domingo, 27 de janeiro de 2019

Aula 05 – UM INIMIGO QUE PRECISA SER RESISTIDO - Subsídio


1º Trimestre/2019

Texto Base: Tiago 4:1-10

“Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”(Tg.4:7).

Observação: Os tópicos propostos pelo comentarista não condizem com o tema em epígrafe. O comentarista se deteve apenas em comentar a Epístola de Tiago. Desta feita, tive que elaborar este subsídio mais atrelada ao tema proposto. Caso queira alguma informação a respeito da Epístola de Tiago, clique em TIAGO.

Tiago 4:1-10
1.     Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
2.     Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis.
3.     Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
4.     Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
5.     Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?
6.     Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.
7.     Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
8.     Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.
9.     Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza.
10.  Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.
INTRODUÇÃO
Nesta Aula trataremos da resistência que devemos ter ao Maligno. Veremos que resistir ao Diabo é, na verdade, submeter-se à vontade de Deus, é viver uma vida de santidade, resistindo às tentações da carne que tentam nos impor um estilo mundano de vida. Satanás sabe que, enquanto ele puder estimular a natureza carnal do ser humano, poderá retardar o plano de Deus para sua vida e destruir a nossa comunhão com Deus. Mas, por mais que Satanás seja poderoso, o seu único poder sobre os crentes está nas suas fortes tentações. Nós podemos resistir ao diabo e ele fugirá de nós; por outro lado, uma falta de resistência praticamente garantirá a perseguição contínua de Satanás.
I. CONHCECENDO AS ARTIMANHAS DO INIMIGO
Os seres humanos são alvos fáceis às artimanhas de Satanás. Nós gostamos de traçar linhas de definição claras. Temos tendência para ver a preto e branco, preferindo pensar que Satanás é obviamente mau, que não nos pode enganar. Como resultado, ele vai conseguindo tudo quanto deseja e nós continuamos a pensar que tudo quanto é bom não pode ser aproveitado pelo diabo. A Palavra de Deus corrige esta ideia. 2Coríntios 11:14,15 diz: "O próprio satanás se transfigura em anjo de luz. Não admira que os seus ministros se façam passar por anjos de luz." Isto significa que Satanás pode usar o que parece bom para concretizar o seu plano maligno.
1. Identificando o inimigo. Uma vez que identificamos o Diabo como o nosso inimigo, nós precisamos compreender quem ele é e como ele opera, para que possamos efetivamente resistir a ele. O objetivo principal do diabo é separar o homem de Deus. Destinado à destruição, ele quer tomar a maior parte possível da criação, principalmente a principal obra da criação, o ser humano. Entre as razões pelas quais nós precisamos tão desesperadamente da graça de Deus, está o fato de que nós travamos um combate mortal com um inimigo superior. Precisamos da ajuda de Deus para resistir às artimanhas deletérias de Satanás e nos aproximar de Deus.
2. Os ardis de Satanás. Nunca a sobriedade e a vigilância foram tão necessárias ao povo de Deus como nestes ultimas dias da Igreja. O apóstolo Pedro advertira os destinatários da sua epístola a respeito dos ardis de Satanás da seguinte forma:
Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1Pd.5:8).
Assim como os soldados esperam e vigiam, os crentes também devem estar constantemente alertas quanto aos ardis do inimigo. Satanás odeia a Deus e é o arqui-inimigo de Deus; portanto, ele também odeia o povo de Deus e é seu inimigo. Embora Satanás não tenha poder contra Deus, ele faz o que pode para prejudicar o povo de Deus. Pedro o descreveu como “andando em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. Os leões andam silenciosamente, observando e esperando, e atacam repentinamente quando as suas presas menos esperam, quando os crentes estão nos momentos de aparente vulnerabilidade.
Todos os crentes em Cristo precisam estar alertas, especialmente em época de sofrimento e perseguição, pois Satanás espreita a todos os seguidores de Cristo, procurando alguém a quem ele ou os seus demônios possam atacar e derrotar. Quando os crentes se sentem sozinhos, fracos, desamparados e desgarrados dos outros crentes, eles podem se concentrar tanto nos seus próprios problemas, que se esquecem de vigiar quanto ao perigo. Nestas ocasiões, os crentes estão particularmente vulneráveis aos ataques de Satanás, que podem vir sob várias formas, frequentemente atingindo o ponto mais fraco da pessoa – tentação, medo, solidão, preocupação, ansiedade, depressão, perseguição. Portanto, o apóstolo Pedro insiste para que os crentes estejam alertas quanto aos ardis de Satanás; ele precisa ser resistido, mas somente em comunhão estreita com o Espirito Santo é que podemos derrotá-lo.
Veja a seguir algumas artimanhas, dentre várias, utilizadas por Satanás para ludibriar o ser humano, principalmente os seguidores de Cristo.
a) O Mundanismo. O mundanismo pode ser definido como hábito, cultura e sistema da sociedade rebelada contra Deus; é tudo aquilo que leva o crente a perder a alegria do amor de Deus e desencorajá-lo a fazer a Sua vontade. É a grande arma utilizada pelo inimigo para desviar os crentes da Verdade. É um inimigo que precisa ser resistido.
O mundanismo tem sido uma praga na igreja, uma lepra espiritual. Tem entrado entre nós com o pretexto de que “Deus só quer o coração”. Todo crente precisa separar-se do mundo para viver uma vida totalmente controlada pelo Espírito Santo. Deus é santo, e exige de nós santidade. Ser santo é estar separado das concupiscências desta vida. De nada adianta o título de cristão se a pessoa não demonstra uma vida santa diante de Deus e dos homens.
A Igreja, no seu todo, e cada crente, em particular, só poderá ser um referencial para o mundo e para os homens se viver de uma maneira diferente do que vive o mundo e do que vivem os homens. Se convidarmos as pessoas para visitar nossa comunidade cristã, a igreja, e elas vierem, e aqui descobrirem que em nosso meio existe a mesma luta pelo poder, como existe lá fora, o mesmo apego às coisas materiais, as mesmas mentiras e trapaças, as mesmas traições, calúnias e injúrias, os mesmos sentimentos de vaidade, de orgulho e de egoísmo, a mesma falta de união e de amor, as mesmas desconfianças, ciúmes e traições, então, elas não terão motivos para desejarem ficar conosco.
As Escrituras Sagradas chamam Satanás de "o deus deste século" (2Co.4:4). Jesus referiu-se a ele em três ocasiões como: "o príncipe deste mundo" (João 12:31; 14:30; 16:11). Paulo chamou-lhe "o príncipe das potestades do ar" (Ef.2:2).
Uma ideia generalizada é que Satanás é o rei do inferno, em oposição a Cristo, que é o Rei do Céu. Esta é uma deturpação da verdade, uma teoria totalmente falsa. Satanás é sim, o inimigo de Deus e não o rival de Deus. O seu reino não é o inferno, mas o mundo onde vivemos. O termo mundo (kosmo, em grego) significa o "sistema sob o qual este mundo opera". Inclui todas as coisas seculares e temporais – os governos e as modas, a cultura, a educação, as filosofias, as religiões e a moralidade (ou a falta dela) neste mundo. Todas estas coisas são mundanas e podem ou não estar ligadas intimamente a forças malignas. O apóstolo João exorta com firmeza:
“Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vêm do Pai, mas sim do mundo” (1João 2:15,16).
Próximo do final da epístola, João acrescenta: "Nós sabemos que somos de Deus e que todo o mundo jaz no maligno”. É uma afirmação de que Satanás, ele próprio, controla o sistema do mundo. Portanto, não amar o mundo é uma forma de resistir ao Maligno. O apóstolo Paulo é contundente em sua exortação:
 "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm.12:2).
b) A sedução das drogas. O vício das drogas, em geral, afeta física e espiritualmente a vida das pessoas. Está relacionado com tudo o que seja prejudicial à saúde física e mental do indivíduo, de sua família ou da sociedade. Atenta contra o domínio próprio. O vício das drogas é degradante e vergonhoso. Esta é uma artimanha poderosa nas mãos de Satanás para destruir a vidas das pessoas, mas a sua busca predileta é a vida dos crentes, principalmente os incautos e de fácil dominação.
É incontestável o fato de que as drogas afastam o homem dos caminhos do Senhor (1Co.6:10; Gl.5:21; 1Pd.4:3). As drogas de um modo geral têm sido usadas por Satanás para destruir o ser humano - jovens, adolescentes, adultos, as famílias constituídas. O desejo dele é a preservação da humanidade fora dos planos da salvação de Deus. Satanás sabe que quando a pessoa está sob o efeito das drogas, esta pessoa fica fora da comunhão de Deus, e, portanto, sob o domínio de Satanás, que utilizará o corpo da sua vítima como um instrumento para executar seus desígnios, e levá-la à morte porque ele veio para roubar, matar e destruir, que é o seu objetivo precípuo (João 10:10).
Assim como a prostituição é um pecado deliberado contra o corpo (1Co.6:18-20), também o são as drogas (1Co.3:17). Muitos dizem que têm o direito de fazer o que quiserem com seu corpo. Embora pensem que isso seja liberdade, de fato estão escravizados por seus próprios desejos. Quando nos tornamos cristãos, o Espírito Santo passa a habitar em nós. Sendo assim, nosso corpo não mais nos pertence. Nosso corpo é propriedade do Criador, e não podemos violar os padrões de vida estabelecidos por Ele. Os que cristãos dizem ser devem dizer não às drogas e, consequentemente, a Satanás. É bastante oportuna a advertência de Salomão em Ec.12:1:
“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento”.
“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Ec.12:13,14).
c) A sedução do sexo. A sedução sexual é o ato de iludir uma pessoa no intuito de ter relações sexuais com ela. É um ardil bastante usado por Satanás para destruir a vida espiritual de uma pessoa crente em Cristo. Temos um exemplo clássico na Bíblia Sagrada: o exemplo de José, filho de Jacó (cf.Gn.39:7-12). José foi tentado fortemente nesta área. A mulher de Potifar quis ter relação sexual com José, pois ele era formoso de parecer e formoso à vista (Gn.39:6). Mas, José resistiu a esta oferta, não aceitando ter sexo ilícito com a mulher de seu senhor. Sabe por quê?
·         Porque era fiel a Deus. Ele sabia que uma relação sexual fora do casamento estava fora da vontade divina.
·         Porque José sabia o seu lugar. Ele estava na casa do seu senhor e, por isso, bem sabia que a mulher de Potifar não se encontrava entre os bens que lhe haviam sido confiados (Gn.39:9).
·         Porque o adultério é um grande mal e um terrível pecado contra Deus (Gn.39:9).
“Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus?”.
Humanamente pensando, José nada perderia em aceitar a oferta da mulher de Potifar.
Ø  Primeiro, ele era rapaz jovem vigoroso e a mulher de seu senhor não devia ser feia. A tentação era realmente forte e, além do mais, Potifar lhe tinha absoluta confiança. No dia em que sofreu o ataque mais decidido da mulher de Potifar, não havia sequer uma testemunha que o pudesse incriminar. Entretanto, José não tinha a dimensão humana em vista, mas tão somente a dimensão divina.
- “E o Senhor estava com José”. Esta frase revela a íntima comunhão que havia entre José e Deus. José não podia, de forma alguma, deixar de cumprir a Palavra de Deus, deixar de observar os princípios demonstrados pelo Deus de seu pai.
Ø  Segundo, José podia usar um argumento para justificar a sua queda moral: ele era escravo. Ele podia pensar que não tinha nada a perder e, ainda, um escravo só tem que obedecer. Entretanto, José entendeu que Potifar lhe havia confiado tudo em sua casa, menos sua mulher. José sabia que a traição conjugal é uma facada nas costas, uma deslealdade que abre feridas incuráveis. Ele estava pronto a perder sua liberdade, mas não a sua consciência pura. Estava pronto a morrer, mas não a pecar. José preferiu estar na prisão, com a consciência limpa, a estar em liberdade na cama da mulher, com a consciência culpada. Ele perdeu a liberdade, mas não a dignidade.
José manteve-se firme: por entender a presença de Deus em sua vida (Gn.39:2,3); por entender a bênção de Deus em sua vida (Gn.39:5); por entender que o adultério é maldade contra o cônjuge traído (Gn.39:9) e um grave pecado contra Deus (Gn.39:9).
Em relação às paixões carnais, o segredo da vitória não é resistir, mas fugir. José fugiu (Gn.39:12). E, mesmo indo para a prisão, escapou da maior de todas as prisões: a prisão da culpa e do pecado.
O exemplo de José é extremamente elucidativo nos dias de imoralidade sexual em que vivemos. Ensina-se abertamente, inclusive entre “evangélicos”, que a castidade, a pureza sexual, a virgindade antes do casamento são “princípios ultrapassados”, “costumes antigos”, “falso moralismo”, pois “Deus só quer o coração”.  A vida de José mostra, bem ao contrário, que a verdadeira comunhão com Deus, a integridade, está na observância das regras éticas estabelecidas pelo Senhor na Sua Palavra, em especial as relativas à moral sexual, que impõem a atividade sexual no casamento e apenas com o cônjuge.
d) O ataque à família - a infidelidade conjugal. A infidelidade conjugal é um processo maligno que tem início na mente. A sociedade pós-moderna é erotizada, onde as expressões eróticas e pornográficas se tornaram mais explícitas e ousadas, nas TV’s e, principalmente, nas mídias sociais.
Quando se perde a reverência a Deus, a insensatez toma conta do coração do homem. Atualmente, muitos veem a infidelidade conjugal como uma prática normal, porém os princípios de Deus são eternos e imutáveis.
Encontramos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, sérias advertências contra a infidelidade conjugal (Êx.20:14; Dt.5:18; Rm.13:9; Gl.5:19). A princípio, a infidelidade pode parecer doce e prazerosa, mas o seu fim é amargoso como o absinto (Pv.5:4). Com a infidelidade, vem a disfunção familiar. Ela é perigosa, é destrutiva para toda família, para a Igreja do Senhor e para a sociedade de um modo geral.
Não duvido que as causas que contribuem para a infidelidade conjugal são fomentadas dentro do próprio lar. Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um. É a chamada carência afetiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.
As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um, a esposa é a dona da pensão, e os filhos, os outros hóspedes costumeiros. Não mais existe o ambiente acolhedor e amigo no qual se respira amor, paz e harmonia. Enquanto isso, fora do lar, os cônjuges, no trabalho, no círculo de amizades, encontram sempre alguém que lhes dê atenção e se interesse (ou finge se interessar) pelos seus problemas.
Então Satanás, que não dorme, entra em ação. Começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afeto que existe no lar, a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão, lavado e remido no sangue de Jesus. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agravam. A voz do Inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Enfim, vem a queda, o ato, o pecado consumado, a morte espiritual.
Depois, entre desespero e reações evidentes, o coração explode. O lar, que antes estava ruim, fica pior. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos: abandonar o lar, a esposa, os filhos e viver na nova "pensão" ou continuar enganando a todos (mas não a Deus). Em qualquer caso, todos sofrem: o cônjuge infiel, o cônjuge fiel, os filhos, a família, a igreja.
Para evitar esse tipo de contribuição à infidelidade é necessário que o casal se mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus. O esposo, amando sua esposa de todo o coração, como Cristo ama a Igreja. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor. A luta contra a tentação do adultério não é uma batalha individual, mas envolve a participação mútua do casal.
Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da infidelidade não germinem no coração de um dos cônjuges. É bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de afeto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a união sexual, legítima entre os casados, deve continuar sendo fator de integração, não apenas física, afetiva, mas também espiritual.
Deus rejeita aquele que é infiel à sua esposa, e o rejeita não aceitando sua adoração, o culto que é feito a Ele. Até as orações não são recebidas por Deus, quando o marido não coabita com sua mulher com entendimento, e vice-versa. Através do profeta Malaquias, o Senhor Deus repreende Israel por causa da infidelidade conjugal. Ele dizia que não aceitava mais suas ofertas, o culto que Israel fazia a Ele no Templo – “Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto" (Ml.2:14). Portanto, a infidelidade conjugal é um ardil que precisa ser debelado.
e) Tentações carnais. A carne é a nossa velha natureza. A carne não é o corpo. O corpo não é pecaminoso. O Espírito pode usar o corpo para glorificar a Deus ou a carne pode usar o corpo para servir o pecado. Na conversão recebemos uma nova natureza, mas não perdemos a velha. Esta, porém, precisa ser crucificada. As duas naturezas estão em conflito (Gl.5:17). É isso que Tiago diz em Tg.4:1: “Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?”.
Há paixões carnais que buscam nos colocar em guerra contra Deus. Devemos fugir dessas paixões (1Co.6:18; 2Tm.2:22). Fugir não é um gesto desprezível. José do Egito fugiu da mulher de Potifar. A única maneira de vencer as tentações da carne é fugindo: fugindo do lugar, das circunstâncias, das pessoas. Viver na carne significa entristecer o Espírito Santo que vive em nós (Tg.4:5; Ef.4:30). O Espírito de Deus habita em nós e anseia por nós com zelo (Tg.4:5), Ele não nos divide com ninguém. Estamos casados com Cristo. Você levaria Cristo para uma sala de jogos, para uma boate, para um show do mundo, para uma intimidade sexual fora do casamento?
f) O orgulho. O pecado predileto do diabo é a vaidade, o orgulho, a soberba. Ele tenta as pessoas nessa área (Tg.4:6). Ele tentou Eva e tenta os novos crentes (1Tm.3:6). Deus quer que dependamos dEle enquanto o diabo quer que dependamos de nós. O diabo gosta de encher a nossa bola. O grande problema das igrejas locais hoje é que temos muitas celebridades e poucos servos. Há tanta vaidade humana que não sobra espaço para a glória de Deus.
Deus resiste aos soberbos (Tg.4:6). Portanto, deve ficar gravado em nossos corações e mentes o quanto Deus aborrece o orgulho. O orgulho em nossas vidas faz Deus rejeitar nossas orações e reter sua presença e graça para conosco. Satanás quer que isto aconteça em todos os crentes, por isso ele instiga as pessoas ao orgulho, porque sabe que Deus vai rejeitá-las. Portanto, o orgulho, a soberba, é um inimigo que precisa ser resistido.
g) Heresias dentro das igrejas. Heresia significa “escolha”, “opção”, “preferência”. Toda e qualquer ensino, doutrina, teoria que tenha sido uma escolha do ser humano, o exercício da vontade humana e não a aceitação da verdade divina, revelada nas Escrituras Sagradas, será uma “heresia”. “Heresia”, portanto, é todo e qualquer ensinamento, todo e qualquer preceito que não se coaduna com a verdade de Deus, que se encontra revelada na Bíblia Sagrada. É o desvio voluntário e consciente das verdades bíblicas.
As Heresias estão relacionadas entre as obras da carne, ao lado da feitiçaria, idolatria, homicídios, prostituição, conforme se encontra em Gálatas 5:19-21, sendo que seus praticantes, conforme afirmou Paulo não herdarão o Reino de Deus - “...os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus”. Escreveu Paulo a Tito: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado”(Tt.2:10-11). Perceba o perigo que representa uma heresia.
Satanás tem utilizado de várias estratégias para destruir a Igreja. Uma delas é a infecção de heresias dentro do orbe cristão. Satanás tem buscado contaminar a Igreja no afã de extingui-la; sutilmente, tem provocado a união do paganismo com o cristianismo. Muitas igrejas têm se desviado da verdade seguindo doutrinas totalmente contrárias às Escrituras Sagradas.
Muitas igrejas, hoje, estão agindo como a igreja de Pérgamo. Satanás, sutilmente, está usando pessoas de dentro da igreja (falsos mestres e falsos pastores) para persegui-la, com disseminação de falsas teologias, falsas doutrinas, falsos ensinos. Alguns membros da igreja começaram abrir a guarda e ceder diante da sedução do engano religioso. Em uma mesma igreja há gente fiel às Escrituras, disposta a sofrer por Cristo e gente que transige com a sã doutrina, que se entrega às novidades do mercado da fé e que se desvia da verdade.
Na Igreja de Pérgamo havia duas doutrinas perigosas que estavam destruindo a vida espiritual dos cristãos, e que Satanás, que não dorme, tem introduzido nas igrejas destes últimos dias: a doutrina de Balaão e a doutrina dos nicolaítas (Ap.2:14,15).
Ø  Doutrina de Balaão. Em Pérgamo, enquanto havia gente disposta a morrer por Cristo, alguns crentes estavam seguindo a doutrina de Balaão (Ap.2:14,15). A doutrina de Balaão sancionava o consumo de coisas sacrificadas a ídolos e a prostituição. O grande problema era que, enquanto uns sustentavam a doutrina de Balaão, os demais membros da igreja se calaram em um silêncio estranho. A infidelidade aninhou-se dentro da igreja com a adesão de uns, e o conformismo dos outros. A igreja tornou-se infiel.
Balaão foi um falso profeta que prostituiu seus dons com o objetivo de ganhar dinheiro. Ele era do tipo de pessoa que prega em troca de lucro financeiro. O deus de Balaão era o dinheiro. Por ganância, aconselhou Balaque a enfrentar Israel não com um grande exército, mas com pequenas donzelas sedutoras. Aconselhou a mistura, o incitamento ao pecado. Assim, os homens de Israel participariam de suas festas idólatras e se entregariam à prostituição. E o Deus santo se encheria de ira contra eles, e eles se tornariam fracos e vulneráveis. Assim está escrito: "Ora, Israel demorava-se em Sitim, e o povo começou a se prostituir com as filhas de Moabe, pois elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos seus deuses. Porquanto Israel se juntou a Baal Peor, a ira do Senhor se acendeu contra ele"(Nm.25:1,3). Era o que acontecia em Pérgamo.
Portanto, a “doutrina de Balaão” refere-se a mestres e pregadores corruptos que, em Pérgamo, levavam a congregação à transigência fatal com a imoralidade, a idolatria e o mundanismo; tudo por amor à promoção pessoal ou vantagem financeira. Segundo parece, a igreja em Pérgamo tinha mestres que ensinavam ser a fé salvífica em Cristo compatível com a prática da imoralidade.
O pecado enfraquece a igreja. A igreja só é forte quando é santa. Sempre que a igreja se mistura com o mundo e adota seu estilo de vida, ela perde seu poder e sua influência. Os fiéis devem resistir à doutrina de Balaão.
Ø  A Doutrina dos nicolaitas. É impossível dizer ao certo qual era a doutrina dos nicolaítas. De acordo com vários estudiosos da Bíblia, os nicolaítas eram libertinos e ensinavam que quem estava debaixo da graça podia praticar a idolatria e cometer pecados sexuais. Os nicolaítas ensinavam que o crente não precisa ser diferente. Quanto mais ele pecar maior será a graça, diziam. Quanto mais ele se entregar aos apetites da carne, maior será a oportunidade do perdão. Eles faziam apologia ao pecado. Eles defendiam que os crentes precisam ser iguais aos pagãos. Eles deviam se conformar com o mundo. Por essa razão, Jesus odiava as obras dos nicolaítas e elogia os efésios por rejeitar esses ensinamentos (Ap.2:6). Infelizmente, a igreja em Pérgamo tolerava esses falsos mestres.
Deus condena a tolerância de falsas doutrinas. Às vezes, os homens valorizam tanto a unidade entre pessoas (dentro de uma congregação ou até entre congregações diferentes) que desvalorizam a doutrina pura de Jesus. Toleram falsos ensinamentos e até práticas proibidas, como a imoralidade e a idolatria, mas insistem na importância de manter uma “igreja unida”. Se persistir nesse erro, o próprio Jesus trará o castigo. A unidade entre discípulos é importante, mas a pureza da Palavra é mais importante do que a paz entre homens (Tg.3:17). Uma igreja que serve a Jesus necessariamente rejeitará falsos mestres e suas doutrinas erradas.
II. VITÓRIA CONTRA O INIMIGO
Como podemos vencer os ardis de Satanás? Deus sempre nos dá graça suficiente para vencer. Mas a graça de Deus não nos isenta de responsabilidade. Em Tiago 4:7-10 há vários mandamentos para obedecer. A graça não nos isenta da obediência. Quanto mais graça, mais obediência.
7. Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
8. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.
9. Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza.
10. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.
Tiago menciona quatro atitudes que podem nos dar vitória: submissão a Deus, resistência ao diabo, comunhão com Deus e humildade diante de Deus.
1. Devemos nos submeter a Deus (Tg.4:7). Essa palavra é um termo militar que significa: fique no seu próprio posto, ponha-se no seu lugar. Quando um soldado quer se colocar no lugar do general ele tem grandes problemas. Renda-se incondicionalmente. Ponha todas as áreas da sua vida sob a autoridade de Deus. Davi pecou contra Deus, adulterando, mentindo, matando Urias e escondendo o seu pecado. Mas quando ele se humilhou, se submeteu e confessou, encontrou paz novamente com Deus.
2. Devemos resistir ao diabo (Tg.4:7). O diabo não é para ser temido, mas resistido. Devemos fechar os ouvidos e o coração para suas sugestões e tentações e usar as Escrituras Sagradas como espada do Espírito para repeli-lo. Se resistirmos, ele fugirá de nós. Somente quem se submete a Deus pode resistir ao diabo. A Bíblia nos ensina a não dar lugar ao diabo (Ef.4:27).
3. Devemos manter-nos perto de Deus (Tg.4:8). Quanto mais perto de Deus ficamos, mais parecidos com Jesus nós nos tornamos. Comunhão com Deus é uma pista de mão dupla: quando nos chegamos a Deus, ele se chega a nós. Não podemos ter comunhão com Deus e com o pecado ao mesmo tempo (Tg.4:8b). Comunhão com Deus implica em purificação (Tg.4:8b).
“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração”.
Devemos chegar-nos a Deus por meio da oração. Devemos nos colocar diante dEle com súplicas intensas e com fé, e expressar tudo o que está em nosso coração. Ao nos aproximarmos de Deus desse modo, veremos que “Ele se chegará” a nós. Quando nos chegamos a Ele, recebemos perdão e restauração. Tiago diz: “Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo purificai o coração”. As “mãos” se referem a ações, e o “coração”, a motivos e desejos. Purificamos as mãos e limpamos o coração ao confessar e abandonar os pecados externos e internos. Como pecadores, precisamos confessar os atos perversos; como pessoas de “duplo ânimo”, os motivos conflitantes.
4. Devemos nos humilhar diante de Deus (Tg.4:9,10). Precisamos nos humilhar na presença do Senhor. Se nos colocarmos sinceramente a seus pés, em nosso devido lugar, no devido tempo, Ele nos exaltará. Temos a tendência de tratar o nosso pecado de forma muito leve e condescendente. Tiago exorta-nos a enfrentar seriamente o nosso pecado (Tg.4:9). A confissão deve ser acompanhada de “tristeza” profunda pelo pecado.
“Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza”.
O momento em que Deus nos convence do pecado não é para leviandade; ao contrário, é o momento de nos prostrarmos diante de Deus e lamentarmos nossa pecaminosidade, frieza e aridez da vida. É o momento de nos humilharmos e chorarmos por causa de nosso materialismo, secularismo e formalismo, e de manifestarmos interior e exteriormente o fruto do genuíno arrependimento.
A humilhação diante de Deus é a porta da exaltação (Tg.4:10). Deus não despreza o coração quebrantado (Sl.51:17). Deus olha para o homem que é humilde de coração e treme diante da Sua Palavra (Is.66:2). Quando estamos em paz com Deus, temos paz uns com os outros, e então uma fonte de paz começa a jorrar de dentro de nós.
“Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tg.4:9,10).
CONCLUSÃO
Embora Deus e o Diabo estejam em guerra contínua, não temos que esperar até o final para sabermos quem vencerá. Deus já derrotou Satanás (Ap.12:10-12), e quando Cristo voltar, o Diabo e todos aqueles que ele apoia serão eliminados para sempre (Ap.20:10-16). Porém, Satanás está aqui e agora, e estar tentando nos conquistar para a sua causa maligna. Com o poder do Espírito Santo, podemos resistir ao Diabo, e ele fugirá de nós.
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Luciano de Paula Lourenço
Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.
Revista Ensinador Cristão – nº 77. CPAD.
Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Rev. Hernandes Dias Lopes. Como ser um vencedor na batalha espiritual.
Rev. Hernandes Dias Lopes. Marcos. O Evangelho dos Milagres.
Rev. Hernandes Dias Lopes. Tiago – transformando provas em triunfo.
Dr. Caramuru Afonso Francisco. Resistindo aos apelos do mundanismo. PortalEBD_2008.

9 comentários:

  1. Que pena q neste trimestre vc não está acompanhando a revista da ebd,os comentários eram muito úteis para o preparo das aulas

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    1. Amado irmão(ã) Unknown, Paz! Estou seguindo o tema da EBD. Infelizmente, o comentarista em várias lições, como nesta lição e na próxima, saiu do foco do tema e expressando um teologuês desnecessário, que não leva a nenhuma edificação aos alunos, que são, na maioria, pessoas simples e pouco conhecimento bíblico. O professor precisa ter um compromisso muito sério com os seus alunos e não ficar amarrado somente ao conteúdo da lição, principalmente quando esse conteúdo está fora de foco. Parece que a equipe de edição da CPAD não levou muito a sério o compromisso com a EBD. A princípio, a CPAD deixa transparecer que o seu lema principal é o monetário. Espero que eu esteja equivocado. O comentarista é um grande teólogo, conhecedor profundo das Escrituras Sagradas e muito querido no orbe evangélico pentecostal, mas neste trimestre deixou muito a desejar.
      Sugiro que o amado irmão (ã) a ministrar suas aulas levando em consideração o assunto principal da Lição. Não fuja do foco. Estou dando um subsídio muito bom e exaustivo. Na minha apresentação, vou seguir esta linha de raciocínio e levar os alunos a não fugir do foco.
      Abraços!

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  2. Pastor Luciano gostaria de parabeniza-lo pelo excelente trabalho sempre uso os comentários do irmão para elaboração das minhas aulas. (Paulo Cesar SG RJ)

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    1. Obrigado pela tua presença aqui, prezado irmão Paulo Cesar! Estamos juntos nesta empreitada mui maravilhosa, Deus o abençoe sobremaneira!

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  3. Deus o abençoe, PR. Luiz Fabiano. Estamos juntos neste belo trabalho. Lamento a catástrofe em Minas Gerais. Oro para que essas pessoas recebam o conforto necessário neste momento tão tribuloso de suas vidas. Enquanto estivermos aqui neste mundo estamos sujeitos a intempéries. Deus o abençoe sempre!

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  4. Glórias a Deus e aleluias , pela sua vida e pelos ricos comentários que o senhor publica. Baseio 80 a 90 % das aulas que eu ministro em seus comentários. Deus continue te abençoando em nome de Jesus Cristo.

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  5. Excelentes comentários parabéns pastor.

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  6. A paz Pastor Luciano como algumas vezes já comentei eu me inspiro no seu blog para fazer minhas aulas,seus comentários são muito bons por isso que aproveito todos,confesso ao senhor que tinha muita dificuldade de aprender as escrituras sagradas,mais através desse blog e de seus comentários aprendi muito,já dei 4 estudos baseados aqui no seu blog,pra mim era muito difícil elaborar,mais com esse blog maravilhoso eu tenho me edificado muito. Que Deus continue te abençoando e que o senhor continue sendo esse canal de bênção pra nossas vidas,um grande abraço e fica na paz meu pastor.

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  7. Mais uma vez a paz Pastor, confesso que eu não tinha entendido quando o senhor passou a postar esboço e subsídios, tinha me confundido um pouco ,pois estava acostumada com o geito que o senhor postava antes,mais agora lendo os comentários entendi.Obrigada por ser esse canal de bênção em nossas vidas, seu blog é muito edificante pra mim.Deus abençoe rica e abundantemente. Me desculpe perguntar mais o senhor melhorou das vistas? Estou perguntando porque a última vez que comentei aqui o senhor me falou que estava com uns problemas na visão?

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