sexta-feira, 24 de setembro de 2021

LIÇÕES BÍBLICAS - EBD – 4º Trimestre/2021

 

No 4º Trimestre letivo de 2021, estudaremos, através das Lições Bíblicas da CPAD, sobre o seguinte tema: O Apóstolo Paulo - Lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo”. O comentarista das Lições é o pastor Elienai Cabral. As lições estão distribuídas sob os seguintes assuntos:

Lição 1. O Mundo do Apóstolo Paulo.

Lição 2. Saulo de Tarso, o Perseguidor.

Lição 3. A Conversão de Saulo de Tarso.

Lição 4. Paulo, a Vocação para ser Apóstolo.

Lição 5. “Jesus Cristo, e este Crucificado” – A Mensagem do Apóstolo.

Lição 6. Paulo no Poder do Espírito.

Lição 7. Paulo, o Plantador de Igrejas.

Lição 8. Paulo, o Discipulador de Vidas.

Lição 9. Paulo e sua Dedicação aos Vocacionados.

Lição 10. Paulo e seu Amor pela Igreja.

Lição 11. O Zelo do Apóstolo Paulo pela Sã Doutrina.

Lição 12. A Coragem do Apóstolo Paulo diante da Morte.

Lição 13. A Gloriosa Esperança do Apóstolo.

Estudar sobre Paulo é uma grande satisfação bem como uma grande responsabilidade, pois poderíamos deixar de enquadrá-lo no pedestal que ele merece estar ou poderíamos exagerar a ponto de obscurecer os demais personagens que fazem a história da Igreja. A história de Paulo é narrada em Atos 7:58 a 28:31 e ao longo de suas cartas no Novo Testamento.

Segundo Rev. Hernandes Dias Lopes, nenhuma pessoa, exceto Jesus, deu forma à história do cristianismo como o apóstolo Paulo. Ele foi o maior bandeirante do cristianismo, seu expoente mais ilustre, seu arauto mais eloquente, seu embaixador mais ilustre. Embora tenha experimentado fome e frio, suportado cadeias e tribulações, passado os últimos dias numa masmorra e enfrentado o martírio por ordem de um imperador insano, sua vida ainda inspira milhões de pessoas em todo o mundo.

Depois que teve um encontro com Jesus na estrada de Damasco, ele passou por uma transformação de vida, de caráter e de pensamento. Sua conversão extraordinária foi um divisor de águas não só em sua vida, mas também na história da humanidade. Antes dessa extraordinária experiência, foi o maior perseguidor do cristianismo; seu zelo sem entendimento o levou a perseguir implacavelmente os cristãos. Mas, depois de sua conversão, tornou-se o maior arauto da história do cristianismo. Sua vida foi vivida sempre com grande ardor e paixão; seu zelo pelo Evangelho o fez gastar-se sem reservas pelos cristãos.

Mesmo antes de se tornar cristão, suas ações eram significativas. Sua perseguição frenética aos primeiros cristãos, seguida da morte de Estêvão, deu início a um processo de obediência por parte da Igreja à ordem de Cristo para pregar o Evangelho em todo o mundo.

O encontro pessoal de Saulo com Jesus transformou sua vida. Após esse glorioso encontro, nunca deixou de ser intensamente dedicado, e toda a dedicação de Paulo foi direcionada à pregação do Evangelho. Certamente, ele foi o maior evangelista, o maior teólogo, o maior missionário e o maior plantador de igrejas de toda a história do cristianismo. Plantou igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor.

Paulo pregou com zelo aos gentios e aos judeus, nas escolas, cortes, palácios, sinagogas, praças e prisão. Com a mesma motivação, pregou quando tinha fartura e também quando passava por provas e privações. Nenhum homem exerceu tanta influência sobre nossa civilização. Nenhum escritor foi tão conhecido e teve suas obras tão divulgadas e comentadas quanto o apóstolo Paulo. Embora tenha vivido sob fortes pressões internas e externas, não deixou jamais sua alma ficar amargurada a ponto de abalar a sua fé. Ele não se envergonhava do Evangelho e não se deixava abater diante das perseguições e sofrimentos. Apesar das dificuldades e sofrimentos por amor ao Evangelho, ele mantinha a firmeza de sua fé, pois tinha convicção de sua comunhão com Deus, e esperança da vida eterna com o Pai Celeste após a morte.

Sua formação religiosa no judaísmo

Como todo judeu, ele recebeu uma educação familiar e também na sinagoga, estudando algumas disciplinas seculares, além do Pentateuco. Aprendeu o hebraico e certamente o aramaico. Provavelmente entre o final de sua adolescência e o início da juventude, Paulo foi de Tarso a Jerusalém para ser instruído pelo mestre fariseu mais reconhecido da época, Gamaliel (Atos 22:3). Gamaliel foi membro do sinédrio e um dos rabinos mais respeitados em Jerusalém.

A religiosidade e o rigor ao cumprimento da lei o transformaram em perseguidor dos seguidores de Cristo, entendendo estar fazendo a vontade de Deus (1Co.15:9; Gl.1:13,14; Fp.3:6). Com todo o seu conhecimento intelectual e religioso, Paulo teve a experiência mais profunda com Deus no caminho para Damasco (Atos 9). Ali teve um encontro com Jesus Cristo e conheceu verdadeiramente o Deus que ele pensava conhecer.

 Sua formação educacional e ministerial

Como judeu da diáspora, também recebeu a educação helenista em uma escola grega. Tarso era uma cidade importante e tinha uma das três maiores universidades do mundo na época. Dela saíram vários filósofos da escola estóica e manteve a tradição retórica até o século II d. C.

Quanto à sua formação ministerial, após sua conversão no caminho para Damasco, ele se dirigiu à Arábia (Gl.1:17). Em seguida retornou para Damasco e ficou nessa cidade por três anos (Gl.1:17,18). Depois subiu para Jerusalém e ficou ali por um período de quinze dias na companhia dos apóstolos Pedro e Tiago (Gl.1:18-20). Depois ele viajou para Síria e Cilícia (Gl.1:21) e, após esse período de preparação, foi enviado pela Igreja de Jerusalém, juntamente com Barnabé, para Antioquia. O apóstolo não era um aventureiro; ele teve um longo processo de capacitação antes de assumir maiores responsabilidades no ministério.

 A legitimidade de seu apostolado.

Quando escreveu aos Gálatas, Paulo afirmou que o seu chamado, a exemplo de outros profetas do Antigo Testamento, se deu quando ele ainda estava no ventre de sua mãe. Isso não quer dizer que o apóstolo sabia desde o início que seu chamado seria com os gentios, mas que Deus, na sua presciência, já o sabia. Paulo assevera que entendeu o seu chamado quando o Deus Pai revelou a ele o seu próprio Filho, Jesus. Dessa forma, ele argumenta que não fora chamado pelos apóstolos, mas pessoalmente, pelo Jesus ressurreto, defendendo assim a legitimidade de seu apostolado. Esse relato é relevante quando se avalia a autoridade do seu apostolado e de seus escritos, inspirados pelo Espírito Santo. Ele defendia a legitimidade de seu apostolado quando era questionado pelos falsos mestres. Estes queriam denegrir sua imagem e sua mensagem.

Que neste trimestre, venhamos a apreender lições maravilhosas com os feitos extraordinários deste mui digníssimo e destemido embaixador do Cristianismo, e que as lições do seu profícuo ministério, seus exemplos de fidelidade, lealdade e resiliência venham fortificar a nossa maturidade cristã e espiritual.

Luciano de Paula Lourenço

 

 

 

 

 

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