domingo, 22 de setembro de 2024

ESTER, A PORTADORA DAS BOAS-NOVAS

         3° Trimestre de 2024

SUBSÍDIO PARA A LIÇÃO 13

Texto Base: Ester 8:4-8; 9:29-31; 10:1-3

“E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra” (Et.8:16).

Ester 8:

4.E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então, Ester se levantou, e se pôs em pé perante o rei,

5.e disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e se este negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas e o intento de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para lançar a perder os judeus que há em todas as províncias do rei.

6.Por que como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a perdição da minha geração?

7.Então, disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto quisera pôr as mãos sobre os judeus.

8.Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.

Ester 9:

29.Depois disso, escreveu a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, com toda a força, para confirmarem segunda vez esta carta de Purim.

30.E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e fidelidade,

31.para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos determinados, como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido e como eles mesmos já o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua semente, acerca do jejum e do seu clamor.

Ester 10:

1.Depois disto, pôs o rei Assuero tributo sobre a terra e sobre as ilhas do mar.
2.E todas as obras do seu poder e do seu valor e a declaração da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei engrandeceu, porventura, não estão escritas no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?

3.Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação.

INTRODUÇÃO

Com esta Lição concluímos o estudo dos livros de Rute e Ester, duas mulheres notáveis que desempenharam papéis essenciais na história da salvação revelada em Cristo Jesus. Esta Lição aborda o grande livramento concedido por Deus ao Seu povo nos dias do rei Assuero. A trama que ameaçava os judeus estava terminando, com o decreto real permitindo que as comunidades judaicas se defendessem em todas as províncias persas. Ester, corajosa e estratégica, se destacou como a difusora das boas-novas, enquanto Mardoqueu alcançou grande honra em todo o império. Esse episódio sublinha a importância da fidelidade, da coragem e da providência divina na trajetória histórica da salvação.

I. O PEDIDO DE DEFESA AOS JUDEUS E A CONCESSÃO DO REI

1. A humildade de Ester e sua súplica

Ester, ciente da iminente ameaça ao seu povo, abordou o rei Assuero com humildade e respeito. O decreto fatal, planejado por Hamã e assinado pelo rei, determinava que no dia 13 do décimo segundo mês (entre fevereiro e março de nosso calendário), os judeus seriam exterminados em todas as 127 províncias do Império Persa. Para impedir esse massacre, Ester suplicou ao rei para revogar a ordem.

Assuero, reconhecendo a gravidade da situação e já tendo executado Hamã, explicou que não podia anular um decreto que havia sido selado com seu anel. No entanto, ele concedeu a Ester e Mardoqueu a permissão para redigir um novo decreto que poderia oferecer uma solução alternativa (Ester 8:7,8).

A resposta do rei sublinhou uma realidade comum nos sistemas legais daquela época: os decretos reais não podiam ser revogados, uma vez selados. Isso deixou os judeus com a necessidade de se defenderem, enfrentando seus adversários com coragem e fé.

Ester não apenas demonstrou grande humildade ao pedir ao rei que revesse a situação, mas também uma profunda sabedoria ao agir estrategicamente dentro dos limites da lei. Este episódio reforça a importância de agirmos com discernimento e confiança em Deus, mesmo diante de desafios aparentemente insuperáveis.

A humildade de Ester e sua capacidade de persuasão são exemplares. Ela soube equilibrar respeito e firmeza, lembrando-nos que, enquanto confiamos em Deus, também precisamos desempenhar nosso papel ativo nas situações que enfrentamos (Josué 1:3-9). A história de Ester nos ensina que a fé em ação, combinada com humildade e sabedoria, pode transformar circunstâncias desesperadoras em oportunidades de grande vitória e livramento.

2. Segurança jurídica

Os reis da Pérsia, incluindo Assuero, operavam dentro de um sistema onde a lei dos medos e persas era imutável. Este princípio significava que uma vez que um decreto real era assinado e selado, ele não podia ser revogado, independentemente das circunstâncias. A história de Dario e Daniel ilustra bem essa realidade. Apesar de Dario estimar Daniel, ele não pôde livrá-lo da cova dos leões devido à irrevogabilidade de seu próprio decreto (Dn.6:8,15).

Este conceito de imutabilidade legal sublinha a importância da sujeição às leis, um princípio que se aplica em qualquer nação. A Bíblia também reflete essa importância quando Paulo escreve que todos devem estar sujeitos às autoridades superiores e às leis (Rm.13:1). Jesus, ao responder sobre o tributo a César, exemplificou essa sujeição (Mt.22:17-21).

Em democracias modernas, como o Brasil, a vida pública e privada é regida por um ordenamento jurídico baseado na Constituição Federal. Este conjunto de leis oferece previsibilidade e segurança jurídica, assegurando que nenhuma pessoa ou poder está acima da Constituição. Alterações nesse ordenamento só podem ser feitas pelo Parlamento, que representa a vontade do povo.

A segurança jurídica é essencial para a estabilidade de qualquer sociedade. Sem ela, os direitos e deveres dos cidadãos se tornariam imprevisíveis, levando a um estado de anomia. O respeito às leis garante que todos saibam o que esperar, criando um ambiente de confiança e ordem.

Neste contexto, é vital que as autoridades respeitem a Constituição e que a Igreja do Senhor Jesus ore por elas, como Paulo exorta em 1Timóteo 2:1,2, pedindo para que governem com justiça e retidão. A oração pelas autoridades é um reconhecimento de que, apesar de as leis humanas serem fundamentais, a sabedoria e a justiça divinas são supremas e necessárias para guiar os líderes na condução de seus povos.

3. O direito de defesa

Diante da irrevogabilidade do decreto inicial de Assuero, que permitia a matança dos judeus em todo o Império Persa, o rei tomou uma medida significativa: emitiu um novo decreto, que concedia aos judeus o direito de se defenderem (Et.8:8-13). Esse decreto não anulava o anterior, mas funcionava como uma contraordem que equilibrava a balança, permitindo aos judeus se protegerem e lutarem por suas vidas no dia marcado para o ataque.

O texto de Ester nos revela que havia, de fato, uma hostilidade sistemática contra os judeus espalhada por todo o império (Et.8:11,13; 9:1,2,5). Portanto, a permissão para se defender não era uma licença para a vingança indiscriminada, mas uma resposta necessária às ameaças reais que os judeus enfrentavam. Este contexto é crucial para entender que a defesa dos judeus foi uma reação justa à tentativa de aniquilação, e não um ato de violência gratuita.

O envio do novo decreto às províncias produziu um efeito transformador. A notícia trouxe grande alegria aos judeus, que agora podiam se preparar para sua defesa, e gerou temor entre os demais povos do império. Esse temor foi tão profundo que muitos não-judeus se converteram ao judaísmo, evidenciando a ampla influência e o respeito gerado por Mardoqueu, cuja posição e poder estavam crescendo (Et.8:17).

Quando o dia do confronto chegou, os judeus não apenas sobreviveram, mas prevaleceram sobre seus inimigos. Em Susã, a capital, 500 homens foram mortos, incluindo os dez filhos de Hamã, o arquiteto do genocídio planejado (Et.9:1-10). No total, 75 mil dos inimigos dos judeus foram mortos em todo o império persa (Et.9:11-16). No dia seguinte ao primeiro combate, mais 300 inimigos foram mortos em Susã (Et.9:15).

Este relato demonstra a justiça divina em ação. Os judeus, com a permissão do rei e a mão protetora de Deus, puderam se defender e eliminar as ameaças à sua existência. A aliança de proteção, liderada por Ester e Mardoqueu, não só salvou os judeus da aniquilação, mas também reforçou sua posição no império. Os nobres e maiorais das províncias, temendo Mardoqueu e reconhecendo a influência crescente dos judeus, os apoiaram, tornando o livramento ainda mais completo e divinamente providencial (Et.9:1-4).

A resposta firme e justa dos judeus ao decreto de destruição reforça a ideia de que a defesa legítima é um direito fundamental. A segurança jurídica dada pelo novo decreto de Assuero foi crucial para que os judeus pudessem se preparar e agir em sua defesa. A história nos ensina que, em momentos de adversidade extrema, a coragem, a sabedoria e a confiança em Deus são essenciais para transformar ameaças em triunfos.

II. A RAINHA ESTER ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA O SEU POVO

1. A comemoração dos judeus

O dia 14 do décimo segundo mês, “adar”, tornou-se um dia de grande celebração para os judeus espalhados pelo vasto Império Persa. Esse dia marcou o alívio e a alegria pelo grande livramento que Deus concedeu ao seu povo. O sentimento de alívio e gratidão era profundo e precisava ser gravado na memória coletiva dos judeus. Para isso, Mardoqueu tomou a iniciativa de registrar esses eventos históricos.

Mardoqueu escreveu cartas aos judeus de todas as províncias, instituindo oficialmente a Festa de Purim. Esta festa comemorativa foi estabelecida para ser celebrada anualmente em memória do livramento dos judeus das mãos de seus inimigos. Hamã, o adversário dos judeus, havia lançado sortes (pur) para escolher o dia da destruição dos judeus, mas, em uma reviravolta providencial, aquele dia tornou-se uma data de celebração e alegria.

A Festa de Purim foi assim estabelecida como um feriado nacional judaico, a ser celebrado por todas as gerações futuras. Os eventos que levaram a esse livramento foram documentados para que nunca fossem esquecidos, e para que os judeus pudessem relembrar e celebrar a intervenção divina em sua história. Ester e Mardoqueu, ao instituírem esta festa, garantiram que o povo judeu manteria viva a memória de sua sobrevivência e da justiça divina que os salvou.

Essa celebração é uma poderosa lembrança da fé e da providência divina, sublinhando a importância de reconhecer e comemorar os momentos de livramento e bênção na vida comunitária e individual. A Festa de Purim serve como um testemunho duradouro do triunfo da justiça e da proteção de Deus sobre o seu povo, transformando um dia de medo e potencial destruição em um dia de alegria e renovação de esperança (Et.9:20-28).

2. A carta e o decreto de Ester

Após o envio da primeira carta por Mardoqueu, que anunciava a instituição da Festa de Purim, uma segunda carta foi redigida por Ester e Mardoqueu, confirmando a celebração dessa festa por dois dias. Esta segunda comunicação foi especialmente significativa porque foi a primeira vez que a rainha Ester se dirigiu oficialmente ao seu povo.

A iniciativa de Ester em escrever uma segunda carta foi um gesto poderoso de liderança e cuidado. Ela não apenas endossou o conteúdo da primeira carta, mas também solidificou a celebração de Purim como uma festa de dois dias, mostrando a importância e a solenidade desse evento na vida dos judeus. Esse decreto, saindo diretamente da caneta da rainha Ester, conferiu uma legitimidade adicional à instituição da festa.

A confirmação da Festa de Purim através do decreto real estabeleceu oficialmente a celebração no calendário judaico. Com isso, Ester garantiu que a memória do livramento dos judeus seria perpetuada por todas as gerações. A Festa de Purim, marcada pela leitura do Livro de Ester, troca de presentes, doações aos pobres e celebrações festivas, é uma lembrança constante da providência divina e da coragem dos protagonistas dessa história bíblica.

Até hoje, a Festa de Purim é comemorada pelos judeus ao redor do mundo, não apenas como um evento histórico, mas como uma celebração da sobrevivência e da identidade judaica. O decreto de Ester e Mardoqueu não só preservou a história, mas também reforçou a união e a fé do povo judeu, demonstrando que, mesmo em tempos de grande adversidade, a intervenção divina e a liderança corajosa podem transformar situações de ameaça em ocasiões de grande alegria e renovação espiritual (Et.9:32).

3. A exaltação de Mardoqueu

Após a revelação de Ester de que Mardoqueu era seu parente, Assuero passou a vê-lo sob uma nova luz. Até então, o rei conhecia Mardoqueu como um leal súdito que havia descoberto um complô contra sua vida, mas não sabia de sua relação com a rainha. Quando Ester fez essa revelação, a posição de Mardoqueu no reino mudou drasticamente.

No mesmo dia em que Ester denunciou Hamã, Assuero fez Mardoqueu comparecer à sua presença e, reconhecendo sua importância e lealdade, deu-lhe o anel que antes pertencia a Hamã, um símbolo de autoridade e poder (Et.8:1,2). Além disso, Ester confiou a Mardoqueu a administração da casa de Hamã, consolidando sua influência e posição no reino.

A exaltação de Mardoqueu não parou por aí. Após a derrota dos inimigos dos judeus, Assuero elevou ainda mais sua posição, fazendo dele o segundo homem mais poderoso do reino, uma posição que anteriormente era ocupada por Hamã (Et.10:3). Mardoqueu se tornou um exemplo de integridade e serviço público. Ele utilizou sua posição elevada para o benefício de seu povo, trabalhando incansavelmente pelo bem-estar dos judeus em todo o império.

O relato bíblico de Mardoqueu encerra com um testemunho de sua exemplaridade: ele não apenas prosperou pessoalmente, mas sua administração trouxe paz e segurança ao seu povo. Este exemplo ilustra como Deus pode usar seus servos em posições de influência para realizar Seus propósitos e trazer bênçãos a muitos. A trajetória de Mardoqueu nos lembra da importância de servirmos a Deus em todas as áreas de nossas vidas, fazendo tudo para a Sua glória (1Co.10:31).

III. A MULHER É CHAMADA POR DEUS PARA SER RELEVANTE NO MUNDO

1. Uma mulher notável

Ester é um exemplo notável de como uma mulher pode exercer um papel de extrema importância em um cenário adverso e patriarcal sem necessidade de conflito ou inversão de papéis. Desde sua ascensão à condição de rainha, Ester demonstrou profundo respeito, obediência e honra a Mardoqueu, seu primo e tutor. Mardoqueu, que a criou como uma filha, guiou-a com sabedoria e integridade, e Ester seguiu seus conselhos com humildade e discernimento.

A trajetória de Ester no Império Persa é marcada pela prudência, humildade e equilíbrio. Diferente de Vasti, que foi destituída por sua desobediência e atitude irreverente, Ester mostrou-se uma rainha que respeitava e honrava seu marido, o rei Assuero. Sua maneira de se dirigir ao rei, mesmo em momentos de grande tensão, era sempre marcada por uma deferência que lhe garantiu não apenas o respeito, mas também a confiança de Assuero.

Ester não apenas entendeu o propósito de Deus para sua vida, mas também agiu com firmeza moral e coragem, características que a destacaram como uma mulher de grande relevância. Sua decisão de arriscar a vida ao interceder pelo seu povo diante do rei é um testemunho de sua fé e determinação. Ester soube esperar o momento certo, agir com estratégia e, acima de tudo, confiar em Deus para a libertação de seu povo.

A firmeza moral de Ester e sua capacidade de navegar com sabedoria as complexidades da corte persa a fizeram uma mulher notável, respeitada por seu povo e por aqueles ao seu redor. Ela é um exemplo de como a obediência a Deus e a sabedoria em lidar com as autoridades podem transformar situações difíceis e trazer grande livramento e bênção.

No contexto atual, Ester nos ensina que a relevância de uma mulher não está em disputar ou subverter os papéis, mas em reconhecer seu chamado divino e exercer sua influência com humildade, sabedoria e firmeza. Mulheres de todas as épocas podem olhar para Ester como um modelo de como servir a Deus e à sua comunidade de maneira significativa e impactante, cumprindo o propósito divino para suas vidas.

2. A banal “guerra dos sexos”

A “guerra dos sexos” é uma disputa fútil e sem sentido, promovendo ódio e aversão entre homens e mulheres, que Deus não apoia. Desde a criação, Deus fez homem e mulher, cada um com suas características e papéis específicos, conforme revelado nas Escrituras (Gênesis 1:27; 2:15-18). Ambos foram criados para complementar e colaborar, não para competir de forma destrutiva.

Deus não se alinha com partidarismos ou ideologias que buscam dividir ou diminuir qualquer gênero. Sua justiça e suas leis são perfeitas e serão o padrão pelo qual todos serão julgados. O papel de homens e mulheres é ser relevantes no mundo, utilizando seus dons e habilidades para cumprir os propósitos de Deus.

As mulheres têm um papel crucial no reino de Deus e podem contribuir imensamente para o bem-estar da sociedade. Ester é um exemplo brilhante disso, mostrando que a verdadeira força e influência vêm de uma vida dedicada à sabedoria, humildade e obediência a Deus. Ela não precisou entrar em conflito com os homens ao seu redor para ser relevante; ao invés disso, ela agiu dentro de sua posição e fez uma diferença monumental.

A relevância da mulher no plano divino e na sociedade é indiscutível. Deus chama tanto homens quanto mulheres para trabalhar em harmonia, refletindo seu amor e justiça. Mulheres, assim como Ester, são chamadas a se destacar pela integridade, coragem e fé, contribuindo de maneira significativa para a obra de Deus e a edificação de uma sociedade justa e amorosa.

3. O contexto cristão

Além das mulheres notáveis da Bíblia, muitas outras têm desempenhado papéis cruciais ao longo da história da Igreja. Anotamos algumas:

ü  Catarina von Bora, esposa de Martinho Lutero, foi fundamental na Reforma Protestante, trazendo estabilidade e apoio a Lutero.

ü  Susannah Wesley, mãe de John e Charles Wesley, criou uma base espiritual que influenciou o movimento metodista.

ü  Sarah Kalley, missionária no Brasil, teve um papel significativo no estabelecimento da Igreja Congregacional.

ü  Corrie ten Boom, com sua bravura durante a Segunda Guerra Mundial, salvou muitos judeus e escreveu um testemunho impactante de fé e perdão.

ü  Ruth Graham, esposa de Billy Graham, apoiou seu ministério global e inspirou muitos com sua devoção e sabedoria.

No contexto das Assembleias de Deus, várias mulheres foram pioneiras e líderes, tais como:

ü  Celina Martins Albuquerque foi a primeira pessoa a ser batizada com o Espírito Santo no Brasil, marcando o início do movimento pentecostal no país.

ü  Lina Nyström, missionária sueca, foi instrumental na evangelização e estabelecimento de igrejas.

ü  Zélia Brito e Frida Vingren foram outras missionárias que contribuíram significativamente para a expansão das Assembleias de Deus no Brasil.

ü  Signe Carlson e Elisabeth Nordlund também deixaram legados duradouros com suas obras missionárias e evangelísticas.

ü  Florência Silva Pereira e Albertina Bezerra Barreto desempenharam papéis importantes na liderança feminina dentro da igreja.

ü  Ruth Doris Lemos e Wanda Freire Costa são exemplos contemporâneos de mulheres que continuam a influenciar e liderar.

Essas mulheres e muitas outras não apenas atuaram em contextos específicos, mas também mostraram que a relevância das mulheres no reino de Deus é atemporal e universal.

Em solo brasileiro e ao redor do mundo, muitas mulheres continuam a servir com dedicação, coragem e amor, contribuindo para o crescimento e fortalecimento da Igreja. A sua atuação não apenas enriquece a história da fé cristã, mas também inspira futuras gerações a seguir seus passos de serviço e devoção a Deus.

CONCLUSÃO

Ester se destacou como uma figura central na história do povo judeu, sendo usada por Deus para trazer livramento e esperança em tempos de extrema adversidade. Sua coragem, sabedoria e humildade, em contraste com a maldade e arrogância de Hamã, resultaram na preservação de seu povo e na instituição da Festa de Purim, celebrada até hoje.

Mesmo em meio às dificuldades, Deus está presente e age em favor de Seu povo. A providência divina é uma constante em nossas vidas, e assim como Ester, somos chamados a ser instrumentos de Deus, levando boas novas e fazendo a diferença onde quer que estejamos. Que possamos aprender com o exemplo de Ester e confiar plenamente na soberania de Deus, sabendo que Ele está sempre no controle, guiando e protegendo Seu povo.

Com esta Lição, concluímos o estudo dos livros de Rute e Ester. Acima do papel humano evidenciado nessas histórias, a providência divina é contemplada do começo ao fim. Rute e Ester, com suas vidas e ações, foram instrumentos nas mãos de Deus para a realização de Seus propósitos. A trajetória de Rute, uma moabita que se tornou parte da linhagem de Jesus, e a coragem de Ester, que salvou seu povo da destruição, revelam como Deus utiliza indivíduos para cumprir Sua vontade. A providência divina não apenas guiou esses eventos históricos, mas também continua agindo em favor de Seu povo hoje. Que possamos reconhecer e confiar na soberania e no cuidado amoroso de Deus em nossas vidas, assim como fizeram Rute e Ester.

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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD

William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo Testamento).

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.

Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. CPAD.

Pr. Hernandes Dias Lopes. Rute – uma perfeita história de amor.

Pr. Elinaldo Renovato de Lima. O caráter do cristão. CPAD.

Comentário Bíblico Beacon. Volume 2.

História dos Hebreus. Flavio Josefo. CPAD.

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