No Segundo Trimestre de 2024, vamos explorar o seguinte tema nas Escolas Bíblica Dominical em todo o Brasil: “A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU”. Comentarista do trimestre: Pr. Osiel Gomes, líder da AD em Tirirical (MA).
"A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA"
Certamente,
este tema é baseado no texto de Hebreus 12:1, que diz: “Portanto, nós também, pois,
que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo
embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a
carreira que nos está proposta” (Hebreus 12:1).
A vida cristã é comparada a uma
"carreira", um termo que evoca a ideia de uma corrida ou jornada que
requer esforço, persistência e determinação. Essa metáfora sugere que a vida
cristã não é apenas uma caminhada casual, mas sim uma busca ativa e contínua em
direção a um objetivo específico.
Antes de mencionar a “Carreira”, o autor
destaca que estamos "rodeados de uma tão grande nuvem de
testemunhas". Isso se refere aos heróis da fé mencionados no capítulo 11
do livro de Hebreus, os quais são exemplos de fé e perseverança para os crentes
de todas as épocas. Essa “nuvem de testemunhas” serve como inspiração e encorajamento
para nós em nossa jornada espiritual.
O autor nos exorta a nos livrarmos de todo
peso que possa nos impedir de correr a “Carreira proposta”. Isso inclui não
apenas pecados óbvios, mas também "embaraços" - coisas que nos
prendem, nos distraem ou nos desviam do caminho da fé.
O autor exorta:
-“Corramos com
paciência”.
A corrida da vida cristã não é uma corrida de curta distância, mas uma maratona
que exige paciência e resistência. Isso implica perseverar mesmo diante de
dificuldades, mantendo firme a fé e a confiança em Deus.
-“A
Carreira que nos está proposta”. Esta frase sugere que cada indivíduo
tem uma carreira espiritual única e específica, uma jornada designada por Deus
para percorrer. Essa carreira pode incluir diferentes desafios, bênçãos e
experiências, mas o objetivo final é alcançar a plenitude da vida em Cristo.
Implicações práticas: Para os cristãos,
isso significa viver de acordo com os princípios e ensinamentos de Cristo,
buscando constantemente crescer em fé, amor e santidade. Envolve também estar
consciente dos obstáculos e tentações que podem surgir ao longo do caminho e
estar preparado para superá-los com a ajuda de Deus e da comunidade de fé.
Em resumo, o tema "A CARREIRA QUE NOS
ESTÁ PROPOSTA" nos lembra da importância de perseverar na fé, deixando de
lado tudo o que nos impede de seguir a Cristo e correndo com paciência a
jornada espiritual que Deus preparou para cada um de nós. É um convite para uma
vida de compromisso, determinação e confiança na provisão e orientação divina.
“O CAMINHO DA
SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU”
1. A Salvação: Fundamento da jornada Cristã
A Salvação é o alicerce da nossa caminhada
espiritual; sem ela, não há acesso à comunhão com Deus e à vida eterna, e
Caminho da Salvação é, sem dúvida, Jesus Cristo. Vários textos bíblicos
ressaltam a importância da salvação:
ü Efésios 2:8-9:
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é
dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie".
ü João 14:6:
"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem
ao Pai senão por mim".
2. A Santidade: Chamado à pureza e consagração
A Santidade é um convite à separação do pecado
e à consagração a Deus. A Bíblia destaca a necessidade de uma vida santa para
agradar a Deus:
ü 1Pedro 1:15-16:
"Mas, assim como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em
todo o vosso procedimento; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou
santo".
ü Hebreus 12:14:
"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor".
3. Perseverança: O Desafio de manter-se firme na Caminhada
A caminhada cristã é marcada por desafios, mas
a perseverança é essencial para alcançar a recompensa final. A Bíblia oferece
encorajamento àqueles que perseveram:
ü Hebreus 10:36:
"Com efeito, necessitais de perseverança, para que, havendo feito a
vontade de Deus, alcanceis a promessa".
ü Mateus 24:13:
"Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo".
4. O Caminho para o Céu: Uma jornada de fé e confiança
O destino final da nossa jornada é o Céu, e o
caminho para lá é traçado pela fé em Cristo e pela confiança na sua obra
redentora:
ü João 3:16:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
ü Filipenses 3:14:
"Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo
Jesus".
Enfim, o tema do trimestre sugere uma reflexão
profunda sobre a nossa jornada espiritual, destacando a importância da
salvação, santidade e perseverança como elementos cruciais no caminho para a
vida eterna.
Nesse estudo letivo, serão minuciosamente
examinados os pilares essenciais da fé cristã, destacando a busca ativa pela
salvação, o comprometimento com a santidade e a relevância da perseverança ao
longo da jornada espiritual em direção ao céu.
O estudo adentra profundamente em passagens
bíblicas, reflexões teológicas e aplicações práticas, proporcionando uma base
robusta para fortalecer a fé e aprimorar a conexão dos crentes com Deus. Esse
estudo representa uma oportunidade valiosa para o crescimento espiritual e a
ampliação da compreensão dos princípios cristãos, tornando-se indispensável
para a vida cristã contemporânea.
LIÇÕES PROPOSTAS A SEREM ESTUDADAS AO LONGO DO TRIMESTRE
Lição 01. O ÍNICIO DA CAMINHADA
O início da caminhada cristã é um momento
crucial, marcado pela decisão de seguir a Cristo e embarcar na jornada da fé.
Essa etapa inicial é essencial para a construção de uma sólida fundação
espiritual. Veja alguns textos bíblicos correlatos que ilustram a importância
desse ponto de partida na vida cristã.
a) A
Decisão de Seguir a Cristo (Mateus 4:19): "Disse-lhes Jesus: Vinde após
mim, e eu vos farei pescadores de homens". O início da caminhada cristã
muitas vezes começa com o chamado de Cristo, que nos convida a seguir Seus
passos. A decisão de responder a esse chamado é o ponto de partida para uma
jornada transformadora.
b) O
Novo Nascimento (João 3:3): "Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade
te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". O
início da caminhada também é associado ao conceito de novo nascimento
espiritual. Aceitar a Cristo resulta em uma transformação interior, dando
início a uma nova vida em comunhão com Deus.
c) Arrependimento
e Fé (Atos 3:19):
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos
pecados; de sorte que venham os tempos de refrigério, pela presença do
Senhor". A caminhada cristã inicia-se com o arrependimento dos pecados e a
expressão da fé em Cristo. Essa mudança de direção e a confiança em Jesus são
fundamentais para o início da jornada espiritual.
d) Batismo
como Símbolo do Início (Romanos 6:4): "Fomos, pois, sepultados com ele pelo
batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela
glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida". O batismo,
símbolo público da fé, é um passo tangível no início da caminhada cristã.
Representa a identificação com a morte e ressurreição de Cristo, marcando o
compromisso com a nova vida em Jesus.
Em resumo, a primeira lição sobre o início da
caminhada destaca a importância da decisão de seguir a Cristo, do novo
nascimento espiritual, do arrependimento, da fé e do batismo. Esses elementos
formam a base sólida para uma jornada cristã significativa e transformadora.
Lição 02. A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA
A segunda lição enfatiza a crucial decisão que
cada pessoa deve fazer ao longo de sua jornada espiritual: a escolha entre a
porta estreita, que leva à vida eterna, e a porta larga, que conduz à
destruição. Essa metáfora apresentada por Jesus em seus ensinamentos destaca a
importância das escolhas que fazemos ao seguir a fé cristã. Veja alguns textos
bíblicos correlatos que ilustram essa dualidade.
a) A
Porta Estreita (Mateus 7:13,14): "Entrai pela porta estreita, porque
larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os
que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva
à vida, e poucos há que a encontrem". A porta estreita simboliza o caminho
desafiador e exigente da verdadeira fé em Cristo. Optar por essa porta requer
comprometimento, renúncia e seguir os ensinamentos de Jesus.
b) A
Porta Larga (Mateus 7:15): "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm
até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores". A
porta larga representa o caminho fácil, muitas vezes influenciado por
ensinamentos enganosos e cedendo às tentações mundanas. A advertência contra os
falsos profetas destaca os perigos associados a escolhas superficiais e
desviadas.
c)
Escolhas com Consequências (Gálatas 6:7,8): "Não vos enganeis: Deus não se
deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque
o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no
Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna". Este texto reforça a ideia
de que as escolhas feitas ao longo da jornada espiritual têm consequências,
seja para a corrupção ou para a vida eterna.
d)
Conselhos de Sabedoria (Provérbios 14:12): "Há caminho que ao homem parece
direito, mas o fim dele são os caminhos da morte". A sabedoria presente
nas Escrituras alerta sobre a ilusão de caminhos que parecem corretos, mas que,
no final, levam à destruição.
Em resumo, a segunda lição ressalta a
importância de fazer escolhas conscientes na caminhada cristã, optando pela
porta estreita que conduz à vida eterna com Deus, enquanto deve-se evitar a
sedução da porta larga que leva à destruição eterna. Essa decisão fundamental
molda a trajetória espiritual de cada crente, destacando a necessidade de
discernimento e firmeza na escolha do caminho que conduz à vida eterna.
Lição 03. O CÉU: O DESTINO DO CRISTÃO
Morar no Céu é o objetivo de todo salvo. Mas,
o que é o Céu? O Céu prometido por Jesus Cristo aos seus santos é a habitação
presente de Deus e de seus anjos(Sl.33:13,14); é o lugar onde está o trono de
Deus (Sl.2:4); é o local onde o Senhor está presente na plenitude de sua
glória, um local “fixado”, “estabelecido” para que Ele se revele tal como Ele
é, e não apenas pela expressão da suas obras, como o que ocorre com o Universo
(Rm.1:20); é o lugar de sua presença, ao qual o Cristo glorificado retornou
(At.1:11), e onde um dia o povo de Cristo estará com seu Salvador para sempre
(João 17:5,24; 1Ts.4:16,17). Ele é retratado como um lugar de descanso
(João 14:2), uma cidade (Hb.11:10) e um país (Hb.11:16). Logo, pensar no Céu
como um lugar é corretíssimo.
Portanto, o Céu é um lugar onde habitaremos
com o Senhor em glória, visto que, para ali entrarmos, necessariamente teremos
de ser transformados, deixando este corpo de carne e sangue, este corpo abatido
e recebendo um corpo glorioso, similar ao que Cristo teve quando ressurgiu
dentre os mortos (Fp.3:21; 1Co.15:42,49-54). Se a vida com Cristo, já nesta
vida, é uma vida de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm.14:15), que
não será a vida no lugar da habitação de Deus, sem pecado, sem imperfeição, sem
qualquer possibilidade de prejuízo na nossa comunhão com o Senhor! Paulo ao
dizer que havia estado no terceiro Céu (no Paraíso), afirmou que o que viu e
ouviu era simplesmente inefável, ou seja, incapaz de ser traduzido em palavras
(2Co.12:4).
Jesus Cristo morreu na Cruz do calvário com o
objetivo de reconciliar o ser humano com Deus e, finalmente, levá-lo para o
Céu, o lugar de sua morada e dos santos anjos de Deus. Se a nossa esperança é a
volta de Cristo, tal esperança se completa com a perspectiva de habitarmos
eternamente na dimensão espiritual, assim como o Senhor, dimensão esta que as
Escrituras denominam de “Céu”, pois seremos semelhantes a Ele e assim como é O
veremos (1João 3:2). Todos os redimidos em Cristo estarão eternamente no lar
celeste revestidos de um corpo glorioso (1Ts.4:16,17); é a plena Salvação. No
Céu a plena salvação se concretizará, pois lá tudo é perfeito.
Lição 04. COMO SE
CONDUZIR NA CAMINHADA
Este tema é fundamental para orientar os
crentes sobre como viver uma vida que reflita os princípios e ensinamentos do
cristianismo bíblico. Aqui estão alguns textos bíblicos relevantes que abordam
diretrizes éticas e práticas para a vida cristã:
a)
Gálatas
5:22,23 (NVI): "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência,
amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas
coisas não há lei". Estes testos destacam as características que o
Espírito Santo produz na vida do cristão. Essas qualidades são consideradas
virtudes essenciais para a caminhada cristã.
b)
Efésios
4:1-3 (NVI): "Eu, prisioneiro no Senhor, os encorajo a viverem de maneira
digna da vocação que receberam. Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam
pacientes, suportando-se uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para
conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz". Nestes textos, Paulo
exorta os cristãos a viverem em unidade, humildade e amor, mantendo a paz entre
si.
c)
Colossenses
3:12-14 (NVI): "Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado,
revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência.
Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os
outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se
do amor, que é o elo perfeito". Aqui, Paulo destaca a importância do amor,
da compaixão e do perdão na conduta dos cristãos.
Esses textos fornecem uma base sólida para a
compreensão de como os cristãos devem se conduzir em sua jornada espiritual.
Eles enfatizam valores como amor, humildade, paciência e perdão, proporcionando
uma orientação prática para a vida cotidiana de um crente.
Lição 05. OS INIMIGOS
DO CRISTÃO
Este é um tema que aborda os desafios
espirituais e adversidades que os seguidores de Cristo podem enfrentar em sua
jornada de fé. Aqui estão alguns textos bíblicos que abordam diferentes
aspectos relacionados aos inimigos espirituais do cristão:
a) Efésios
6:12 (NVI): "Pois a nossa luta não é contra inimigos de carne e sangue,
mas contra governantes e autoridades, contra os poderes deste mundo obscuro e
contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais". Paulo destaca
que os verdadeiros inimigos não são humanos, mas forças espirituais malignas.
Essa passagem é parte do famoso texto sobre a armadura de Deus, que ajuda os
cristãos a se prepararem para a batalha espiritual.
b) 1Pedro
5:8 (NVI): "Estejam alertas e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao
redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar". Aqui, Pedro
adverte sobre a presença do diabo como um adversário astuto que busca
enfraquecer os crentes. A vigilância espiritual é enfatizada como uma resposta
necessária.
c) Tiago
4:7 (NVI): "Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá
de vocês”. Aqui, Tiago destaca a importância da submissão a Deus e da
resistência ao diabo. Essa passagem ressalta a autoridade divina sobre os
inimigos espirituais.
d) Mateus
5:44 (NVI): "Mas eu digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os
perseguem". Jesus ensina a amar e orar pelos inimigos. Essa abordagem de
amor e oração é uma resposta cristã única aos desafios e adversidades.
Essas passagens oferecem uma visão holística
do enfrentamento dos desafios espirituais na caminhada cristã. A abordagem
desses textos revela a compreensão bíblica de que os inimigos do cristão vão
além das ameaças humanas e incluem forças espirituais malignas.
O cristão é chamado a estar vigilante,
confiando na proteção divina e respondendo com amor e resistência espiritual.
Lição 06. AS NOSSAS
ARMAS ESPIRITUAIS
Este é um tema crucial na perspectiva cristã,
destacando a importância da preparação espiritual e a utilização das armas
disponíveis para enfrentar os desafios espirituais ao longo de nossa jornada
espiritual rumo ao “Porto- Seguro”, que é o Céu. Aqui estão alguns textos
bíblicos fundamentais que abordam esse tema:
a) Efésios
6:13-18 (NVI): "Portanto, vistam toda a armadura de Deus, para que possam
resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.
Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a
couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.
Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas
inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que
é a palavra de Deus. Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e
súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos
os santos". Este é o texto clássico sobre a armadura de Deus, destacando
diferentes peças que simbolizam a verdade, justiça, prontidão para proclamar o
evangelho, fé, salvação e a Palavra de Deus.
b) 2Coríntios
10:4,5 (NVI): "As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo
contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos
argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e
levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo". Paulo
destaca que as armas espirituais são poderosas em Deus para combater as
fortalezas espirituais e os pensamentos contrários ao conhecimento de Deus.
c) Hebreus
4:12 (NVI): "Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que
qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e
espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do
coração". A Palavra de Deus é comparada a uma espada afiada, indicando seu
poder na batalha espiritual.
d) Romanos
8:37 (NVI): "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio
daquele que nos amou". Embora não mencione diretamente armas, este verso
destaca a vitória que os cristãos têm por meio do amor de Cristo.
Esses textos ressaltam a necessidade de uma
preparação espiritual consciente e o uso eficaz das armas disponíveis para
enfrentar os desafios espirituais. A Palavra de Deus, a fé, a verdade e a
justiça são apresentadas como elementos fundamentais na luta espiritual do
cristão.
Lição 07. O PERIGO DA MURMURAÇÃO
Esta Lição aborda um tema importante na
tradição bíblica. A murmuração é frequentemente condenada nas Escrituras devido
aos seus efeitos negativos na fé e no relacionamento com Deus. Aqui estão
alguns textos bíblicos que abordam esse tema:
a) Números
14:26-30 (NVI). Neste relato, o povo de Israel murmurou contra Deus e Moisés,
expressando descontentamento em relação à entrada na Terra Prometida. Como
resultado, Deus decreta que a geração que murmurou não entraria na terra,
exceto Josué e Calebe.
b) 1Coríntios
10:10,11 (NVI). Aqui, o apóstolo Paulo relembra a murmuração do povo no deserto
como um exemplo para os cristãos - "E não murmurem, como alguns deles
murmuraram, e foram mortos pelo destruidor. Essas coisas aconteceram a eles
como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem
chegado o fim dos tempos".
c) Filipenses
2:14,15 (NVI): "Façam tudo sem murmurações nem discussões, para que venham
a tornar-se irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma
geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no
universo". Paulo exorta os cristãos a evitarem a murmuração, destacando
que ela pode afetar negativamente o testemunho cristão.
d) Tiago
5:9 (NVI): "Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam
julgados. O Juiz já está à porta!". Tiago adverte contra a murmuração
entre os crentes, enfatizando que Deus é o Juiz.
e) Êxodo
16:8 (NVI): "Vocês não estão murmurando contra nós, mas contra o
Senhor!". Aqui, Moisés destaca que a murmuração não é apenas contra as
lideranças humanas, mas, em última instância, contra Deus.
Enfim, a murmuração é apresentada como uma
atitude prejudicial que desagrada a Deus e que pode resultar em consequências
negativas. Em contrapartida, as Escrituras incentivam a gratidão, a confiança e
a paciência diante das provações. A lição sobre o perigo da murmuração serve
como um alerta para os cristãos sobre a importância de manter um coração grato
e submisso em sua jornada espiritual.
Lição 08. CONFESSANDO E
ABANDONANDO O PECADO
Este é um tema fundamental na teologia cristã,
abordando a importância do arrependimento, confissão e abandono dos pecados.
Aqui estão alguns textos bíblicos que destacam essa prática essencial:
a) 1João 1:9 (NVI): "Se confessarmos
os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos
purificar de toda injustiça". Este verso destaca a promessa de perdão e
purificação quando os crentes confessam seus pecados a Deus.
b) Provérbios 28:13
(NVI):
"Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os
abandona encontra misericórdia". O abandono do pecado após a confissão é
enfatizado como parte integral do processo.
c) Salmo 32:5 (NVI): "Então reconheci
diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse:
'Confessarei as minhas transgressões ao Senhor', e tu perdoaste a culpa do meu
pecado". O Salmo 32 expressa a alegria do perdão que vem através da
confissão sincera.
d) Atos 3:19 (NVI): "Arrependam-se,
pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados, a fim
de que venham tempos de descanso da parte do Senhor". O apelo ao
arrependimento e à volta para Deus é uma mensagem central no Novo Testamento.
e) Mateus 3:8 (NVI): "Produzam frutos
que mostrem o arrependimento". João Batista exorta as pessoas a
demonstrarem um verdadeiro arrependimento através de suas ações e mudança de
vida.
Enfim, confessar e abandonar o pecado destaca
a importância da humildade, arrependimento genuíno e mudança de comportamento
na vida cristã. Estes textos bíblicos indicam que o perdão divino está
disponível para aqueles que sinceramente reconhecem seus pecados, confessam-nos
diante de Deus e buscam viver de acordo com os princípios divinos.
Lição 09. RESISTINDO À TENTAÇÃO NO
CAMINHO
Este é um tema crucial na vida cristã, pois a
tentação é uma realidade enfrentada por todos os crentes. Aqui estão alguns
textos bíblicos que oferecem orientações sobre como resistir à tentação:
a) 1Coríntios 10:13
(NVI):
"Nenhuma tentação os assolou, senão humana; mas Deus é fiel e não
permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando
forem tentados, ele mesmo providenciará um escape, para que o possam
suportar". Este verso destaca a fidelidade de Deus em não permitir
tentações/provações insuportáveis e a promessa de um escape.
b) Mateus 26:41 (NVI): "Vigiem e orem
para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é
fraca". Jesus instrui seus discípulos sobre a necessidade de vigilância e
oração para resistir à tentação.
c) Tiago 4:7 (NVI): "Portanto,
submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês". Tiago
destaca a importância de submissão a Deus como parte da resistência à tentação.
d) Mateus 4:1-11 (NVI). Neste texto está o
relato da tentação de Jesus no deserto; ele fornece um exemplo prático de como
resistir à tentação por meio da Palavra de Deus.
e) Efésios 6:10,11 (NVI): "Finalmente,
fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus,
para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo". A imagem da
armadura de Deus destaca a necessidade de preparação espiritual para resistir
aos ataques do maligno.
f) 1Pedro 5:8,9 (NVI): "Estejam alertas
e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e
procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na
fé...". Pedro exorta os crentes a permanecerem vigilantes e resistentes
contra os ataques do diabo.
Enfim, estes textos destacam a importância da
vigilância, oração, submissão a Deus e utilização da Palavra de Deus como meios
eficazes para resistir às ciladas do diabo. Eles oferecem direcionamentos práticos
para os cristãos enfrentarem e superarem as tentações em sua caminhada
espiritual.
Lição 10. DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE
Este é um tópico crucial na teologia cristã. A
santidade é um conceito central nas Escrituras, e desenvolver uma consciência
de santidade implica em viver uma vida separada do pecado e dedicada a Deus.
Aqui estão alguns textos bíblicos que podem ser destacados para abordar
exaustivamente esse tema:
a)
1Pedro
1:15,16 (NVI): "Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos
vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: 'Sejam santos, porque eu
sou santo'". Este verso destaca a chamada à santidade com base na
santidade de Deus.
b)
Levítico
20:7 (NVI): "Santifiquem-se e sejam santos, porque eu sou o Senhor, o Deus
de vocês". Deus instrui o povo a se santificar, enfatizando novamente Sua
própria natureza como o padrão.
c)
Hebreus
12:14 (NVI): "Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos;
sem santidade ninguém verá o Senhor". A santidade é vista como uma
condição essencial para ter comunhão com Deus.
d)
Colossenses
3:1,2 (NVI): "Portanto, se vocês foram ressuscitados com Cristo, busquem
as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus.
Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas".
Desenvolver uma consciência de santidade envolve focar nas coisas celestiais e
não nas coisas terrenas.
e)
Efésios
4:22-24 (NVI): "Quanto à antiga maneira de viver, deitem fora o velho
homem, que se corrompe por desejos enganosos, e sejam renovados no modo de
pensar e na sua nova natureza, criada para ser semelhante à natureza de Deus em
justiça e em santidade". Aqui, Paulo destaca a transformação da mente e a
renovação espiritual como parte do desenvolvimento da santidade.
f)
1Tessalonicenses
4:3-7 (NVI): "A vontade de Deus é que vocês sejam santificados:
abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo
de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados,
como os pagãos que desconhecem a Deus". Paulo instrui os Tessalonicenses
sobre a vontade de Deus para sua santificação e pureza.
Desenvolver uma consciência de santidade
envolve uma transformação interior, uma busca constante por Deus e a renúncia a
práticas e atitudes pecaminosas. Esses textos bíblicos destacam a importância
da santidade na vida cristã, lembrando os crentes de que a santidade é um
reflexo da natureza de Deus e uma condição necessária para viver em comunhão
com Ele.
Lição 11. A REALIDADE BÍBLICA DO INFERNO
Este é um tema sério e complexo presente nas
Escrituras. O inferno é apresentado nas Escrituras como um lugar de separação
eterna de Deus, reservado para aqueles que rejeitam a salvação oferecida por
meio de Jesus Cristo.
O Salmo 9:17 diz: “os ímpios serão lançados no
inferno, e todos aqueles que se esquecem de Deus”. Aqui está falando da vida
eterna. Só existem dois lugares para passar a eternidade: Céu e Inferno. O Inferno
é um lugar de pranto e de ranger de dentes, de sofrimento inimaginável por toda
a eternidade.
Está escrito em Mateus 10:28: “não devemos
temer aqueles que matam o corpo, mas aquele que tem poder para lançar o corpo e
a alma no inferno”. Você sabe o que Jesus está falando neste versículo? Quem
for para o Inferno, vai ter consciência que está lá; vai ter entendimento do
porquê foi para o Inferno; e vai sentir o sofrimento. Porque a alma é
responsável pela vontade, os sentimentos, pela inteligência e pela capacidade
de percepção.
Portanto, quem for para o Inferno, vai saber
que está lá, vai entender e vai sentir que está lá. O Salmo 1:6 diz: “o Senhor
conhece o caminho do justo, mas o caminho do ímpio perecerá”. Não adiante ter
inveja do ímpio, pois um dia ele estará no pior lugar que existe: o Inferno,
isto é o Lago de fogo e enxofre.
Aqui estão outros textos bíblicos que tratam
desse tema:
a) Mateus
25:46 (NVI): "E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a
vida eterna". Jesus, ao falar sobre o julgamento final, menciona a
existência do castigo eterno.
b) Mateus
10:28 (NVI): "Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a
alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no
inferno". Jesus enfatiza a seriedade do julgamento divino.
c) Apocalipse
20:15 (NVI): "Se alguém não foi encontrado no livro da vida, foi lançado
no lago de fogo". O livro de Apocalipse fala sobre o destino final
daqueles que não são encontrados no livro da vida.
d) Lucas
16:22,23 (NVI): "Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para
o seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. No Hades, estando em
tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão, com Lázaro ao seu
lado". A parábola de Jesus sobre o rico e Lázaro destaca a existência de
tormento após a morte. E aqui ainda não é apresentado o Inferno propriamente dito,
que é o “Lago de fogo e Enxofre”. Nesta parábola diz respeito apenas ao estado
intermediário (o Hades/Seol), que é antessala do Inferno.
e) Marcos
9:43-48 (NVI): "E se a sua mão o fizer tropeçar, corte-a. Melhor é entrar
na vida mutilado do que, tendo duas mãos, ir para o inferno, onde o fogo nunca
se apaga". Aqui, Jesus usa linguagem intensa para enfatizar a seriedade da
questão.
f) 2Tessalonicenses
1:9 (NVI): "Estes sofrerão a pena de destruição eterna, banidos da
presença do Senhor e da majestade do seu poder". Paulo, ao falar sobre o
julgamento final, descreve a punição como uma separação eterna da presença de
Deus.
Estes textos bíblicos ressaltam a gravidade da
decisão humana em relação a Deus e a necessidade da salvação encontrada em
Cristo para evitar a separação eterna de Deus.
Lição 12. A BENDITA ESPERANÇA: A
MARCA DO CRISTÃO
Essa lição enfatiza a importância da esperança
cristã, que está centrada na promessa da volta de Jesus Cristo e na vida eterna
que aguarda os crentes em Cristo Jesus.
A esperança é considerada uma marca distintiva
do cristão, pois influencia a forma como vivemos e enfrentamos as adversidades,
sabendo que nossa esperança está firmemente ancorada na obra redentora de Jesus
Cristo.
Aqui estão alguns textos bíblicos que tratam
desse tema:
a) Tito 2:13 (NVI): "Enquanto
aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e
Salvador, Jesus Cristo". Este verso destaca a esperança cristã centrada na
volta de Jesus Cristo.
b) 1Tessalonicenses
4:16-18 (NVI):
"Pois o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo e
ao som da trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles
nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o
Senhor para sempre". Estes textos descrevem o evento conhecido como o
arrebatamento da Igreja, uma parte significativa da esperança cristã.
c) 1Pedro 1:3,4 (NVI): "Louvado seja o
Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Em sua grande misericórdia, nos
regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos, para uma herança que jamais poderá perecer, macular-se ou
perder o seu valor. Herança guardada nos céus para vocês". Pedro destaca a
esperança viva dos crentes, baseada na ressurreição de Cristo e na herança
eterna nos céus.
d) Romanos 8:24,25 (NVI): "Pois fomos
salvos na esperança, mas uma esperança que se vê não é esperança. Quem espera
por algo que está vendo? Mas, se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo
pacientemente". Paulo aborda a natureza da esperança cristã, que
transcende a realidade presente.
e) 2Coríntios 4:16-18
(NVI):
"Por isso, não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a
desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os
nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória
eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo
que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se
vê é eterno". Paulo encoraja os cristãos a manterem a esperança, mesmo
diante das tribulações, lembrando que a recompensa eterna supera todas as
dificuldades temporais.
f) Apocalipse 21:4 (NVI): "Ele enxugará
dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro,
nem dor, pois a antiga ordem já passou". O capítulo 21 do Apocalipse
descreve a esperança final dos crentes, quando Deus fará todas as coisas novas.
Esses textos refletem a riqueza da esperança
cristã, que vai além das circunstâncias presentes e se fundamenta na promessa
da presença eterna com Deus.
Lição 13. A CIDADE CELESTIAL
Este é um tema rico nas Escrituras Sagradas,
associado principalmente à visão do apóstolo João registrada no livro de
Apocalipse. Essa lição aborda a esperança dos cristãos na vida eterna e na
comunhão com Deus na Cidade celestial.
Além de um novo Céu e de uma nova Terra, há
uma nova Cidade. A santa Cidade, a Nova Jerusalém, descerá do Céu, de Deus (Ap.3:12).
Deus irá descer para estar com o seu povo glorificado. A Igreja em Filadélfia
recebeu a promessa de que “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu
Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da
cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o
meu novo nome” (Ap.3:12).
Aqui estão alguns textos bíblicos relevantes:
a) Apocalipse
21:2-4 (NVI): "Eu vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos
céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido.
Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: 'Agora o tabernáculo de Deus
está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o
próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos
toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a
antiga ordem já passou'".
b) Hebreus
11:10 (NVI): "Aguardava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e
construtor é Deus". Este verso é parte do capítulo da fé em Hebreus,
destacando a visão de Abraão em relação à cidade celestial.
c) Apocalipse
22:1-5 (NVI): "Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro
como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da
cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que dá doze colheitas,
produzindo seu fruto a cada mês; e as folhas da árvore são para a cura das
nações. Não haverá mais maldição. O trono de Deus e do Cordeiro estará na
cidade, e os seus servos o servirão. E verão a sua face, e o seu nome estará
nas suas testas. Não haverá mais noite. Eles não precisarão da luz de lâmpada
nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará. E reinarão para todo o
sempre".
d) Apocalipse
21:22-27 (NVI): "Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus
todo-poderoso é o seu Templo, assim como o Cordeiro. A cidade não precisa do
sol nem da lua para brilharem sobre ela, pois a glória de Deus a ilumina, e o
Cordeiro é a sua candeia. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da
terra lhe trarão a sua glória. Suas portas nunca se fecharão de dia, pois ali
não haverá noite. A glória e a honra das nações serão trazidas para ela. Nela
jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou
enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do
Cordeiro".
e) 2Pedro
3:13 (NVI): "Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e
nova terra, nos quais habita a justiça". Pedro também fala da nova criação
que aguarda os crentes, relacionada à visão da cidade celestial.
Esses textos retratam vividamente a visão bíblica
da Cidade celestial, um lugar de perfeição, comunhão com Deus, ausência de dor
e lágrimas, e uma glória inigualável. Essa cidade é um símbolo da realização
final das promessas divinas e a esperança dos cristãos na vida eterna. A cidade
celestial é o destino final da jornada espiritual, onde os crentes desfrutarão
da presença de Deus para sempre.
Disse o apóstolo Paulo: “Mas a nossa cidade
está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”
(Filipenses 3:20 – ARC).
CONCLUSÃO
É imperativo que os alunos e professores
estejam ativamente engajados nos estudos propostos para este trimestre.
Adentrar de maneira aprofundada em cada estudo não só fortalece nossa fé, mas
também nos conduz a uma compreensão mais sólida dos princípios fundamentais da
vida cristã.
A Palavra de Deus representa uma fonte
inesgotável de sabedoria e orientação, sendo por meio de um estudo dedicado que
o crente encontra respostas para os desafios da vida e nutre seu relacionamento
com o Senhor. Participar ativamente da Escola Bíblica Dominical é um
investimento tanto no crescimento espiritual individual quanto coletivo da
Igreja cristã.
O fiel cristão deve buscar com entusiasmo o
conhecimento na Palavra de Deus, reconhecendo que é por meio dela que encontra
a luz que guia seus passos na jornada da fé.
Participar da Escola Bíblica Dominical
transcende o mero cumprimento de um compromisso; é uma oportunidade valiosa
para aprofundar nossa compreensão da Palavra e fortalecer nossa comunhão com
Deus.
Que, neste trimestre letivo, possamos refletir
sobre esses princípios bíblicos e buscar viver uma vida que glorifique a Deus
enquanto avançamos na carreira que nos está proposta.
-------------------------
Luciano de Paula Lourenço
EBD/IEADTC