domingo, 5 de maio de 2024

AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS

         2º Trimestre de 2024

SUBSÍDIO PARA A Lição 06

Texto Base: Lucas 4:1-4, 16-20

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2Coríntios 10:4).

Lucas 4:

1.E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.

2.E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.

3.E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.

4.E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.

16.E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.

17.E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

18.O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,

19.a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

20.E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. 

INTRODUÇÃO

À medida que avançamos na Caminhada cristã, nos deparamos com desafios e adversidades que exigem uma resposta adequada. Nessa batalha espiritual, o cristão não está desarmado; pelo contrário, possui armas poderosas e eficazes disponíveis para enfrentar as investidas do inimigo.

Nesta lição, vamos explorar três das principais armas que o cristão tem à sua disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Cada uma dessas armas desempenha um papel crucial na vida do crente, capacitando-o a resistir ao mal, fortalecer sua fé e manter comunhão íntima com Deus.

Ao compreendermos o poder e a importância dessas armas espirituais, seremos capacitados a utilizá-las de forma eficaz em nossa vida diária, fortalecendo-nos na fé e avançando na jornada cristã com confiança e determinação. Vamos compreender como essas armas podem nos equipar para viver uma vida de vitória e propósito no Reino de Deus.

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I. AS ARMAS DO CRENTE

1. As Armas

Na Bíblia, “armas”, é rico em simbolismo e significado. Embora muitas vezes associemos armas ao combate físico, as Escrituras nos mostram que, para o cristão, as armas são principalmente instrumentos de combate espiritual. Elas representam os meios pelos quais resistimos às tentações, enfrentamos as adversidades e nos mantemos firmes na fé.

No contexto espiritual, as armas são instrumentos de ataque e defesa que nos capacitam a combater as forças do mal que se opõem ao plano de Deus para nossas vidas. Assim como os soldados físicos se equipam com armas para a batalha, o cristão se equipa com as armas espirituais para a guerra espiritual que enfrenta diariamente.

Ao entendermos o significado simbólico das armas espirituais, somos lembrados de que nossa luta não é contra pessoas, mas contra as potestades espirituais do mal. Portanto, nossa confiança não está nas armas físicas, mas nas armas espirituais que Deus nos deu para vencer o inimigo e alcançar a vitória em Cristo.

2. As estratégias do Inimigo

As estratégias do inimigo são multifacetadas e astutas, projetadas para desviar, enganar e destruir aqueles que estão no caminho da fé. No Novo Testamento, somos alertados sobre diversas táticas que o Diabo utiliza para alcançar seus objetivos malignos. Uma das estratégias mais eficazes do inimigo é arrebatar a Palavra de Deus do coração das pessoas, como ilustrado na parábola do semeador (Mateus 13:19). Ele busca distorcer e corromper a verdade, lançando dúvidas e falsas doutrinas para desviar os crentes do caminho da fé genuína.

Além disso, o Diabo é mestre em usar pessoas como instrumentos para seus propósitos malignos. Ele pode manipular, enganar e influenciar indivíduos a agirem contra a vontade de Deus, como vemos no exemplo de Judas Iscariotes, que traiu Jesus (Lucas 22:3,4).

Outra estratégia do inimigo é enfraquecer a fé dos crentes, buscando semear dúvidas, medo e desânimo em seus corações (Lucas 22:32). Ele procura tirar a confiança dos cristãos em Deus, levando-os a duvidar de Sua fidelidade e bondade (1Timóteo 4:1).

É essencial estar vigilante e sóbrio diante das investidas do inimigo, como nos lembra o apóstolo Pedro - “sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (1Pd.5:8). Portanto, devemos estar alertas para não sermos pegos de surpresa por suas astutas ciladas, mas permanecer firmes na fé, confiando na proteção e fortaleza que Deus nos oferece.

3. O Chefe de toda força do mal

O apóstolo Paulo, em suas epístolas, oferece uma visão clara e inequívoca da autoridade e influência do Diabo como o chefe supremo de toda força do mal. Ele descreve o Diabo como o líder e instigador de todas as hostes malignas que se opõem aos propósitos de Deus e buscam a destruição dos crentes.

Primeiramente, Paulo enfatiza que o Diabo é o chefe de todos os poderes das trevas, destacando sua posição de liderança em meio às forças malignas (Efésios 6:11). Ele é retratado como um adversário formidável que comanda um exército espiritual em constante conflito contra os filhos de Deus (Romanos 13:12).

Além disso, Paulo reconhece que o Diabo tem poder para obstruir os planos dos servos de Deus, como evidenciado em sua própria experiência quando foi impedido pelo inimigo de ir a Tessalônica (1Tessalonicenses 2:18). Essa capacidade de interferir nos assuntos terrenos é enfatizada quando o apóstolo se refere a Satanás como o príncipe da potestade do ar, indicando sua influência sobre os reinos espirituais deste mundo (Efésios 2:2).

A expressão "o Deus deste século" (2Coríntios 4:4) ressalta ainda mais a influência dominante de Satanás sobre a sociedade humana, indicando que ele exerce uma autoridade significativa sobre os sistemas e valores deste mundo. É como se ele fosse adorado e seguido por muitos, apesar de sua natureza maligna e destrutiva.

Finalmente, o apóstolo menciona a organização hierárquica do reino do mal, composta por servos, emissários, principados e potestades, todos subordinados ao comando de Satanás (Lucas 11:17-22). Isso destaca a complexidade e a eficácia das estratégias do inimigo na oposição aos planos de Deus e na tentativa de desviar os crentes do caminho da verdade.

Portanto, é crucial para os cristãos reconhecerem a realidade e a gravidade da ameaça representada pelo Diabo e suas hostes espirituais, permanecendo vigilantes e revestidos da armadura de Deus para resistir aos seus ataques e permanecer firmes na fé.

II. AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

1. A Palavra de Deus

A Palavra de Deus é uma das mais poderosas e indispensáveis armas espirituais à disposição do cristão. Ela não apenas instrui e guia, mas também fortalece e capacita o crente a enfrentar os desafios espirituais e resistir aos ataques do Inimigo.

Em primeiro lugar, a Palavra de Deus é fonte de vida espiritual e nutrição para a alma. Assim como o alimento físico é essencial para a sobrevivência do corpo, a Palavra de Deus é essencial para a vida espiritual. Jesus afirmou que não vivemos apenas de pão, mas de cada palavra que procede da boca de Deus (Mateus 4:4). Portanto, assim como o corpo requer nutrição constante, a alma também necessita ser alimentada regularmente pela Palavra de Deus para crescer e se fortalecer espiritualmente.

Além disso, a Palavra de Deus é uma fonte de orientação e sabedoria para o cristão. Ela contém os princípios e diretrizes divinas para a vida, oferecendo conselhos práticos e instruções para enfrentar os desafios do dia a dia. O salmista proclama: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho" (Salmo 119:105). Assim, a Palavra de Deus ilumina o caminho do crente, ajudando-o a tomar decisões sábias e discernir entre o certo e o errado.

Além disso, a Palavra de Deus é uma arma poderosa na batalha espiritual. O apóstolo Paulo descreve a Palavra como "a espada do Espírito" (Efésios 6:17), destacando sua capacidade de combater as artimanhas do diabo. Assim como Jesus usou as Escrituras para resistir às tentações de Satanás no deserto, o crente pode usar a Palavra de Deus para derrotar os ataques do Inimigo e permanecer firme na fé.

Por fim, a Palavra de Deus é uma fonte de verdade absoluta e inabalável. Jesus afirmou: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (João 17:17). Em um mundo repleto de mentiras e enganos, a Palavra de Deus é um alicerce sólido e confiável sobre o qual o crente pode construir sua vida. Ela revela quem Deus é, quem somos em Cristo e qual é o propósito e o plano de Deus para a humanidade.

Portanto, a Palavra de Deus é uma arma essencial para o cristão em sua jornada espiritual. Ela nutre, orienta, fortalece e protege, capacitando o crente a viver uma vida de fé e obediência a Deus.

2. A Oração

A Oração é outra arma espiritual poderosa e indispensável na vida do crente, sendo uma expressão vital da comunhão com Deus e da dependência Dele. Ela desempenha diversos papéis essenciais na vida espiritual do cristão:

a)    Comunhão com Deus. A oração é um meio pelo qual o crente se comunica com seu Pai celestial. É um momento de intimidade, onde podemos compartilhar nossos pensamentos, preocupações, alegrias e gratidão com Deus. Assim como qualquer relacionamento saudável requer comunicação, a oração fortalece nosso vínculo com Deus.

b)   Petição e Intercessão. A oração também é uma oportunidade para apresentarmos nossas petições e necessidades diante de Deus. Podemos trazer a Ele nossos pedidos pessoais, bem como interceder em favor de outras pessoas, da Igreja e das necessidades do mundo ao nosso redor. A Bíblia nos encoraja a apresentar a Deus todas as nossas ansiedades, pois ele cuida de nós (Filipenses 4:6; 1Pedro 5:7).

c)    Confissão e Arrependimento. A oração é um momento para confessarmos nossos pecados a Deus e buscarmos seu perdão. É uma oportunidade para reconhecermos nossas falhas, arrepender-nos diante de Deus e receber sua graça restauradora. O Salmo 51 é um exemplo poderoso de uma oração de confissão e arrependimento.

d)   Gratidão e Louvor. A oração também é um momento para expressarmos nossa gratidão e louvor a Deus por suas bênçãos e bondade em nossas vidas. Quando reconhecemos suas obras maravilhosas e glorificamos seu nome, somos fortalecidos em nossa fé e confiança nele.

e)    Fortalecimento e Proteção. Além disso, a oração é uma forma de buscar força e proteção espiritual contra as ciladas do Inimigo. Ao nos humilharmos diante de Deus e buscarmos Sua orientação e proteção, Ele nos fortalece e capacita a enfrentar as adversidades da vida.

Em resumo, a oração, aliada ao estudo da Palavra, é uma arma espiritual poderosa que fortalece nossa comunhão com Deus, alimenta nossa fé, nos protege do mal e nos capacita a viver uma vida de acordo com sua vontade. É um privilégio e uma responsabilidade que todo crente deve valorizar e praticar constantemente em sua jornada espiritual.

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3. O Jejum

O Jejum é uma prática espiritual significativa na vida do crente, que envolve abster-se voluntariamente de alimentos por um período de tempo específico, com o propósito de buscar a Deus em oração, arrependimento, consagração e busca por orientação divina. Essa prática é observada tanto no Antigo quanto no Novo Testamento e é considerada uma arma espiritual poderosa na vida do cristão.

O Jejum é mencionado em várias passagens da Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, e é apresentado como uma prática que pode fortalecer a comunhão com Deus, promover a humildade e buscar a orientação divina. Há vários exemplos de pessoas que jejuaram em momentos de busca por direção divina, arrependimento, consagração e busca por intervenção divina em situações difíceis. Exemplos notáveis incluem Moisés (Êx.34:28), Elias (1Rs.19:8), Daniel (Dn.10:2,3), Ester (Ester 4:16), Neemias (Ne.1:4) e os profetas do Antigo Testamento (Daniel 9:3), bem como o próprio Jesus e seus discípulos no Novo Testamento (Mateus 4:2; Mateus 6:16-18). Os discípulos de João Batista também jejuavam (Mateus 9:14,15).

O Jejum não é apenas uma abstenção física de alimentos, mas uma prática espiritual com propósitos específicos, como humilhar-se diante de Deus, buscar sua vontade e orientação, quebrar cadeias espirituais, fortalecer a fé, demonstrar arrependimento e consagração, e intensificar a eficácia da oração.

É essencial que o jejum seja praticado com a motivação correta e o coração voltado para Deus. Jesus advertiu contra o jejum ostensivo e hipócrita, enfatizando a importância da sinceridade e da motivação correta por trás da prática (Mateus 6:16-18).

Embora o jejum seja uma prática espiritual valiosa, é importante praticá-lo com sabedoria e equilíbrio, levando em consideração a saúde física e as necessidades individuais. Consultar um profissional de saúde e buscar orientação espiritual são passos importantes ao embarcar em períodos de jejum prolongado.

Em resumo, o Jejum, aliado à Palavra de Deus e a Oração, é uma arma espiritual poderosa que pode fortalecer a vida espiritual do crente, promovendo comunhão com Deus, crescimento espiritual e busca por sua vontade. Quando praticado com motivação correta e em alinhamento com os princípios bíblicos, o jejum pode ser uma ferramenta eficaz para experimentar a presença e o poder de Deus em nossas vidas.

III. JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO

1. Vencendo o Diabo com a Palavra

Vencer o Diabo com a Palavra de Deus é uma estratégia fundamental na vida do crente, e Jesus Cristo é o nosso maior modelo de como utilizar essa arma com eficácia. Ao observarmos os episódios descritos em Lucas 4, podemos extrair lições valiosas sobre como aplicar a Palavra de Deus em nossa batalha espiritual contra o Maligno.

-No primeiro episódio, Jesus enfrenta o tentador no deserto e vence suas investidas usando as Escrituras. Quando Satanás tenta induzi-lo à tentação, Jesus responde com a Palavra de Deus, dizendo: "Está escrito: 'Não só de pão viverá o homem'" (Lucas 4:4), citando Deuteronômio 8:3. Aqui, Jesus nos ensina que a Palavra de Deus é nossa fonte de poder e autoridade sobre o Inimigo. Assim como ele, devemos conhecer e aplicar as Escrituras em nossas vidas, resistindo às tentações e mentiras do Diabo.

-No segundo episódio, Jesus lê uma passagem do profeta Isaías na sinagoga em Nazaré e declara que aquele texto se cumpre na sua própria pessoa. Ele diz: "Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos" (Lucas 4:21), citando Isaías 61:1,2. Aqui, Jesus nos mostra que as Escrituras não apenas nos fornecem defesa contra o inimigo, mas também revelam quem somos em Cristo e nossa autoridade como filhos de Deus. Ao declararmos as promessas de Deus sobre nós mesmos, estamos usando a Palavra como uma arma poderosa para reivindicar nossa identidade e vitória em Cristo.

Assim, seguindo o exemplo de Jesus, podemos vencer o Diabo com a Palavra de Deus ao:

ü  Conhecer as Escrituras. Devemos estudar e meditar na Palavra de Deus regularmente para conhecer seus princípios e promessas.

ü  Aplicar as Escrituras. Quando confrontados com as investidas do inimigo, devemos responder com a Palavra de Deus, declarando suas verdades sobre nossa vida e situação.

ü  Confiar na autoridade das Escrituras Sagradas. Assim como Jesus confiou na Palavra para resistir às tentações e cumprir sua missão, devemos confiar na autoridade e eficácia da Palavra para nos fortalecer e guiar em nossa jornada espiritual.

Ao seguir esses passos e imitar o exemplo de Jesus, podemos experimentar vitória sobre o Diabo e viver uma vida abundante em Cristo.

2. Vivendo em Oração

Vencer o Diabo com a arma da Oração é uma realidade demonstrada de forma vívida na vida e ministério de Jesus Cristo. Ele não apenas ensinou sobre a importância da oração, mas também a praticou de maneira constante e fervorosa, estabelecendo assim um exemplo sublime para todos os crentes.

a)    Exemplo de consistência na Oração. Jesus frequentemente se retirava para lugares solitários a fim de orar, demonstrando a importância de buscar a comunhão com o Pai em momentos de quietude e isolamento (Lucas 5:16; 6:12; 9:28). Ele nos ensinou que a oração é essencial para a vida espiritual e para enfrentar as adversidades.

b)   Intercessão em favor dos outros. Jesus não apenas orava por si mesmo, mas também intercedia fervorosamente pelos outros. Ele intercedeu pelos seus discípulos, pela Igreja, pelos que o crucificaram e até mesmo pelos que estavam ao seu redor em momentos de dificuldade (João 17:9,20-22; Lucas 23:34; 22:31,32; João 11:41,42). Essa prática de intercessão nos mostra a importância de orar não apenas por nossas próprias necessidades, mas também pelas necessidades dos outros.

c)    Prioridade e constância na Oração. Jesus nos ensinou a importância de priorizar a oração em nossa vida diária. Ele nos encorajou a buscar um lugar reservado, um tempo específico e a dedicar-nos à oração com fervor e persistência (Mateus 6:6). Essa disciplina na oração fortalece nossa comunhão com Deus e nos capacita a resistir aos ataques do Inimigo.

Portanto, ao seguir o exemplo de Jesus na prática da oração, podemos encontrar força, sabedoria e proteção para vencer as investidas do Diabo em nossas vidas. Assim como Jesus, devemos buscar uma vida de constante comunhão com o Pai, confiando em Sua orientação e poder para resistir o mal e viver uma vida que O glorifique.

3. Vivendo em Jejum

Ao seguir os passos de Jesus Cristo, nosso maior modelo de vitória contra o Inimigo, podemos perceber a importância do jejum em sua vida e ministério. Assim como Jesus, que jejuou durante quarenta dias no deserto antes de iniciar Seu ministério público, nós também somos incentivados a praticar o jejum como uma arma espiritual poderosa na luta contra o Diabo e suas astutas ciladas.

O jejum, quando combinado com o estudo da Palavra e a oração, fortalece nossa comunhão com Deus e nos ajuda a desenvolver uma sensibilidade maior ao Espírito Santo. Assim como Jesus se retirava para lugares desertos para buscar a presença do Pai em oração, nós também somos chamados a dedicar tempo e esforço para nos conectar com Deus em momentos de jejum e oração.

Por meio do jejum, somos capacitados a disciplinar nossos desejos carnais e a nos concentrar nas coisas espirituais. Ele nos ajuda a quebrar fortalezas espirituais, a resistir às tentações do inimigo e a fortalecer nossa fé. Ao jejuar, demonstramos nossa dependência de Deus e nossa disposição em sacrificar nossas necessidades físicas em prol de um relacionamento mais profundo com Ele.

Portanto, ao seguir o exemplo de Jesus em viver em jejum, estamos equipados para vencer o Diabo e suas artimanhas, fortalecidos pelo poder e pela presença de Deus em nossas vidas. Que possamos, como verdadeiros discípulos de Cristo, praticar o jejum com fé e diligência, confiantes de que Ele nos capacitará para enfrentar e superar qualquer desafio espiritual que possamos enfrentar.

CONCLUSÃO

Ao explorarmos as armas espirituais do cristão - a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum - compreendemos a importância vital desses recursos na caminhada espiritual do crente.

Ø  A Palavra de Deus é uma espada afiada que nos capacita a discernir e resistir às artimanhas do inimigo, assim como Jesus fez ao confrontar Satanás no deserto.

Ø  A Oração nos conecta com o poder divino e nos fortalece para enfrentar os desafios da vida cristã, como exemplificado pela vida de Jesus, que buscava constantemente a comunhão com o Pai em momentos de oração.

Ø  O Jejum, por sua vez, nos permite disciplinar nossos desejos carnais, fortalecer nossa fé e aumentar nossa sensibilidade espiritual, seguindo o exemplo de Jesus, que jejuou e orou antes de iniciar Seu ministério terreno.

Portanto, ao adotarmos essas armas espirituais em nossa vida diária, nos tornamos mais capacitados para resistir ao mal e viver de acordo com os propósitos de Deus. Assim como um soldado se prepara para a batalha equipando-se com armadura e armas, o cristão se arma com a Palavra, a Oração e o Jejum para enfrentar os embates espirituais. Que possamos, como seguidores de Cristo, fazer uso eficaz dessas armas, confiando na provisão divina e na orientação do Espírito Santo para vencer as batalhas espirituais que enfrentamos em nossa jornada rumo ao céu.

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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD

William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo Testamento).

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.

Pr. Hernandes Dias Lopes. Efésios – Igreja, a noiva gloriosa de Cristo.

Pr. Hernandes Dias Lopes. Lucas – Jesus, o Homem perfeito.

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