domingo, 15 de maio de 2022

Aula 08 – SENDO VERDADEIROS

 

2º Trimestre/2022


Texto Base: Mateus 6.1-4


 “Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano” (Sl.32:2).

Mateus 6:

1.Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.

2.Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

3.Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,

4.para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.

INTRODUÇÃO

Nesta Aula trataremos do caráter do seguidor de Cristo no que tange a autenticidade das suas atuações diante das pessoas. O cristão deve estar sempre com a verdade. A nossa motivação tem de ser sempre a melhor, nobre e sincera no Reino de Deus. Essa consciência do Reino protege-nos da hipocrisia. O termo hipocrisia é oriundo da atuação dos atores gregos que, no palco, representavam papéis, atitudes e gestos que não eram seus. Daí o termo passou a designar os que agem com fingimento e falsidade. Neste sentido, quando o Anticristo surgir ele tentará representar alguém; ele buscará roubar o lugar de Jesus Cristo. Mas todos acabarão por descobrir que ele, de fato, não é o Cristo (2Ts.2). O joio, por exemplo, é um hipócrita entre os vegetais; parece trigo, mas não é; ele é a figura mais perfeita do crente que não é autêntico. A hipocrisia é uma grande insensatez, pois aquilo que o homem esconde atrás das máscaras acaba por vir à tona.  O que é feito atrás dos bastidores acaba por vir à plena luz. Aquilo que é dito às escondidas acaba por ser proclamado dos eirados. O oculto sempre será revelado, se não for neste mundo, será no porvir. A Bíblia diz: “Até as próprias trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa” (Sl.139:12).

I. O ATO DE DAR ESMOLAS E A HIPOCRISIA

1. Definição de hipócrita

Segundo o dicionário Wycliffe, “no contexto da dramaturgia grega, o termo hipócrita era aplicado a um ator no palco do teatro; ele finge ser alguém que não ele mesmo”. O hipócrita encarna o papel de outra personagem e encena uma realidade diferente de sua vida; ele imita o outro e faz de conta que é o outro. Na vida real, o hipócrita “atua em um papel”, fingindo ser melhor do que realmente é; é alguém que simula a bondade; é uma pessoa que coloca em pratica um engano através da piedade fingida. Warren Wiersbe diz que, “na vida cristã, o hipócrita é alguém que tenta parecer mais espiritual do que é de fato”. O grande desejo do hipócrita é sempre o de aparecer exteriormente, mas o problema é que o lado interno, sua verdadeira natureza, não é revelado. Jesus combateu fortemente os fariseus hipócritas (Lc.12:1-12).

Jesus comparou a hipocrisia ao fermento que penetra na massa e a contamina por inteiro. Um pouco de levedo na massa do pão faz toda a massa inchar e crescer. Assim é a hipocrisia; ela penetra, contamina e incha a pessoa de soberba. Os fariseus faziam propagando de uma espiritualidade que não tinham; a piedade que demonstravam era uma farsa. Havia um abismo entre suas palavras e sua vida, entre seu exterior e seu interior. Enfim, “O hipócrita é um fingido, um desonesto que esconde a sua verdadeira personalidade atrás de uma máscara”.

2. A justiça pessoal

No capítulo 5 de Mateus, Jesus ensina que a justiça dos súditos do reino precisa exceder em muito a dos escribas e fariseus (Mt.5:20). No capítulo 6, Jesus alerta acerca do perigo de uma justiça que se autopromove e busca os holofotes do reconhecimento. Disse Jesus:

“Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste” (Mt.6:1-ARA).

A espiritualidade ostentatória é apresentada com o fim de ganhar o reconhecimento das pessoas, e nisso consiste toda a sua recompensa. A justiça deve ser praticada, mas não com uma propagando para o auto-engrandecimento. Os fariseus gostavam de tocar a “trombeta” para chamar a atenção do púbico, quando eles praticavam alguma ação como, por exemplo, dar esmola. Foi por isso que Jesus exortou os seus discípulos sobre isso: “Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão” (Mt.6:2). Portanto, fazer ato de caridade e depois tocar “trombeta”, chamando atenção para si, é uma espiritualidade farisaica, e não cristã. Os seguidores de Cristo, que vivem seus ensinos, são conscientes de que nenhum ato de justiça pode ser praticado com a intenção de glorificação pessoal. Quem deve receber a glória pela justiça praticada é Deus (1Co.10:31; Cl.3:17; 1Pd.4:11), e não o ser humano.

Exercer uma espiritualidade que busca ser vista pelas pessoas com o propósito de ganhar a aprovação das pessoas, em vez de revestir-se de humildade com o fim de agradar a Deus, é soberba e está na contramão da verdadeira espiritualidade. Deus não requer apenas ação certa, mas, sobretudo, motivação certa. Aqueles que ostentam justiça para ganhar aplausos das pessoas não receberão nenhum galardão da parte de Deus.

3. As três práticas da ética cristã

As três práticas da ética do serviço cristão envolvem nossos bens (oferta), nosso espírito (oração) e o nosso corpo (jejum), e são direcionadas ao próximo, a Deus e a nós mesmos. Estes serviços piedosos do povo de Deus quando praticados com sinceridade e verdade, têm o reconhecimento do Senhor. Entretanto, deve-se ter muito cuidado, pois, mesmo as coisas mais sagradas podem ser corrompidas pelas motivações egoístas, como ocorria com os escribas e fariseus (Mt.6:2,5,16).

-Jesus advertiu os discípulos contra a hipocrisia ao dar ofertas e esmolas (Mt.6:2). Os escribas e fariseus hipócritas chamavam ruidosamente a atenção para si, à medida que davam ofertas nas sinagogas ou esmolas para os mendigos nas ruas. O Senhor reprendeu a conduta deles com um comentário conciso: “eles já receberam a recompensa (isto é, a única recompensa deles é a reputação que ganham enquanto estão na terra).

-Jesus, também, advertiu os discípulos contra a hipocrisia ao orar (Mt.6:5). Eles não deveriam se posicionar propositadamente em áreas públicas de forma que os outros, vendo-os orar, ficassem impressionados por suas devoções. Se o amor pela proeminência for o único motivo na oração, então, Jesus declara que a proeminência ganha é a única recompensa.

-A terceira forma de hipocrisia religiosa que Jesus denunciou é a evidência externa do jejum (Mt.6:16). Os hipócritas desfiguram o rosto quando jejuam para se aparentarem magros, desfigurados e sofredores. Mas Jesus diz que é ridículo tentar parecer santo. Os verdadeiros cristãos deveriam jejuar em segredo, não dando nenhuma evidência externa do jejum. A maneira normal de a pessoa aparecer é com a cabeça e o rosto lavados. É o suficiente para o Pai saber. Sua recompensa será melhor que a aprovação de pessoas.

Tem razão o pr. Osiel Gomes quando afirma que “a religião sensacionalista e espetacular do dissimulado religioso perverte a piedade, afinal, sua intenção é somente enganar e buscar os aplausos humanos”. O seguidor autêntico de Cristo deve realizar essas três práticas da ética cristã com sinceridade, sem hipocrisia, e unicamente com a finalidade de glorificar a Deus.

II. AUXILIANDO O PRÓXIMO SEM ALARDE

1. Qual é a motivação do teu coração?

Certa feita, Jesus disse, no chamado “sermão da planície”, que Seus discípulos devem ser liberais, ajudando os necessitados. Aliás, a misericórdia é uma prática esperada do cristão (Mt.6:2). Jesus não diz “se deres esmola”, mas “quando deres esmola”. Com essas palavras, espera-se que o cristão exerça a misericórdia com os necessitados. Um coração regenerado prova sua transformação em atos de misericórdia.

O Senhor diz que devemos dar àqueles que necessitam, sabendo que teremos uma recompensa da parte de Deus (Lc.6:38). O Senhor aqui ensina que o desprendimento dos bens materiais deve ter o alcance de voluntariamente darmos aquilo que ganhamos em favor dos que necessitam, sabendo que o dono de todas as coisas é o próprio Deus e que, em assim agindo, não estaremos nos privando de nossa sobrevivência, pois ela está nas mãos de um Deus que sempre nos proverá.

O que precisamos entender é a real motivação de nossa generosidade, pois às vezes, a mão pode dar uma oferta, um presente, uma ajuda ao necessitado, mas a motivação oculta do coração pode ser outra. Como bem diz o pr. Osiel Gomes, “o crente deve buscar ser sincero na sua contribuição, fazendo isso na íntima satisfação de sua mente e no Espírito de Cristo, pois Ele sabe a motivação do seu coração quando estende as mãos para dar (Mt.9:4; 12:25; 22:18; João 16:19)”.

2. O que buscamos quando auxiliamos o próximo? 

Auxiliar o próximo em suas necessidades, principalmente os domésticos da fé, é uma expressão legitima da espiritualidade cristã. O socorro aos necessitados é uma expressão da verdadeira fé. Quem ama a Deus, prova isso amando ao próximo. O apóstolo Tiago afirma que “a religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (Tiago 1:27). Quem foi alvo da misericórdia divina, é instrumento da misericórdia ao próximo.

O crente não é salvo pelas obras de caridade, mas evidencia sua salvação por meio delas. A salvação não é pelas boas obras, mas para as boas obras. A graça é a causa da salvação, a fé é o instrumento, e as boas obras, o resultado. Porém, a prática da misericórdia não pode ser ostentatória, não pode resultar na promoção da pessoa que pratica a generosidade; quem age tocando “trombeta” pelo que faz, para chamar atenção das pessoas, sempre será visto por Jesus como um hipócrita. Os fariseus agiam dessa maneira, e Jesus os chamou de hipócritas – “Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas...” (Mt.6:2). O Senhor Jesus disse que se a nossa justiça não ultrapassar a dos fariseus, não teremos parte no seu Reino (Mt.5:20). Deus condena a hipocrisia de pessoas que praticam boas ações, não por misericórdia ou outros bons motivos, mas para obter glória diante das pessoas.

A misericórdia ostentatória só tem recompensa dos homens, e não de Deus. Portanto, a misericórdia precisa vir de mãos dadas com a discrição. O cristão não auxilia o próximo para ser visto nem para ser exaltado pelos homens, e sim para que o necessitado seja suprido e Deus seja glorificado. Aquilo que é feito ao próximo em secreto, longe dos holofotes, recebe de Deus, que vê em secreto, a verdadeira recompensa. “O que dar ao pobre não terá falta...” (Pv.28:27).

3. A maneira de ofertar segundo Jesus

A oferta é uma demonstração material de reconhecimento da soberania divina. Deus Se agrada do gesto de gratidão e reconhecimento, do que está no coração do homem, não do que está sendo apresentado em termos materiais. Tanto assim é que, ao indagar Caim sobre sua oferta, Deus diz que ele deveria ter feito bem, ou seja, não como mero formalismo, não como um mero ritual, mas como algo espontâneo, e que proviesse do fundo da alma, pois, somente neste caso é que haverá aceitação por parte do Senhor (Gn.4:7). No Novo Testamento, este Deus que não muda nem nEle há sombra de variação (Tg.1:17), torna a nos ensinar que Ele ama aquele que dá com alegria (2Co.9:7). A oferta deve ser feita de duas maneiras: primeiro, sem alarde público; segundo, deve ser voluntária e discreta, e conforme tiver proposto no coração (2Co.9:7).

Caro irmão, você contribui financeiramente para a obra do Senhor? Você faz isso impulsionado pelo amor ao reino de Deus, ou por constrangimento ou por obrigação ou por interesse em barganhar com Deus? De que adianta contribuir por constrangimento ou obrigação ou mesmo por interesse? Deus não precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono da prata e do ouro - “Do Senhor é a Terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (Sl.24:1; Dt.10:14; 1Co.10:26). Logo, somos cônscios de que tudo pertence a Deus e que somos apenas mordomos, devendo prestar contas ao verdadeiro dono do universo do que nos foi dado para administrar. Portanto, temos de contribuir impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. Um detalhe importante: Deus não está preocupado com a quantia que entregamos à sua obra, mas com o nível de desprendimento, amor e fé. Que sejamos mordomos fiéis do Senhor, sabendo que “o meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Fp.4:19).

III. DEUS CONTEMPLA O BEM QUE REALIZAMOS

1. O Deus que tudo vê

“...todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hb.4:13). Deus tudo vê; Ele é Onisciente e Onipresente. Então, Ele sabe de tudo o que realizamos e o que necessitamos, antes que lho peçamos (Mt.6:8). Se é assim, então por que oramos? Perguntam alguns. Muitas pessoas dizem que não é preciso orar porque Deus já sabe de nossas necessidades e, portanto, seria inócuo querermos mostrar a Deus o que precisamos. Entretanto, este pensamento está completamente equivocado, porque não oramos para que Deus saiba o que precisamos, mas, sim, porque cremos que Deus suprirá as nossas necessidades. A oração é uma atitude que deve demonstrar a nossa fé em Deus. Quando recorremos ao Senhor em oração estamos reconhecendo que Ele tem o controle sobre todas as coisas, e que pode suprir as nossas necessidades. Por isso, a oração é uma atitude que deve ser uma constante na vida de quem serve ao Senhor, pois é algo que nos aproxima de Deus, que nos santifica (1Tm.4:4,5).

2. O Deus que recompensa

Para mostrar que o Senhor é o Deus que recompensa seus servos, sem acepção de pessoas, pelo trabalha realizado em seu Reino, cito aqui a parábola dos trabalhadores na vinha (Mt.20:1-16). A história contada por Jesus tem como finalidade nos mostrar que a recompensa de Deus não depende apenas do que a pessoa faz, mas do fato que Deus é bom; a recompensa é com base em um princípio da graça de Deus, e não de mérito do trabalhador da “vinha”. Essa “vinha” ilustra o Reino de Deus, e nesse Reino há lugar para que todos possam servir.

Esta parábola fala de um pai de família que sai em busca de trabalhadores para a sua vinha. Ele vai, chama esses trabalhadores e os convida a vir para a sua vinha, prometendo lhes dar o que for justo (Mt.20:3). No fim do dia, o dono da vinha chama os seus trabalhadores, começando pelos últimos, e acerta os seus salários. Os trabalhadores ficam surpreendidos com o fato de que todos eles recebem o mesmo salário, pois o dono da vinha não faz distinção entre aqueles que trabalharam mais tempo ou menos tempo. Há muito serviço a ser feito, pois Jesus breve virá buscar a sua Igreja.

Nesta parábola, vemos que cada trabalhador recebe a justa retribuição por seu salário. Quando servimos a Deus em obediência e fidelidade, haveremos de ser recompensados. É isto que aprendemos na parábola dos talentos; o Senhor diz aos servos fiéis: “foste fiel no pouco e sobre o muito te colocarei”. Davi em seu cântico de gratidão ao Senhor, no livro de 2Sm.22:25, diz: “O Senhor me retribuiu segundo a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos seus olhos”. Nesta caminhada com Cristo passamos por lutas, mas devemos lembrar da recomendação que nos faz Hebreus 10:35: “Portanto, não lanceis fora a vossa confiança, que tem uma grande recompensa”.

O pai de família, na parábola dos trabalhadores na vinha, cuida de tudo pessoalmente; ele contrata e ordena o pagamento. Cada um de nós será chamado para receber a nossa recompensa quando nosso “dia” findar. Deus irá recompensar cada um segundo seu procedimento. O Senhor cuidará para que, nas operações da sua graça, tanto a sua soberania quanto a sua bondade, sejam abundantes.

Há muitos que param de servir a Deus quando obstáculos surgem no caminho. Conta-se uma história de um rei que colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Escondeu-se para ver se alguém a tiraria. Alguns mercadores ricos passaram e simplesmente deram a volta. Alguns até esbravejaram dizendo que o rei não mantinha as estradas limpas. Passa um camponês, se aproxima da rocha, põe de lado a sua carga. Após muita força, conseguiu mover a pedra. Embaixo da pedra, ele notou que havia uma bolsa cheia de moedas e havia uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. Ao invés de reclamarmos das dificuldades, devemos pedir ajuda a Deus para vencê-las, pois em cada prova vencida, mais perto de Deus chegamos e da sua recompensa.

CONCLUSÃO

Ser um cristão verdadeiro implica em ser “diferente” da pessoa natural, é ser honesto, é ser íntegro, é andar na verdade, enfim, é carregar a vida de Cristo dentro de nós, é andar como Jesus andou, é cumprir as Suas ordenanças e fazer o que Ele fez. O cristão verdadeiro procura a cada dia ser parecido com Jesus.

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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC

Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD

William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo Testamento).

Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.

Pr. Hernandes Dias Lopes. Mateus – Jesus, o Rei dos reis.

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