sobre o universo e nem sobre a vida humana. Desta
forma, faz com que possa mudar constantemente de ideia sobre as suas ações, de
acordo com o desenrolar dos acontecimentos. Afirmam ainda que o conhecimento
divino das coisas que estão por acontecer depende das ações livres dos
homens. Eles rejeitam o conceito de
presciência em que Deus sabe todas as coisas antecipadamente, por isso Ele foi
surpreendido pelo pecado no Éden e forçado a redesenhar a história (Gn.3:8-19).
Assim, para o teísmo aberto, Deus é capaz de saber tudo o que é possível ser
sabido, no entanto, como é impossível conhecer o que ainda está por vir, a
divindade suprema não seria absolutamente onisciente.
Para
justificar o teísmo aberto, os seus defensores utilizam passagens das
Escrituras Sagradas para mostrar como Deus se mostra surpreso em algumas
situações, assim como também muda de ideia e adquire conhecimentos com as
experiências (Gn.6:6; 22:12; Êx.32:14; Jonas 3:10).
Diante desse
absurdo, que é o Teísmo Aberto, não se pode imaginar uma pessoa, que se diz
cristã, absorver as teorias do movimento progressista como sendo verdades.
Essas teorias aviltam a soberania de Deus. Ora, se Deus não é Soberano,
Onipotente, Onisciente, Onipresente, Presciente, então, não faz sentido
adorá-lo, orar a Ele e obedecer aos seus mandamentos. O Teísmo aberto,
portanto, é um ensino perigoso que mina a soberania, majestade, infinitude,
conhecimento, existência e glória de Deus, e exalta a natureza e condição do
livre arbítrio do homem.
O verdadeiro
cristão não sente nenhuma dificuldade de crer que Deus é Presciente, Onipresente,
Onisciente e Onipotente, e que Ele transcende todas as coisas existentes no Universo.
O verdadeiro cristão afirma, sem reservas, que Deus conhece todas as coisas,
até mesmo a totalidade do futuro, exaustivamente. O apóstolo João afirma:
“pois, se o coração nos condena, Deus é maior que nosso coração; Ele é
conhecedor de tudo” (1João 3:20). O apóstolo Pedro disse a Jesus:
“Você sabe todas as coisas; Você sabe que eu te amo” (João 21:17). Portanto, a
soberania de Deus é claramente ensinada nas escrituras, e Sua soberania está
ligada à Sua onisciência.
3. A Teologia da Demitologização
A
“demitologização” é mais uma ferramenta anacrônica do movimento progressista. Ela
busca extrair e eliminar o “mito”, ou seja, tudo aquilo de caráter religioso
que não tem fundamento na realidade e que se destina a transmitir um conceito
de fé. O seu foco principal são as Escrituras Sagradas.
O teólogo
alemão Rudolph Bultmann é o protagonista desta teologia, difundida
originalmente na Alemanha. Para este teólogo havia mitos na Bíblia e era
preciso separá-los da verdade. Para ele, os fatos históricos acerca de Jesus se
transformaram em uma história mítica de um ser divino e preexistente que se
encarnou e expiou com seu sangue os pecados de todos os homens, ressuscitando
também dentre os mortos e subindo ao céu e, segundo se cria, regressaria
rapidamente para julgar o mundo e iniciar uma nova era. Esta história também
foi embelecida com histórias milagrosas, vozes celestes e triunfos sobre
demônios. Bultmann afirma que toda essa apresentação que o Novo Testamento faz
de Jesus não passa de mito, isto é, do reflexo do pensamento pré-científico das
pessoas do século primeiro, que criaram esses mitos para entenderem melhor a si
mesmos. Esses mitos, segundo ele, não têm nenhuma validade para o homem pós-moderno,
que acredita em hospitais, e não em milagres; em penicilina, e não em orações.
Segundo Bultmann,
para transmitir com eficácia o evangelho ao homem moderno, deve-se despojar o
Novo Testamento dos mitos e encontrar o evangelho por trás dos Evangelhos. É
este processo de descobrimento que Bultmann chama de demitologização, processo
esse que, segundo o próprio Bultmann, não significa negar a mitologia, e sim
interpretá-la existencialmente, em função da compreensão que o homem tem de sua
própria existência.
Assim, Bultmann
afirma que o nascimento virginal de Cristo é uma tentativa humana de
expressar o significado de Jesus para a fé. Também, a cruz de Cristo não tem
nenhum significado expiatório. Cristo, na cruz, não fez nenhuma substituição
vicária - ela tem significado apenas como símbolo de que o homem assumiu uma
nova existência, renunciando toda a segurança material por uma vida que se vive
apoiado no transcendente. Também, para ele, o Céu e o Inferno, a promessa da
vinda de Cristo, a tentação, os demônios e a possessão demoníaca, os milagres,
os sinais e outras revelações sobrenaturais são apenas mitos. Portanto, a
Bíblia só é crível se dela forem extirpados todas esses “mitos”.
Entretanto, não
podemos mudar a Palavra de Deus. Ela permanece para sempre. Quem pretende mudar
a Palavra do Senhor apenas está indicando que já foi cortado da videira
verdadeira, pois uma das qualidades do fruto do Espírito é a fidelidade, que é
uma atitude de imutabilidade quanto aos princípios e valores escriturísticos,
que é uma atitude de firmeza, de repúdio à mudança. Portanto, repudiemos as
inovações, as novidades, os modismos e modernismos que os progressistas querem
impor na Igreja e na vida das pessoas.
A Igreja
precisa ter muito cuidado com ensinos diabólicos como estes de Bultmann. A
Igreja deve estar cônscia de que a Bíblia é a Inspirada, Inerrante e Infalível
Palavra de Deus; de que ela é a verdade plena de Deus, atestada
pelo Espírito Santo, sustentada pela história e confirmada por milhões de
pessoas alcançadas pela fé em Cristo (2Pd.1:21). Portanto, ela é divina e, por isso, devemos atribuir a ela o maior
respeito. A Bíblia é o Livro de Deus para a Igreja; é nela que encontramos as
diretrizes para atingirmos a estatura de varão perfeito, que se concretizará no
Céu (ver Ef.4:24-32).
A falta de
conhecimento da Palavra de Deus é um dos fatores decisivos para a destruição do
povo de Deus (Os.4:6). A igreja tem sido contaminada pelo mundo porque tem
deixado a Palavra do Senhor de lado, porque não há mais ensino da Palavra nas
igrejas locais, porque o povo não tem dado a relevância e importância que a
Palavra de Deus tem na vida de cada um e na vida da igreja como um todo. Sem o
ensino sistemático da Palavra, a igreja não é santificada, não consegue se
separar do pecado, porque não sabe discernir o que é e o que não pecado, e o
pior de tudo é que sem o conhecimento da Palavra, certamente, as pessoas
incautas serão tragadas pelo liberalismo teológico e por ensinos heréticos como
estes que tratamos aqui.
III. REFUTANDO O ENSINO PROGRESSISTA
1. Reafirmando a autoridade bíblica
Em refutação
ao desastroso ensino progressista afirmamos que toda a autoridade da Bíblia
Sagrada depende exclusivamente da sua origem divina. Ela não é fruto da
lucubração humana, mas da revelação divina. Ela não provém da descoberta
humana, mas do sopro divino. Ela surgiu na mente de Deus e foi comunicada pela
boca de Deus, pelo sopro de Deus ou pelo seu Espírito Santo.
A Bíblia foi
dada por Deus através de inspiração e revelação (2Tm3:16,17), à medida que o
Espírito Santo operou em homens escolhidos, revelando a eles os pensamentos de
Deus e capacitando-os a usar as palavras adequadas para comunicar a verdade
divina sem erros. Ela é, pois, no verdadeiro sentido do termo, a Palavra de
Deus, porque Deus a disse; é como os profetas costumavam anunciar: “a boca do
Senhor o disse” (Is.1:20). Ela é a única regra infalível e autoridade final de
fé e conduta.
Portanto,
negar o caráter divinamente inspirado da Bíblia Sagrada, acrescentar ou
retificar algum conteúdo dela, a Igreja deve resistir e se manifestar contra
essas artimanhas malignas de satanás. Nenhum homem tem autoridade para retirar
nada da Palavra de Deus. Os liberais se levantam para dizer que os milagres não
existiram, que o registro da criação foi apenas um mito. Eles se levantam para
dizer que muita coisa que está na Bíblia é interpolação. Não podemos aceitar
esta afronta, não podemos negar a origem divina das Escrituras, não podemos
negar o caráter divinamente inspirado deste Livro Sagrado.
2. Ensinando as doutrinas bíblicas
A Grande
Comissão confiada à igreja consiste em fazer e ensinar discípulos - “Ide...
Ensinai (fazei discípulos) ... Batizando” (Mt.28:19 -ARC). Ide+Ensinai+Batizando=fazei
discípulos. Estas palavras constituem a Grande Comissão de Cristo a todos os
seus seguidores, em todas as gerações. Elas declaram o alvo, a responsabilidade
e a outorga da tarefa missionária da Igreja. A ordem é fazer discípulos em
todas as nações (Mt.28:19 – ARA).
A Grande
Comissão compreende uma ordenança proclamadora e um mandato educacional. A
incumbência é tanto de formação quanto de transformação de indivíduos. Com
relação a ordenança “ensinai” deve-se observar três destaques interessantes:
-Primeiro, o crente deve ensinar o que
Jesus mandou (Mt.28:19). Não se trata de ensinar doutrinas de homens, modismos,
tradições humanas e legalismo, mas ensinar o que Jesus ordenou.
-Segundo, ensinar todas as coisas
(Mt.28:19). Ensinar não apenas as coisas mais agradáveis; devemos ensinar toda
a verdade, toda a Palavra, e dar não apenas o leite, mas também o alimento
sólido.
-Terceiro, ensinar aguardar (Mt.28:19).
Devemos observar que o ensino precisa incluir os ensinamentos morais e éticos
do Senhor Jesus, além de quaisquer outros ensinamentos que formam o corpo de
doutrinas que Ele nos deixou. O ensino aqui está estabelecido como algo ético,
mais do que doutrinário. Ensinar não é apenas guardar na cabeça doutrinas
certas, mas é obedecer a essas doutrinas. O discípulo é aquele que obedece.
Hoje, as pessoas querem conhecer, mas não querem obedecer. Jesus disse: “Vós
sereis meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (João 15:14).
É responsabilidade da Igreja evangelizar
o mundo e ensinar as doutrinas bíblicas (2Tm.4:2). Em vista disso, Paulo exorta
a necessária dedicação ao ensino (Rm.12:7). Este é o propósito da Grande Comissão; esta ordem tem o sentido de “estar
com” as pessoas e torná-las seguidoras de Cristo. E para torná-las seguidoras
de Cristo é necessária dedicação ao ensino, pois somente o ensino poderá mudar
o caráter de uma pessoa.
Portanto, a
intenção de Cristo não é que o evangelismo e o testemunho missionário resultem
apenas em decisões de conversões. Os esforços da Grande Comissão não devem ser
concentrados meramente em aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em
fazer e ensinar discípulos que se separam do mundo, que observam os mandamentos
de Cristo e que o seguem de todo o coração, mente e vontade (cf. João 8:31).
Paulo foi um exímio formador de discípulo; o propósito do seu ensino era:
“Cristo formado em vós” (Gl.4:19). Observe que ele não diz “Cristo informado em
vós”, mas “Cristo formado em vós”.
3. Enfatizando a santificação
“mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós
também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede
santos, porque eu sou santo” (1Pd.1:15,16).
Para refutar
os ensinos progressistas é preciso que a pessoa seja uma verdadeira seguidora
de Cristo, regenerada, e mantenha-se, de forma continua, sua vida separada do
pecado e consagrada a Deus. Com bem diz o pr. Douglas, “o
fortalecimento da autoridade bíblica e o aprendizado das doutrinas cristãs
precisam estar atrelados a uma vida de santidade (1Pd.1:16)”.
Deus nos chamou para sermos seus filhos
e refletirmos seu caráter. Não fomos destinados apenas para a glória, mas para
sermos semelhantes ao Rei da glória. Fomos chamados para sermos coparticipantes
da natureza divina. Todo o nosso procedimento deve resplandecer o caráter de
Deus, a santidade daquele que nos chamou do pecado par a salvação.
É bom enfatizar
que a santificação é aplicada aos cristãos pelo menos de três maneiras
diferentes no Novo Testamento:
-Primeiro, a Santificação
Posicional (1Co.1:2; 6:11) - o cristão torna-se posicionalmente santo no momento
de sua conversão; ele é separado do mundo para Deus. Por sua união a Cristo,
ele é santificado para sempre. É a isso que Martinho Lutero se referiu quando
disse: “minha santidade está no Céu”.
-Segundo, a Santificação
Prática (1Ts.4:3; 5:23) – refere-se ao que devemos ser no dia-a-dia. Temos
de nos separar de toda forma de maldade, continuamente. Essa santidade precisa
ser progressiva, ou seja, devemos crescer mais e mais em Cristo Jesus.
-Terceiro, a Santificação
Completa e Perfeita – essa santificação ocorre quando o cristão vai para o
Céu, quando, então, é liberto do poder e da presença do pecado para sempre, é
quando a velha natureza é totalmente movida.
Que santificação,
então, devemos seguir? Nós não lutamos por santificação posicional, pois ela é
nossa automaticamente quando nascemos de novo. Nós não lutamos pela
Santificação Perfeita, que será nossa quando chegarmos no Céu. Obviamente é por
Santificação Prática ou progressiva que devemos lutar; ela é a continuação da
obra iniciada na regeneração (Ef.1:13), quando o salvo recebe novidade de vida
(2Co.5:17), que se estende até o dia da glorificação do crente (Rm.6:22).
A ênfase da
Santificação Prática está na obediência à Palavra de Deus (Tg.1:22), no
abandono das concupiscências (1Pd.1:13,14) e numa vida de retidão moral em toda
a maneira de viver (1Pd.1:15). O fato de que temos de perseguir esta
santificação é prova de que não a obtemos por completo nesta vida. Ela deve existir
como prova da nova vida interior. A pessoa que não cresce em santificação não é
salva. O Espírito Santo, quando habita em uma pessoa, manifesta sua presença
por meio de uma vida separada do mundo de pecado. Sem a Santificação Prática ninguém
verá o Senhor (Hb.12:14).
CONCLUSÃO
Nestes
“últimos dias”, a conduta humana é de repulsiva
descaracterização da fé. A heresia progressista critica as Escrituras, promove
o enfraquecimento da ortodoxia, instiga a frouxidão moral e afasta as pessoas
do verdadeiro cristianismo. Conforme
ensina a Bíblia Sagrada, o sistema mundano está no maligno (1João 5:19) e o
deus deste século, o Diabo, cegou o entendimento dos incrédulos para que
não lhes resplandeça a luz do evangelho (2Co.4:4).
As estratégias malignas têm se
modificado de tempo em tempo e, especialmente neste período pós-moderno, estão
atreladas aos sistemas políticos, sociais, filosóficos e linguísticos. O
“mistério da injustiça” (2Ts.2:7) está construindo um mundo onde o pecado
abunde como nunca antes (Mt.24:12). Cada servo de Deus deve cuidar para que, ao
lado do Espírito Santo, resista a esta atuação, até que Jesus volte. A postura
da Igreja não deve ser de inércia, mas de resistência a iniquidade. Precisamos
seguir a orientação bíblica que nos diz: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo
há porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência
dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa e a
sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”
(1João 2: 15-17).
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Luciano de
Paula Lourenço – EBD/IEADTC
Referências Bibliográficas:
Bíblia de
Estudo Pentecostal.
Bíblia de
estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de
Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD
William
Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo Testamento).
Rev. Hernandes
Dias Lopes. 1Timóteo, o pastor, sua vida e sua obra.
Pr. Caramuru
Afonso Francisco. A Pecaminosidade humana e a sua Restauração a Deus.
Ev. Caramuru Afonso Francisco. O pecado, a transgressão da Lei Divina.
PortalEBD_2006.
Pr. Douglas Baptista. A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL. CPAD.
Walter C. Kaiser Jr. O Cristão e as questões éticas da Atualidade. Vida
Nova.
Muito obrigado pelos subsídios postados, Pr. Luciano, que Deus continue te abençoando sempre.
ResponderExcluirEstou muito feliz com o seu retorno. Seus subsídios são esclarecedores e objetivos. Deus em Cristo continue abençoando grandemente a sua vida! Muito obrigado, Pr Luciano!
ResponderExcluirObrigado meu pastor.
ResponderExcluirMuito obrigado por mais um auxilio excelente, Deus continue abençoando o senhor!
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