Este é um blog evangelizador. Sua principal missão é divulgar o Evangelho genuíno de Jesus Cristo. Contém subsídios para Lições da Escola Bíblica Dominical, destinados a todos que se interessarem em otimizar suas aulas, concernentes aos tópicos propostos nas lições bíblicas da CPAD. "Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino”(Rm.12:7).
segunda-feira, 28 de março de 2011
Aula 01 - QUEM É O ESPÍRITO SANTO
quinta-feira, 24 de março de 2011
Lições do 2ºTrimestre de 2011
1 – Quem é o Espírito Santo.
2 – Nome, Símbolo do Espírito Santo
3 – O que é o Batismo no Espírito Santo
4 – Espírito Santo, Agente Capacitador da Obra de Deus
5 – A Importância dos Dons Espirituais
6 – Dons Espirituais que Manifestam a Sabedoria de Deus
7 – Os Dons de Poder
8 – O Genuíno Culto Pentecostal
9 – A Pureza do Movimento Pentecostal
10 – Assembleia de Deus – Cem anos de Pentecostes (comentaristas desta lição: pastores Antônio Gilberto e Isael de Araújo)
11 – Uma Igreja Autenticamente Pentecostal
12 – Conservando a Pureza da Doutrina Pentecostal
13 – Aviva, ó Senhor, a tua Obra!
sábado, 19 de março de 2011
Aula 13 - PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA
Na aula de hoje estudaremos a respeito da viagem de Paulo a Roma. Veremos que essa não foi uma viagem fácil. Paulo enfrentou grande perigo, todavia o Senhor o guardou e o levou em segurança até o seu destino final; foi da vontade de Deus que Paulo se apresentasse em Roma(cf At 23:11). Paulo proclamou com ousadia e destemor o evangelho de Cristo, tanto durante a viagem como na cidade de Roma. Ele estava preso, mas não o Evangelho de Cristo. Aliás, nenhuma criatura poderá obstar a mensagem da cruz.
I. VIAGEM DE PAULO A ROMA (At 27:1 – 28:10)
1. De Cesaréia a Malta (27.1-44). A viagem começou em Cesaréia. Paulo foi colocado sob a custódia de um oficial chamado Júlio. Esse centurião fazia parte da Coorte Imperial, uma legião importante do exército romano. Como todos os outros centuriões mencionados no Novo Testamento, Júlio era um homem bondoso, justo, de excelente caráter, e que mostrava consideração por outros.
O navio levava outros prisioneiros que, como Paulo, seriam julgados em Roma. Na lista de passageiros, também estavam os nomes de Aristarco e Lucas, dois companheiros do apóstolo em viagens anteriores(ver 19:29; 20:4; Cl 4:10; Fm 24). Como diz o sábio rei de Israel, é na angústia que nasce o irmão (Pv 17:17; 18:24). O navio no qual embarcaram era de Adramítio, uma cidade da Mísia, na extremidade noroeste da Ásia Menor.
O navio passou pela costa da Palestina e aportou em Sidom, a cento e doze quilômetros de Cesaréia. Tratando de Paulo com humanidade, o centurião Júlio permitiu que o apóstolo desembarcasse para ver os amigos e obter assistência. Quando Deus nos envia, até os inimigos fazem-se amigos e os amigos tornam-se irmãos.
De Sidom, o navio atravessou a extremidade nordeste do Mediterrâneo, passando por Chipre. Apesar de serem contrários os ventos, o navio atravessou para a costa sudeste da Ásia Menor e, de lá, rumou para oeste, passando a Cilícia e Panfília, até chegar a MIRRA, uma cidade portuária na Lícia.
Lá, o centurião transferiu os prisioneiros para outro navio. A primeira embarcação não poderia levá-los até a Itália, pois voltaria ao seu porto de origem navegando pela costa oeste da Ásia Menor. O segundo navio era de Alexandria, uma cidade na costa norte da África. Carregava duzentas e setenta e seis pessoas, entre passageiros e tripulantes, e também levava uma carga de trigo.
Durante muitos dias, a embarcação avançou vagarosamente devido aos ventos contrários. Por fim, com dificuldade, a tripulação levou o navio até defronte de CNIDO, um porto na extremidade sudoeste da Ásia Menor. Uma vez que o vento estava contra eles, rumaram para o sul e navegaram ao longo da costa leste de Creta, sob a proteção da ilha. Depois de contornar o cabo de Salmona, rumaram para oeste e avançaram penosamente em meio a ventos fortes até chegar a BONS PORTOS, na costa centro-sul de Creta(At 27:8).
A essa altura, haviam perdido muito tempo devido às condições desfavoráveis de navegação, e, tendo em vista a aproximação do inverno, seria perigoso prosseguir. Devia ser final de setembro ou inicio de outubro, pois o Dia do jejum (Dia da Expiação) já havia passado. Paulo advertiu a tripulação sobre o perigo de continuar navegando. Se seguissem viagem, corriam o risco de perder a carga, o navio e até mesmo a vida(At 27:9-10). Contudo, o piloto e o mestre do navio desejavam prosseguir. O centurião aceitou a decisão deles, e a maioria dos tripulantes concordou. Imaginavam que o porto onde estava não era tão próprio para invernar quanto Fenice, situada a sessenta e quatro quilômetros a oeste de Bons Portos, na extremidade sudoeste de Creta.
Ao sentirem o vento sul soprar brandamente, os marinheiros pensaram que poderiam chegar até FENICE. Levantaram âncora e rumaram para oeste, costeando Creta de perto. Então, um tufão de vento, chamado Euroaquilão(At 27:14), sobreveio dos penhascos ao longo da costa. Impossibilitada de pilotar a embarcação dentro do curso desejado, a tripulação teve de deixá-la ser levada pelo vendaval. O navio foi arrastado até uma ilhota chamada CAUDA(27:16), situada de trinta a cinquenta quilômetros de Creta. Chegando ao lado protegido da ilha, tiveram dificuldade em recolher o bote que estavam rebocando, mas, por fim, conseguiram trazê-lo a bordo. Então, amarraram cordas em torno do casco do navio para que não fosse danificado pelas fortes ondas. A maior preocupação era que o navio fosse arrastado para o sul até Sirtes, um golfo na costa norte da África(costa Líbia) conhecido por seus bancos de areia. A fim de evitar que isso acontecesse, arriaram as velas e foram ao léu(27:17).
Depois de vários dias à mercê da tempestade, os tripulantes começaram a lançar fora a carga. Ao terceiro dia a armação (isto é, os mastros e velas) do navio foi lançada ao mar. Sem dúvida, uma grande quantidade de água havia entrado na embarcação, e, portanto, era necessário aliviar a carga para evitar que afundasse. Durante alguns dias, foram levados de um lado para o outro, sem poder fazer nada, sem ver o sol nem estrelas e, portanto, sem ter como determinar sua localização. Dissipou-se, afinal, toda a esperança de sobrevivência(cf 27:18-20).
O desespero foi acentuado pela fome. Os homens haviam ficado vários dias sem comer. Por certo, passaram grande parte do tempo trabalhando para salvar o navio e baldeando água para fora da embarcação. Talvez não tivessem onde cozinhar. Provavelmente, haviam perdido o apetite devido à náusea, ao medo e ao desanimo. Não havia falta de comida, mas também não havia vontade de comer.
Então, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, transmitiu uma mensagem de esperança. Primeiro, lembrou-os com toda a delicadeza de que deveriam tê-lo atendido e permanecido em Creta. Em seguida, garantiu-lhes que, apesar da impossibilidade de salvar o navio, nenhuma vida se perderia. Como ele sabia disso? Um anjo do Senhor lhe havia aparecido naquela noite e assegurado que ele compareceria perante César em Roma. Deus havia concedido ao apostolo todos quantos navegavam com ele(27:24). Em outras palavras, eles também seriam preservados. Assim, deviam ter bom ânimo. Os tripulantes e passageiros naufragariam numa ilha, mas Paulo estava certo de que tudo ocorreria bem. Enquanto Deus tiver um lugar e um propósito na vida de alguém aqui na terra, e tal pessoa buscar a Deus e seguir a direção do Espírito Santo(cf 23:11;24:16), o Senhor o protegerá da morte.
Já se haviam passado quatorze dias desde a partida de Bons Portos. O navio estava à deriva numa região do Mediterrâneo conhecida na antiguidade como mar Adriático(chamado hoje de mar Jônico), entre a Grécia, a Itália e a áfrica. Por volta da meia-noite, pressentiram os marinheiros, talvez por som de arrebentação na praia, que se aproximava de alguma terra. Ao sondarem da primeira vez, acharam vinte braças(trinta e sete metros). Pouco tempo depois, sondaram novamente e acharam quinze braças(vinte e sete metros). Para evitar que o navio encalhasse, os marinheiros lançaram da popa quatro âncoras e oraram para que amanhecesse(cf 27:27-29).
Alguns dos marinheiros, amedrontados, tramaram deixar o navio usando o bote. Com o pretexto de largar mais âncoras da proa, estavam descendo a embarcação quando Paulo relatou a trama ao centurião. O apóstolo advertiu que, se aqueles marinheiros não permanecessem a bordo, o restante dos homens não seria salvo. Os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se. Os marinheiros foram obrigados a tentar salvar-se com os outros a bordo.
Pouco depois do amanhecer, Paulo rogou a todos que se alimentassem, lembrando-os de que haviam passado duas semanas sem comer. Era chegada a hora disso. O apostolo lhes garantiu que não se perderia nem mesmo um fio de cabelo da cabeça de ninguém. Então, para dar exemplo, tomou um pão, deu graças a Deus publicamente e começou a comer(27:35). Como é fácil ficarmos com vergonha de orar na frente de outros! Muitas vezes, porém, essas orações falam mais alto que nossa pregação. Todos recobraram o ânimo e se puseram também a comer. Havia duzentas e setenta e seis pessoas a bordo do navio(At 27:35-37).
Depois de comer, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar. Avistaram terra firme, mas não conseguiram reconhecê-la. Decidiram, por fim, encalhar ali o navio, o mais perto possível da praia. Levantaram as âncoras e deixaram a embarcação ir ao mar. Também desamarraram o leme que havia sido suspenso anteriormente e baixaram-no de volta à sua posição normal. Alçaram a vela de proa, dirigiram-se para a praia e encalharam o navio num lugar onde duas correntes se encontravam, provavelmente um canal entre duas ilhas. A proa encravou-se firmemente na areia, mas a popa logo começou a se romper devido à violência do mar(At 27:38-41).
O parecer dos soldados era que matassem os presos, para que nenhum deles fugisse; mas o centurião, querendo salvar a Paulo, impediu-os. Ordenou aos que sabiam nadar que fossem para a praia. Os demais deviam boiar usando tábuas e outras partes do navio. Desse modo, tripulação e passageiros se salvaram em terra(cf 27:42-44). Assim que a tripulação e os passageiros chegaram à praia, descobriram que estavam na ilha de MALTA(cf 28:1).
Enquanto ajudava a manter a fogueira acesa, Paulo foi picado por uma cobra venenosa. Ao que parece, a cobra estava dormindo no meio dos gravetos. Quando Paulo lançou-os na fogueira, a víbora despertou e prendeu-se à mão dele, não apenas enrolando-se, mas cravando as presas. A princípio, o povo da ilha imaginou que o apóstolo era um assassino. Havia escapado do mar, mas a Justiça não o deixa viver. Em breve, começaria a inchar ou cairia morto de repente. Contudo, como Paulo não apresentou nenhuma reação à picada, mudando de parecer, chegaram à conclusão de que ele era um deus! Vemos aqui mais uma ilustração clara da leviandade e inconstância da mente e do coração humanos (cf 28:3-6).
Na época, o homem principal de Malta era Públio. Tinha uma propriedade extensa perto da praia aonde os náufragos chegaram. Esse oficial romano abastado recebeu Paulo e seus amigos benignamente e hospedou-os por três dias, até que se provessem alojamentos onde poderiam passar o inverno. A bondade desse gentio foi recompensada. Quando seu pai achou-se enfermo de disenteria e febre Paulo foi visitá-lo e, orando, impôs-lhe as mãos, e o curou (cf 28:7,8). A notícia do milagre de cura espalhou-se rapidamente por toda a ilha. Nos três meses subseqüentes, os demais enfermos foram levados ao apóstolo e curados. Dessa maneira, semeia Paulo uma igreja que não tardaria a florescer.
Quando chegou a hora dos náufragos partirem, como prova de sua gratidão a Paulo e Lucas, o povo de Malta lhes trouxe muito presentes que seriam de grande proveito na viagem a Roma(cf 28:9,10).
3. Paulo chega a Roma (Mt 28.11-15). Passados os três meses de inverno, quando era seguro voltar a navegar, o centurião e seus prisioneiros embarcaram num navio de Alexandria, que invernara na ilha de Malta. A embarcação tinha por insígnia “Castor e Pólux”[os “deuses gêmeos”, que na mitologia greco-romana, eram os filhos de Júpiter(Zeus), considerados pelos pagãos os deuses da navegação e os padroeiros dos navegadores].
De Malta, navegaram quase cento e trinta quilômetros até Siracusa, a capital da Silícia. O navio aportou ali três dias antes de prosseguir para Régio, na extremidade sudoeste da Itália. No dia seguinte, um vento favorável soprou do sul, permitindo aos viajantes percorrer duzentos e noventa quilômetros rumo ao norte, junto à costa oeste da Itália, até Potéoli, no norte da baía de Nápoles. Potéoli ficava a cerca de duzentos e quarenta quilômetros de Roma. Lá, o apostolo encontrou alguns irmãos e recebeu permissão de permanecer com eles sete dias, provavelmente enquanto Júlio aguardava as instruções finais em relação aos prisioneiros. O Senhor jamais abandona os seus mensageiros. Mesmo distantes da pátria querida, faz-nos Ele nos sentirmos em casa.
A quarta etapa da viagem de Paulo, de Malta até Roma, foi feita por terra, e não por mar. Depois de poucos quilômetros eles devem ter encontrado a famosa VIA ÁPIA, que apontava diretamente para Roma, considerada por muitos como “a estrada romana mais antiga, mais reta e mais perfeita”. Os cristãos de Roma souberam da chegada e mandaram uma delegação para encontrar Paulo e seus companheiros no caminho. Alguns enfrentaram os cinquenta e poucos quilômetros até “Três Vendas”, enquanto outros perseveraram por mais quinze quilômetros até a cidade-mercado chamada “Praça de Ápio”. Deve ter sido uma experiência emocionante para Paulo encontrar pessoalmente os primeiros moradores da cidade de seus sonhos e os primeiros membros da igreja à qual ele havia escrito o seu grande tratado teológico e ético. Não nos surpreende que ele tenha dado “graças a Deus” sentindo-se “mais animado” ao vê-los(cf 28:15b).
Quando chegou, Lucas nos conta que Paulo recebeu custódia militar, o que lhe permitira viver em sua própria casa, embora permanecesse sob a vigilância de um solado romano, a quem ficava acorrentado pelo seu pulso direito(cf At 28:16).
“Embora Paulo fosse fiel, Deus não proveu um caminho fácil e livre de problemas. Nós, da mesma forma, podemos estar na vontade de Deus, ser inteiramente fiéis a Ele, e mesmo assim sermos dirigidos por Ele através de caminhos desagradáveis, com aflições. No meio de tudo isso, sabemos, porém, que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus”(Rm 8:28)”(Bíblia Pentecostal).
2. Apologia entre os judeus (28.17-22). Uma vez que costumava testemunhar primeiro aos judeus, Paulo enviou um convite aos seus líderes religiosos. Quando se reuniram na casa alugada do apóstolo, ele explicou o seu caso. Disse-lhes que não havia feito coisa alguma contra o povo judeu ou contra os seus costumes, mas, ainda assim, os judeus de Jerusalém o haviam entregado nas mãos dos romanos para ser julgado. As autoridades gentias não o consideraram culpado de nenhum crime e quiseram soltá-lo. Quando, porém, os judeus acusaram-no mais uma vez, o apóstolo sentiu-se compelido a apelar para César. Ao fazer esse apelo, o propósito de Paulo não era apresentar acusações contra a nação judaica, mas se defender.
Era por isto, ou seja, para não ser culpado de nenhum crime contra o povo judeu, que o apóstolo havia chamado os líderes judeus de Roma para se reunirem com ele. Na verdade, estava preso com uma cadeia por causa da esperança de Israel. A esperança de Israel é uma referencia ao cumprimento das promessas feitas aos patriarcas judeus, especialmente a promessa do Messias. Os líderes judeus afirmaram não ter nenhuma informação sobre o apóstolo Paulo. Não haviam recebido da Judéia nenhuma carta a respeito dele, e nenhum dos seus compatriotas judeus havia falado mal dele. Estavam interessados, porém, em ouvir mais acerca das experiências de Paulo, pois sabiam que a fé cristã à qual ele estava associado era contestada por toda parte.
O apóstolo Paulo aproveita bem a oportunidade para anunciar que Jesus era, de fato, o Messias de Israel. Alguns deixaram-se persuadir, outros preferiram continuar na incredulidade. Entre os gentios, contudo, o evangelho expandiu-se até mesmo na elite romana.
3. Progresso do evangelho em Roma (28.23-31). Algum tempo depois, um grande número de judeus foi à residência de Paulo para ouvi-lo. O apóstolo aproveitou a oportunidade para lhes dar testemunho acerca do Reino de Deus e persuadi-los a respeito de Jesus. Para isso, usou tanto a lei de Moisés quanto os profetas, e sua exposição estendeu-se desde a manhã até à noite. Alguns creram em sua mensagem, enquanto outros continuaram incrédulos. Ao perceber que, mais uma vez, a nação judaica estava desprezando o evangelho, Paulo citou Isaias 6:9,10, em que o profeta recebeu a comissão de levar a Palavra a um povo de “coração [...] endurecido, ouvidos surdos e olhos cegos”. O apóstolo voltou a sentir o desgosto de pregar as boas-novas àqueles que não desejavam ouvi-la. Diante dessa rejeição, Paulo anunciou que levaria o evangelho aos gentios. E eles dariam ouvidos. Os judeus incrédulos partiram, discutindo entre si.
Paulo tinha liberdade considerável de pregar o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo. Apesar das intempéries surgidas e de déspotas romanos contrários à fé cristã, o progresso do Evangelho de Jesus ultrapassou os limites da inflexibilidade e rumou para conquistar as nações de forma inabalável. E ele nos alcançou. Somos gratos à determinação, ousadia e destemor deste grande missionário de Jesus Cristo, Paulo.
O Espírito Santo, através de Lucas, revelou o padrão daquilo que a igreja deve ser e fazer. Ele registrou exemplos da fidelidade dos crentes, do triunfo do evangelho em meio a oposição do inimigo e do poder do Espírito Santo operante na igreja e entre os homens. Esse é o padrão de Deus para as igrejas atuais e futuras, e devemos fielmente guardá-lo, proclamá-lo e vivê-lo(2Tm 1:14). Todas as igrejas devem avaliar-se segundo o que o Espírito Santo disse e fez entre os crentes dos primeiros tempos. Se o poder, a justiça, a alegria e a fé das nossas igrejas atuais não são idênticas às que lemos nas igrejas em Atos, devemos pedir a Deus, mais uma vez, uma renovação da nossa fé no Cristo ressurreto, e um novo derramamento do seu Espírito Santo. Amem!
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. E-Mail: luloure@yahoo.com.br. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular(Novo Testamento)
John Stott – A mensagem de ATOS(Até os confins da Terra)
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Revista Ensinador Cristão – nº 45.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
sábado, 12 de março de 2011
Aula 12 - AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”(Atos 13:2).
INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo é considerado o maior missionário do Cristianismo, pelo fato de ter realizado muito em pouco tempo. Ele realizou, ao todo, quatro viagens missionárias, levando-se em conta que, ao ser enviado preso para Roma, aproveitou a oportunidade, em todos os lugares em que o navio aportava, para pregar o evangelho. A prova disso está na grande obra que realizou na ilha de Malta, onde ganhou todos os seus moradores para Jesus. Todas essas viagens, Paulo realizou sob a égide do Espírito Santo.
I. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA: GALÁCIA(At 13:4 –14:28)
1. De Antioquia a Chipre(At 13:1-12). “E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre”(At 13:4). Este versículo inicia o registro da jornada conhecida como “primeira viagem missionária de Paulo” que se estende até Atos 14:26. Nessa viagem, os evangelistas concentraram seus esforços na Ásia Menor. De Antioquia, na Síria, os dois servos intrépidos de Cristo desceram primeiro a SELÊUCIA, um porto a cerca de vinte e cinco quilômetros de Antioquia. De lá, navegaram para a ilha de CHIPRE.
Depois de chegarem a SALAMINA, na costa leste de Chipre, visitaram várias sinagogas, onde anunciaram a palavra. Ao se dirigirem primeiro às sinagogas, Barnabé, Saulo e seu auxiliar, João Marcos, estavam cumprindo a determinação divina de apresentar o evangelho aos judeus antes de levá-lo aos gentios(cf 13:5).
Saindo de Salamina, atravessaram toda a ilha até PAFOS (capital de Salamina – principal cidade comercial). Em Pafos, encontraram um judeu, mágico e falso profeta chamado Barjesus(isto é, filho de Jesus ou de Josué). Quando Sérgio Paulo, procôncul romano que administrava a ilha, mandou chamar Barnabé e Saulo para instruírem-no acerca da palavra de Deus, o mágico tentou interferir. É provável que tenha sido inspirado por Satanás a tentar impedir a propagação do evangelho. Ao perceber que Sérgio Paulo estava buscando a verdade com um coração sincero e que o mágico era um inimigo da verdade, Paulo, com autoridade do Espírito Santo, repreendeu este último com severidade(cf Atos 13:9,10). Ele ficou “cego [...] por algum tempo”. Com esse episódio o procônsul tornou-se um verdadeiro seguidor do Senhor Jesus. Foi o primeiro fruto da graça dessa viagem missionária.
2. De Chipre a Antioquia da Pisídia(At 13:13-52). De PAFOS, os missionários rumaram para PERGE da PANFÍLIA. A Panfília era uma província romana localizada na costa sul da Ásia Menor, cuja população era devota de Diana (Ártemis, para os romanos). PERGE era sua capital e ficava a cerca de onze quilômetros para o interior, junto ao rio Cestro.
Ao chegarem a PERGE, João Marcos os deixou e voltou para Jerusalém. Talvez a idéia de levar o evangelho aos gentios não o agradasse. Paulo considerou sua partida uma deserção e se recusou a permitir que Marcos o acompanhasse na segunda viagem missionária. Essa decisão provocou um conflito sério entre Paulo e Barnabé e levou os dois a seguirem caminhos separados no ministério(cf 15:36-39). Posteriormente, Marcos reconquistou a confiança do apóstolo Paulo(2Tm 4:11).
Após uma viagem de 160 quilômetros, o apóstolo chega a ANTIOQUIA DA PSÍDIA, onde havia uma grande comunidade judaica. Mais uma vez, Paulo e Barnabé dirigiram-se à sinagoga no sábado. Foi dado a oportunidade para eles falarem. Paulo, que nunca perdia uma oportunidade de pregar o evangelho, levantou-se e dirigiu-se aos presentes na sinagoga. Sua abordagem consistiu em iniciar com a história judaica e conduzir os ouvintes até os acontecimentos associados à vida e ao ministério de Cristo. Em seguida, proclamou com grande ênfase a ressurreição de Cristo, anunciou a remissão dos pecados por intermédio do Salvador e, por fim, advertiu sobre os perigos de rejeitá-lo. Quando o culto na sinagoga terminou, muitos dos judeus e dos convertidos ao judaísmo, homens piedosos e extremamente interessados, seguiram Paulo e Barnabé(cf Atos 13:42,43). Uma semana depois, Paulo e Barnabé voltaram à sinagoga para continuar de onde haviam parado. Quase toda a cidade se reuniu para ouvir a Palavra de Deus. O ministério desses dois pregadores dedicados exerceu forte impacto sobre muitos membros daquela comunidade(Atos 13:44). Entretanto, a popularidade dessa “mensagem estranha”, encheu os judeus de inveja “e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia”(cf 13:45).
Paulo e Barnabé não se deixavam intimidar com facilidade. Explicaram que tinham a obrigação de pregar o evangelho primeiramente ao povo judeu. Se, no entanto, os judeus rejeitassem a mensagem e condenassem a si mesmos como indignos da vida eterna, os missionários se voltariam para os gentios. Ao mesmo tempo que enfureceu os judeus, esse anúncio foi motivo de grande alegria para os gentios presentes. Eles glorificaram a palavra do Senhor que ouviram, e todos os que estavam dispostos para a vida eterna creram(cf 13:48). Diante disso, os judeus redobraram seus esforços para impedir a propagação do evangelho. Instigaram algumas “mulheres piedosas” que haviam se convertido ao judaísmo e ocupavam alta posição na comunidade a se oporem aos missionários. Também usaram os principais da cidade para seus fins perversos. Levantaram perseguição tão intensa que Paulo e Barnabé foram expulsos da região. Os apóstolos seguiram as instruções de Jesus(Lc 9:5,10:11): “sacudindo contra aqueles o pó dos pés, partiram para ICÕNIO”(cf 13:59-52).
3. De Icônio ao regresso a Antioquia(At 14:1-28). Em ICÔNIO, como em outros lugares onde havia uma sinagoga, Paulo e Barnabé tiveram oportunidade de pregar, pois era costume na época dar a palavra a visitantes. O Espírito Santo conferiu tamanho poder à mensagem dos pregadores que um grande número de judeus e prosélitos gentios aceitou o Senhor Jesus. Os judeus que rejeitaram o evangelho se iraram e irritaram os ânimos dos gentios contra os irmãos. Em vários casos, os judeus, em vez de se envolverem diretamente, manipularam os gentios para que realizassem seus propósitos malignos.
Apesar de saberem que uma tempestade estava se formando, Paulo e Barnabé continuaram a falar ousadamente em nome do Senhor, o qual confirmava a natureza divina da mensagem dando-lhes poder para realizar sinais e prodígios(cf 14:3). À medida que a tensão crescia a cidade dividiu-se naturalmente em dois grupos. Alguns tomaram partido dos judeus e outros dos apóstolos. Por fim, gentios e judeus incrédulos investiram contra os apóstolos. Para escapar do apedrejamento que os esperava, os missionários fugiram para LISTRA e DERBE, duas cidades da LICAÔNIA, no centro da Ásia Menor. Com o mesmo ardor, anunciaram o evangelho em toda a região.
Em LISTRA, os missionários encontraram um homem aleijado de nascença que ouviu Paulo falar e demonstrou grande interesse. Assim que ouviu a ordem de Paulo para que ficasse em pé, o paralítico saltou e andou. O milagre foi realizado em público. Paulo, sem dúvida, atraiu atenção considerável ao falar em alta voz. Ao perceberem o que havia acontecido, as multidões, inclusive o sacerdote de júpiter, ficaram tão impressionadas que começaram a adorar Barnabé como se fosse Júpiter e Paulo como fosse Mercúrio. Imaginavam que os “deuses” haviam descido à terra para fazer uma visita e assumido a forma dos dois missionários. Por algum motivo não mencionado no texto, consideraram Barnabé o deus supremo; como Paulo era quem havia falado, tomaram-no por Mercúrio, o mensageiro de Júpiter(cf 14:8-13).
Quando os missionários se deram conta de que a multidão desejava adorá-los como se fossem deuses, rasgaram suas vestes, numa expressão pública de protesto e tristeza. Então, saltaram para o meio da multidão e instaram o povo a não cometer tamanha insensatez. Explicaram que não eram deuses, mas homens, como os licaônicos. Seu objetivo era apenas proclamar as boas-novas para que as pessoas deixassem as coisas vãs e adorassem ao Deus vivo(cf 14:14,15). Após a explanação de Paulo sobre a criação(cf 14:15b – 17), o povo relutante desistiu, por fim, da idéia de oferecer sacrifícios aos servos do Senhor.
Essa confusão representou um perigo mais sutil para a fé cristã que todas as outras formas de oposição registradas em Atos. Para o obreiro cristão bem-sucedido, a tendência das pessoas de voltar a atenção para ele em vez de olhar para Cristo é mais perigosa que a perseguição.
Judeus de Antioquia da Pisídia e Icônio alcançaram Paulo e Barnabé em Listra e conseguiram voltar a multidão contra os missionários. A mesma multidão que, pouco antes, quis adorá-los como se fossem deuses apedrejou Paulo e arrastou-o para fora da cidade, dando-o por morto. Contudo, Deus o restaurou miraculosamente. Quando os discípulos rodearam-no, ele levantou-se e voltou à cidade com eles. No dia seguinte, partiu, com Barnabé, para DERBE.
Numa demonstração de resiliência e poder de recuperação extraordinário, depois de anunciarem o evangelho em Derbe, voltaram para LISTRA, onde Paulo havia sido apedrejado.
Ao completarem seu trabalho em Listra, os missionários voltaram a ICÔNIO e ANTIOQUIA da PISÍDIA, onde já haviam sido organizadas algumas igrejas. Objetivo dessa vez era fazer o que chamamos de “discipulado”. Não se contentavam em pregar o evangelho e ganhar almas para o Salvador. Para eles, esse era apenas o primeiro passo. Depois da conversão, procuravam edificar os cristãos na fé santíssima, ensinando-os especialmente acerca da igreja e da sua importância no plano de Deus. Depois de orar e jejuar, Paulo e Barnabé encomendaram os cristãos ao Senhor.
Podemos imaginar como as congregações se formavam com tanta rapidez, recebiam instruções dos missionários por tão pouco tempo e, ainda assim, continuavam a refletir a luz de Cristo e funcionar como igrejas autônomas. Esse fenômeno deveu-se exclusivamente ao grande poder do Espírito Santo, o poder que se manifestou na vida de homens como Paulo e Barnabé, que exerciam uma influencia espiritualmente positiva por onde passavam. Sua autenticidade e exemplo de vida corroboravam o que pregavam em público.
Atravessando a região da PISÍDIA, viajaram para o sul e chegaram à PANFÍLIA. Lá, fizeram mais uma visita a PERGE. Em seguida, desceram à cidade portuária de ATÁLIA, de onde navegaram para ANTIOQUIA, na Síria, encerrando, assim, a primeira viagem missionária(cf 14:24-26).
Em Listra, encontrou Timóteo e o levou também. Antes de partir, Paulo circuncidou Timóteo. Como explicar essa decisão, tendo em vista a objeção veemente do apóstolo à circuncisão de Tito numa ocasião anterior(Gl 2:1-5)? A resposta é simples: no caso de Tito, era uma questão de doutrina cristã básica. Os falsos mestres insistiam em que gentios por parte de pai e mãe, como Tito, precisavam ser circuncidados a fim de receber a salvação. Paulo considerava essa idéia uma negação da suficiência da obra expiatória de Cristo, daí sua objeção. O caso de Timóteo era totalmente diferente. O povo da região sabia que Timóteo era judeu por parte de mãe. Uma vez que Paulo, Silas e Timóteo estavam realizando um trabalho de evangelização, os primeiros contatos seriam com judeus. Se esses judeus soubessem que Timóteo não era circuncidado, poderiam recusar-se a ouvi-lo; se ele fosse circuncidado, não causariam nenhuma ofensa nesse sentido. Uma vez que se tratava de uma questão moralmente indiferente e sem relevância doutrinária, Paulo aplicou a prescrição judaica a Timóteo. Ele fez-se tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns(1Co 9:19-23).
Após isso, os três atravessaram a região Frígio-Gálata(região norte da Galácia), onde foram “impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia”(At 16:6). Seguiram para MÍSIA e tentaram ir a BITÍNIA, “mas o Espírito Santo não lho permitiu”(At 16:7). Então, partiram para Tôade(At 16:8).
A Ásia necessitava do evangelho, mas não era o tempo de Deus. O chamado deles não foi determinado pela necessidade. Era o Senhor quem os guiava. Aguardaram, portanto, a sua direção especifica. Um chamado não pode se basear exclusivamente na lógica. PENSE NISSO!
2. Em direção à Europa(16:12-18:18). Em TRÔADE(localizada próxima da antiga Tróia da Ilíada de Homero), Paulo é orientado, numa visão, a seguir para a Macedônia(16:9). O varão macedônio representava a Europa. Seu clamor por socorro representava a carência de Cristo naquela região. Paulo reconheceu que a visão era uma determinação divina. Nessa localidade, Lucas se juntou à comitiva(16:10). Tendo, pois, navegado de Trôade e rumado para noroeste, os embaixadores incansáveis de Cristo ancoraram por uma noite na ilha de SAMOTRÁCIA. No dia seguinte, chegaram ao continente e aportaram em NEÁPOLIS, a quase duzentos quilômetros de Trôade. De lá, viajaram alguns quilômetros até FILIPOS. Filipos era uma colônia romana e uma das principais cidades da Macedônia. Com essa visita, Paulo fundou a primeira igreja européia. E Lídia, uma vendedora de púrpura, a primeira européia a receber a Cristo; em sua casa foi organizada uma igreja(16:14,15). Na cidade de Filipos, Paulo libertou uma advinha da opressão maligna e foi, por causa disso, foi preso, juntamente com Silas. O resultado foi a conversão do carcereiro(16:33,34).
De FILIPOS partiram para TESSALÔNICA, passando por ANFÍPOLIS e APOLÔNIA(At 17:1). Tessalônica era a principal cidade de Macedônia. Sua população era constituída de gregos, romanos e judeus. Como de costume, o apóstolo procurou uma sinagoga, para iniciar seu trabalho. Paulo só ficou três semanas nessa localidade, por causa da perseguição(17:2,5).
De Macedônia partiu para BERÉIA(17:10). Os bereanos foram mais receptivos que os tessalonicenses, e Paulo, na sinagoga, anunciava o Evangelho do Senhor Jesus. Como Beréia estava próxima de Tessalônica, não demorou muito para que os mesmos judeus, os quais perseguiram o apóstolo, viessem também para aquela cidade. Assim, ele saiu às pressas e sozinho, indo para ATENAS, deixando Silas e Timoteo naquela localidade (At 17:13-15).
3. Regresso(18:18-22). De ATENAS, Paulo dirigiu-se para a cidade de CORINTO, a mais importante metrópole da Grécia. Permaneceu nessa cidade por um ano e seis meses; foi da vontade de Deus(cf 18:9-11). Pode ter escrito 2Tessalonicenses nesse período. Por fim, o apóstolo partiu de Corinto rumo à Síria com a intenção de voltar a Antioquia, acompanhado do casal Priscila e Áquila. Priscila e Áquila conheceram Paulo durante a sua estada em Corinto; tinham acabado de ser expulsos de Roma por um decreto do imperador Cláudio contra os judeus(At 18:2). A casa em que viviam era tão móvel quanto as tendas que faziam para se sustentar. Abriram-na para Paulo, e este se uniu a eles na fabricação de tendas, para obter o sustento. Paulo compartilhou com o casal sua rica sabedoria espiritual.
Quando o navio aportou em ÉFESO, Priscila e Áquila desembarcaram com a intenção de permanecer na cidade. Paulo aproveitou a estadia curta da embarcação no porto e foi à sinagoga a fim de pregar aos judeus. Surpreendentemente, os judeus pediram que Paulo permanecessem ali mais algum tempo, mas ele não pôde atendê-los. O navio estava prestes a partir, mas Paulo prometeu voltar a Éfeso depois de ir a Jerusalém, se fosse da vontade de Deus. O navio aportou em CESARÉIA, de onde o apóstolo subiu a Jerusalém e saudou a igreja. Em seguida, desceu para Antioquia e fez sua última visita a essa congregação.
Novamente, Paulo viaja para Corinto, onde passou três meses(20:3). Nessa última visita a Corinto, ele escreveu a carta aos Romanos, em 58 d.C., e a irmã Febe, de Cencréia, foi a portadora(Rm 16:1). Na volta para Antioquia da Síria, por terra, visitou as igrejas da Macedônia(20:1,2), até chegar a MILETO, depois de passar cinco dias em FILIPOS.
2. De Filipos a Jerusalén(20:6-21:17). Após sua estada em Filipos, Paulo seguiu juntamente com Lucas, para Trôade(20:6). Nesta cidade, para despedir-se, Paulo pregou um longo sermão, que durou até o amanhecer. Foi por volta da meia-noite que se deu o fatal acidente da queda de Êutico, da janela do terceiro andar, onde se encontrava assentado. Atos 18:9 parece deixar claro que o jovem havia morrido – “ foi levantado como morto”. Após o milagre da ressurreição do jovem Eutico, Paulo voltou a pregar, quando então partiu o pão e comeu com os discípulos ali presentes (18:11).
De MILETO, mandou chamar os anciãos da igreja em Éfeso, pois tinha pressa, e queria chegar o mais rápido possível a Jerusalém, para a festa de Pentecostes(20:16). Na praia local, fez o célebre discurso de despedida(20:17-38). Depois, segue para Cesaréia, passando pela Fenícia, e, em seguida, chega à cidade de Jerusalém, onde é preso pelos judeus(At 21:1-8,27-36).
3. Paulo em Jerusalém(At 21:17-28). Ao chegar a Jerusalém, o apóstolo e seus amigos foram recebidos com toda a cordialidade pelos irmãos. No dia seguinte, realizou-se uma reunião com Tiago, e todos os presbíteros. Durante esse encontro, Paulo contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério. Seu relato foi motivo de alegria, porém a reação dos judeus a respeito de Paulo era motivo de preocupação. Após isso, Paulo foi preso. Isso aconteceu no Templo(21:27). Ele se defendeu diante do povo(21:40-22:21) e do Sinédrio(22:30-23:10). É enviado para Cesaréia, onde se apresenta diante de Félix(23:23-24:1-17), Festo e Agripa II(25:22-26). Como ele apelou para César(25:11; 26:32), na condição de prisioneiro, partiu de Cesaréia com destino a Roma(27:1-2). Foi uma viagem muito difícil. Era inverno, e o navio naufragou em Malta, onde esteve três meses(28:1-11). Até que chegou à capital do Império em 62 d.C..
CONCLUSÃO
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. E-Mail: luloure@yahoo.com.br. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular(Novo Testamento)
John Stott – A mensagem de ATOS(Até os confins da Terra)
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Revista Ensinador Cristão – nº 45.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
domingo, 6 de março de 2011
Aula 11 - O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO
Ao longo da história do povo de Israel ocorreram várias reuniões deliberativas entre os líderes para tratar das urgências nacionais e das crises que surgiram ao longo da história de Israel, no Antigo Testamento (exemplos: 2Cr 34:29; Ed 10:14; Ez 8:1). Segundo o pr.Claudionor de Andrade, “o primeiro concílio da velha aliança deu-se quando Moisés congregou os anciãos de Israel para declarar-lhes o plano de Deus para libertar os hebreus do Egito”(Ex 4:29).
No Novo Testamento, na Igreja primitiva, as questões de suma importância e que influenciariam o futuro da Igreja, foram tratadas e decididas em reuniões promovidas pelos líderes, orientados pelo Espírito Santo. “Atos dos Apóstolos” faz menção de três reuniões importantíssimas: a primeira, para eleger Matias em lugar de Judas Iscariotes e aguardar a chegada do Espírito Santo(Atos 1:12-26); a segunda, para tratar acerca da assistência social, ocasião em que foi eleito sete homens para tratar exclusivamente desse mister – Atos 6:1-15 (vide aula nº 07); a terceira, que viria a ser conhecida como o Concílio de Jerusalém(At 15:6-30). Nesta, os apóstolos reuniram-se para tratar sobre os temas que estavam dividindo os primeiros cristãos: de um lado os judaizantes (judeus convertidos) e do outro os gentios (os convertidos não-judeus, que eram maioria).
A conclusão desse Concílio é a base para o repúdio a estes ensinamentos que, ainda hoje, persuadem e colocam em risco milhares de almas que aceitaram a Cristo como seu Salvador.
2. O ponto em discussão do Concilio de Jerusalém. A Igreja de Antioquia da Síria era unida e conservava-se em plena comunhão. Mas segundo John Stott, essa tranquilidade da comunhão cristã nessa igreja foi quebrada com a chegada de um grupo que Paulo mais tarde chama de “perturbadores” – “Alguns indivíduos desceram da Judéia para Antioquia”(15:1). Eles eram “fariseus”(15:5) e “zelosos da lei”(21:20). E isso era o que “ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos”(15:1). A circuncisão dos gentios não era a única exigência deles. Eles iam além. Os convertidos gentios também eram instigados a observar a “lei de Moisés”(15:5). Por não considerarem suficiente uma conversão sem circuncisão, eles organizaram um pequeno grupo de pressão, a quem muitas vezes chamamos de “judaizantes” ou “partido da circuncisão”. Eles não se opunham à missão entre os gentios, mas estavam convictos de que ela devia acontecer sob a guarda da igreja judaica e que os crentes gentios precisavam se submeter não só ao batismo em nome de Jesus, mas também à circuncisão e à observância da lei, como os prosélitos do judaísmo. Esse ensino provocou “da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles”(15:2a).
De acordo com o resumo revelador de Lucas, os judaizantes insistiam que os convertidos incircuncisos “não podiam ser salvos”. É claro que a circuncisão era o sinal da aliança instituído por Deus, e sem dúvida esses “perturbadores” enfatizavam isso, mas eles iam muito longe, fazendo da circuncisão uma condição para a salvação. Eles diziam aos convertidos gentios que a fé em Jesus não era suficiente, não bastava para a salvação: eles deviam acrescentar a circuncisão à fé, e à circuncisão a observância da lei. Em outras palavras, eles precisavam permitir que Moisés completasse o que Jesus havia começado, e permitir que a lei completasse o evangelho. O problema era imenso. O caminho da salvação estava em jogo. O evangelho estava sendo questionado. Os fundamentos básicos da fé cristã estavam sendo minados.
Até então tais condições não haviam sido impostas aos convertidos dentre os gentios. Evidentemente nenhuma palavra sobre a circuncisão foi dita a Cornélio e seus familiares, e quando Tito, um crente gentio, visitou Jerusalém em companhia de Paulo e Barnabé, em ocasião anterior, a questão de sua circuncisão nem ao menos foi abordada(Gl 2:3). Agora, entretanto, alguns elementos extremamente zelosos pela lei, na igreja de Jerusalém, decidiram fazer pressão sobre os crentes de Antioquia e das igrejas das circunvizinhanças, apresentando-lhes a necessidade de se submeterem à canga da lei. Tal pressão se mostrou tão persuasiva nas igrejas recém-fundadas da Galácia que Paulo teve de enviar a tais igrejas um urgente e violento protesto, atualmente conhecido como Epístola aos Gálatas. Na própria igreja de Antioquia tais judaizantes (como são chamados aqueles elementos) causaram tal controvérsia que os lideres da igreja finalmente resolveram que a questão inteira fosse ventilada e estabelecida pelas autoridades espirituais superiores – os apóstolos. Foi então efetuada aquela reunião que atualmente conhecemos como Concílio de Jerusalém.
1. Convocação. A convocação de um concílio pode ser extremamente valiosa, se o seu propósito é esclarecer alguma doutrina, acabar com controvérsias e promover a paz. E este era o propósito precípuo do Concílio de Jerusalém. De acordo com Atos 15, os irmãos de Antioquia resolveram enviar Paulo e Barnabé e alguns outros dentre eles a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros de lá. Assim que chegou a Jerusalém, Paulo se reuniu em particular com os apóstolos e presbíteros e lhes deu um relatório completo acerca do evangelho que estava pregando aos gentios. Como os lideres tiveram de reconhecer, era o mesmo evangelho pregado por eles aos judeus(cf Atos 15:4).
2. Presidência. A dependência contínua dos discípulos no Espírito Santo é indicada em Atos 15:28: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós”. Como alguém comentou, na igreja primitiva o presidente do conselho era o Espírito Santo. Jesus prometera que o Espírito Santo guiaria os fiéis em toda a verdade (João 16:13). Certamente, o Concílio foi liderado pelo apóstolo Tiago, que era o líder da Igreja de Jerusalém(cf Atos 21:18). Embora Pedro tenha iniciado a discussão não significa que ele presidira o Concílio. Pedro iniciou o debate porque, certamente, ele foi aquele que Deus primeiramente o instigou a quebrar a barreira de comunicação e de relacionamento que havia entre os judeus e gentios(Atos 10).
3. Debates. O debate foi aberto pelo partido farisaico da igreja de Jerusalém, o qual insistia que os convertidos entre os gentios tinham de ser circuncidados e obrigados a guardar a lei - “Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus, que haviam crido. É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés”(Atos 15:5). Segundo John Stott, “eles estavam sendo completamente bíblicos ao valorizar a circuncisão e a lei como dádivas de Deus para Israel. Mas iam além, tornando-as obrigatórias para todos, inclusive para os gentios”. Circuncisão e observância da lei, insistiam, eram essenciais para a salvação. “Então se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão”(Atos 15:6), apesar de estarem presentes também outras pessoas(15:12).
Lucas não nos fornece detalhes do “grande debate”(15:7a) que se deu, mas ele resume os discursos decisivos, feitos sucessivamente pelos três apóstolos envolvidos: o apóstolo Pedro(15:7-11); o apóstolo Paulo apoiado por Barnabé(15:12); e o apóstolo Tiago(15:13-21). Vejamos, a seguir, a participação de cada um.
A decisão final de Pedro é particularmente notável. O apóstolo expressou a convicção profunda de que, como os gentios, os judeus foram salvos pela graça do Senhor Jesus(e não pela observância da lei). Pelo fato de Pedro ser judeu, seria de esperar que ele dissesse que os gentios foram salvos da mesma forma que os judeus. Aqui, porém, a graça triunfa sobre as distinções étnicas.
b) Paulo e Barnabé(15:12). Quando estes dois começaram a falar “toda a multidão silenciou”(15:12), evidentemente por profundo respeito. Eles relataram como Deus havia operado no meio dos gentios e autenticado a pregação do evangelho com sinais e prodígios, sem o ritualismo judaico e nem os seus encargos. Isso era a prova de que essas práticas não serviam para salvação. O testemunho esmagador de Paulo de Barnabé, somado ao discurso de Pedro, testificava contra os judaizantes.
c) Tiago(15:13-21). “Tiago, o Justo”, como se tornaria conhecido mais tarde devido à sua reputação como homem justo e piedoso, era um dos irmãos de Jesus, que provavelmente se converteu depois de ver Jesus ressuscitado(At 1:14; 1Co 15:7). Provavelmente contado entre os apóstolos (Gl 1:19) e já reconhecido como um(até mesmo “o”) líder da igreja de Jerusalém(Atos 12:17; Gl 2:9; cf Atos 21:18), evidentemente ele era o coordenador da assembléia.
Tiago esperou que os líderes missionários – Pedro, Paulo e Barnabé - terminassem seus discursos. Então, “depois que eles terminaram, falou Tiago”, chamando seu público, respeitosamente, de “irmãos” e pedindo que lhe ouvissem(15:13). Ele não atacou os legalistas e muito menos os “liberais”, pois o seu compromisso era com a Palavra de Deus. Ele resumiu seu testemunho com as seguintes palavras: “Expôs Simão como Deus primeiro visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome”(15:14).
A afirmação de Tiago é consideravelmente mais importante do que parece à primeira vista, pois as expressões “povo” e “para o seu nome” são regularmente empregados no Antigo Testamento em relação a Israel. Tiago estava expressando sua crença de que os convertidos gentios agora faziam parte do Israel verdadeiro, chamados e escolhidos por Deus para pertencerem ao seu único povo e para glorificar o seu nome.
Assim, Tiago declarou que estava de pleno acordo com Pedro, Paulo e Barnabé. A inclusão dos gentios não era uma idéia posterior de Deus, mas algo predito pelos profetas. A citação de Amós 9:11,12 apenas indica uma das muitas passagens do Antigo Testamento que prevê a salvação dos gentios(Gn 22:18; Sl 22:27; Is 9:2; 42:4; 45:22; 49:6; 60:3; Dn 7:14, etc). As próprias Escrituras confirmavam os fatos experimentados pelos missionários. O que Deus havia feito através dos apóstolos conferia com o que Ele havia dito através dos profetas. Essa concordância entre Escrituras e experiência, entre o julgamento dos profetas e o dos apóstolos, era conclusiva para Tiago. Ele estava pronto para declarar o seu julgamento – “Pelo que julgo...”(At 15:19).
2. Da comida sacrificada aos ídolos. Se os cristãos gentios continuassem consumindo os alimentos oferecidos a ídolos, seus irmãos judeus poderiam questionar se, de fato, os convertidos haviam abandonado a idolatria. Apesar de terem liberdade de consumi-los, seria errado os cristãos gentios lançarem mão dela, pois poderiam tornar-se pedra de tropeço para os irmãos judeus mais fracos. Essa matéria foi aprofundada posteriormente por Paulo(Rm 14:13-16; 1Co 8:7-15; 10:23-33).
3. Da ingestão de sangue e de carne sufocada. A abstenção de sangue e da carne sufocada está na lei de Moisés(Lv 3:17; Dt 12:26,23-25).
Essa proibição faz parte da aliança de Deus com Noé após o dilúvio(Gn 9:4,5). Assim, é uma ordem que vigora para toda a raça humana, e não apenas para a nação de Israel. Uma vez que a aliança com Noé não foi ab-rogada, consideramos que suas prescrições continuam em vigor nos dias de hoje.
É bom ressaltar, à luz da Bíblia Sagrada, que a abstenção desses elementos não implica em proibir a transfusão de sangue, tão defendida pela seita “Os testemunhas de Jeová”. Primeiro, porque o sangue dessa passagem é de o animal, e não de o ser humano. Em segundo lugar, porque nenhum preceito bíblico é nocivo à vida. Essa crença “dos testemunhos de Jeová” é condenada por Jesus(cf Mt 12:3-7).
4. Das relações sexuais ilícitas. Tendo em vista este ser o pecado principal dos gentios, era essencial que fosse incluído entre as questões mencionadas. Nenhuma passagem da Bíblia revoga a ordem de abstenção das relações sexuais ilícitas. Trata-se de uma prescrição em vigor para todas as gerações.
5. Uma questão de consciência. A expressão “destas coisas fazeis bem se vos guardardes”(At 15:29) parece mais uma recomendação. Essas regras eram o mínimo que se pedia dos gentios, para não escandalizarem os judeus cristãos. Porém, mais por amor a eles, do que um meio de salvação. Com relação à salvação não haveria mais o que discutir: somos salvos “pela graça do Senhor Jesus Cristo”(At 15:11).
A Bíblia é claríssima ao mostrar que as obras da lei são incapazes de salvar o ser humano e que ele é justificado pela fé, sem as obras da lei (Rm 3:28). Na medida em que exigimos a observância da lei para a salvação do homem, estamos a dizer que o sacrifício de Jesus é insuficiente para que o homem seja salvo. Quem escolher a lei como requisito para a sua salvação, estará assinando a sua própria sentença de morte espiritual, pois “todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gl 3:10). Por isso, o que a Bíblia nos ensina é que todo aquele que escolher a lei como veículo de salvação, estará irremediavelmente perdido, pois escolheu para si próprio a maldição.
“O evangelho dos apóstolos de Cristo é o evangelho da livre graça de Deus, de seu amor imerecido pelos pecadores, na morte de seu Filho, em nosso lugar. Além disso, é o evangelho da graça suficiente de Deus. Ele não pode ser considerado como um complemento de nenhuma outra coisa (por exemplo, o judaísmo) ou como algo que precisa ser complementado por alguma outra coisa(por exemplo, a circuncisão). Para os judaizantes, a fé em Jesus não era suficiente; a circuncisão e as obras da lei tinham de ser acrescentadas. Hoje, as pessoas tentam acrescentar outro tipo de obras, talvez filantropia ou observâncias religiosas, ou alguma experiência ou cerimônia especial. Em cada caso é um evangelho de “Jesus mais...”, que deprecia o valor de sua obra. Precisamos repetir as palavras de Pedro: “Cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram”(Atos 15:11). Nós e eles, judeus e gentios, somos salvos da mesma forma, através do único evangelho apostólico da graça de Deus”(John Stott).
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. E-Mail: luloure@yahoo.com.br. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular(Novo Testamento)
John Stott – A mensagem de ATOS(Até os confins da Terra)
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Revista Ensinador Cristão – nº 45.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
sexta-feira, 4 de março de 2011
QUANDO AS MÁSCARAS CAEM
Uma vez por ano elas submergem – pessoas modernas – no anonimato das máscaras sem nome. Uma vez por ano elas querem gozar como desconhecidas, aquilo que a vida oferece. Uma vez por ano elas se livram das amarras da responsabilidade, das preocupações e da autodisciplina. Mas como passam rapidamente os dias de divertimento sem controle! A toda bebedeira segue uma ressaca; todos que usam máscaras serão desmascarados.
Existe alguém que não se deixa enganar pela tua fantasia. Alguém diante de cujos olhos de fogo não existem pessoas atrás das máscaras. Os olhos do Deus vivo e santo vêem todas as coisas. Eles te seguem sempre e em todos os lugares! Na Bíblia está escrito:
Extraído do Folheto Quando as Máscaras Caem (pacote com 100)