3º Trimestre/2021
Texto Base: 2 Reis 1:1-8,13-17
“Tenha já fim a malícia dos ímpios, mas
estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas o coração e a mente”
(Sl.7:9).
V.P.: A coragem de
Elias é exemplo e incentivo para os que são chamados a pregar e a exortar
segundo a Palavra de Deus, independentemente de classe, raça ou credo.
2 Reis 1:
1.E, depois da morte
de Acabe, Moabe se revoltou contra Israel.
2.E caiu Acazias
pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; e enviou
mensageiros e disse-lhes: Ide e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se
sararei desta doença.
3.Mas o anjo do
SENHOR disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os
mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: Porventura, não há Deus em Israel,
para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom?
4.E, por isso, assim
diz o SENHOR: Da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás.
Então, Elias partiu.
5.E os mensageiros
voltaram para o rei, e ele lhes disse: Que há, que voltastes?
6.E eles lhe
disseram: Um homem nos saiu ao encontro e nos disse: Ide, voltai para o rei que
vos mandou e dizei-lhe: Assim diz o SENHOR: Porventura, não há Deus em Israel,
para que mandes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Portanto, da cama, a
que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás.
7.E ele lhes disse:
Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras?
8.E eles lhe
disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de
couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita.
13.E tornou o rei a
enviar outro capitão dos terceiros cinquenta, com os seus cinquenta; então,
subiu o capitão de cinquenta, e veio, e pôs-se de joelhos diante de Elias, e
suplicou-lhe, e disse-lhe: Homem de Deus, seja, peço-te, preciosa aos teus
olhos a minha vida e a vida destes cinquenta teus servos.
14.Eis que fogo
desceu do céu e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinquenta, com os
seus cinquenta; porém, agora, seja preciosa aos teus olhos a minha vida.
15.Então, o anjo do
SENHOR disse a Elias: Desce com este, não temas. E levantou-se e desceu com ele
ao rei.
16.E disse-lhe: Assim
diz o SENHOR: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de
Ecrom? Porventura, é porque não há Deus em Israel, para consultar a sua
palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente
morrerás.
17.Assim, pois,
morreu, conforme a palavra do SENHOR, que Elias falara; e Jorão começou a
reinar no seu lugar, no ano segundo de Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá,
porquanto não tinha filho.
INTRODUÇÃO
Dando continuidade ao estudo sobre “O
Plano de Deus para Israel em meio à Infidelidade da Nação”, trataremos nesta
Aula do reinado de Acazias. O reinado deste rei foi fortemente marcado pelo
desprezo ao Deus e Israel, assim como foi o reinado de seus pais – Acabe e
Jezabel. Acazias reinou dois anos sobre Israel (853-852 a. C.; cf. 1Rs.22:52-54
a 2Rs.1:1-18), um período marcado por idolatria grave e perversidade. Sua mãe,
Jezabel, certamente o incentivou à impiedade, da mesma forma que influenciou
seu pai de forma negativa. Acazias serviu a Baal, e o adorou, e provocou à ira
ao Senhor (1Rs.22:53,54).
I. UM REINADO MARCADO PELA IDOLATRIA
1. O deus de Acazias
O deus de Acazias era
o ídolo Baal, o mesmo de seu Pai e de sua mãe. Quando seu pai morreu ele
assumiu o trono, mas apesar de todas as manifestações do poder de Deus através
do profeta Elias, e dos juízos de Deus derramado sobre seu pai e sua mãe, seu
coração continuou inclinado totalmente à adoração de ídolos, principalmente ao
falso deus Baal (cf.1Reis 22:54).
Certo feita, Acazias
caiu da sacada do seu quarto no palácio de Samaria e ficou muito ferido. Então
enviou mensageiros para consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom [uma das cidades
dos filisteus], para saber se ele se recuperaria (2Reis 1:2). Ele acreditava
que este falso deus podia prever o futuro e, certamente, curá-lo. Por isso, enviou
mensageiros a Ecrom para saber se viveria ou não, após sua queda e consequente
enfermidade. Essa atitude de Acazias evidenciou a descrença e o desrespeito
pelo Deus de Israel.
Como Acazias podia
ignorar que aquele falso deus era irreal, sem sentido e impotente, e que jamais
daria qualquer resposta sobre seu destino? Como podia fazer de um ídolo mudo e inerte,
seu oráculo? Isso não ocorreu somente com Acazias, não! Em nossos dias isso
está ocorrendo com muita frequência. Indo ao Juazeiro do Norte ou ao Canindé,
estado do Ceará, ver-se-á a mesma ilusão. Satanás cegou os olhos espirituais de
muitos para que não enxerguem a verdade, e cauterizou a suas mentes para que não
conheçam o único Deus verdadeiro.
2. Acazias segue os passos de seus pais
Embora o ministério
de Elias tenha sido sobremaneira importante para restabelecer a adoração ao Senhor
Deus de Israel, a idolatria generalizada voltou novamente no reinado de
Acazias. Está escrito que Acazias “fez o que era mau aos olhos do Senhor;
porque andou nos caminhos de seu pai, como também nos caminhos de sua mãe, e
nos caminhos de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel. E serviu a
Baal, e se inclinou diante dele, e indignou ao Senhor, Deus de Israel, conforme
tudo quanto fizera seu pai” (1Reis 22:53,54). Tal pai, tal filho!
Apesar de ter reinado
apenas dois anos (cf.1Rs.22:52), superou a maldade de seus antecessores. As
forças do mal não desistem facilmente; mesmo depois de exterminadas, elas
muitas vezes se reagrupam e tentam voltar rapidamente. Acazias, certamente, foi
o instrumento perfeito para que as forças do mal recuperassem o seu inteiro
vigor.
Podemos observar dois
aspectos em relação ao reinado de Acazias: primeiro, ele continuou com o
depravado culto aos bezerros que Jeroboão realizava em Betel e Dã
(cf.1Rs.22:53); segundo, ele mesmo era um adorador de Baal (cf.1Rs.22:54). A
influência de Acabe e Jezabel, seus pais, aparentemente, se fez presente
durante o curto reinado de Acazias (cf.1Rs.22:53). A boa recomendação é: “os
erros ou as más condutas cometidas por nossos antecessores não devem ser
repetidas”.
II. ELIAS DESAFIA A ADORAÇÃO A BAAL
1. A corajosa intervenção de Elias
A Bíblia diz que
Acazias caiu pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu;
ao invés de pedir ao Senhor o seu favor em curar a sua enfermidade, ele enviou
mensageiros para perguntar ao deus falso Baal-Zebube, deus de Ecrom, se ele
sararia daquela doença. Mas o anjo do Senhor disse a Elias, o tisbita:
Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e
dize-lhes: Porventura, não há Deus em Israel, para irdes consultar a
Baal-Zebube, deus de Ecrom? (cf.2Reis 1:2-4). Corajosamente, Elias foi ao
encontro dos mensageiros de Acazias, e enviou-os de volta ao rei com a sentença
do Senhor: “assim diz o Senhor: da cama, a que subiste, não descerás, mas sem
falta morrerás” (2Rs.1:4).
É trágico que o rei,
cujo nome significa “Jeová sustenta”, tenha procurado Baal para receber cura! É
notório que sua mente estava drasticamente cauterizada! A apostasia que dominou
o reinado de seus pais o contaminou intensamente. Nestes tempos atuais milhares
de pessoas que se dizem crentes não procuram ídolos de ferro, de barro ou de
pedra para pedir cura, mas ídolos de carne que vão de templo a templo com suas
trapaças enganando os incautos, dizendo que tem o poder da cura num piscar de
olhos. Muitos acreditam nessas bobagens, e acabam levando a pior; acabam
recebendo a mesma sentença dada a Acazias, porque não procuram buscar a solução
de seu problema no Deus verdadeiro que tudo pode.
Observação: Alguns estudiosos afirmam
que o nome verdadeiro do falso deus pagão de Ecrom era Baal-Zebul, cujo
significado é “o senhor da vida”, mas os judeus o chamavam depreciativamente de
Baal-Zebube, que significa “senhor das moscas”. No tempo de Cristo, essa
divindade havia se tornado símbolo de satanás”.
2. A resposta de Elias aos soldados do rei
Em resposta à
mensagem confrontadora de Elias, o rei Acazias enviou um capitão com cinquenta
soldados para trazer Elias à sua presença de imediato. Quando o capitão
transmitiu a exigência insolente, Deus defendeu o profeta mandando fogo do Céu
para destruir o capitão e seus cinquenta soldados arrogantes.
Outro capitão com
mais cinquenta homens ordenou a Elias: “desce depressa”, e teve o mesmo fim de
seu antecessor. Em uma ocasião anterior, no monte Carmelo, Deus desacreditara
Baal e seus sacerdotes com fogo do Céu (1Rs.18). Aqui, o mesmo fenômeno
destruiu os soldados de Baal que procuravam colocar as mãos ímpias em Elias. O
profeta recebia ordens do verdadeiro Rei de Israel, não de um usurpador
idólatra. O texto não explica por que os capitães e seus soldados foram mortos;
talvez estivessem decididos a destruir Elias tanto quanto estava Acazias (cf.
2Rs.1:9-12).
Em sua teimosia
acintosa, Acazias enviou outro capitão com cinquenta homens para confrontar
Elias e trazê-lo à presença do rei. Mas, este capitão sabendo do ocorrido com
os anteriores, se apresentou a Elias de forma humilde e cortês, e suplicou-lhe
misericórdia (2Rs.1:13-15) – “Homem de Deus, seja, peço-te, preciosa aos
teus olhos a minha vida e a vida destes cinquenta teus servos. Eis que fogo
desceu do céu e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinquenta, com os
seus cinquenta; porém, agora, seja preciosa aos teus olhos a minha vida. Então,
o anjo do Senhor disse a Elias: Desce com este, não temas. E levantou-se e
desceu com ele ao rei”. Ao se apresentar diante de Acazias, com destemor e
com grande ousadia, Elias disse que ele não se recuperaria da sua enfermidade
porque desprezara o Senhor ao consultar Baal-Zebube. Assim, pois, morreu,
conforme a palavra do Senhor, que Elias falara (cf.2Rs.1:13-17).
Segundo Matthew
Henry, “Deus está pronto para mostrar clemência àqueles que se arrependem e se
submetem a Ele. Nunca ninguém agiu em vão ao colocar-se sob a misericórdia de
Deus. O terceiro capitão não somente teve sua vida poupada, mas a permissão de
cumprir sua tarefa. Elias, sendo ordenado pelo anjo, desceu com ele ao rei (cf.
2Rs.1:15). Assim, ele mostrou que, antes, recusava-se a ir não porque temesse o
rei ou a corte, mas porque não seria arrogantemente compelido a fazê-lo, o que
diminuiria a honra de seu Senhor. Ele valorizou seu ofício. Ele veio
corajosamente ao rei, e lhe transmitiu de forma clara a mensagem que tinha
enviado antes (2Rs.1:16) - que o rei ia morrer. Elias não aliviou a sentença,
nem por medo do desprazer do rei, nem por pena de sua miséria” (HENRY, Matthew.
Comentário Bíblico Antigo Testamento: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD,
2010, p. 545,46). Talvez essa tenha sido a última vez em que Elias compareceu à
presença de um rei, porque não se faz menção alguma de associações com o
sucessor de Acazias, Jorão.
3. Um ministério de fogo
O profeta Elias foi
muito usado por Deus para fazer milagres e para trazer julgamento à nação de
Israel por ter se desviado do Senhor e adorado a deuses pagãos. Um dos
elementos utilizado por Elias para trazer juízo em nome do Senhor, foi o fogo.
No monte Carmelo, diante dos profetas de Baal, e do rei Acabe, e do povo de
Israel, Deus ouviu o clamor de Elias e mandou fogo do céu que consumiu todo o holocausto
preparado. Até mesmo a água que havia ali o fogo lambeu! O povo vendo isso,
reconheceu que só o Deus de Israel é o Deus verdadeiro (cf. 1Reis 18:36-39).
Em outra ocasião, já
no reinado de Acazias, filho de Acabe, o fogo também esteve presente no
ministério de Elias para aplicar o juízo de Deus sobre os idólatras e
arrogantes capitães, e seus subordinados (2Reis 1:10-12). O rei e seus
soldados, em rebelião contra Deus e sua Palavra, tentaram prender Elias, mas fogo
desceu diretamente da parte de Deus, como julgamento contra Acazias, que
obstinadamente persistia em opor-se a Deus e ao seu profeta. Foram 100 homens
consumidos pelo fogo.
O juízo de Deus com
uso de fogo está presente em muitos episódios registrados na Bíblia. Por
exemplos:
-No juízo sobre
Sodoma e Gomorra, Deus enviou fogo e
enxofre para destruir essas duas cidades ímpias – “Então, o Senhor fez chover
enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra” (Gn.19:24).
-No período da grande
tribulação, o mundo sofrerá terrivelmente o juízo de Deus com fogo (Ap.14:10) -
“também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no
cálice da sua ira, e será atormentado com fogo
e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”.
-Após o juízo final,
Deus enviará todos os ímpios ao lago de fogo
(Ap.21:8) – “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e
aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos
os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte”.
III. A DOENÇA DE ACAZIAS E A SUA MORTE
1. O julgamento do Senhor contra Acazias
Elias ficou
profundamente perplexo pela escolha de Acazias em procurar a Baal, e não ao
Deus de Israel. Por isso dirigiu a pergunta a Azacias, vinda diretamente do
Senhor: “Não há Deus em Israel?” (2Rs.1:6). Elias estava consternado diante de
tamanho desprezo ao Deus único e verdadeiro, principalmente em saber que o próprio
rei era ciente das maravilhas que Deus havia operado no meio do seu povo, no
passado. Como é que o rei aceitava que aquela divindade era deus, o qual era
plenamente incompetente para agir? Aqui está demonstrada a cegueira e a tolice
de todos aqueles que procuram uma alternativa diferente para servir a Deus. Por
consequência de sua obstinada idolatria, Acazias foi sentenciado à pena
capital.
Deus não tolera a
obstinação daqueles que ouvem sua Palavra e permanecem com a vida
deliberadamente entregue ao pecado. Todos aqueles que praticam semelhantes
atos, certamente, pagarão brevemente pelos seus danosos erros, seja aqui nesta
terra ou no juízo vindouro do Grande Trono Branco (Ap.20:11-15).
2. A determinação de Elias e a morte do rei
De forma determinada e ousada, Elias
proferiu a sentença:
“Assim diz o Senhor: Por que enviaste mensageiros a consultar a
Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura, é porque não há Deus em Israel, para
consultar a sua palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas
certamente morrerás” (2Rs.1:16).
Assim, pois, morreu
Acazias, conforme a palavra do Senhor, que Elias falara. Uma vez que ele não
tinha filhos para ocupar seu lugar no trono, foi sucedido por Jorão, seu irmão
(2Rs.1:17).
O que faltou em
Acazias foi destronar de si o orgulho e se humilhar profundamente diante do
Senhor. Se ele tivesse se arrependido dos seus erros e se humilhado diante do
Senhor Deus de Israel, com certeza, o Senhor tinha curado ele de sua
enfermidade, pois o Senhor é tremendamente misericordioso e não tem prazer na
morte do ímpio - “Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do
ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos,
convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de
Israel?” (Ez.33:11); “Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o
Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei” (Ez.18:32).
3. As qualidades de Elias
Muitas são as
qualidades deste homem de Deus; isto é perfeitamente percebível na pouca
literatura que trata do seu curto, porém profícuo ministério. Deus se agradou
tanto de Elias que não permitiu que ele visse a morte; subiu ao Céu num grande
redemoinho (2Rs.2:11).
O primeiro livro de
Reis atribui ao profeta Elias sete grandes milagres: fez cessar as chuvas;
multiplicou a comida da viúva; restaurou à vida o filho da viúva; fez descer fogo
do céu no monte Carmelo; fez cessar a grande seca; invocou fogo sobre soldados
e dividiu as águas do Jordão. Assim como Elias predisse, aconteceu! Ele possuía
inspiração e autoridade espiritual. “Mas, não são somente os milagres e a
inspiração divina os elementos autenticadores do ministério profético de Elias,
o seu caráter também. As palavras de Elias eram autenticadas por suas ações. Os
falsos profetas também possuem uma certa margem de acertos em suas predições,
todavia as suas práticas distanciadas da Palavra de Deus são quem os
desqualificam. Elias, portanto, possuía carisma e caráter. Podemos então dizer
que o caráter pode não ter dado fama a Elias, mas com certeza lhe deu nome (1Rs.17.1);
pode não lhe ter dado notoriedade, mas certamente lhe conferiu autoridade (1Rs.17.1);
não o transformou em herói, mas o fez reconhecido como profeta (1Rs 17:2,3); e
fez com que ele enxergasse Deus até mesmo onde aparentemente Ele não estava
(1Rs.17:8-9 — foi sustentado por uma mulher, gentia, viúva e pobre)” (pr. José
Gonçalves – Porção dobrada, CPAD).
Onde estão, hoje, os
homens com as qualidades de Elias? Oro a Deus para que Ele conceda homens com o
quilate deste homem de Deus: zelosos da Palavra e da Obra de Deus; destemidos
para enfrentar os politicamente corretos e os liberais que danificam a doutrina
que Cristo deixou, na qual a Igreja está edificada; homens fiéis e corajosos
que preguem a verdade, nada mais que a verdade; que ao ouvir a mensagem e os
prodígios realizados, o povo possa expressar com alegria no coração: Só o
Senhor é Deus, só o Senhor é Deus!
CONCLUSÃO
Em épocas difíceis
Deus levanta homens e mulheres dispostas a enfrentar as mais duras situações, e
concede-lhes da sua graça para que cumpram seu ministério. Elias foi um profeta
de seu tempo. Ele era uma pessoa disposta a, por Deus, enfrentar diversos
desafios. Dentre suas características, encontramos o destemor, a
incorruptibilidade e a fidelidade a Deus.
Acazias foi um tremendo
idólatra, que desprezou os mandamentos do Senhor, que levou todo o povo a
permanecer na idolatria e esquecer que só o Senhor é Deus. Ele fez o que era
mau diante do Senhor (2Rs.1:2). Mas Deus usou o seu servo Elias para
confrontá-lo e dizer-lhe que ele ia morrer, porque desprezou o Senhor Deus de
Israel. Elias foi obediente, destemido em confrontar o rei. É preciso ter
coragem para depender de Deus em situações bastante adversas e crer que Ele é
responsável por nos sustentar.
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Luciano de Paula Lourenço –
EBD/IEADTC
Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e
Grego. CPAD
William Macdonald. Comentário Bíblico popular
(Novo e Antigo Testamento).
Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação
Pessoal. CPAD.
Comentário Bíblico Beaccon – volume 2.
Roy
B.Zuck. A Teologia do Antigo Testamento.
Caramuru
Afonso Francisco. Elias e os profetas de Baal. PortalEBD_2013.
Poção Dobrada – Pr. José
Gonçalves – CPAD.