Lucas 1:26-33; 2:10,11
O nascimento de Jesus
representa a manifestação do amor e da soberania de Deus. Ele veio ao mundo
como o cumprimento das profecias messiânicas, trazendo redenção e estabelecendo
Seu reinado eterno. Em Lucas 1:26-33 e 2:10,11, vemos os anjos anunciando tanto
a chegada do Salvador quanto do Rei. O texto afirma: “Eis que conceberás e
darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e
será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu
pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá
fim” (Lc.1:31-33).
Desde Seu nascimento
em Belém, Jesus é identificado como o Salvador e o Rei dos reis. A palavra
“Cristo”, que significa “Ungido”, reflete Sua designação real. Em Israel, a
unção com azeite era uma cerimônia solene que conferia autoridade a reis e
sacerdotes. Jesus, como o Ungido de Deus, veio não apenas para ser Salvador,
mas também para estabelecer Seu governo eterno.
Os magos, ao
procurarem por Jesus, disseram: “Onde está o recém-nascido Rei dos Judeus?
Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo” (Mt.2:2). Ao
encontrá-Lo, prostraram-se e ofereceram presentes dignos de um Rei: ouro,
incenso e mirra (Mt.2:11). Esses gestos sublinham a honra e adoração devida a
Jesus como Rei. De forma semelhante, os anjos e os pastores também O adoraram,
glorificando a Deus pela chegada do Salvador.
A mensagem do Natal é
clara: Jesus não é apenas o Redentor, mas também o soberano Rei. Em Lucas 1:33,
lemos: “ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá
fim”. Embora o reinado de Jesus comece com Israel, ele se expande para toda a
humanidade e atravessa o tempo, alcançando o futuro Milênio, quando Ele
entregará o Reino ao Pai (1Co.15:24).
Como nosso Rei, Jesus
tem o direito de governar nossas vidas. Ele afirmou: “Vós sois meus amigos, se
fazeis o que eu vos mando” (João 15:14). Esse versículo destaca tanto Seu papel
como Salvador, que nos chama à amizade, quanto como Rei, que nos convoca à
obediência. Aceitar Jesus como Salvador implica submetê-Lo ao Seu senhorio e
reconhecê-Lo como nosso Rei soberano.
Portanto, ao
celebrarmos o Natal, não podemos dissociar o Salvador do Rei. Aquele que nasceu
em uma manjedoura é digno de toda adoração e louvor como Senhor dos senhores.
Natal é um tempo de louvor, alegria e gratidão pela vinda de Jesus, que trouxe
paz, redenção e um reinado eterno.
- Os
anjos O adoraram. “E, no mesmo instante, apareceu com
o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo:
Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!”
(Lc.2:13,14).
- Os
pastores O adoraram. “E voltaram os pastores
glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como
lhes havia sido dito” (Lc.2:20).
- Os
magos O adoraram. “E, entrando na casa, acharam o
menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram; e, abrindo os
seus tesouros, Lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra” (Mt.2:11).
Neste Natal,
celebremos com alegria, louvando e adorando o Rei dos reis e Senhor dos
senhores. Que seja um tempo de comunhão com nossa família, amigos e irmãos,
reconhecendo Jesus como nosso Salvador e Rei. A Ele, que é digno de toda honra
e glória, elevemos nossa adoração:
“Ora,
ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para
todo o sempre. Amém” (1Tm.1:17).
Feliz Natal”
Luciano de Paula
Lourenço
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