sábado, 22 de dezembro de 2012

EM 2012, ONU E O RESTO DO MUNDO CONTRA ISRAEL


 


 
 
 
 

 Em 2012, assim como em outros anos a ONU elaborou 22 resoluções contra Israel, sendo que países como a Síria, Irã, Coréia do Norte e tantos outros que estão derramando sangue de seu próprio povo receberam apenas 1 resolução durante todo o ano. Países como Sudão onde há um alastramento do conflito religioso de muçulmanos dizimando cristãos ou mesmo os distúrbios da mentirosa Primavera Árabe como as que ainda ocorrem no Egito se quer foram citadas este ano. Nem contra organizações terroristas como o Hezbollah ou Hamas são pauta de discussões na ONU.

A seguir, informações do blog de Portugal Shalom Israel sobre o caso:

Israel já está habituado a este tratamento: a ONU, tão “zelosa” na salvaguarda dos direitos humanos, usa sempre de 2 pesos e 2 medidas. Quando se trata de Israel, aqui d’el rei, há que condenar de todas as formas e com toda a força. Mas quando se trata do mundo islâmico, é preciso muito cuidado, pois o monstro pode se incomodar…

Senão, veja-se: Durante este ano de 2012, 22 resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas foram destinadas a condenar Israel. Apenas 4 para o resto do mundo: uma para a Síria, outra para o Irão, outra para a Coréia do Norte e uma para Burma…todas nações muito respeitadoras dos direitos humanos e extremamente pacifistas (ironia minha)…

É incrível e ao mesmo tempo abominável como a ONU ainda consegue sobreviver à sua própria demagogia e hipocrisia! Realmente, faz-me lembrar uma conversa que tive com uma nova-iorquina quando há 5 anos atrás me encontrava na “big apple”, e ao perguntar-lhe sobre a ONU, ela disse logo sem hesitação que os nova-iorquinos não dão qualquer crédito àquela organização. Eles têm razão. Aquela organização tem mais a ver com a defesa dos interesses dos muçulmanos cada vez mais poderosos do que com a justiça e os direitos fundamentais dos cidadãos do mundo.

É inacreditável pensar que a Síria diariamente assiste a um verdadeiro banho de sangue em que são dizimadas dezenas de civis inocentes, incluindo crianças, que o Irão continua com a sua fábrica de armamento nuclear a produzir uma das maiores ameaças mundiais num tempo muito próximo, que a Coréia do Norte mantém dezenas de milhares de cristãos em campos de trabalho forçado, etc. etc., e as Nações Unidas apenas as condenaram uma única vez neste ano, ao mesmo tempo que Israel é condenado 22 vezes!

Só na terça-feira passada a ONU adotou 9 resoluções sobre “direitos dos palestinianos e os Golan”, criticando asperamente Israel mas não fazendo uma única menção ao massacre de árabes palestinianos no passado Domingo provocado por aviões de guerra sírios que dispararam mísseis contra uma mesquita num campo de refugiados palestinianos perto de Damasco. Se fosse Israel a cometer uma atrocidade dessas, caía-lhe o mundo todo em cima, mas como foi a Síria, amiga do Irão, da Rússia e da China, a ONU ficou completamente calada…

E A SÍRIA?

É revoltante pensar que o conflito da Síria já dizimou mais de 40.000 pessoas, já levou a que milhões de sírios se tornassem refugiados vivendo em tendas debaixo de condições climatérica adversas, e a ONU passe 80 por cento das suas resoluções a condenar Israel, e apenas uma a condenar o regime cruel da Síria.

Israel teria todas as condições para ter há muito desaparecido do mapa. Aliás, no próprio dia da declaração da sua independência, em 1948, várias nações árabes se uniram para acabar com o sonho sionista. O problema é que esses palhaços que dirigem os destinos do mundo estão em rota de colisão com o soberano e eterno Deus de Abraão, Isaque e Jacó. É contra Ele que esses instrumentos do demônio estão a lutar. Estão não só perdidos, mas condenados a serem eliminados do mapa, esses sim.

“CRISTÃOS” ANTI-SEMITAS


Pior ainda do que isso é ver alguns ditos “cristãos” a lerem uma “bíblia” completamente diferente daquela que Deus revelou aos Seus profetas. A agenda desses “cristãos” segue mais a cartilha esquerdista e politicamente correta do que a revelação clara e inequívoca contida nas Sagradas Escrituras. Por vontade deles, Israel também já não existiria. Quando se referem a Israel, chamam-lhe “palestina”. A idiotice e ódio anti-semita cega-os de tal maneira que já incluem esse nome “palestina” nos comentários, mapas e até (imagine-se!) no próprio texto bíblico! Como se alguma vez a “palestina” existisse nos dias de Jesus!

Eles simplesmente não entendem os desígnios de Deus. Estão cegos no seu entendimento, chegando ao ponto de substituir Israel pela Igreja! Quem dera fossem ao menos coerentes: já que aplicam à Igreja as promessas específicas dadas por Deus a Israel no Velho Testamento, apliquem da mesma forma à Igreja as maldições também prometidas por um Deus zeloso ao Seu povo eleito…! Isso eles não fazem, pois poria obviamente em causa a sua própria “certeza” de serem povo de Deus…

A seu tempo, o Deus de Israel – e só Ele – separará as ovelhas dos bodes…

Shalom, Israel!

Fonte: Shalom Israel

domingo, 16 de dezembro de 2012

Aula 12 - ZACARIAS - O REINADO MESSIÂNICO


4º Trimestre_2012

 
Texto Básico: Zc 1:1; 8:1-3,20-23

 
“Eis que vem dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na Terra” (Jr 23:5).

 

INTRODUÇÃO


Zacarias, como um dos três profetas pós-exílio, juntamente com Ageu e Malaquias, ministrou para os judeus remanescentes que retornaram a Judá para reconstruir o Templo e sua nação. Como Ageu, ele encorajou o povo a concluir a reconstrução do Templo, mas sua mensagem foi muito além daqueles muros físicos e das questões daquela época. Com uma espetacular imagem apocalíptica e os detalhes que mencionou, ele falou a respeito do Messias, aquele a quem Deus enviaria para salvar o seu povo e reinar sobre toda a terra. Zacarias é um dos mais importantes profetas. No livro que leva o seu nome são registradas referências messiânicas detalhadas que foram claramente cumpridas na vida de Jesus Cristo. Ele diz que a reconstrução do Templo foi apenas o primeiro ato no drama dos tempos do fim e a introdução da era messiânica. Zacarias proclamou uma mensagem comovente de esperança para estes ex-exilados: “seu Rei chegaria logo! “. Jesus está voltando para estabelecer o seu reino milenar, e Ele reinará para todo o sempre. Há indicativos fortes para este acontecimento: a nação de Israel é o relógio Deus.

I. O LIVRO DE ZACARIAS


1. Conteúdo histórico. Zacarias era um contemporâneo mais jovem do profeta Ageu. Esdras 5:1 declara que ambos animaram os judeus, em Judá e Jerusalém, a persistirem na reedificação do Templo nos dias de Zorobabel (o governador) e de Josué (o sumo sacerdote). O contexto histórico para os capítulos 1-8, datados entre 520-518 a.C., é idêntico ao de Ageu. A situação espiritual de Judá é a mesma descrita no livro de Ageu, conforme estudamos anteriormente: indiferença religiosa, mornidão espiritual e acomodação em relação à obra de Deus. Juntamente com Ageu, seu contemporâneo, Zacarias foi usado por Deus para encorajar o povo a reconstruir o Templo de Jerusalém, que havia sido destruído por Nabucodonosor em 586 a.C. Em 538 a.C., Ciro, rei da Pérsia, promulgara um decreto, permitindo aos judeus exilados voltarem à pátria para reconstruir Jerusalém e o Templo, cumprindo, assim, as profecias de Isaías e Jeremias (Is 45:1-3; Jr 25:11,12; 29:10-14), e a intercessão de Daniel (Dn 9). Como resultado do ministério profético de Zacarias e Ageu, o Templo foi completado e dedicado em 516-515 a.C.

2. Vida Pessoal de Zacarias. O nome Zacarias, bastante comum em Israel, significa "o Senhor lembra" (isto é, o Senhor lembra de responder as orações dos pais por um filho). Ele era de uma família sacerdotal, assim como o profeta Jeremias(Jr 1:1) e Ezequiel (Ez 1:3). Dentre o grupo dos profetas menores, é reconhecido como o único sacerdote que foi profeta. Portanto, temos em tela mais um caso de uma pessoa nascida com uma função que posteriormente foi mudada pelo próprio Deus. Lembremo-nos de que ser sacerdote, naqueles dias, era menos difícil do que ser profeta, dado ao fato de que o sacerdote intercedia pelos homens a Deus, e o profeta falava aos homens sobre Deus.

Da mesma forma que Ageu, Zacarias ministrou aos israelitas a fim de que eles retornassem a cuidar do término da construção do templo do Senhor.

No início do Livro é dito que este profeta é "filho de Baraquias" e neto "de Ido" (Zc 1:1). Esdras, por outro lado, menciona que é "filho de Ido" (Ed 5:1; 6:14). Esta discrepância é mais aparente que real. É facilmente explicada quando se considera que Baraquias morreu antes de Ido, e Zacarias sucedeu seu avô na chefia da ordem sacerdotal de Davi. Há vários exemplos no Antigo Testamento em que os homens são chamados filhos de seus avôs (Gn 29:5; cf. Gn 24:47; 1Rs 19:16; cf. 2Rs 9:14,20). Em Israel, no Antigo Testamento, o avô era considerado o fundador da casa, assim, no caso de Zacarias, Ido era o chefe de sua família quando saiu da Babilônia e estabeleceu-se novamente em Jerusalém. O fato de Esdras referir-se a Zacarias como filho de Ido deve ser entendido no sentido geral de descendente.

Em todo caso, este profeta era membro da família sacerdotal de Ido, que voltou da Babilônia para Jerusalém sob as ordens de Ciro (Ne 12:4). O livro de Neemias acrescenta a observação de que no sumo sacerdócio de Joiaquim, filho de Josué, Zacarias foi nomeado chefe da casa de Ido (Ne 12:10,16). Se este é o profeta que intitula este livro, como é razoável supor, então Zacarias era jovem em 520 a.C. e criança quando foi para Jerusalém numa caravana da Babilônia. O livro de Esdras nos informa que Zacarias compartilhava com Ageu o trabalho de animar Zorobabel e Josué a reconstruírem o Templo (Ed 5:1,2; 6:14).

A carreira profética de Zacarias começou "no oitavo mês do segundo ano de Dario" (Zc 1:1). A primeira fase de seu ministério durou até o nono mês do quarto ano do reinado do rei Dario, em 518 a.C. (Zc 7:1).

3. Estrutura e mensagem.

a)  Estrutura. O livro do profeta Zacarias tem duas partes bem delineadas: a primeira diz respeito a oito visões que o profeta teve da parte de Deus, visões onde se encontravam mensagens relativas ao atual estado espiritual do povo, uma corroboração da mensagem dada, na mesma época, pelo profeta Ageu, na qual se conclama o povo a reconstruir o templo e a dar prioridade a Deus e à Sua obra. Já a segunda parte do livro, que se inicia no capítulo 9, o profeta traz diversas mensagens a respeito do futuro de Israel e do final dos tempos, numa renovação das promessas messiânicas dos profetas anteriores ao exílio, numa clara afirmação de que Deus não havia Se esquecido, mas, antes, estava bem recordado das promessas que haviam sido proferidas ao Seu povo antes e durante o cativeiro.

Zacarias é, mesmo, depois de Isaías, o profeta que mais referências faz ao Messias, o que deve ser bem levado em conta diante do caráter diminuto de seu livro. As profecias mais famosas de Zacarias a respeito do Messias predizem sua entrada triunfal em Jerusalém (Zc 9:9), sua traição por trinta moedas de prata (Zc 11:12,13), sua morte como pastor ferido (Zc 13:7), sua segunda vinda (Zc 14:4) e o estabelecimento do seu reino milenar, no qual governará como Rei e sumo sacerdote (Zc 14:9). Um dos versículos mais dramáticos das Escrituras proféticas é encontrado em Zc 12:10, quando, na maioria dos manuscritos a primeira pessoa é usada: “E olharão para Mim, a Quem traspassaram”. Jesus Cristo, pessoalmente, profetizou Sua definitiva recepção pela nação de Israel.

Embora várias profecias de Zacarias tivessem aplicação ou cumprimento parcial na época desse profeta, muitas delas ainda aguardam cumprimento num futuro próximo.

b) Mensagem. A mensagem de Zacarias compõe-se de duas etapas:

b.1) Mensagem entregue durante a reconstrução do Templo(Zc 1:1-8:23). Zacarias encorajou o povo a abandonar o pecado em suas vidas e continuar a reconstruir o Templo. Suas visões descreveram o juízo dos inimigos de Israel, as bênçãos preparadas para Jerusalém e a necessidade de o povo de Deus permanecer puro - evitando a hipocrisia, a superficialidade e o pecado. As visões de Zacarias proveram esperança ao povo. Nós também precisamos seguir cuidadosamente as instruções para que permaneçamos puros até a volta de Cristo.

b.2). Mensagens entregues depois da reconstrução do Templo (Zc 9:1-14,21). Além do encorajamento e da esperança, as mensagens de Zacarias eram também uma advertência de que o reino messiânico não começaria assim que a obra do Templo fosse concluído. Os inimigos de Israel seriam julgados e o Rei viria, mas o próprio povo judeu enfrentaria muitas circunstâncias difíceis antes de experimentar a bênção da vinda do Messias. Nós, também, podemos enfrentar muita tristeza, decepção e angústia antes de entrarmos no Reino eterno de Cristo.

4. Unidade literária. A unidade do livro é seriamente questionada pelos estudiosos, principalmente pelos liberais. As duas divisões principais, capítulos 1 a 8  e os capítulos 9 a 14,  são tão dessemelhantes em estilo e ponto de vista histórico que tornou-se comum atribuir a cada uma destas divisões um autor diferente. Por causa disso, não faltaram entre os "críticos bíblicos" quem dissesse que somente a primeira parte do livro seria do profeta Zacarias e que a segunda parte teria sido acrescida posteriormente por algum "autor apocalíptico", teorias que, como costuma ocorrer com os "críticos bíblicos", não têm qualquer evidência histórica. O certo é que o livro de Zacarias sempre foi reconhecido e tido como uma única obra e completa com 14 capítulos, e isto pelos judeus que, como sabemos, não aceitam Jesus como sendo o Messias, o que é bastante para crermos na sua integridade e autenticidade na forma como se encontra no cânon judaico. Ademais, como dissemos, o fato de Zacarias ter apresentado mensagens messiânicas é uma consequência natural do plano divino para com a humanidade, pois uma das principais funções dos profetas era, como nos ensina Paulo, manter viva a promessa messiânica entre os judeus (cf. Rm 1:2,3).

II. PROMESSA DE RESTAURAÇÃO


1. Sião. A palavra “Sião” é mencionada pela primeira vez na Bíblia em 2Samuel 5:7: "Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi". Portanto, Sião era originalmente o nome da fortaleza jebusita na cidade de Jerusalém. Sião passou a significar não só a fortaleza, mas também a cidade onde a fortaleza se encontrava. Depois que Davi capturou "a fortaleza de Sião", Sião passou a ser chamada de "a Cidade de Davi" (1Reis 8:1; 1Cr 11:5; 2Cr 5:2). Após a morte do rei Davi, o termo Sião passou a se referir ao monte em Jerusalém, o Monte Sião, onde se encontrava o Templo de Salomão. Mais tarde, Sião passou a se referir ao próprio Templo e aos terrenos do Templo. Depois disso, Sião foi usado para simbolizar Jerusalém e a terra prometida.

Quando Salomão construiu o Templo de Jerusalém, a palavra Sião expandiu o seu significado para incluir também o Templo e a área ao seu redor (Salmo 2:6;48:2,11-12;132:13). Sião foi eventualmente usado como um nome para a cidade de Jerusalém, a terra de Judá e o povo de Israel como um todo (Is 40:9; Jr 31:12; Zc 8:2,3, 9:13).

2. O zelo do Senhor – “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Zelei por Sião com grande zelo e com grande indignação zelei por ela” (Zc 8:2). Assim como a ira de Deus deve ser compreendida em relação à aliança, também deve ser compreendido seu ciúme, ou zelo. O sentido original para este texto sugere uma erupção de sentimentos como a que é vista no rosto vermelho de uma pessoa em virtude de emoções fortes. É como se Deus não pudesse se conter mais diante da obstinação e do pecado do seu povo. Ele está se consumindo de ciúmes por ela, ou melhor, ‘com grande zelo’(Zc 8:2). Tão grande, de fato, é o amor de Deus por Sião que ele anuncia a sua intenção de voltar e habitar em Jerusalém, cuja triste sorte será revertida quando ela vier se tornar a Cidade da Verdade, isto é, o lugar onde a crença e a boa conduta andam de mãos dadas (cf. Is 26:2,3; Jr 3:17), e assim será distinta de todos os outros lugares – um monte Sagrado(Zc 8:3).

O zelo de Deus pelo seu povo nasce do amor pactual e da dedicação divina a ele (Zc 1:14). Isto, por sua vez, requer do povo uma verdadeira lealdade a Deus, pois a Sua santidade jamais deve ser violada, sob pena de punição. Está escrito: “porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Ex 20:5).

3. Restauração de Jerusalém (Zc 8:3b). A chave para a plena restauração de Jerusalém é a volta de Jesus Cristo a Sião. Pois indica a ocasião em que Cristo voltará, em plena glória, para implantar o seu reino sobre as nações. Nessa ocasião, a presença divina fará de Jerusalém a cidade da verdade e da fidelidade. E o monte do Senhor será santo, isto é, separado à sua adoração. “Assim diz o Senhor dos Exércitos: voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade de verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos, monte de santidade” (Zc 8:3). Portanto, um Dia Cristo governará em seu Reino na Terra. Então todo os seu povo viverá com Ele. Esta verdade deve nos encorajar a esperar ansiosamente pelo reinado do Messias.

III. O REINO MESSIÂNICO


Quando Deus formou Israel, Seu propósito era o de que fosse um "reino de sacerdotes" para o Senhor (Êx 19:6), proclamando-o entre os gentios (1Rs 8:60). A fé e a obediência de Israel à Aliança Mosaica eram para trazer-lhe tamanha bênção que, por conseguinte, conduziria o mundo pagão ao Senhor. Porém, depois dos reinados de Davi e de Salomão, os israelitas não foram fiéis à aliança. Por isso, Deus foi obrigado a discipliná-los, o que resultou na sua expulsão da terra de Israel, via exílio assírio (722 a.C.) e exílio babilônico (586 a.C.). Os profetas israelitas já haviam profetizado esses eventos, mas sempre acrescentavam que a nação seria redimida e restaurada à sua glória do passado, através da vinda do Messias.

O profeta Daniel também indicou que um período conhecido como "os tempos dos gentios" interviria (Dn 9:20-27). Assim, como parte de Sua disciplina para com Israel, Deus colocou a nação sob a dominação gentílica até que o Messias venha. Quando o Messias veio, pela primeira vez, muitos em Israel estavam procurando essa redenção (ler Lc 2:25-32). Entretanto, Deus havia determinado que o Messias seria rejeitado e morreria (At 2:23). Por conseguinte, a instituição do Reino Israelita e suas prerrogativas de banimento dos malfeitores foi adiada, para dar condições de que o Evangelho chegasse até os gentios. Enquanto isso, Israel permaneceria debaixo do domínio dos gentios; daí desenvolveu-se a perspectiva equivocada de que Israel foi rejeitado para sempre. No Segundo Advento (Segunda Vinda) do Messias, o Reino Israelita será estabelecido em Jerusalém e o Messias reinará sobre o mundo inteiro em justiça.

Todavia, a Bíblia ensina claramente, que o Reino Messiânico não virá sem uma batalha, tanto espiritual, quanto literal. Satanás não renunciará à sua autoridade voluntariamente e lutará para matar e destruir tantos quantos for possível, até o seu fim. Ele também tentará destruir Israel, para impedir que chegue ao arrependimento. Contudo, ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.

Os capítulos 12 a 14 de Zacarias descrevem, vividamente, essa batalha: "Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra. Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos e de loucura os que os montam; sobre a casa de Judá abrirei os olhos e ferirei de cegueira todos os cavalos dos povos. (...) Naquele dia, o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o Anjo do Senhor diante deles" (Zc 12:3-4,8).

Combinado com a ação do dragão e da besta em Apocalipse 11-13 e 19, surge um panorama dessa batalha do final dos tempos: os exércitos romanos (ou ocidentais, especialmente a Europa) e o Anticristo (a Besta do Apocalipse) invadirão o Oriente Médio e Israel, onde o Anticristo conquistará o Templo (cf 2Ts 2:4) e nele erigirá sua imagem, para que o mundo o adore (Ap 13:15). Ainda que a intenção dele seja a de exterminar Israel, Deus protegerá um remanescente fiel. Então os exércitos do mundo todo se ajuntarão no Vale de Armagedom, área que se tornará o palco da batalha por Jerusalém.

Quando a situação parecer extremamente desesperadora, os líderes de Israel se arrependerão e reconhecerão Jesus como seu Messias (Zc 12:9-14). Essa atitude disparará o retorno do Messias (Zc 14:4; Ap 19) para derrotar os inimigos de Israel e estabelecer o Seu governo sobre o mundo inteiro, a partir de sua sede em Jerusalém.

Esse Reino Messiânico não é o final da história. Após o reinado de mil anos do Messias (Ap 20), Deus criará novos céus e uma nova terra – o Estado Eterno -, bem como edificará uma Nova Jerusalém, onde todos os seus filhos, a sua igreja, viverão juntos, em igualdade, por toda a eternidade (Ap 21-22). Essa nova Jerusalém é a cidade celestial que foi feita para ser o local onde Deus habitará juntamente com os homens que lhe foram fiéis e aceitaram a sua oferta de submissão e obediência à sua Palavra. É o local que substituirá o Éden como morada de Deus com os homens. Ela é explicitamente mencionada e revelada no capítulo 21 do livro do Apocalipse. O próprio Jesus já havia mencionado existir um lugar que seria por Ele preparado para que os seus servos nele habitassem para sempre com o Senhor (João 14:1-3).  O objetivo de Deus é fazer com que tenhamos, novamente, um lugar onde possamos habitar com Deus, e a Nova Jerusalém é este local.

CONCLUSÃO

Não temos dúvida de que o reino messiânico é uma realidade iminente. A Bíblia está eivada de profecias a respeito deste tempo tão promissor e de grande expectativa, tanto para a Igreja como para o povo judeu. Assim como todas as profecias sobre os impérios passados e acerca da primeira vinda de Cristo cumpriram-se fielmente, as profecias escatológicas igualmente se cumprirão. Os acontecimentos atuais, principalmente com os que tem ocorrido com a nação de Israel, pregam com bastante penetração que estamos no limiar  de um novo tempo e de uma nova forma de Deus tratar com o ser humano. O reino messiânico será o único período da história em que “o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre”(Is 32:17). Como diz o Salmista: “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram” (Sl 85:10).  Vem, Senhor Jesus” (Ap 22:20).

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Revista Ensinador Cristão – nº 52 – CPAD.

A Teologia do Antigo Testamento – Roy B.Zuck.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 – CPAD.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

MAIS UMA VEZ O MUNDO CULPA ISRAEL

“Os líderes árabes preferem que o povo morra ou viva em más condições para culpar Israel”.
Mais um conflito de Israel novamente com o Hamas. E a maioria das pessoas fica logo contra Israel, mas poucos entendem o que realmente se passa ali. Egito e Jordânia dominaram por 22 anos a faixa de Gaza, e nunca cederam o território aos árabes para que eles criassem ali um Estado Palestino. Pois esse termo “Estado Palestino” era estranho aos árabes da região até os anos 1950. Diziam que ali era apenas o sul da Síria.
Só com o retorno dos judeus, que compraram terras na região que os árabes não queriam, porque era uma terra desolada, pantanosa e cheia de malária, é que se começou a falar nessa história de Palestina, de olho no progresso que os judeus trouxeram à região e reavivando seu ódio ancestral por eles.
“Palestina” é citada apenas três vezes no Antigo Testamento, “Peleshef”, e sempre se referiu à terra dos filisteus em Gaza. No ano 135 d. C, o Imperador Adriano expulsou os israelitas, mudou o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina em honra a Júpiter, e o nome de Judéia para Palestina, para descaracterizar a identidade judaica e ofender os judeus, com o nome da região dos seus inimigos, os filisteus.
No início do século XX, até os judeus eram chamados de palestinos. No Exercito Britânico havia uma “brigada palestina”, só composta de judeus. Os judeus lutaram ao lado dos aliados, enquanto os árabes eram aliados de Hitler. Arafat lançou mão do nome “Palestina” para criar um povo palestino, que não fala palestino, não tem cultura, nem religião e nem etnia palestinas, simplesmente porque esse povo não existe, eles são árabes de língua, etnia e religião árabes.
Israel já fez de tudo para ter paz com eles, mas eles não querem paz, eles querem a destruição de Israel. Israel devolveu Gaza, eles não ficaram satisfeitos; ofereceu Jerusalém como capital palestina e dinheiro para o novo Estado. Arafat ficou horrorizado em Camp David, jamais imaginou que Israel teria coragem de abrir mão de Jerusalém; disse não, pois temia ser morto como Sadat.
Mesmo durante os acordos, o Hamas continuava lançando mísseis contra Israel. Os líderes árabes preferem que o povo morra ou viva em más condições para culpar Israel. Não é à toa que Arafat morreu deixando milhões de dólares no banco doados para a “causa palestina”, enquanto seu povo não tinha nem saneamento básico. Mas para que saneamento básico? Eles precisam culpar Israel até pela falta de esgoto.

Por: Germano Soares
Fonte:http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2012/12/11/noticiasjornalopiniao,2969462/oriente-medio.shtml

domingo, 9 de dezembro de 2012

Aula 11 – AGEU - O COMPROMISSO DO POVO DA ALIANÇA


4º Trimestre_2012

Texto Básico: Ageu 1:1-9


“Veio, pois, a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? Semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário recebe salário num saquitel furado. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos. Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, diz o SENHOR. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ag 1:3,4,6,7; 2:9).


INTRODUÇÃO



Ageu é o primeiro profeta a exercer o ministério no período pós-exílio. Sua mensagem girava em torno da construção do segundo Templo. Os judeus estavam indiferentes, espiritualmente mornos e acomodados em relação à obra de Deus. O povo estava cuidando de embelezar suas próprias casas, enquanto a Casa do Senhor permanecia em ruínas. Na construção do primeiro Templo, houve uma atitude oposta à atitude que eles estavam adotando: Davi pensou em fazer o melhor para Deus (2Sm 7:2), eles estavam pensando em fazer o melhor para si mesmos; Davi colocou Deus e sua casa em primeiro lugar, eles estavam colocando a si mesmos e suas casas em primeiro lugar. O problema deles não era falta de recursos, mas falta de prioridade. Porém, tão logo a voz de Deus soou em seus ouvidos por intermédio de Ageu, o povo demonstrou arrependimento. Imediatamente, então, Deus os restaurou e os confortou com sua presença.

A presença de Deus conosco é a maior necessidade, o maior refúgio e o maior estímulo para fazermos sua obra. Tão logo o povo se voltou para Deus, Deus se voltou para o povo. Tão logo eles se humilharam e obedeceram, Deus se tornou favorável a eles e os fortaleceu com sua presença.

O problema do povo não era a presença dos inimigos nem a enormidade dos obstáculos, mas a ausência de Deus. Se Deus está conosco nenhum problema pode deter os nossos passos. O apóstolo Paulo pergunta: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rm 8:31).

I.  O LIVRO DE AGEU


1. Contexto histórico. O livro do profeta Ageu é o segundo menor do Antigo Testamento. Ageu foi o primeiro profeta do período pós cativeiro babilônico. O livro de Esdras relata as primeiras décadas do período pós-exílio. 

Juntamente com Zacarias, seu contemporâneo, Ageu foi usado por Deus para encorajar o povo a reconstruir o Templo de Jerusalém, que havia sido destruído por Nabucodonosor em 586 a.C. Em 538 a.C., Ciro, rei da Pérsia, promulgara um decreto, permitindo aos judeus exilados voltarem à pátria para reconstruir Jerusalém e o Templo, cumprindo, assim, as profecias de Isaías e Jeremias (Is 45:1-3; Jr 25:11,12; 29:10-14), e a intercessão de Daniel (Dn 9). Dezesseis anos antes da reconstrução do Templo em Jerusalém, o remanescente, com aproximadamente 50 mil pessoas, voltava à Judéia sob a liderança de Zorobabel e Jesua(ou Josué) a fim de pôr em prática o decreto real (Ed 1 e 2), em 536 a.C. Dois anos depois, os alicerces do Templo haviam sido assentados, entre louvores e lágrimas (Ed 3:8-13), e as expectativas da reconstrução pareciam brilhantes. Todavia, os inimigos, da raça mista dos samaritanos, haviam-se colocado contra os judeus durante todo o reinado de Ciro, rei da Pérsia, até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia (Ed 4:24). A construção do Templo cessou pouco depois de ter começado, em 534 a.C. A letargia espiritual generalizou-se, induzindo o povo a voltar à reconstrução de suas próprias casas. Somente em 520 a.C, sob autorização de Dario (cf. Ed cap. 6) e, após este,  sob autorização de Artaxerxes (cf. Ed 6:14), Ageu, acompanhado pelo profeta Zacarias, conclama Zorababel e o povo a retomar a construção da casa de Deus. Em 516 a.C., vinte e um anos após lançados os alicerces (Ed 3:10), o Templo foi completado e dedicado ao Senhor (cf Ed 4-6). A arca da aliança, contendo as duas tábuas da lei, não fazia parte do Templo novo. Ela teria sido destruída numa ocasião anterior desconhecida, da história de Israel.

O reinício e conclusão da construção do Templo só foi possível graças aos ministérios proféticos de Ageu e Zacarias (ver Ag 1:9-11). Suas profecias incluíam: (1) ordens diretas de Deus (Ag 1:8); (2) advertência e repreensão (Ag 1:9-11); (3) exortação (Ag 2:4); e (4) alento mediante a promessa de bênçãos futuras (ver Ag 2:6-9).

O inimigo surgiu e se opôs à obra (Ed 5:3). Sempre que houver progresso espiritual, podemos prever que virão oposição e provação da parte de Satanás  e dos inimigos de Deus. O povo de Deus deve enfrentar tal oposição com oração contínua a Deus, confiando nele e avançando até à conclusão da obra.

Ageu profetizou apenas durante quatro meses (Ag 1:1; 2:1; 2:10; 2:20). Zacarias começou a profetizar dois meses depois de Ageu (Zc 1:1) e teve um ministério mais longo. O ministério destes dois profetas pós-exílio, em muito contribuíram para a conclusão das obras, apesar dos muitos obstáculos e reveses.

A obra de Deus sempre requer a participação dos seus profetas, na realização do seu propósito concernente a qualquer geração.

2. Vida Pessoal. O nome Ageu significa "festivo”. Provavelmente ele nasceu num dia de festas, e por isto foi chamado de "minha festa". Ageu só é citado fora do seu livro em Esdras 5:1 e 6:14. Alguns eruditos o consideravam membro da classe sacerdotal.

Há um consenso praticamente unânime de que Ageu foi o autor do livro que leva o seu nome. Pouco sabemos acerca dele. Nada sabemos sobre seu pai nem sobre o lugar do seu nascimento. Ageu é a única pessoa com esse nome mencionado no Antigo Testamento.

Possivelmente, Ageu conhecera as glórias do Templo salomônico (Ag 2:3). De acordo com a tradição judaica, ele viveu a maior parte de sua vida na Babilônia. Sendo assim, ele já devia ser um homem com mais de oitenta anos quando levantou sua voz profética em Jerusalém. Alguns estudiosos defendem que ele nasceu na Babilônia durante o exílio e conviveu com o profeta Daniel.

Ageu profetizou no segundo ano do rei Dario, no sexto mês e no primeiro dia da semana. Ageu apareceu repentinamente no ano 520.C. e de igual modo desapareceu. Nada se sabe de sua vida antes ou depois da sua pregação.

3.  Zorobabel. Zorobabel, governador de Judá, e Josué, o sumo sacerdote, eram os líderes-chaves para a reconstrução do Templo. Quando Ageu se levantou, a mando de Deus, para motivar o povo à reconstrução do Templo, ele dirigiu primeiramente a sua mensagem a estes lideres notáveis, a fim de encorajá-los a terminar a obra de reconstrução do Templo em Jerusalém.

“Zorobabel é uma das pessoas listadas nas genealogias de Jesus. Duas coisas fazem Zorobabel significativo e o ligam a Cristo: primeiro, Zorobabel é um sinal de um homem escolhido por Deus, de cuja natureza dedicada Deus fez fluir vida, liderança e ministério. O que Zorobabel fez em partes, Jesus fez por completo como o Servo do Senhor; segundo, Zorobabel está, também, na linhagem do Messias. As listas dos ancestrais de Jesus em Mateus e Lucas incluem o nome de Zorobabel, o filho de Selatiel, cuja própria importância pessoal foi excedida por seu papel como um dos que apontaram à frente para a vinda do Salvador ao mundo” (Bíblia de Estudo Plenitude, p. 914).

Só relembrando, o povo judeu voltou do cativeiro babilônico em três levas: (a) Sob a liderança de Zorobabel, com a autorização do imperador Ciro, para reconstruir o Templo; (b) Sob a liderança de Esdras para ensinar a Lei; (c) Sob a liderança de Neemias para reconstruir os muros. Tanto Esdras como Neemias voltaram sob o governo de Artaxerxes I (465-424 a.C). Os judeus que voltaram para Jerusalém foram profundamente influenciados pela fé dos seus pais mesmo no cativeiro. A criação das sinagogas no exílio para o estudo da lei e dos profetas exerceu uma grande influência na inspiração da fé religiosa daqueles que retornaram à Jerusalém. O cativeiro babilônico foi decisivo para os judeus deixarem a idolatria.

4. Estrutura e Mensagem. O livro contém quatro mensagens, cada uma delas introduzidas pela frase: “a palavra do SENHOR” (Ag 1:1;2:1;2:10;2:20):

Primeira mensagem. Ageu repreende os repatriados por estarem tão interessados em suas próprias casas, revestidas de cedro por dentro, enquanto a Casa de Deus permanecia em desolação (Ag 1:4). O profeta exorta-os por duas vezes a considerar seus caminhos (Ag 1:5,7), revelando-lhes ter o Senhor Deus retirado a bênção sobre eles em consequência de seus maus caminhos (Ag 1:6,9-11). Zorobabel e Josué, juntamente com o restante do povo, reagindo à palavra do profeta, demonstram reverência a Deus, e recomeçam a obra (Ag 1:12-15).

Segunda mensagem. Poucas semanas depois, a reação dos repatriados, que haviam visto a glória do primeiro Templo e que consideravam como nada o segundo, começava a desanimar o povo (Ag 2:3). Ageu, então, exorta os lideres a se mostrarem corajosos, porque:

-          (a) seus esforços faziam parte de um quadro profético mais amplo (Ag 2:4-7).

-          (b) “a glória desta ultima casa será maior do que a da primeira” (Ag 2:9).

Terceira mensagem. A terceira mensagem de Ageu conclama o povo a viver uma vida de santa obediência (Ag 2:10-19). Ageu afirma a inversão da sorte de Israel por causa da edificação do Templo.

Quarta mensagem. A quarta mensagem traz uma promessa relativa a Zorobabel; ele representaria a continuação da linhagem e da promessa messiânica (Ag 2:20-23).

II. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES


1. A desculpa do povo (Ag 1:2). Os judeus que retornaram para a reconstrução do Templo afrouxaram as mãos e abandonaram a obra, dando a seguinte desculpa para Deus: "... Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada" (Ag 1:2). Observe que eles não diziam que a edificação não devia ser feita; apenas que ainda não havia chegado o tempo oportuno para fazê-la. O pecado deles foi de acomodação. Eles adiaram o projeto de Deus para priorizar seus projetos. Abandonaram a Casa de Deus para investir tudo em suas próprias casas. Julgaram que a oposição para fazer a obra era um sinal de que não era o tempo de fazer a obra. Fizeram uma leitura errada quando interpretaram que a presença de dificuldades devia levá-los a desistir da obra.

Enfatizamos que a presença de circunstancias adversas jamais devem nos impedir de fazermos a obra de Deus. O servo de Deus deve olhar para as circunstancias na perspectiva da soberania de Deus, da providencia divina. O apóstolo Paulo assim se comportou, a ponto de dizer aos crentes de Filipo: “...as coisas que me aconteceram ou que tem me acontecido contribuíram para o progresso do Evangelho” (Fp 1:12). Ele era cônscio de “que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” (Rm 8:28).

2. Inversão de prioridades (Ag 1:3,4). Deus denuncia a inversão de prioridades do povo judeu em fazer os melhores investimentos em suas próprias casas e os piores investimentos na casa de Deus. Eles desistiram de investir na casa de Deus, mas estavam fazendo investimentos redobrados em suas próprias casas. As casas forradas tinham requinte e luxo. Eles deixaram a casa de Deus em ruínas, sem teto, para dar um toque de requinte, luxo e extravagância em suas casas. Os judeus tinham construído casas de fino e caro acabamento, até mesmo com paredes amadeiradas. Essa prática era considerada luxuosa até para um rei (Jr 22:14). Houve até quem sugerisse que os judeus usaram para suas casas a madeira de cedro reservada para o Templo. Os investimentos que eles haviam cortado da Casa de Deus estavam sendo usados para o seu próprio deleite. Que valor eles estavam dando a Deus se deixavam seu Templo em ruínas? Então Deus denuncia essa inversão de valores: “Veio, pois, a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa permanece em ruínas?” (Ag 1:3,4). Essa inversão de prioridades do povo indicava a sua falta de saúde espiritual.

O povo tinha provas suficientes de que era da vontade de Deus que eles reconstruíssem o Templo. Deus já havia tocado o coração do rei Ciro para libertá-los e enviá-los a Jerusalém, provendo-lhes recursos com esse propósito (2Cr 36.22,23; Ed 1.1-4). Também os judeus conheciam a profecia de Isaías acerca de Ciro: "Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém: Será reedificada; e do Templo: Será fundado" (Is 44:28). Apesar de estarem plenamente cônscios disso, o povo inverteu as prioridades: em vez de cuidar primeiro das coisas de Deus, estavam priorizando o seu progresso material: primeiro a minha vida, mais tarde a de Deus; primeiro cuidarei dos meus negócios, se tempo houver mais tarde cuidarei dos negócios de Deus; eu primeiro, depois Deus.

Em vez de honrar ao Senhor com os seus bens, eles estavam desonrando a Deus. Em vez de buscar em primeiro lugar o reino de Deus, eles estavam buscando antes de tudo os seus interesses. Era, portanto, uma clara e perigosa inversão de prioridades. Deus não aceita ser colocado em segundo plano (ler Is 42:8;48:11).

O capital da igreja é a fé. A igreja que se propõe a dar glória ao nome de Deus realiza coisas extraordinárias para Deus. Porém, sempre que colocamos os nossos interesses à frente dos interesses de Deus, deixamos sua casa em ruínas.

3. Um convite à reflexão.Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos” (Ag 1:5). Deus chama o seu povo a olhar pelas lentes do retrovisor. Ele convida o seu povo a meditar, pensar com cuidado sobre o passado. Era hora de o povo fazer uma séria introspecção diante do Senhor.

O desprezo em relação a Deus e o descaso para com sua obra tinham levado o povo de Israel a quebrar sua aliança com Deus. A violação do pacto trouxe o chicote da disciplina às suas costas, a fome às suas casas e a insatisfação aos seus corações. Por não terem aprendido com as lições do passado, o povo estava caindo nos mesmos erros. Precisamos aprender com o passado para não cair nos mesmos erros.

O pecado não compensa. O pecado é uma fraude. O passado precisa tomar-nos pela mão, conduzir-nos no presente e orientar-nos rumo ao futuro. O passado precisa ser nosso pedagogo, não nosso coveiro.

III. A EXORTAÇÃO DIVINA.

1. Crise econômica. Nos versículos 6 e 9 há o contraste entre a ação do povo e a sua expectativa (muito) e o resultado (pouco). Nos versículos 10 e 11, a crise econômica é bem exposta e o seu causador é identificado; ou seja, é o próprio Deus o provocador da crise. O profeta Ageu, em nome do Senhor dos Exércitos, assim se expressa: "Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado" (Ag 1:6).

Reter em nossas mãos o que devemos empregar na obra de Deus gera em nós grande insatisfação. O profeta usa cinco situações de investimento, todas com resultados insatisfatórios: quem semeia muito colhe pouco; quem come não se farta; quem bebe não se sacia; quem se veste não se aquece; e quem recebe salário perde-o pelo caminho. Deus mesmo é o Agente dessa frustração. É Ele quem impede a colheita abundante. É Ele quem não deixa que a pessoa se farte, se sacie e se aqueça. O povo estava retendo em suas mãos o que deveria entregar na casa de Deus. O povo estava correndo atrás apenas dos seus interesses ao mesmo tempo que desprezava a Casa de Deus. O povo estava morando luxuosamente enquanto a Casa de Deus permanecia em ruínas, cobrindo suas casas com madeira importada, a passo que o Templo permanecia sem teto. Então, Deus lhe mostrou a loucura de abandonar Sua Casa, gerando dentro deles uma incurável insatisfação.

2. A solução. Só haveria uma saída para reverter a crise que o povo estava sofrendo: dispor-se a atender à convocação de Deus para fazer a sua obra, ou seja, reconstruir o Templo. O versículo 8 apresenta o que o povo devia fazer: “Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o Senhor”. O propósito de Deus nesse empreendimento era o regozijo especial que Ele teria nesse edifício e a honra apropriada que Ele, ali, receberia do seu povo.

A resposta do povo à Palavra de Deus foi pronta e imediata (Ag 1:12). O Espírito Santo atuou de maneira tão maravilhosa, que ocorreu um verdadeira avivamento e a construção do Templo prosseguiu sob a liderança de Zorobabel e do sumo sacerdote Josué (Ag 1:14).

Três fatos merecem destaque:

a) A resposta à Palavra de Deus começa pela liderança (Ag 1:12). Zorobabel e Josué, o governador e o sumo sacerdote, o poder civil e o poder religioso, deram exemplo e foram os primeiros a aceitar a Palavra de Deus. Os líderes precisam ser o exemplo e dar o primeiro passo. Precisam ser modelo para o povo. Quando a liderança acerta sua vida com Deus, os liderados seguem seus passos. Se de um lado a vida do líder é a vida da sua liderança, por outro lado os pecados do líder são os mestres do pecado. O líder é um influenciador. Ele influencia sempre, para o bem ou para o mal. Zorobabel e Josué foram líderes que influenciaram para o bem.

b) A resposta à Palavra de Deus manifesta-se pela obediência. "Então Zorobabel... e Josué.... e todo o resto do povo atenderam à voz do Senhor, seu Deus, e às palavras do profeta Ageu, as quais o Senhor, seu Deus, o tinha mandado dizer..." (Ag 1:12). Quando a liderança obedece a Deus, os liderados seguem seus passos. Quando o povo viu seus líderes atendendo à voz de Deus, eles prontamente se dispuseram a também obedecer. A obediência é a única evidência de que alguém de fato ouviu a voz de Deus.

c) A resposta à Palavra de Deus passa pela reverência. "... e o povo temeu diante do Senhor" (Ag 1:12). A falta de temor diante do Senhor havia levado o povo ao cativeiro e agora os desviava da obra. Mas o temor os fez voltar para Deus e colocar as mãos na obra de Deus. É impossível ouvir a Deus sem temê-lo.

Uma postura sem temor em relação a Deus esposada por muitos crentes é responsável pelo baixo nível espiritual de tantas igrejas em nossos dias. A falta de temor de Deus desemboca em decadência espiritual.

3. O segundo Templo. Na construção do segundo Templo, todos colocaram as mãos na obra. Os líderes na frente e em seguida todo o povo. O trabalho é grande e precisa da participação de todos. Hoje, infelizmente, cerca de vinte por cento dos membros realizam a obra enquanto os demais assistem. Precisamos entender que somos um corpo no qual cada membro tem sua função. Somos uma família na qual cada um exerce o seu papel. Somos um exército onde cada soldado tem seu campo de luta. Somos construtores do santuário de Deus no qual cada um deve trabalhar com zelo e alegria.

A glória do segundo Templo seria maior do que a glória do primeiro. Os anciãos de Judá estavam chorando diante da insignificância do segundo Templo, porque olhavam apenas para as aparências, para o exterior, para o visível e material. A grandeza de um Templo não está na suntuosidade do seu prédio, no luxo de seus mobiliários, nem na alta posição social e financeira dos seus membros, mas na presença de Deus. É a presença de Deus no Templo que o torna glorioso.

CONCLUSÃO


O descaso com a Casa de Deus desencadeou grandes transtornos materiais e espirituais para o povo de Judá. O povo de Judá lançou os fundamentos do Templo e paralisou a obra por dezesseis anos. Mesmo assim, eles continuaram oferecendo seus sacrifícios no altar que já havia sido levantado. Eles começaram a construção e abandonaram a obra no meio do caminho. Isso era um sinal evidente de desleixo com a Casa de Deus. Isso significa fazer a obra do Senhor relaxadamente. Ageu não pedia ostentação, mas também não aceitava descaso. O aspecto físico dos Templos revela os valores espirituais dos adoradores. A aparência externa da Casa de Deus diagnostica a realidade interna daqueles que a frequentam.

Como servos do Deus Todo-Poderoso precisamos estar atentos, pois como os israelitas, também podemos negligenciar a obra de Deus e o cuidado com a Casa do Senhor. Que sejamos servos comprometidos com o Reino, trabalhando para o seu crescimento aqui na Terra.

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Revista Ensinador Cristão – nº 52 – CPAD.

A Teologia do Antigo Testamento – Roy B.Zuck.

Comentário Bíblico Beacon, v.5 – CPAD.

Obadias e Ageu(uma mensagem urgente de Deus à igreja contemporânea) – Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 2 de dezembro de 2012

A Votação na ONU


 
Por: Deborah Srour

Nesta última quinta-feira vimos o líder da considerada ala “moderada” da OLP - que também é presidente da Autoridade Palestina - Mahmoud Abbas, pronunciar um discurso digno do Hamas perante as Nações Unidas pedindo o reconhecimento da Palestina como estado observador não-membro.
A comunidade internacional, incluindo países europeus importantes, votou a favor e hoje a Palestina, junto com o Vaticano, são os dois únicos estados observadores não membros da ONU.
Em prosseguimento à sua política de erradicação da história judaica em Israel e de apossamento da identidade judaica, Abbas se apresentou perante a Assembléia Geral como um judeu que acabara de sair do campo de concentração.
E depois de ter roubado os símbolos judaicos do “direito de retorno” e de “Jerusalém” como capital eterna do povo judeu, ele agora se apossou do dia 29 de novembro. Nesta data, 65 anos atrás, a Assembléia Geral da ONU aprovou a Resolução 181 aprovando o plano de partilha que reconheceu o direito dos judeus a um estado em sua terra ancestral. Aquela fora uma grande vitória moral para os judeus saídos do Holocausto e aos judeus perseguidos em países árabes.
Segundo Dore Gold, ex-embaixador de Israel na ONU a organização não tem base jurídica para “criar” estados. Mesmo assim, jornalistas mundo afora, incluindo do The New York Times repetem esta mentira. Estados são criados quando seus líderes declaram sua independência e depois recebem o reconhecimento de outros países.
Resoluções da ONU não têm força de lei. São só recomendações. A Resolução 181, por exemplo, incluiu uma delineação de fronteiras dos dois estados mas elas foram substituídas pelas linhas de armistício de 1949. A resolução também recomendava que Jerusalém se mantivesse como um corpo separado o que nunca aconteceu.
Os palestinos têm todo o interesse em dar a impressão de que as Resoluções da ONU têm força de lei, inclusive a 181. Abbas não só pediu para a Palestina ser recebida como estado observador mas procurou ter as fronteiras de um futuro estado palestino definidas segundo as linhas de armistício de 1949, mesmo que isto esteja fora da jurisdição da Assembléia Geral. O termo “território palestino pré-1967” esteve mencionado várias vezes na resolução.
Confiante de que a aprovação estava no bolso, o tom e as palavras que Abbas escolheu não só foram pouco reconciliadoras, mas foram tiradas diretamente do vocabulário usado pela esquerda radical, dos que negam o Holocausto e dos anti-semitas declarados. Termos como “agressão” e “abusos israelenses”, “crimes de guerra”, “limpeza étnica”, “apartheid” e “racismo” foram abundantemente usados.
Nenhuma menção, é claro, aos homens-bomba, aos massacres de Itamar, Otniel, e da família Hatuel; ou aos últimos 12 anos de bombardeamento vindos de Gaza. Nenhuma menção aos 1.530 israelenses mortos desde os acordos de Oslo.
Nenhuma palavra também sobre reformar as Cartas Magnas do Hamas e da Fatah (da qual Abbas também é presidente) que rejeitam categoricamente o direito dos judeus de manterem um estado em qualquer parte da Terra de Israel.
Em seu discurso Abbas não mencionou nem uma vez “o povo judeu” ou o “Estado Judeu”. Das 6 vezes que ele mencionou “Israel” foi para falar sobre sua "política de agressão", exigir dela uma solução para os chamados refugiados palestinos, uma referência sobre suas prisões e duas vezes Abbas falou sobre a criação do estado judeu definida por ele como a “catástrofe”. Esta é a pessoa que diz ter a mão estendida para um acordo de paz.
Nenhuma vez Abbas mencionou qualquer conquista de instituições palestinas ou algo positivo que justificasse seu reconhecimento porque até hoje mendiga para pagar suas contas. Para ele seu direito a um estado deriva da negação a um estado aos judeus.
A recusa de Abbas e dos palestinos em negociarem com Israel prova uma verdade categórica: eles nunca se satisfarão com um estado em parte da Terra Santa.
Amanhã alguém poderá propor na ONU a revocação da Resolução 181 e a rejeição do Estado Judeu. Esta proposta certamente receberia a maioria dos votos na Assembléia Geral, o que demonstra a decadência moral da comunidade internacional de hoje.
Abbas não criou um estado e ele sabe disso. No dia 30 nada havia mudado na Judéia, na Samária ou em Gaza. Abbas também sabe que esta ação é uma grave violação aos acordos de Oslo que proíbem qualquer ação unilateral.
Então porque Abbas teria escolhido empurrar este processo à frente, arriscando seu relacionamento e a ajuda financeira dos Estados Unidos? Primeiro porque esta foi uma promessa que ele fez aos palestinos e é o que ele quer deixar como seu legado histórico pessoal. Seu nome para sempre ligado com o reconhecimento do estado palestino. Segundo, agora a “Palestina” poderá ter acesso à Corte Penal Internacional. Hoje ele pode ameaçar levar os líderes de Israel e do seu exército para serem julgados como criminosos de guerra.
A resposta de Israel até agora foi anunciar que autorizará a construção de residências na Área E-1 que fica entre Jerusalém e Maale Adumim. São apenas 12 km² que os árabes desesperadamente querem para que num futuro acordo a comunidade de Maale Adumim de 40 mil judeus seja evacuada. Com esta construção a comunidade estará conectada a Jerusalém e esta contiguidade impossibilitará uma evacuação.
Mas se Abbas realmente se valer da Corte Penal Internacional, então Israel poderá responder mais forçosamente, talvez anexando áreas vitais como os blocos de assentamentos, os locais de significância religiosa como o Túmulo de Raquel, de José e dos Patriarcas e as áreas de segurança do exército.
Esta última quinta-feira foi um dia de vergonha para a ONU e de desonra para a Europa. A França, Itália e Espanha votaram com Abbas. A Alemanha, a Holanda, a Inglaterra e outros 9 países se abstiveram. Isto prova sua volta a antigos hábitos: de sacrificar os judeus em prol de alguma missão mais nobre de paz e estabilidade.
A lição de 73 anos atrás não foi aprendida. Por suas ações a Europa, novamente, só encontrará instabilidade e guerra.
 
Fonte: http://deborahsrour.blogspot.com.br/2012/12/a-votacao-na-onu-02122012.html