sábado, 5 de junho de 2010

Aula 11 - A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO

Leitura Bíblica: Jeremias 45:1-5

“Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério"(Rm 11:13).

INTRODUÇÃO
Nesta aula estudaremos o episódio narrado no capítulo 45(o menor capítulo dentre os 52) do livro de Jeremias. Esse episódio remonta o que está registrado em Jeremias 36:1-8. Cronologicamente, o capítulo 45 encaixa-se no quarto ano do rei Jeoaquim, em Jerusalém, por volta do ano de 605 ou 604 a.C. Sua mensagem visava fortalecer a fé de Baruque, secretário de Jeremias, que estava desanimado devido ao aparente fracasso do ministério do profeta, e por causa do juízo sobre Judá(cf cap. 36). Na verdade, sua mensagem tem dupla finalidade: admoestação e consolo. Baruque veio de uma família socialmente proeminente. Dotado de educação formal bastante avançada, seu plano era galgar posição elevada. Mas, sua associação com Jeremias comprometera irremediavelmente seu futuro materialista, o que o afligia. Deus, porém, lhe falou que não deveria buscar para si poder nem posição (aplicação neotestamentária: Mt 20:26-28 –filhos de Zebedeu). Deus disse, também, a Baruque que tirasse os olhos de si mesmo e de qualquer recompensa que pensasse merecer. Deus, na medida em que censura sua ambição egoísta, promete também que, nesse tempo de convulsão nacional, ele receberia a mais importante de todas as dádivas: sua vida (45:5). É fácil perder a alegria de servir nosso Deus quando tiramos nosso olhar dEle. Quanto mais desviamos nossos olhos dos propósitos de Deus e os colocamos nossos sacrifícios, mais frustrados ficaremos.
I. QUEM ERA BARUQUE
1. Pertencia à nobreza de Judá. Baruque, filho de Nerias, fazia parte de uma família de gente bem sucedida. Seu avô (Maaséias) fora governador de Jerusalém, na época do rei Josias(cf 2Cr 34:8), e seu irmão, Seraías, foi camareiro-mor do rei Zedequias(cf Jr 51:59).
Baruque foi um fiel secretário, escriba, porta-voz, companheiro e amigo do profeta Jeremias. Foi ele quem escreveu a primeira e a segunda edição do livro que registrava tudo o que Deus havia dito a Jeremias a respeito de Judá, Israel e várias outras nações. Jeremias ditava e Baruque escrevia.
Foi Baruque quem leu o livro duas vezes, primeiro para o povo reunido no templo em dia de jejum, e, depois, para um seleto grupo de líderes em lugar mais reservado. E um desses líderes o acusou de traição, juntamente com o profeta Jeremias, mostrando ao rei, como prova das suas afirmações, os escritos, de que tinham conseguido lançar mão. Quando o rei leu os documentos ficou muito furioso. Mandou que fossem presos os dois, mas eles escaparam. Depois da conquista de Jerusalém pelos babilônios (586 a.C.), foi Jeremias bem tratado pelo rei Nabucodonosor - e Baruque foi acusado de exercer influência sobre Jeremias a fim de não fugirem para o Egito (Jr 43:3). Mas, por fim, foram ambos compelidos a ir para ali com a parte remanescente de Judá (Jr 43:6). Durante o seu encarceramento deu Jeremias a Baruque o auto da compra de uma propriedade que tinha sido comprada a Hananel, para ser guardada (Jr 32:12-16).
Diante do exposto, podemos afirmar que Baruque, embora pertencesse a uma família nobre, não hesitou em exercer com eficiência e destemor o ministério que Deus lhe concedera, embora, aparentemente, desconfortável, haja vista que naqueles dias Jeremias era o mais impopular de Israel.
É com tristeza que temos verificado, a cada dia, que, nas igrejas locais, aqueles que são postos como auxiliares não o fazem, ostentam apenas uma denominação de “vice-superintendente”, “professor assistente”, “segundo secretário”, “segundo tesoureiro”, “regente auxiliar”, “vice-líder” e assim por diante, mas que, no momento da ajuda, não comparecem, não são assíduos e não demonstram sentido algum de responsabilidade, justificando que “estão ali apenas para ajudar, se for necessário”, confundindo ajuda com substituição. Paulo é bem claro ao mostrar que os que têm o dom de ministério devem fazê-lo, ou seja, devem estar dispostos a ajudar, a auxiliar, não apenas substituir na falta ou na impossibilidade. Ajudar não é substituir, muito menos suceder, mas estar ao lado e disposto a fazer o que for necessário, mesmo na presença de quem é o responsável. Será que temos cumprido o encargo da ajuda com fizera Baruque?
2. Era um jovem culto e bem educado. Certamente, Baruque provinha de uma família que o havia educado para galgar posições de destaque na sociedade israelita. Ele tanto sabia escrever com perfeição como ler perfeitamente em público. Era um arauto perfeito. Desta feita, sua expectativa era de vir a ocupar algum cargo elevado na sociedade israelita, mas, para sua frustração, não passou de secretário do homem mais odiado em Judá: Jeremias(36:4 e seguintes). Deus disse a Baruque o que fala ainda hoje a cada um de nós: seja o melhor que puder, mas não espere ser mais do que você é(cf 45:5).
Nos dias em que vivemos, onde muitos só querem “ser cabeça e não cauda”, a disposição para ser ajudante, assistente, adjunto, coadjutor é muito pequena entre muitas pessoas. No entanto, quando vemos a biografia dos grandes homens de Deus, sempre verificamos que eles não estavam sós e que seus ministérios dependiam, sempre, de pessoas que estavam dispostas a ajudá-los. Moisés tinha Arão, Hur e Josué; Davi, Joabe, Abisai e seus valentes; Salomão, uma equipe ministerial de primeira linha; Elias, Eliseu; Eliseu, o seu moço; Jeremias, Baruque; e o próprio Senhor Jesus, os discípulos, incluídas aí as mulheres que acompanhavam Jesus em Seu ministério (Lc.8:3). Saibamos valorizar aqueles que ajudam e os que são chamados a ajudar não se sintam menosprezados, pois seu papel é fundamental para o sucesso daquele que é ajudado.
II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
Diante das circunstâncias que se apresentavam naquele tempo, e diante de um povo apóstata e resistente ao arrefecimento da tirania do pecado, Baruque foi muito corajoso e mui zeloso no exercício do seu ministério. Temos que ressaltar que em muitas ocasiões Baruque teve que se virar sozinho para transmitir a Palavra de Deus, pois Jeremias passou muito tempo encarcerado(32:2; 36:5). Vejamos de que forma Baruque exerceu o seu ministério:
1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias. “E dei o auto da compra a Baruque, filho de Nerias, filho de Maaséias, perante os olhos de Hananel, filho de meu tio, e perante os olhos das testemunhas que subscreveram a escritura da compra e perante os olhos de todos os judeus que se assentavam no pátio da guarda. E dei ordem a Baruque, perante os olhos deles, dizendo: assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Toma estes autos, este auto de compra, tanto o selado como o aberto, e mete-os num vaso de barro, para que se possam conservar muitos dias; porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda se comprarão casas, e campos, e vinhas nesta terra”(Jr 32:12-15).
Jeremias estava encarcerado (32:2) quando recebeu ordens do Senhor para comprar um campo na aldeia natal de Anatote, local já controlado pelas forças da Babilônia. Parecia uma aberração comprar uma propriedade que já estava nas mãos do inimigo. Mas, isto tinha um significado muito forte para o povo de Judá: Ao comprar o campo, Jeremias demonstrou fé na promessa de Deus de que o remanescente voltaria à sua pátria e, como dantes, compraria terras e construiria casas. Era um sinal profético de esperança, apesar da situação desesperadora de Judá naquele momento(cf 32:42-44). Semelhantemente, nossas situações, às vezes, parecem desesperadoras, porém, se somos de Deus, temos dEle a promessa e a esperança de um futuro melhor(Rm 8:28).
A escritura desta compra, Jeremias confiou ao seu amigo de confiança e seu secretário imediato: Baruque(36:4-8). Além do trabalho de escriba e porta-voz, ele exercia trabalhos burocráticos. É o tipo do obreiro dotado de vários dons ministeriais. É algo muito raro! Pessoas assim são consideradas pérolas preciosas na obra de Deus! Alguém poderá alegar que era um trabalho simples e meramente burocrático, mas, diante da simbologia que ele representava naquele momento, a saber, uma prova de que Deus iria cumprir sua promessa de trazer de volta o seu povo, não poderia confiar tão grande responsabilidade a qualquer pessoa. Baruque era o secretário mais indicado naquele momento! Ele, também, andava por fé e não por vista! Ele cria que Deus tornaria trazer o seu povo à sua terra novamente! Com indômito valor apreciou aquela ação, apesar de que no princípio ela suscitou perplexidade, até mesma ao profeta Jeremias, como se denota através do texto de Jeremias 32: 25. Diante da ordem que Deus lhe dera de comprar terras exatamente quando Jerusalém estava para cair, Jeremias ficou perplexo. Por isso, orou a Deus (32:16-25) por discernimento, crendo ao mesmo tempo na sua palavra. Aquele ato era um símbolo de que Deus traria novamente seu povo de volta (cf 32:42-44).
Ninguém deve desprezar as “pequenas” atividades que são realizadas na igreja, pois são tão importantes quanto àquelas aparentemente vultosas. Elas se equivalem, em termo de valor, quando as desempenhamos com o fim do engrandecimento do reino de Deus. Está escrito: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; quem é injusto no pouco também é injusto no muito”(Lc 16:10).
2. Registrava e lia fielmente as palavras de Jeremias. “Então, Jeremias chamou a Baruque, filho de Nerias; e escreveu Baruque da boca de Jeremias todas as palavras do Senhor, que ele lhe tinha revelado, no rolo de um livro”(36:4); “Leu, pois, Baruque naquele livro as palavras de Jeremias na Casa do Senhor, na câmara de Gemarias, filho de Safã, o escriba, no átrio superior, à entrada da Porta Nova da Casa do Senhor, aos ouvidos de todo o povo”(36:10).
Baruque foi fiel no pouco e também no muito. Transmitir a Palavra de Deus é a mais sublime responsabilidade incumbida a um homem ou mulher de Deus. É necessário coragem, amor e fé no exercício deste ministério. Baruque, além de corajoso foi um hábil escriba e um competente porta-voz. Seu ministério era mui sublime: escrever e transmitir a Palavra de Deus àqueles que estavam desviados e aos que não conheciam o Senhor, mesmo que as circunstâncias externas não fossem tão favoráveis para esse mister. Jeremias estava encarcerado (36:5); isso era um fator desanimador.
Baruque foi secretário, escriba e porta-voz de Jeremias desde o reinado de Josias. Ele esperava que o seu povo atentasse para o que Deus transmitia através do profeta, mas a pálida receptividade da mensagem por parte do povo e dos reis, principalmente do rei Jeoaquim, o decepcionou sobremaneira a tal ponto de ele cair no desânimo. No capítulo 45 do livro de Jeremias vemos que Jeremias ditou ao seu secretário as palavras que o Senhor lhe disse desde quando Josias era o rei. Baruque dirigiu-se à câmara de Gemarias, na porta nova do Templo, e ali ficou lendo as profecias. Seu material foi levado ao rei, que se recusou a ouvir o que estava escrito e queimou o material. Jeremias então consegue outro rolo, dita a Baruque outra vez as palavras e entrega o material ao seu secretário. Pelo que relata o Texto Sagrado, Baruque deveria ser uma pessoa destemida, ciente de que Deus estava usando o profeta e consciente de que o julgamento para os israelitas era iminente.
III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
O sentimento de incapacidade ou fracasso, diante da realização de um trabalho aparentemente inútil, pode nos levar à depressão. Aconteceu com Elias, aconteceu com Baruque, dentre vários outros ao longo da história, e pode acontecer com qualquer um que desempenha um trabalho e almeja que ele traga proveito, ou para si, ou para outrem, ou para aquele a quem ele serve.
Depois da privilegiada oportunidade de escrever e tornar conhecido o conteúdo do livro, Baruque teve uma crise depressiva muito forte e desabafou: “Ai de mim agora, porque me acrescentou o Senhor tristeza à minha dor! Estou cansado do meu gemido e não acho descanso” (Jr 45:3).
Não é difícil entender o problema emocional de Baruque. Ele teve experiências muito chocantes em seu ministério ao lado de Jeremias. Ambos esperavam, como consequência da leitura do livro, que o rei e o povo se convertessem de sua má conduta e, então, recebessem o perdão do Senhor. Aconteceu o contrário: “tendo Jeudi lido três ou quatro folhas, cortou-o o rei com um canivete de escrivão e lançou-o ao fogo que havia no braseiro, até que todo o rolo se consumiu no fogo que estava sobre o braseiro. E não temeram, nem rasgaram as suas vestes o rei e todos os seus servos que ouviram todas aquelas palavras”(Jr 36:23,24).
Além do mais, Baruque chorava porque corria risco de vida, porque estava ciente das iniquidades praticadas pelo povo, e tinha conhecimento do juízo de Deus prestes a se abater sobre o povo e porque ele próprio estava ao alcance das desgraças que se sucederiam, mesmo não participando da corrupção generalizada. Veja que cena desoladora: Jerusalém cercada pelo exército da Babilônia(Jr 39:1); a língua dos bebês grudada ao céu da boca de tanta sede (Lm 4:4); crianças e bebês desmaiando de fome nas esquinas de todas as ruas (Lm 2:11-19); rapazes e donzelas, mortos e insepultos no meio das ruas (Lm 2:21); mulheres solteiras e mulheres casadas sendo violentadas na cidade e no interior (Lm 5:11); mães anteriormente amorosas cozinhando seus próprios filhos para matar a fome (Lm 4:10); água e lenha outrora de graça agora pagas (Lm 5.4), etc.
Diante de tudo isso, Baruque está exausto e deprimido. Mas ele não era o único a se queixar de exaustão. Alguns de seus contemporâneos faziam o mesmo: “Estamos exaustos e não temos como descansar”(Lm 5:5). A exaustão emocional (da mente) dói mais do que a exaustão física (do corpo), e a exaustão espiritual (da alma) dói mais do que a exaustão emocional. Em alguns casos e em alguns momentos, uma pessoa pode sofrer exaustão física, exaustão emocional e exaustão espiritual. Jó passou por isso.
No caso de Baruque, a crise o levou à oração, e oração de desabafo é a mais indicada no caso de exaustão. Alguém disse que “o desabafo sincero é o ralo por onde se escoam as lágrimas”. Baruque estava exausto de tanto gemer. Tão exausto como Jó: “As minhas forças estão exaustas” ou “Meu rosto está rubro de tanto eu chorar” (Jó 16:7, 16). Tão exausto como Davi: “Cansei-me de pedir socorro” (Sl 69:3). Tão exausto como Agur: “Fatiguei-me, ó Deus, e estou exausto” (Pv 30:1, RA). Tão exausto como as multidões no tempo de Jesus: “Ao ver as multidões, [Jesus] compadeceu-se delas porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastos” (Mt 9:36). Tão exausto como o próprio Jesus: “A minha alma está profundamente triste até a morte” (Mt 26:38).
Deus admoesta e consola Baruque. O Senhor admoesta Baruque ao dizer: “E procuras tu grandezas? Não as busques...”(45:5). Em outras palavras, Deus estava dizendo: Você está preocupado com seus próprios problemas insignificantes! “... eis que trarei mal sobre toda a carne...”. Assim, Deus admoesta ao escriba de que seu propósito precisa ser cumprido independentemente de quem seja afetado. No entanto, o Senhor consola Baruque ao lhe prometer que sua alma será por despojo para ele, isto é, como uma recompensa de guerra.
Todas as indicações apontam para o fato de que a partir dessa experiência Baruque percebeu a verdade em relação a si mesmo e a Deus. Aconteceu algo que teve um profundo significado espiritual para o escriba. Depois disso, Baruque continuará a apresentar fraquezas humanas, mas o curso de sua vida estará para sempre se movendo em uma nova direção.
A auto-renuncia de Baruque o levou a uma reorganização de vida em torno de um novo foco, com novas perspectivas. O texto fala de uma obediência contínua à Palavra falada de Deus. Outras referências a Baruque no livro de Jeremias indicam que ele aceitou o desafio de Deus. “Quaisquer que fossem os seus sentimentos, e independentemente dos seus interesses, ele permaneceu com Jeremias até o fim”.
IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA?
Claro que é a excelência! A sua busca deve ser constante no cumprimento do dever cristão. Todavia, não é errado buscar o sucesso naquilo que fazemos. Quem trabalha sem desejar crescer perde a expectativa de se desenvolver. Entretanto, é necessário que se examine os motivos que levem uma pessoa ao sucesso. Pelo que se pode depreender do capítulo 45 de Jeremias, é possível que Baruque tenha desejado notoriedade no serviço ao Senhor. Com certeza ficou entristecido pelo fato de que seu trabalho foi rejeitado pelo povo e pelo rei. Para quem sonhava com o sucesso, seria obrigado a conviver com um aparente fracasso, mas recebeu do Senhor a promessa de que sua vida seria preservada em todo o julgamento divino.
Quando um obreiro perde o foco do seu trabalho na obra de Deus, ele pode desanimar-se quando percebe que as circunstâncias ao redor lhe impedem de alcançar o sucesso. Pense bem, Deus está interessado na excelência do trabalho desenvolvido segundo a sua vontade, mesmo que diante dos olhos humanos não represente sucesso. Sabe por que Paulo jamais se sentiu frustrado? Ele perseguia a excelência ministerial no serviço do Senhor, e não o sucesso (Rm 11:13). O sucesso quem procurava era Demas que, no momento mais difícil de Paulo, abandona-o por sentir-se atraído pelo presente século (2Tm 4:10).
Aconteceu, também, com Jeremias. Ele serviu fielmente a Deus por 40 anos. Durante este período, o povo de Judá o ignorou, rejeitou e perseguiu. De acordo com os padrões humanos, a pregação de Jeremias, foi um “fracasso”, embora ele não tenha falhado em sua tarefa, permanecendo fiel a Deus. Mas aos olhos de Deus, Jeremias foi uma das pessoas mais bem-sucedidas da história. Seu trabalho foi excelente!
Nosso sucesso não deve ser medido pela aceitação ou pela rejeição das pessoas. Somente a aprovação de Deus deve ser o padrão de nosso serviço. Devemos levar a mensagem do Senhor a outros, mesmo quando formos rejeitados. Devemos fazer a obra de Deus, ainda que isto signifique sofrer.
Baruque deveria entender que, dentro do contexto geral (a destruição de Jerusalém e o exílio do povo), escapar com vida seria o superlativo motivo para agradecer a Deus. Nem sempre temos a retribuição que desejamos quando fazemos a obra de Deus, mas o Senhor é o responsável por recompensar de forma adequada toda obra que fazemos em prol do seu Reino.
Bem disse o Pr. Claudionor de Andrade: “O sucesso faz o nome do obreiro, todavia não o torna conhecido diante de Deus. Dá-lhe riquezas, porém, não lhe proporciona prosperidade espiritual. Enche-lhe o templo, mas, não raro, de crentes vazios. Confere-lhe prestígio, entretanto, não lhe aumenta a reputação diante daquEle que tudo vê e tudo conhece. Abre-lhe as portas aos poderosos, não obstante, fecha-lhe as do Todo-Poderoso. O sucesso faz a igreja de Laodicéia, mas somente a excelência pode conferir a beleza de Filadélfia e a perseverança de Esmirna. Aqueles que militam na obra de Deus devem buscar a excelência da obra e a glória de Deus, e não, o sucesso ministerial”.
CONCLUSÃO
A maior preocupação de um homem de Deus, chamado para o Ministério, em relação à Igreja que o Senhor lhe confiou, é, e sempre será, a vida espiritual da Igreja, no seu todo, e de cada membro, em particular. Qualquer obreiro que ocupar a maior parte de seu tempo, do tempo da Igreja, do tempo dos irmãos, na busca de posição social e eclesiástica, como melhorar a situação financeira, na conquista das coisas da terra e do mundo, na aquisição de valores materiais, não será um homem de Deus, chamado para o Ministério. É hora de reavaliarmos nossas prioridades. A grandeza pertence única e exclusivamente a Deus. É dEle que nos vêm a excelência! Pense nisso!
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. E-Mail: luloure@yahoo.com.br. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
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Fonte de Pesquisa: Bíblia de Estudo-Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Pentecostal. O novo dicionário da Bíblia. Revista Ensinador Cristão. Guia do leitor da Bíblia – Jeremias. A Teologia do Antigo Testamento – Roy B.Zuck. Comentário Bíblico Beacon – CPAD - volume 4. Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – William Macdonald.

2 comentários:

  1. sou professora na escola dominical em portugal e ñ temos um estudo de professores como no Brasil,sendo assim temos que está recorendo a todos os meios que estiverem ao nosso alcançe para melhor fazermos a obra de Deus; sabendo k grande é a responsabilidade daquele que ensina,tenho sempre lido os seus artigos no qual tem me auxiliado em minhas aulas.Deus continue vos abençoando sabendo k o vosso trabalho ñ é vão no sr.

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  2. Não gosto de responder questionários ou algo parecido que tomam meu tempo, mas pecaria eu se não escrevesse expressando minha satisfação em encontrar tamanha obra a disposição. Irmão Luciano continue nessa boa obra, sem dúvidas Deus esta contigo e que o mesmo lhe abençoa é a oração que seu irmão em Cristo faz nesta hora. Wellington Tavares - Rio Bonito - RJ

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