domingo, 11 de setembro de 2011

Aula 12 - A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ

Texto Básico: 2Timóteo 3:14-14; Tito 2:1,7,10
Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra”(2Tm 3:16,17).

INTRODUÇÃO
A Bíblia Sagrada é a revelação de Deus para a humanidade. Esta revelação contém ensinos preciosos e indispensáveis para que o homem viva. Estes ensinos é que constituem a “doutrina bíblica” ou “sã doutrina”. Não pode ser confundida com costumes, que são hábitos guardados por determinados grupos de pessoas dentro de um período de tempo.
Foi fundamentada na doutrina bíblica que a Igreja primitiva em apenas três anos chegou aos pontos mais distantes do Império Romano. Em pouco tempo o evangelho foi pregado em todo o mundo de então(Rm 1:8).
Estamos vivendo tempos trabalhosos, onde muitos crentes, por falta de conhecimento bíblico, estão sendo seduzidos pelas falsas doutrinas. Sem doutrina bíblica a Igreja não tem condições de cumprir sua Missão Integral.
I. A DOUTRINA BÍBLICA E O HOMEM
Doutrina” é palavra de origem latina que significa “o ensino dos doutores”, ou seja, o “ensino dos sábios”, o “ensino de quem sabe”. No caso da Bíblia Sagrada, dizemos que a “doutrina” ou a “sã doutrina” é o ensino constante das Escrituras, fruto da inspiração do Espírito Santo aos escritores dos diversos livros bíblicos, ou seja, aquilo que Deus quer que o homem saiba para se salvar e ter a vida eterna.
Seguir a doutrina Bíblica é seguir a vontade de Deus para o homem e é por isso que muitos se têm levantado contra a doutrina, porque ela implica na renúncia do eu, na renúncia do ego, na renúncia de nós mesmos, sem o que é impossível seguir a Jesus (Mt 16:24). Daí porque Jesus foi interrogado pelo sumo sacerdote a respeito de sua doutrina (João 18:19).
A doutrina de Jesus é impressionante. Ela traz mudança de caráter e mudança de direção. Veja Mateus 7:28; 22:33. Nestas referencias de Mateus, a doutrina de Jesus é apresentada como algo que admira, que causa assombro para os ouvintes, mostrando ser algo diferente, algo que não se confundia nem com a religiosidade existente, nem com as filosofias que também faziam parte dos discursos e ensinos ministrados naquela época. A doutrina de Jesus, portanto, como se pode observar é algo que não obedece a culturas, a costumes, nem à lógica humana.
O apóstolo Paulo, em seus escritos, sempre demonstrou sua preocupação para que a doutrina tivesse sempre um espaço privilegiado não só na vida de cada crente, mas nas igrejas locais, pois entendia que ser salvo era ter adotado uma nova doutrina (Rm 6:17); que os inimigos dos crentes são os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina (Rm 16:17); que um culto não tem sentido se não houver doutrina (1Co 14:6,26); que a vida familiar deve ser construída, notadamente a educação dos filhos, pela doutrina do Senhor (Ef 6:4); que a vida do ministro está indissociavelmente vinculada ao ensino e à observância da sã doutrina (1Tm 1:3,10; 4:6,16; 5:17; 6:1,3; 2Tm 4:2,3; Tt 2:1,7,10).
1. Alimentando o rebanho de Deus com a Palavra. As igrejas locais constituem parte do rebanho de Cristo, razão porque devem ser adequadamente alimentadas. A principal obrigação do pastor é alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus. Não cabe a ele prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento é a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus é um grave pecado.
Infelizmente, vivemos dias difíceis; dias em que é notório o abandono do ensino da Palavra de Deus nas igrejas. Muitos dentre os crentes se dizem ser, como nos afirmam as Escrituras, terão comichões nos ouvidos e não sofrerão mais a sã doutrina (2Tm 4:3), ou seja, não quererão se dobrar aos ensinos da Palavra de Deus e os distorcerão, a fim de poderem praticar os seus pecados, construindo para si doutores que justifiquem seus pecados e iniquidades. São dias difíceis, mas nós, que conhecemos a Palavra, que fomos ensinados na boa doutrina, sabendo que estas coisas iriam mesmo acontecer, só devemos ser cautelosos e, sobretudo, submissos aos ensinos do Senhor, pois o ensino da Palavra de Deus é essencial para o crescimento espiritual do cristão.
2. Doutrina é vida(Dt 32:2). Jesus, certa feita, disse que tinha vindo para trazer vida e vida em abundância (João 10:10). Disse, também, que Ele próprio era a vida(João 14:6), bem como o pão da vida(João 6:48). Ao se dizer a vida, também disse ser a verdade (João 14:6) e a verdade é a Palavra de Deus, conforme Ele disse em outra oportunidade (João 17:17). Por isso, a doutrina, enquanto ensino da Palavra de Deus, só pode, mesmo, ser a fonte de vida, de modo que não tem qualquer sentido alguém vir a dizer que o estudo, o aprendizado da Palavra de Deus seja causa de morte (interpretando, fora de contexto e sem qualquer fundamento, a expressão “a letra mata” de 2Co 3:6). Bem ao contrário, é a doutrina quem nos desvia dos laços de morte. Só o conhecimento da doutrina da Palavra de Deus nos impede de sermos enganados pelas falsas doutrinas, heresias e modismos que proliferam cada vez com maior intensidade à medida que se aproxima o dia da volta de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
3. Doutrina e cultura. Somente através da Bíblia Sagrada teremos condições de vislumbrar os limites entre cultura e pecado, entre o certo e o errado, entre aquilo que é bom e ruim, entre o que agrada e o que não agrada a Deus. O apóstolo Paulo nos exorta contundentemente: “... E não vos conformeis com este mundo...”(Rm 12:2). "Mundo" aqui não significa o universo, a Terra e nem mesmo seus habitantes e, sim, o sistema que impera em nossa sociedade e que é contrário a Deus. É nesse sentido que o Novo Testamento fala que antes de nos convertermos nós andávamos "segundo o curso deste mundo", que "o mundo jaz no maligno" e que o diabo é "o príncipe deste mundo". Estes versos nos ensinam que quem não segue a Jesus segue o mundo e seu príncipe e que tudo que ele pensa não está moldado por Deus e Sua Palavra (1João 2:15-17, Ef 2:2).
Por isso é que Paulo nos ensina que quem se converteu está crucificado para o mundo e o mundo para ele. Em outras palavras, não dá para viver nos dois barcos. Não dá para ser cidadão de dois reinos. No reino de Deus não é permitida dupla cidadania. Nesta guerra não podemos ficar na neutralidade. É por isso também que ele afirma que não devemos nos conformar com este mundo, ou seja, tomar a forma do mundo ou nos amoldarmos a ele(Rm 12:2). Apontando na mesma direção, João nos afirma que não devemos amar o mundo nem o que nele há, porque não dá para amar a Deus e ao mundo ao mesmo tempo (1oão 2:15-17).
Alguém já disse, com propriedade, que "ou a igreja transforma o mundo ou o mundo deforma a igreja". Isto é verdadeiro, inteiramente. Aqui não dá para haver convivência pacífica. Tristemente, temos visto que a filosofia mundana vai invadindo a igreja em termos de linguagem, vestuário, gírias, ritmos, bebida, namoro, costume, modismo, etc., e nem mais temos critério para discernir tudo isso – já virou cultura. A cultura produzida pelo homem após a queda no Éden e a cosmovisão de uma sociedade não cristã são opostas aos valores ensinados pela Palavra de Deus. Portanto, o maior desafio a ser superado pela Igreja, nestes últimos dias, para não perder sua Identidade Bíblica de Noiva do Cordeiro é viver diferente do mundo. O ensino sistemático da Palavra de Deus é imprescindível.
O item 10 do Pacto de Lausame se expressa de forma advertida, assim: “... A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras...”.
II. RESISTÊNCIA À SÃ DOUTRINA
1. A inversão de valores.
Inversão de valores é colocar coisas que não têm valor algum, ou que têm pouca importância, no lugar de coisas que têm importância e valor. Coisas essenciais passam a ser secundárias, e coisas secundárias passam a ser essenciais. É uma consequência do relativismo existente em nossos dias.
Neste tempo pós-moderno, a inversão de valores está em moda. Os valores bíblico-cristãos estão sendo questionados veementemente. O homossexualismo tem sido defendido e ai do que falar contra; a autoridade dos pais está em questionamento; a disciplina aos filhos conforme os padrões bíblicos é posta em dúvida; e muitos outros. Atualmente, tem havido uma "inversão" desses valores: a ética e a moral cristãs, antes aprovadas pela sociedade, vêm sendo sistematicamente substituídas por princípios amorais mundanos (Is 5:18-25; Cl 2:8). A sociedade, de uma forma geral, encontra-se envolvida em uma forma de vida que contraria, em vários pontos, os princípios da lei de Deus.
Deus estabeleceu princípios imutáveis e absolutos, e devemos andar de acordo com seus princípios. A igreja, como representante do reino de Deus, deve apontar as distorções no mundo, mostrar a verdade e, principalmente, estar atenta para que essas mudanças não atinjam nossas igrejas. Os costumes podem até variar com o tempo, mas os princípios não. Temos que ser vigilantes e termos a compreensão que as nossas convicções têm que ser derivadas dos preceitos de Deus e não da forma de vida do mundo.
Neste tempo Pós-Moderno, o mundanismo tem invadido as igrejas de forma sorrateira. Para aqueles que não estudam a Palavra de Deus e não têm o discernimento necessário para reconhecer a linha divisória que separa o santo do profano, certamente cairão no erro, e por fim, a maldição eterna. O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver João 12:31); a igreja pertence exclusivamente a Deus (Ef 5:23,24; Ap 21:2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo. No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11:13; 1Pe 2:11). Desta feita, os crentes não devem pertencer ao mundo (João 15:19), não devem se conformar com o mundo (ver Rm 12:2), não devem amar o mundo (1João 2:15). Devem, sim, vencer o mundo (1João 5:4), odiar a iniquidade do mundo (ver Hb 1:9), morrer para o mundo (Gl 6:14) e ser libertos do mundo (Cl 1:13; Gl 1:4). Amar o mundo (1João 2:15) corrompe nossa comunhão com Deus e leva à destruição espiritual.
2. Desviando os ouvidos da verdade. Os dias em que vivemos são dias em que muitos não querem mais ouvir a Palavra de Deus, que é a Verdade(João 17:17). Por causa disto, correm atrás de “doutores conforme as suas próprias concupiscências”, pois têm comichões nos ouvidos e só ouvem aquilo que querem ouvir (2Tm 4:3). Pecam e não querem saber de deixar de pecar e, o que é pior, acham que Deus tem de aceitá-los deste jeito. Por isso, entram em estado de “mornidão espiritual”, porque “abafaram” o Espírito de Deus, sufocaram-no, fazem questão de não ter mais a Sua doce presença e companhia.
A mornidão é uma situação de mistura, um estado artificial, não existente na natureza, criado pela ação humana, que lhe causa danos e prejuízos em sua saúde e na sua própria sobrevivência. A “mornidão espiritual” não é diferente. Ela é o resultado da mistura que o homem provoca entre coisas que são de naturezas completamente opostas. Assim como o quente e o frio são contrários e não podem ser misturados sem dano, também o santo e o profano, o puro e o impuro, o certo e o errado não podem ser misturados sem dano espiritual.
A “mornidão espiritual” é, portanto, o resultado da mistura entre o puro e impuro, o limpo e o imundo, entre o santo e o pecaminoso; um comportamento que é sempre abominável aos olhos do Senhor (Ez 22:26).
3. Fábulas e mitos. Muitos hoje não ouvem mais a voz do Senhor, embora sejam religiosos. Sua vida de hipocrisia gera a cauterização da consciência, tornam-se completamente insensíveis à voz do Espírito Santo. Endurecem seus corações, apesar de ouvirem o Espírito falar, rejeitando o que diz a Bíblia a respeito(Hb 3:15; 4:7). Em vez de ouvirem a Palavra de Deus, com seus comichões de ouvidos, preferem amontoar para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, desviando os ouvidos da verdade e voltando às fábulas (2Tm 4:3,4). Muitos destes (e até por causa disto) foram pessoas que, uma vez, realmente aceitaram a Cristo como seu único e suficiente Senhor e Salvador, mas que, ao longo do tempo, se deixaram enganar pelas suas próprias concupiscências.
Uma característica dos falsos mestres é ensinar o que as pessoas querem ouvir independentemente se estão erradas ou não (Jr 5:31; 1Rs 22:12-14). Porém, Deus age de forma diferente para conosco. Ele fala, não o que gostamos de ouvir, mas o que precisamos ouvir, e corrige-nos sempre quando estamos errados porque nos ama (Hb 12:4-13).
Que Deus nos guarde e que possamos nos manter vigilantes, não permitindo, em absoluto, que sejamos contaminados em nossas consciências, mas que elas sejam purificadas pelo sangue de Cristo (Hb 10:22), e, conservando e mantendo assim a consciência, com uma fé não fingida (1Tm 1:19; 3:9), possamos enfrentar os homens dos tempos trabalhosos e, se possível, arrebatá-los do fogo, salvando alguns (Jd 23).
III. ATITUDES EM RELAÇÃO À SÃ DOUTRINA
1. Fidelidade a Deus.
É uma das virtudes do Fruto do Espírito(Gl 5:22), e fala da lealdade e confiabilidade do crente. Assim como Deus é fiel, espera-se que seus filhos também o sejam em seus relacionamentos (1Co 4:2).
Fidelidade a Deus independe das circunstâncias
a) José
foi fiel a Deus, temeu ao Senhor, não importando o que lhe aconteceu ao longo da vida. Foi fiel a Deus na casa de seu pai, como escravo em terra estranha, na casa do cárcere como preso injustiçado e no palácio de Faraó, como governador do Egito. Esta firmeza e constância é algo que devemos reproduzir no nosso andar com Cristo até que o Senhor volte ou que nos chame para a sua glória. O Senhor é bem claro em sua carta à igreja de Esmirna, uma igreja onde não havia qualquer senão: “… Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”(Ap 2:10).
b) Débora, a profetisa (Jz 4:4), demonstrou firmeza para servir a Deus em meio a uma geração perversa e idólatra. A sua fidelidade a Deus foi tanta que, apesar de todas as circunstâncias culturais adversas, pôde não só ser reconhecida como profetisa, mas, também, passar a julgar o povo.
Que firmeza demonstrou Débora para servir a Deus em meio a uma geração perversa. Quantas lutas Débora enfrentou, quanto teve de renunciar para se manter separada do pecado e do mundo. Mas tudo isto levou a pena, porque Deus tinha uma comunhão toda especial com a sua serva, fazendo-lhe seu porta-voz, pois, em sendo Débora profetisa, não havia segredos entre ela e Deus – “Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas”(Am 3:7).
2. Discernindo os enganos e sutilezas. Discernimento, diz o lexicógrafo (o que escreve dicionários), é a “capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado”. Quando o homem aceita a Cristo, ele passa a ter a direção do Espírito Santo, que vem nele habitar e, a partir de então, sabe bem diferençar o que é certo e o que é errado, o que agrada a Deus do que não agrada a Deus. Esta capacidade de separação é complemento do conhecimento da Palavra, é o resultado de uma vida de comunhão e de intimidade com o Espírito Santo.
O homem espiritual tem a capacidade de discernir o que é certo e o que é errado, de avaliar as situações e verificar, em cada caso, o que deve fazer para continuar sua vida de obediência a Deus e de glorificação do Seu nome. Todo crente, portanto, tem este discernimento espiritual.
Mas, além do discernimento espiritual que é próprio e comum de todo homem espiritual, ensina-nos a Bíblia que há, também, um dom espiritual, o dom de discernimento dos espíritos (1Co 12:10). Este dom espiritual não é comum a todos os crentes, mas é um dos dons de ciência, revelação ou de conhecimento que o Espírito Santo concede a alguns crentes, para benefício de toda a igreja, com o objeto de demonstração do poder do Senhor no sustento de cada crente até aquele grande Dia.
O dom de discernimento dos espíritos é a capacidade especial que o Espírito Santo dá a alguns crentes para que julguem as manifestações espirituais que ocorrem dentro das igrejas locais, de modo a atestar se são provenientes de Deus, ou não, bem como identificar os falsos mestres e seus falsos ensinamentos que se infiltram, cada vez mais, encobertamente no meio do povo de Deus.
Nos dias de tanto engano e de tanta atuação do “espírito do anticristo”, torna-se absolutamente necessário que este dom esteja na igreja para auxílio dos crentes em geral. Se é verdade que cada salvo tem discernimento espiritual, também não é menos verdadeiro que a sutileza do nosso inimigo, a “mais astuta de todas as alimárias da terra” (Gn 3:1), é tal que não podemos ignorar os seus ardis (2Co 2:11).
Vivemos um período em que muitos querem ver sinais e maravilhas, em que o misticismo tem tomado conta de muitos ambientes, até porque o mundo pós-moderno é o mundo que busca reviver uma “religiosidade”, uma “espiritualidade”, depois do fracasso das alternativas materialistas e racionalistas que caracterizaram a Modernidade. Se os crentes adotarem esta estratégia, como muitos já o têm feito, correrão o risco de serem enganados e de se associarem às práticas mundanas, pensando estar agradando ou adorando a Deus.
Mais do que nunca, torna-se preciso que tenhamos o devido discernimento de tudo o que acontece à nossa volta e de tudo o que se quer introduzir no nosso meio. Devemos ter a mesma estrutura da igreja de Éfeso que pôs à prova os que se diziam apóstolos, mas não o eram (Ap 2:2).
3. Plenitude de vida. Recebemos vida no momento que aceitamos Jesus como nosso Salvador. Depois de salvos, porém, descobrimos que há vários degraus de alegria nesta vida. Quanto mais nos submetemos ao Espírito Santo, mais desfrutamos a vida que nos foi dada. Não somente temos vida agora, mas a temos em abundância. Isto nos faz lembrar as palavras de Jesus que disse que tinha vindo ao mundo para que seus discípulos tivessem vida e vida em abundância (João 10:10). Vida abundante, portanto, é uma vida em toda a sua plenitude, com todos os benefícios proporcionados pela comunhão com Deus.
A Bíblia fala-nos que Jó morreu, velho e farto de dias (Jó 42:17), ou seja, uma vida abundante, uma vida de qualidade, uma vida que valeu a pena ser vivida. Muitos pensam, atualmente, em uma vida de muita prosperidade quantitativa, mas não se preocupam em ter uma vida de qualidade. Deus, pelo contrário, quer nos dar uma vida feliz, uma vida que valha a pena ser vivida.
CONCLUSÃO
A integridade da doutrina cristã pode ser mantida a partir da fidelidade a Deus e sua Palavra. Quando se fala em ser fiel a Deus, incluímos um desejo profundo de estudar as Escrituras da maneira mais correta possível: com compromisso, de forma metódica e com o auxílio de bons livros que ajudem a interpretar corretamente a Palavra de Deus. O estudo metódico deve ser incentivado em prol da conservação do conteúdo doutrinário e pureza do Evangelho.
A doutrina bíblica deve ser transmitida de forma que atinja todos os aspectos da vida de um indivíduo - não apenas o espiritual. Isso garante a integridade da doutrina cristã. Ela não será íntegra se moldar o indivíduo apenas na igreja, e não influenciar sua forma de conduta fora do santuário. Uma fé que age apenas quando a pessoa está na presença de outras do mesmo culto não pode ser considerada aceitável para os que não a conhecem. Trata-se, nesse caso, de uma fé sem expressividade.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular(Novo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal
Revista Ensinador Cristão – nº 47.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Caramuru Afonso Francisco - A importância da doutrina Bíblica para a vida cristã.

Um comentário:

  1. Pr. Marcos Antonio da V. Queiroz8 de outubro de 2011 às 10:54

    A paz do Senhor.
    Presado professor Luciano venho te parabenizar pelo comentário da lição da Escola Dominical sobre Neemias, tem me ajudado muito, que Deus possa continuar te abençoando para nos abençoar,continue neste proposito para enriquecer as nossas vidas.
    Que Deus te abençoe.
    A paz do Senhor Jesus Cristo.

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