domingo, 3 de maio de 2015

Aula 06 – MULHERES QUE AJUDARAM JESUS


2ºTrimestre/2015

Texto Base: Lucas 8:1-3

 
“E também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades... e muitas outras que o serviam com suas fazendas” (Lc 8:2,3).

 

 

INTRODUÇÃO

 

Lucas 8:1-3 descreve que um grupo de mulheres, de forma desinteressada, ajudou Jesus em seu ministério evangelístico. É muito possível que a hostilidade cada vez maior da parte da instituição das sinagogas tivesse levado Jesus a concentrar-se em pregar e ensinar ao ar livre (Lc 8:1). Nessa ocasião, foi acompanhado pelos Doze e por algumas mulheres as quais curara. Lucas cita o nome de algumas delas, mas ele mesmo diz que havia muitas outras, que lhe prestavam assistência com os seus bens (Lc 8:3). Estas mulheres correspondiam em amor e gratidão aquilo que Jesus fizera para elas (cf. Mc 15:40,41). Elas não se sentiram constrangidas a renunciar os seus bens para servir ao Senhor. O fato de um grupo e mulheres serem citadas como seguidoras de Jesus mostra que a missão do Filho do Homem não se limitou aos excluídos economicamente, mas também àquelas pessoas que haviam sido excluídas socialmente.

I. JESUS, JUDAÍSMO E AS MULHERES

1. A presença feminina no ministério de Jesus.. As mulheres sempre estiveram ao lado do Senhor Jesus. Desde o seu nascimento, elas o acompanhavam. Quando Ele foi apresentado no templo, a Bíblia relata que ali estava a profetisa Ana, segundo registro de Lucas 2:36-38.

Elas o serviam: “Então Maria, tomando uma libra de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pós de Jesus e enxugou-lhe com os cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento” (João 12:3).

Elas contribuíam com suas ofertas: “… e também o seguiam algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas” (Lc 8:2-3).

Elas estavam presentes na sua morte e também na sua ressurreição - Mateus 27:55,56 relata: “Estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia, para o servir. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José e mãe dos filhos de Zebedeu”.

Foi a uma mulher que Jesus apareceu pela primeira vez após a ressurreição: “Disse-lhe Jesus: Maria. Ela, voltando-se, disse-lhe: Mestre... Maria foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor” (João 20:15-18).

Portanto, a presença feminina no ministério de Jesus é indubitável.

2. Jesus valorizou as mulheres. Os rabinos recusavam-se a ensinar as mulheres, e geralmente lhes atribuíam um lugar de inferioridade. Nos cultos da sinagoga só os homens tinham permissão de participar plenamente. Nem mesmo lhe era permitido aparecer em público descoberta, sendo dessa forma impossível ver a sua fisionomia. A mulher não tinha voz nem rosto. Até hoje, a tradição rabínica não permite que as mulheres se "apossem" de um rolo da Torá (Livro da Lei) para orarem junto ao lugar mais sagrado para o judaísmo - o Muro das Lamentações. Todavia, Jesus veio para mudar tudo isso. Na verdade, Jesus promoveu uma verdadeira inversão de valores naqueles dias. O objeto passou a ser sujeito. Ele livremente admitia as mulheres à comunhão e aceitava o serviço delas, como se vê no registro de Lucas 8:1-3. Aqui, Lucas quis mostrar que o cristianismo rompeu com a prática do judaísmo, que afastava as mulheres dos assuntos religiosos.

João 4:5-42 descreve o diálogo de Jesus com a mulher samaritana. Ela era uma pessoa que tinha tudo para ser relegada ao desprezo. Além de pagã, essa mulher (inimiga dos judeus) tinha uma vida totalmente desregrada. Ao acolher a samaritana, naquelas condições, Jesus abriu caminho para que ela pregasse o seu Evangelho ao povo a que ela pertencia, o que pode ser visto em João 4:26-29 - “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro e foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde e vê um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura não é este o Cristo? Saíram, pois, da cidade e foram com ter com ele”. É interessante constatarmos que as pessoas que são libertas, que são salvas por Jesus, transformam-se em seguidoras dEle; em proclamadoras do reino de Deus, usando os recursos que tem em suas mãos. Você se sente liberto por Jesus? Você tem seguido a Jesus de forma secreta ou pública? Está comprometida com a expansão do reino de Deus?

II. MULHERES COM DISPOSIÇÃO PARA OBEDECER

1. Maria, a mãe do Salvador. Ser a mãe do Salvador era o desejo de qualquer mulher israelita. O povo esperava um Messias da linhagem de Davi, porém um Messias ditatorial, guerreiro, libertador, déspota, invencível, mas nunca jamais imaginaram vir o Messias de alguma cidade da Galiléia, a Galiléia dos Gentios (Mt 4:15), principalmente de uma família pobre de Nazaré. O povo de Jerusalém desdenhava os judeus da Galiléia e dizia que eles não eram puros, em virtude do seu contato com os gentios. Eles especialmente desprezavam os habitantes de Nazaré (João 1:45,46), mas Deus, em sua graça, escolheu uma jovem pobre, da pequena cidade de Nazaré, na pobre região da Galiléia, para ser a mãe do Messias prometido. Essa escolha teve sua origem na graça de Deus e não em qualquer mérito dela. Deus não chama as pessoas porque são especiais, mas elas se tornam especiais porque Deus as chama.

Quando o anjo aparece a Maria, pela primeira vez, quando da escolha para ser a mãe do Salvador ele diz: “...Salve, agraciada; o Senhor é contigo” (Lc 1:28). Agraciada significa favorecida, não merecedora, pois graça significa favor não merecido. Observe, também, que a mensagem do anjo estava na criança, e não em Maria. O Filho seria grande, não ela (Lc 1:31-33). O nome da criança resumia o propósito do seu nascimento. Ele seria o Salvador do mundo (Lc 1:31; Mt 1:21). O anjo revela a Maria que a concepção seria um milagre. Disse-lhe o anjo: “Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus” (Lc 1:35).

De todos os úteros da terra, o útero de Maria foi escolhido para ser o ninho que ternamente acalentaria o Filho de Deus feito homem. A serva de Deus, Maria, se apresenta, bate continência ao Senhor dos Exércitos e se coloca às suas ordens: “Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1:38). Ela se entrega por completo, sem reservas ao Senhor. Ela está pronta a obedecer e oferecer sua vida, seu ventre, sua alma, seus sonhos ao Senhor. Ela está disponível para Deus. Ela está pronta a sofrer riscos, a desistir dos seus anseios em favor dos propósitos de Deus. Ela está pronta a ser uma sócia de Deus, não uma igual com Deus, mas uma serva. Ela diz: “cumpra-se em mim conforme a tua palavra”. Estes termos mostram que ela estava disponível para Deus.

Maria arriscou tremendo reveses em sua vida quando se propôs em fazer a vontade de Deus: ser a Mãe do Salvador do mundo, o Messias.

- Risco de censuras do povo. Ao aparecer grávida na cidade de Nazaré Maria estava exposta às mais aviltantes censuras, haja vista que o anjo apareceu somente a ela, e não ao povo de um modo geral. Imagine explicar uma gravidez, não explicável, para sua família! Maria passou um tempo da sua vida sob uma nuvem de suspeita por parte da família e dos vizinhos.

- Risco de ser abandonada pelo seu noivo, José, por não acreditar em sua gravidez milagrosa. Já que assumiu o compromisso de obedecer a Deus, como enfrentar o homem que amava e lhe dizer que estava grávida e que ele não seria o pai? Certamente, não foi fácil! Mas ela estava disposta a sofrer o desprezo e a solidão. Na verdade, José não acreditou em Maria, pois resolveu abandoná-la (Mt 1:19). Mas, o anjo apareceu para ele e lhe contou a verdade e ele creu na mensagem do anjo e nas palavras de Maria (Mt 1:20). A Bíblia não registra nenhuma palavra direta de José. Ele simplesmente obedeceu.

- Risco de ser apedrejada em público. O risco de Maria ser apedrejada era enorme, pois esse era o castigo para uma mulher adúltera. Como ela já estava comprometida com José (Mt 1:19), ele poderia, com base nos ditames da Lei Mosaica, mandar apedrejá-la. A Lei era enfática: “Se houver moça virgem desposada e um homem a achar na cidade, e se deitar com ela, trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis até que morram: a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo. Assim exterminarás o mal do meio de ti” (Dt 22:23,24). Percebe-se que Maria dispôs-se a pagar um alto preço por sua obediência ao projeto de Deus. Maria era uma jovem pobre, agora grávida, com o risco de ser abandonada pelo noivo e apedrejada pelo povo. Mas ela não abre mão de ir até o fim, de lutar até a morte, de sofrer todas as estigmatizações possíveis para cumprir o projeto de Deus.

2. Isabel, a mãe do precursor. Em uma sociedade como a israelita, em que o valor de uma mulher era largamente medido por sua capacidade de gerar filhos, não ter um filho frequentemente levava ao sofrimento pessoal e à vergonha pública. Para Isabel, avançar em idade sem ter filhos foi doloroso e solitário, mas ela permaneceu fiel a Deus.

Em Lucas 1:6 lemos o seguinte a respeito de Zacarias e Isabel: “Ambos eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos e mandamentos do Senhor. Eles estavam em comunhão com Deus”. Eles oravam constantemente por um filho, e a oração desse casal foi ouvida. Disse o anjo a Zacarias: - “Isabel tua mulher, te dará à luz um filho, a quem darás o nome de João” (Lc 1:13). Quando o seu bebê nasceu Isabel insistiu em dar-lhe o nome ordenado por Deus: João. Ao concordar, Zacarias voltou a falar, e todos na cidade se perguntaram o que aquela criança tão especial se tornaria. Isabel sussurrava seu louvor a Deus ao cuidar do presente que recebera dEle. As coisas aconteceram muito melhor do que ela poderia planejar.

Assim como Maria, Isabel foi uma mulher muito especial. Ela não mostrou dúvida alguma sobre a capacidade que Deus tem de cumprir as suas promessas. Ela foi obediente e sua obediência foi recompensada.

Nós também precisamos nos lembrar de que Deus está no controle de todas as situações. Quando você parou pela ultima vez para reconhecer a providencia de Deus nos acontecimentos de sua vida?

III. MULHERES COM DISPOSIÇÃO PARA SERVIR

1. Mulheres servas. As mulheres aparecem com frequência no Evangelho de Lucas a serviço do Mestre. O próprio texto base desta Aula (Lc 8:1-3) demonstra isso, tendo como principal destaque Maria Madalena. Elas serviam ao Senhor com pleno amor, devoção e como expressão de gratidão. Mas quero aqui destacar uma mulher que serviu ao Senhor com aquilo que ela mais sabia e podia fazer. Estou falando da sogra de Pedro. Certa feita, Jesus foi à casa de Pedro e chegando lá estava a sogra de Pedro com febre. Jesus expulsou a febre como se fosse um espírito maligno (Lc 4:38,39). E qual foi o resultado de uma vida livre do mal? A sogra de Pedro se levantou e começou a servi-los. Ela serviu a Jesus e aos que estavam com Ele. Essa mulher, certamente idosa, se dispôs a servir a Jesus servindo os outros. Ela se tornou um exemplo para nós. Quando queremos servir e trabalhar por Jesus, sem dúvida temos que agir de modo prático, e a prática é ajudar os outros; é participar do projeto de Jesus de anunciar as boas-novas de libertação, mesmo sem estar na linha de frente anunciando o evangelho.

A sogra de Pedro passou imediatamente a servi-los quando foi curada. Com o que sabia fazer ela serviu. Você tem colocado diante do Senhor os seus dons, as suas habilidades e capacidades para ajudar a proclamar as boas-novas do reino? Você não precisa ser um missionário, um pastor ou um professor de teologia. Não! Com o que Deus lhe tem dado você pode servir. Ele quer que você multiplique os talentos que lhe concedeu! É isso que deve acontecer com a vida de cada um que é tocado pela mão poderosa de Jesus.

2. Mulheres abnegadas. É difícil destacar uma só mulher que não serviu ao Senhor de forma desinteressada. A abnegação era uma característica marcante nas mulheres que serviam ao Senhor Jesus. Mas quero aqui destacar a atitude de mulher, que é registrado apenas por Lucas: trata-se da mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus por ocasião de uma refeição na casa de um fariseu chamado de Simão (Lc 7:36-50). Uma refeição tal qual aquela que Jesus estava participando não era particular. As pessoas podiam entrar e ver o que estava acontecendo. Entretanto, uma prostituta não seria benvinda na casa de Simão, de modo que exigia coragem chegar até lá. A mulher levou um vaso de alabastro com unguento. Muitas mulheres judias usavam um pequeno frasco de perfume em um cordão ao redor do pescoço. Este vaso com unguento deve ter sido um grande valor para esta mulher.

Embora a mulher não fosse uma convidada, ainda assim ela entrou na casa e ajoelhou-se por detrás de Jesus, aos seus pés. As pessoas estavam reclinadas para comer, de modo que a mulher ungiu os pés de Jesus sem aproximar-se da mesa. Ela começou a chorar, e a regar-lhe os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos. Esta mulher compreendeu que Jesus era muito especial. Talvez ela, como uma pecadora, tivesse vindo a Jesus com grande tristeza pelos seus pecados. Ela pode ter vindo a Jesus agradecida por ter sido perdoada, e por isto ofereceu a Ele o seu unguento caro, o melhor que ela tinha. Foi um ato de sacrifício. Lavar os pés de Jesus era um sinal de profunda humildade – este era o trabalho de um escravo. É uma conjectura razoável que Jesus fizera esta mulher voltar-se dos seus caminhos pecaminosos, e que tudo isto era a expressão do amor e da gratidão dela. A gratidão é um sinal da conversão. Você é grato a Deus por sua salvação?

Algumas deduções são possíveis a partir desse texto (extraído do livro: Lucas – o Evangelho de Jesus, o Filho do Homem – pg.79/80):

1. A mulher pecadora era “cobiçada” pelos homens, mas não se sentia amada por Deus. Não há dúvida de que essa mulher, sempre disponível para os homens, sendo cobiçada por eles, não se sentia uma mulher amada. É somente quando ela encontra o Senhor Jesus que ela de fato vai saber o que é se sentir realmente amada. Jesus fez com que a mulher pecadora se sentisse perdoada por Deus.

2. A mulher pecadora levava consigo um frasco de perfume, mas não conseguia encobrir o fedor do seu passado. O fariseu que convidou Jesus, ao observar a cena da mulher ungindo o Senhor, pensou: “Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora”. Pela lei, aquela mulher de fato era uma pecadora! O fariseu e todos os presentes ali sabiam disso. Parece que aquela mulher fedia a pecado. Foi somente quando teve o contado com o Mestre que o seu pecado e consequentemente o seu passado foram esquecidos diante de Deus. Agora ela não fedia mais a pecado, mas tornara-se o bom perfume de Cristo (2Co 2.15).

3. A mulher pecadora vendia o seu corpo, mas não conseguia comprar a paz. O que de fato essa mulher procurava e buscava com intensidade era encontrar a paz! Ela tinha os homens à sua volta, ganhava dinheiro com seu corpo, mas não conseguia encontrar a paz. Jesus mostra-lhe que ser amada por Deus e perdoada por Ele é o que importa. A paz vem quando o perdão de Deus é derramado em seu coração.

4. A mulher pecadora aprendeu que a Lei condena, mas a graça perdoa. A Lei puniu aquela mulher, a graça a perdoou! A Lei a excluía, a graça a abraçou! A Lei foi dada através de Moisés, a graça e a verdade vieram através de Jesus Cristo (João 1.17).

IV. MULHERES COM DISPOSIÇÃO PARA OFERTAR

A imagem de mulheres viajando com Jesus e seus discípulos deve ter sido completamente atípica para os rabinos. Estes se recusavam a ensinar mulheres, porque elas geralmente eram consideradas inferiores. Jesus, entretanto, elevou as mulheres de uma condição de degradação e servidão à comunhão e ao serviço a Deus. Ao permitir que estas mulheres viajassem com Ele, Jesus estava mostrando que todas as pessoas são iguais diante de Deus. Estas mulheres apoiavam o ministério de Jesus com o seu próprio dinheiro. Elas tinham uma grande dívida para com Ele porque algumas haviam sido curadas de espíritos malignos e outras de enfermidades.

Lucas destacou três mulheres: Maria Madalena – da qual Jesus tinha expulsado sete demônios; Joana - esposa de Cuza, que era procurador de Herodes (ou administrador). Este homem, que é mencionado somente em Lucas 8:3, pode ter estado encarregado de uma propriedade de Herodes Antipas. Joana é também mencionada em Lucas 24:10 como uma das mulheres que, juntamente com Maria Madalena, avisou aos discípulos da ressurreição de Jesus; Suzana - que não é mencionada em nenhuma outra parte das Escrituras, e nada se sabe a seu respeito. Talvez Lucas tenha destacado estas três mulheres porque elas podem ter sido conhecidas dos seus leitores. Todas estas mulheres serviam a Jesus com seus bens, com suas ofertas.

Além destas mulheres havia muitas outras que, com os seus próprios recursos, ajudavam Jesus e os seus discípulos. Isto nos dá uma ideia de como Jesus e seus discípulos tinham suas necessidades satisfeitas. João 13:29 revela que Jesus e os discípulos tinham um fundo comunitário (uma bolsa) com que compravam comida e davam aos pobres, e que Judas Iscariotes era o tesoureiro. Essa passagem fala da origem deste fundo. Pessoas como as mulheres listadas aqui davam dinheiro a Jesus e aos discípulos por gratidão pelo que Jesus tinha feito a elas. Chamamos isso de gratidão demonstrada. Gratidão demonstrada com atitudes. Como você tem demonstrado sua gratidão pelos benéficos que Ele tem feito por você? Há algum bem maior que a Salvação? Creio que não!

CONCLUSÃO

Não há como negar: Jesus valorizou a mulher como homem algum jamais o fez. Ela deixou de ser objeto para ser sujeito. Lucas nos mostra que as mulheres tiveram uma participação expressiva na implantação do Reino de Deus. Na igreja primitiva, o ministério das mulheres foi amplamente fortalecido. Elas eram dedicadas à obra de Deus e exerciam seus ministérios com o apoio das lideranças da época. A relação é extensa e inclui, entre outras, Febe (Rm 16:1-2), Lóide e Eunice (2Tm 1:5), Maria, mãe de João Marcos (At 12:12); Priscila que juntamente com o esposo, Áquila, passou a doutrina para várias outras pessoas, inclusive para um intelectual e culto homem de Alexandria chamado Apolo (At 18:26); Lídia (Atos 16), a primeira pessoa convertida na Europa. A sua casa foi o primeiro local de reuniões das igrejas na Europa. Todas essas mulheres atuavam nas áreas de ensino, na evangelização, intercessão e contribuição financeira, com amor e dedicação. São exemplos que ficam para sempre e nos quais podemos nos espelhar para servir a Deus.

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Luciano de Paula Lourenço - Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Revista Ensinador Cristão – nº 62. CPAD.

Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD

Comentário Lucas – à Luz do Novo Testamento Grego. A.T. ROBERTSON. CPAD

Guia do Leitor da Bíblia – Lawrence O. Richards

John Vernon McGee. Através da Bíblia – Lucas. RTM.

Leon L. Morris. Lucas (Introdução e Comentário). VIDA NOVA.

 

 

 

 

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