2° Trimestre de 2025
SUBSÍDIO PARA A LIÇÃO 05
Texto
Base: João 7:16-18, 37,38; 8:31-36
“E
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).
João 7:
16.Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas
daquele que me enviou.
17.Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina,
conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
18.Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que
busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele
injustiça.
37.E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e
clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
38.Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva
correrão do seu ventre.
João 8:
31.Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós
permanecerdes na minha palavra, sereis meus discípulos.
32.E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33.Responderam-lhe: somos descendência de Abraão, e nunca
serviremos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
34.Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo
aquele que comete pecado é servo do pecado.
35.Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para
sempre.
36.Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a afirmação de Jesus: "E conhecereis
a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32), explorando seu
significado profundo e transformador. No Evangelho de João, Cristo não apenas
ensina a verdade, mas se apresenta como a própria Verdade encarnada (João
14:6), cuja mensagem liberta o ser humano da escravidão do pecado e da cegueira
espiritual.
Analisaremos como Jesus revelou essa verdade em Jerusalém,
desafiando a visão distorcida dos líderes religiosos sobre a Lei e expondo sua
hipocrisia. Veremos também o contraste entre a religiosidade vazia dos fariseus
e a verdadeira liberdade que Cristo oferece àqueles que se rendem a Ele. Por
fim, compreenderemos que essa libertação não é apenas moral ou social, mas
essencialmente espiritual, pois somente Jesus pode romper as cadeias do pecado
e conceder uma nova vida aos que creem nEle.
Que esta lição nos leve a refletir sobre a importância de conhecer
a Cristo, a Verdade suprema, e experimentar a plena liberdade que só Ele pode
proporcionar.
I. JESUS,
A VERDADE EM JERUSALÉM
1. Da
Galileia para Jerusalém
No capítulo 7 do Evangelho de João, encontramos Jesus na Galileia,
evitando Jerusalém porque os líderes judeus procuravam matá-lo (João 7:1). Seus
irmãos, ainda incrédulos, tentaram influenciá-lo a se manifestar publicamente
na cidade santa, sugerindo que Ele demonstrasse seus milagres ali para ganhar
notoriedade (João 7:3-5). No entanto, Jesus rejeitou essa proposta, pois sabia
que sua missão não estava sujeita à aprovação humana, mas ao propósito soberano
do Pai (João 7:6-8).
Mesmo assim, conforme a vontade divina, Jesus subiu secretamente a
Jerusalém durante a Festa dos Tabernáculos (João 7:10,14). Essa celebração,
estabelecida em Levítico 23:33-43 e Deuteronômio 16:13-15, durava sete dias e
relembrava a peregrinação de Israel pelo deserto, quando Deus os sustentou
milagrosamente. Sua presença na festa era significativa, pois Ele veio como o
cumprimento das promessas divinas, sendo a verdadeira provisão de Deus para a
humanidade.
Ao afirmar que "o seu tempo ainda não havia chegado" (João
7:6), Jesus não se referia apenas ao momento ideal para ir a Jerusalém, mas,
sobretudo, ao tempo exato de sua paixão e morte. Ele sabia que o plano redentor
do Pai se cumpriria no momento determinado, quando seria entregue às
autoridades religiosas e condenado à cruz (Mt.20:18; João 8:20). Essa submissão
à vontade divina demonstra que Jesus estava no controle absoluto de sua missão
e que sua vida não era tirada por homens, mas entregue voluntariamente para a
redenção da humanidade (João 10:17,18).
Dessa forma, a ida de Jesus a Jerusalém não foi um ato impulsivo
nem resultado da pressão de seus irmãos, mas um passo deliberado dentro do
cronograma divino. Isso nos ensina a importância de esperar e agir segundo o
tempo de Deus, pois Ele tem um propósito soberano para cada situação em nossas
vidas.
2. A
verdade na Festa dos Tabernáculos – Jesus, o Ensinador Celestial
Durante a Festa dos Tabernáculos, Jesus inicialmente permaneceu em
discrição, evitando a exposição pública devido à hostilidade crescente das
autoridades religiosas (João 7:10). No entanto, no meio da festa, Ele subiu ao
Templo e começou a ensinar com autoridade (João 7:14). Esse momento foi
crucial, pois os líderes judeus já estavam divididos em suas opiniões sobre
Ele: alguns o viam como um grande profeta, outros o consideravam um impostor, e
muitos ainda aguardavam o Messias sem reconhecê-lo (João 7:12,13).
Diante da perplexidade de seus ouvintes, Jesus fez uma declaração
fundamental: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me
enviou" (João 7:16). Essa afirmação enfatiza que seus ensinos não eram
meramente humanos, mas divinos. Ele não falava como um rabino comum ou um
intérprete da Lei, mas como aquele que veio diretamente do Pai. Sua autoridade
não se baseava em credenciais acadêmicas ou tradição rabínica, mas em sua
unidade perfeita com Deus.
Jesus também apresentou um princípio espiritual essencial:
"Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se
ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo" (João 7:17). Isso significa que
o entendimento da verdade divina não vem apenas do conhecimento intelectual,
mas da disposição de obedecer a Deus. Aqueles que verdadeiramente desejam
seguir a vontade divina reconhecerão que as palavras de Cristo são a expressão
perfeita da verdade eterna.
Embora muitos considerassem Jesus apenas um mestre ou profeta, Ele
era muito mais do que isso. Ele era o próprio Verbo de Deus encarnado (João 1:14),
a revelação suprema da verdade divina. Como Ele mesmo declarou mais tarde: "Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim"
(João 14:6).
Dessa forma, Jesus não apenas ensinava a verdade — Ele era a
Verdade! Diferente dos escribas e fariseus, que distorciam a Lei para seus próprios
interesses, Jesus expunha a verdadeira interpretação da vontade de Deus e
revelava o coração do Pai à humanidade.
3. Vivendo
na verdade
No Evangelho de João 7:16-19, Jesus reafirma a origem divina de
sua doutrina, deixando claro que seu ensino não provém de tradições humanas,
mas diretamente do Pai. Ao contrário dos mestres da Lei, que se baseavam em
tradições rabínicas e na interpretação dos escribas e fariseus, Jesus falava
com autoridade divina, pois Ele mesmo era a expressão da vontade de Deus (João
1:1,14).
A origem celestial da doutrina de
Cristo
Jesus afirma: “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me
enviou” (João 7:16). Isso nos ensina que o verdadeiro conhecimento da
verdade não vem da sabedoria humana, mas da revelação divina. Jesus não buscava
a glória para si mesmo, mas a glória do Pai (Joao 7:18), diferenciando-se dos
líderes religiosos que distorciam a Lei em benefício próprio (João 7:19). Seu
ensino não era apenas mais uma interpretação entre muitas, mas a perfeita
revelação do propósito eterno de Deus.
Hernandes Dias Lopes, citando D.A. Carson, destaca que Jesus não
era um inovador arrogante. Enquanto os profetas do Antigo Testamento diziam:
"Assim diz o Senhor", Jesus dizia com autoridade: "Em verdade,
em verdade vos digo". Isso ocorre porque Ele e o Pai são um (João 10:30),
e tudo o que Ele ensina está em perfeita conformidade com a vontade divina.
A Verdade que transforma
Jesus apresenta um princípio fundamental: “Se alguém quiser fazer
a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de
mim mesmo” (João 7:17). Essa afirmação revela que o entendimento espiritual não
depende apenas da capacidade intelectual, mas de uma disposição sincera para
obedecer a Deus. A verdadeira compreensão da doutrina de Cristo vem pela
prática da fé. Quem deseja realmente conhecer a Deus deve estar disposto a
viver segundo a sua verdade.
Isso nos ensina que a verdade de Cristo não é apenas para ser
conhecida, mas para ser experimentada. Muitos no tempo de Jesus ouviam sua palavra,
mas não a colocavam em prática, pois estavam mais preocupados com sua própria
glória e tradições do que com a verdadeira vontade de Deus.
A Verdade que liberta
Jesus é a Verdade eterna, que se revelou em Jerusalém, ensinou na
Festa dos Tabernáculos, e continua a agir por meio do Espírito Santo hoje. Ele
nos chama não apenas para aprender sobre a verdade, mas para vivê-la. Como
disse em João 8.32: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará". Viver na verdade significa seguir os passos de Cristo,
rejeitar as mentiras do mundo e submeter-se à vontade do Pai. Isso implica um
compromisso diário de andar em obediência, amor e fé, permitindo que a verdade
de Cristo transforme nossa mente, coração e ações.
Enfim, Jesus não veio simplesmente para ensinar conceitos
teológicos, mas para nos conduzir à verdade que salva e liberta. Sua doutrina
não era baseada em tradições humanas, mas na vontade perfeita do Pai. O
verdadeiro discípulo não é aquele que apenas ouve, mas aquele que pratica e
vive a verdade. Dessa forma, somos chamados a não apenas conhecer a Cristo, mas
a segui-lo fielmente, permitindo que sua verdade nos transforme de dentro para
fora.
SINOPSE I – JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM -No capítulo 7 do Evangelho de João, Jesus deixa a Galileia e sobe
a Jerusalém durante a Festa dos Tabernáculos, mas o faz de maneira discreta,
pois os líderes judeus planejavam matá-lo. Ele não age sob pressão humana,
mas conforme o tempo determinado pelo Pai (João 7:6,10,14). A festa, que
celebrava a libertação de Israel do Egito, torna-se o cenário onde Jesus
revela a verdade que liberta. -Ao ensinar no templo, Ele enfrenta a resistência dos religiosos
e deixa claro que sua doutrina não provém dos rabinos ou escribas, mas
diretamente de Deus (João 7:16-18). Enquanto os líderes buscavam a glória
própria e manipulavam a Lei para seus interesses, Jesus ensinava com
autoridade e fidelidade ao Pai. -Por fim, Ele declara que o verdadeiro conhecimento da verdade
está disponível àqueles que desejam fazer a vontade de Deus (João 7:17).
Assim, Jesus não apenas ensinou a verdade em Jerusalém, mas chamou todos a
vivê-la, mostrando que a verdadeira liberdade espiritual só é possível
através Dele. |
II. JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS
1. A verdade no episódio da mulher adúltera
O episódio
da mulher adúltera (João 8:1-11) é um dos relatos mais marcantes do ministério
de Jesus, pois expõe tanto a hipocrisia dos escribas e fariseus quanto a
profundidade da graça divina. Os líderes judeus, motivados por intenções
maliciosas, não estavam genuinamente interessados em cumprir a Lei, mas sim em
armar uma cilada contra Jesus. Se Ele absolvesse a mulher, poderiam acusá-lo de
desconsiderar a Lei de Moisés; se ordenasse a execução, contrariaria sua
própria mensagem de amor e misericórdia.
Jesus, no
entanto, responde com sabedoria divina. Em vez de cair na armadilha dos
fariseus, Ele vira a questão contra eles, dizendo: "Aquele que dentre vós
está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela" (João 8:7).
Essas palavras desmascaram a hipocrisia dos acusadores e os levam a se retirar
um a um, começando pelos mais velhos, que provavelmente tinham maior
consciência de suas próprias falhas.
Este
episódio ensina que a verdade revelada por Cristo confronta o pecado, não com
condenação precipitada, mas com graça e redenção. A mulher, antes condenada à
morte, agora recebe das próprias palavras de Jesus uma nova oportunidade:
"Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais" (João 8:11).
Aqui, vemos a essência do Evangelho: a verdade de Deus não apenas expõe o
pecado, mas oferece libertação e transformação para aqueles que se arrependem.
2. Jesus,
a Verdade revelada
O episódio da mulher adúltera (João 8:1-11) não apenas expõe a
hipocrisia dos escribas e fariseus, mas também revela a identidade única de
Jesus como a própria Verdade encarnada. Enquanto os líderes religiosos
manipulavam a Lei para seus próprios interesses, Cristo demonstrava que a
verdade divina não pode ser deturpada nem subjugada pela hipocrisia humana.
Quando Jesus afirma: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (João
14:6), Ele deixa claro que a Verdade não é apenas um conceito filosófico ou
teológico, mas uma realidade viva e absoluta, personificada n’Ele mesmo.
Diferente dos mestres religiosos da época, que ensinavam sobre Deus baseando-se
apenas na tradição, Jesus é o próprio Deus em carne, a plena revelação da
verdade divina.
A resistência dos fariseus à verdade de Cristo demonstra a dureza
do coração humano diante da luz de Deus. No entanto, nenhuma oposição pode
impedir a verdade de se manifestar. Como o sol que rompe as trevas, a verdade
de Cristo dissipa as sombras da religiosidade vazia e da justiça própria,
oferecendo em seu lugar a graça que transforma vidas.
Jesus não apenas ensina a verdade; Ele é a Verdade. E essa Verdade
não é relativa nem fragmentada, mas absoluta e essencial para a salvação. Não
há outro caminho para Deus além d’Ele. Portanto, reconhecer e aceitar essa Verdade
é a única maneira de experimentar verdadeira libertação espiritual e comunhão
com o Pai.
3. A Verdade que o mundo precisa conhecer
A busca
pela verdade é uma das inquietações mais profundas da humanidade. Filósofos
tentam defini-la em termos éticos e morais; cientistas a investigam pela lógica
e pelos experimentos; místicos a procuram no esoterismo e nas práticas
espirituais alternativas. No entanto, a verdade genuína não se encontra em
teorias ou conjecturas humanas, mas na pessoa de Jesus Cristo, que declarou:
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6).
A Bíblia
ensina que Cristo não apenas fala a verdade, mas Ele mesmo é a verdade
absoluta. Em Colossenses 2:9,10, Paulo afirma que "nele habita
corporalmente toda a plenitude da divindade, e estais completos nele".
Isso significa que a verdadeira essência da existência e do conhecimento reside
unicamente em Jesus, pois n'Ele toda sabedoria e todo propósito encontram sua
plena realização.
O problema do mundo não é a ausência de conhecimento, mas a rejeição
da verdade divina. Em sua
cegueira espiritual, a humanidade prefere buscar respostas em sistemas que, por
mais sofisticados que sejam, são limitados e falhos. Mas a verdade de Cristo
transcende o conhecimento humano. Ele não é apenas mais uma alternativa; Ele é
a única verdade que pode libertar o homem da escravidão do pecado e dar-lhe uma
vida plena e eterna (João 8:32,36).
Portanto,
a grande necessidade do mundo não é apenas um maior acesso à informação, mas
sim um encontro genuíno com Aquele que é a Verdade em sua essência. Somente por
meio de um relacionamento pessoal com Jesus, o Salvador, é possível conhecer a
realidade última e experimentar a verdadeira liberdade espiritual.
Sinopse II – JESUS, A
VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS -O
capítulo 8 do Evangelho de João revela o confronto entre Jesus e os escribas
e fariseus, que tentavam desafiar Sua autoridade e distorcer a verdade
divina. No episódio da mulher apanhada em adultério, os líderes religiosos
buscavam uma armadilha para condenar Jesus, mas Ele, com sabedoria, expôs a
hipocrisia deles ao afirmar: "Aquele que dentre vós está sem pecado seja
o primeiro que atire pedra contra ela" (João 8:7). Esse episódio
demonstra que a verdade de Cristo não apenas revela o pecado, mas também proporciona
libertação e graça para os arrependidos. -Além
disso, Jesus se apresenta como a Verdade encarnada, aquele que veio não
apenas ensinar, mas ser a própria manifestação da verdade de Deus no mundo.
Enquanto os religiosos confiavam em interpretações legalistas da Lei, Jesus
revelou que a verdadeira justiça vem do coração transformado pela verdade
divina. -Por
fim, o mundo continua buscando a verdade em diversas fontes, como a
filosofia, a ciência e o misticismo, mas somente em Cristo a verdade é plena
e libertadora (João 14:6). A verdadeira necessidade do ser humano não é
apenas informação, mas um encontro com a Verdade personificada em Jesus, o
único que pode dar sentido à vida e proporcionar liberdade espiritual
verdadeira (João 8:32,36). |
III. JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR
1. A
verdade que liberta
A passagem de João 8:31-38 enfatiza a relação direta entre
permanecer em Cristo e experimentar a verdadeira liberdade espiritual. Jesus
declara: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus
discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:31,32).
Aqui, vemos que a libertação não é um evento isolado, mas um processo contínuo
de permanência na Palavra de Deus.
Os judeus a quem Jesus se dirigia confiavam na descendência de
Abraão como garantia de sua salvação (João 8:33). No entanto, o Senhor lhes
revela que o verdadeiro problema não é a escravidão política ou social, mas a
escravidão espiritual ao pecado (João 8:34). O pecado age como um senhor tirano
que aprisiona a alma e impede o homem de viver plenamente segundo a vontade de
Deus.
A grande promessa de Cristo é que somente Ele tem autoridade para
libertar o pecador: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis
livres” (João 8:36). Essa liberdade não se limita à libertação de hábitos
pecaminosos, mas se refere a uma transformação total da vida. Em Cristo, somos
livres da culpa, do domínio do pecado e da condenação eterna (Romanos 8:1,2).
Assim, a verdade que liberta não é uma simples informação ou
conhecimento intelectual, mas a verdade viva e eficaz que é o próprio Cristo. Quem
se rende a Ele não apenas descobre a verdade, mas é transformado por ela e
conduzido à vida abundante e eterna.
No Evangelho de João, a verdade não é um conceito abstrato ou
meramente filosófico, mas uma realidade viva e transformadora, personificada na
pessoa de Jesus Cristo. Ele não
apenas ensina a verdade, mas declara com autoridade: “Eu sou.... a verdade....”
(João 14:6). Isso significa que a verdade, segundo a revelação bíblica, não é
apenas um princípio moral ou um sistema de conhecimento, mas uma pessoa divina
que conduz à comunhão com Deus e à libertação do pecado.
Essa
verdade tem um caráter libertador: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará” (João 8:32). Cristo deixa claro que o conhecimento da verdade não se
limita a uma compreensão intelectual, mas envolve um relacionamento
transformador com Ele. O pecado escraviza, obscurece o entendimento e distancia
o ser humano de Deus, mas a verdade em Cristo restaura, ilumina e traz vida
abundante.
A
liberdade que a verdade de Cristo proporciona não é apenas moral ou social, mas
espiritual e eterna. Em Jesus, somos livres da condenação do pecado (Romanos
8:1), da influência de Satanás (Colossenses 1:13) e da morte eterna (João
11:25-26). Assim, a verdadeira liberdade não consiste em fazer tudo o que
queremos, mas em sermos capacitados a viver conforme a vontade de Deus,
libertos do poder destrutivo do pecado.
Portanto,
a verdade em João não é um conceito relativo ou subjetivo, mas uma realidade
absoluta. Essa verdade é Cristo, e somente Ele pode dar ao homem o sentido
pleno da existência, libertando-o do erro, da escravidão espiritual e
conduzindo-o à vida eterna.
As
Escrituras revelam a real condição da humanidade afastada de Deus: o pecado
entrou no mundo por meio de Adão e, com ele, veio a morte, tanto física quanto
espiritual (Romanos 5:12). Dessa forma, todos os seres humanos nascem sob a
escravidão do pecado, incapazes de se libertarem por si mesmos. Essa realidade
espiritual evidencia que a verdadeira liberdade não consiste na autonomia
humana, mas na restauração operada por Cristo.
Jesus
declarou: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João
8:36). Essa liberdade não é meramente externa ou social, mas uma libertação
total e profunda do domínio do pecado e do poder de Satanás (Colossenses 1:13).
O pecado escraviza, corrompe e conduz à separação eterna de Deus, mas Cristo,
pela Sua obra redentora, quebra as correntes espirituais, restaurando-nos à
comunhão com o Pai (2Coríntios 5:17).
O apóstolo
Paulo ensina que aqueles que foram libertos por Cristo não mais vivem segundo a
carne, mas segundo o Espírito (Romanos 8:1-2). Isso significa que a verdadeira liberdade não está na ausência de
regras, mas na capacitação para viver conforme a vontade de Deus. Em Cristo,
somos livres da condenação do pecado e do jugo do diabo (Efésios 2:1-7), e
passamos a experimentar uma nova vida em justiça e santidade.
Além
disso, essa liberdade nos conforma à imagem de Cristo. Quanto mais nos rendemos à ação do Espírito Santo, mais o nosso
caráter reflete o de Jesus, e mais nos tornamos verdadeiramente livres do poder
do pecado. A verdadeira liberdade cristã não é fazer o que queremos, mas
sermos capacitados a fazer aquilo para o qual fomos criados: glorificar a Deus
e viver em santidade.
Portanto,
ser verdadeiramente livre não significa apenas estar livre do pecado, mas viver
para Deus. A liberdade em Cristo é uma transformação contínua, que nos conduz à
plenitude da vida espiritual e à esperança da glória eterna.
Sinopse III – JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR -Jesus é a Verdade que liberta, e
essa liberdade não é meramente política, social ou filosófica, mas uma
libertação espiritual completa. No Evangelho de João, Ele afirma que conhecer
a verdade é essencial para a verdadeira liberdade (João 8:32). A escravidão
do pecado aprisiona a humanidade, tornando-a incapaz de se reconciliar com
Deus por seus próprios esforços. No entanto, aqueles que permanecem em Cristo
e em Sua Palavra são libertos dessa servidão e conduzidos à vida eterna (João
8:31-36). -A verdade que Jesus apresenta não se limita a um conceito
teórico ou a uma doutrina religiosa, mas está personificada nEle próprio
(João 14:6). Diferente das buscas humanas por conhecimento e sentido da vida
em sistemas filosóficos ou científicos, a verdade de Cristo é absoluta,
salvadora e transformadora. Somente por meio dEle o ser humano pode ser
redimido, restaurado e reconciliado com Deus. -Aqueles que recebem essa verdade e se rendem ao senhorio de
Cristo são verdadeiramente livres. Essa liberdade significa a libertação do
domínio do pecado e da influência de Satanás (Romanos 5:12; Efésios 2:1-7).
Em Cristo, o Espírito Santo opera a regeneração, transformando o caráter do
crente e conformando-o à imagem de Jesus. Dessa forma, a liberdade cristã não
consiste em viver segundo os próprios desejos, mas em viver para a glória de
Deus. Portanto, Jesus é a única verdade que conduz à verdadeira liberdade,
rompendo as cadeias do pecado e oferecendo uma nova vida. Aqueles que se
entregam a Ele passam a experimentar a plenitude da vida espiritual e a
esperança da eternidade ao lado de Deus. |
A
verdadeira liberdade não é apenas um conceito filosófico ou uma condição
social, mas uma realidade espiritual que só pode ser encontrada em Cristo. Ele
não apenas proclama a verdade—Ele é a própria Verdade (João 14:6). Aqueles que
se rendem a Ele e permanecem em Sua Palavra experimentam uma transformação
radical, sendo libertos do domínio do pecado, da condenação e da influência de
Satanás (João 8:31-36).
O mundo
busca liberdade em ideologias, prazeres e filosofias humanas, mas a verdadeira
libertação não está em sistemas humanos, e sim na obra redentora de Cristo.
Somente Ele tem o poder de quebrar as cadeias espirituais que aprisionam a
humanidade, restaurando a comunhão com Deus e proporcionando uma nova vida em
justiça e santidade.
Diante
dessa realidade, a Igreja tem a missão de proclamar essa Verdade ao mundo. Não
há solução duradoura para a humanidade sem Jesus. Que sejamos instrumentos para
levar essa mensagem libertadora a todos, para que mais pessoas conheçam a
Verdade que transforma e conduz à vida eterna.
Luciano de Paula
Lourenço – EBD/IEADTC
Referências
Bibliográficas:
Bíblia de Estudo
Pentecostal.
Bíblia de estudo –
Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo –
Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD
William Macdonald.
Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo Testamento).
Comentário do Novo
Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Comentário Bíblico
Pentecostal do Novo Testamento. CPAD.
Dicionário VINE.CPAD.
O Novo Dicionário da
Bíblia. VIDA NOVA.
Wayne Grudem.
Teologia Sistemática Atual e exaustiva.
Rev. Hernandes Dias
Lopes. João, as glórias do Filho de Deus. Hagnos.
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