sábado, 11 de dezembro de 2010

DIA DA BÍBLIA – SEGUNDO DOMINGO DE DEZEMBRO



“Lâmpada para os meus pés é tua Palavra e luz para o meu caminho”(Salmo 119:105).

Segundo a história o dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o bispo Crammer incluiu no livro de orações do rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do advento que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o dia da Bíblia. Hoje o dia da Bíblia é comemorado em cerca de 60 Paises, porém, em alguns deles a comemoração é no segundo domingo de setembro, numa referencia ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o Latim. No Brasil, o dia da Bíblia começou a ser comemorado pelos primeiros missionários evangélicos, vindo da Europa e dos Estados Unidos, a partir de 1850. Todavia, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia as manifestações públicos dos evangélicos. Contudo, a partir de 1880, esta liberdade foi crescendo e o movimento evangélico, juntamente com o dia da Bíblia, foi-se popularizando. Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionaram a tradição do dia da Bíblia.
A comemoração do dia da Bíblia foi fortalecida com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro desse mesmo ano, aconteceu uma das primeiras comemorações públicas do dia da Bíblia, em São Paulo, junto ao monumento do Ipiranga. No Brasil, o dia da Bíblia é comemorado, oficialmente. A comemoração do dia da Bíblia foi oficializada através da lei nº 10.335, de 19 de Dezembro de 2001, promulgada pelo então presidente da Republica Fernando Henrique Cardoso. Esta lei oficializou a tradição de se comemorar, no Brasil, o dia da Bíblia, no segundo domingo de Dezembro.

A BÍBLIA SAGRADA É A PAVRA DE DEUS

A Bíblia é a Palavra de Deus. Ela mesma assim se define e o cumprimento exato de tudo quanto nela está desde os primórdios da história da humanidade é a prova irrefutável de que ela é, sem sombra de dúvida, a Palavra de Deus, a revelação de Deus aos homens. Muitos têm tentado, ao longo dos séculos, levantar-se contra o Divino Livro, mas todos têm fracassado em seu intento de calá-la ou desacreditá-la, precisamente porque não se trata de uma obra feita pela mente, vontade ou imaginação humana, mas tem sua origem, sua concepção e o zelo pelo seu cumprimento diretamente em Deus.
No Salmo 68:11, é dito textualmente que “O Senhor deu a Palavra”. Em Hebreus 1:1, o escritor afirma que o Senhor falou antigamente aos pais pelos profetas de muitas maneiras e uma destas maneiras foram as Escrituras, que compunham “a lei e os profetas” (Mt.7:12; 22:40), lembrando-se que “a lei” foi escrita por Moisés (Dt 31:24), sendo ele próprio, Moisés, um profeta (Dt 34:10). Mas o escritor aos hebreus não diz que eram divinas apenas as Escrituras que são o Antigo Testamento, mas, também, afirma que passou Deus a falar pelo Filho, que é o Verbo de Deus (João 1:1). Ora, o Filho já era revelado por intermédio das Escrituras do Antigo Testamento (João 5:39) e continuou a sê-lo através do Novo Testamento, que é o registro determinado pelo Espírito Santo para tudo quanto Jesus ensinou (João 14:26; 2Pedro 3:16,17), Palavra esta que é a verdade e nossa fonte de santificação (João 17:17), pois, desde a antiga aliança, o Senhor utilizava do escrito para memória do que havia dito (Ex 17:14a).
Não se tem, portanto, dúvida alguma de que a Bíblia provém diretamente de Deus, é a revelação do próprio Deus ao homem e, por isso, estamos diante da Palavra de Deus. É interessante notar que nenhum outro livro sagrado das diversas religiões que existem sobre a face da Terra tem esta qualidade. Embora se digam sagrados e frutos de revelações, jamais tais livros se apresentam como sendo a revelação do próprio Deus ao homem, como tendo origem no próprio Deus.
Aquele que não crê na Bíblia não crê na existência de Deus, pois ela é a prova segura da existência do Criador Onipotente. Se Deus não existe a Bíblia não tem valor algum, logo Davi, Salomão, Pôncio Pilatos, e mesmo o imperador romano Cezar, que dominava o mundo na época de Jesus também não existiram, assim como Babilônia, Etiópia, reino da Pérsia e outros paises cujos nomes estão inseridos na Bíblia seriam lendas. Como negar tudo isso? Isso seria negar também a existência dos árabes e judeus. Isso é possível? Não! Não é!
São muitas as provas da veracidade da Bíblia e entre elas destacamos a existência de Israel como nação entre as demais nações na terra. Israel viveu na diáspora por quase dois mil anos, reinos lutaram para exterminá-lo, mas Israel sobreviveu e retornou à sua terra conforme a promessa bíblica. Será que já se viu na terra coisa semelhante? Nem o seu idioma desapareceu, nem seus costumes, nem a sua fé religiosa, com todo esse tempo espalhados entre as nações conseguiram manter a integridade nacional, não é isso um milagre? Não precisamos de mais provas, porque o que a Bíblia diz se cumpre! Nela está escrito que Israel voltaria à sua terra e Israel voltou. Será que há duvidas?
Nada pode ser colocado ao lado e, muito menos, acima da Bíblia Sagrada. Ela deve ser a única regra de fé e de prática. As heresias e falsas doutrinas sempre apresentam outros “escritos”, outras “revelações”, que buscam “complementar” as Escrituras, mas tudo deve ser sumariamente rejeitado, pois só à Sua Palavra o Senhor engrandeceu. Jesus foi bem incisivo ao afirmar que somente a Palavra de Deus permanece para sempre (Mt 24:35; Lc 21:33; 1Pedro 1:23,25).
Nos dias difíceis em que vivemos, precisamos tomar cuidado para que nada seja igualado à Palavra de Deus. A Bíblia Sagrada deve ser a nossa única regra de fé e de prática. Até mesmo as manifestações espirituais devem ser julgadas à luz da Palavra de Deus (1Co 14:29,32 combinado com João 7:24). Nestes dias, somente quem se agarrar à Palavra do Senhor poderá resistir até o dia do arrebatamento da Igreja!

Luciano de Paula Lourenço

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