No 1º Trimestre de 2012, estaremos estudando, através das Lições Bíblicas da CPAD, sobre o tema: “A Verdadeira Prosperidade – A Vida Cristã Abundante”. As lições serão comentadas pelo pastor José Gonçalves. Os assuntos são os seguintes
Lição 1 – O Surgimento da Teologia da Prosperidade
Lição 2 – A Prosperidade no Antigo Testamento
Lição 3 – Os Frutos da Obediência na Vida de Israel
Lição 4 – A Prosperidade no Novo Testamento
Lição 5 – As Bênçãos de Israel e o que Cabe à Igreja
Lição 6 – A Prosperidade dos Bem-aventurados
Lição 7 – Tudo Posso Naquele que me Fortalece
Lição 8 – O Perigo de Querer Barganhar com Deus
Lição 9 – Dízimo e Oferta
Lição 10 – Uma Igreja Verdadeiramente Próspera
Lição 11 – Como Alcançar a Verdadeira Prosperidade
Lição 12 – O Propósito da Verdadeira Prosperidade
Lição 13 – Somente em Jesus Temos a Verdadeira Prosperidade
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Nenhuma Teologia jamais fez tanto sucesso no Brasil quanto à “Teologia da Prosperidade”. Alavancada a partir de movimentos pseudopentecostais, essa teologia tem atraído milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em países pobres, onde a fé do povo pode ser mais facilmente explorada. Movidos em primeira mão por suas necessidades básicas, mas em seguida por outras motivações não tão dignas, quanto à inveja, a ganância, o poder, etc, muitas pessoas buscam a Deus tão somente por aquilo que Ele pode oferecer, ignorando o Seu caráter e o desejo do Seu coração de que sejamos pessoas melhores. Diante desse quadro, cabe a nós estudar sobre o verdadeiro sentido da prosperidade dentro dos padrões divinos. É o que vamos fazer no decorrer do 1º trimestre de 2012.
Muito diferente do que ensina a falaciosa “Teologia da Prosperidade”, Prosperidade Verdadeira não significa acúmulo de riquezas e bens, poder adquirido a partir de status social, mas uma satisfação e bem-estar que vem quando nos relacionamos bem com aquilo que temos, quando vivemos satisfeito em meio a toda e qualquer circunstância.
Conforme aponta a Bíblia Sagrada, uma vida próspera se fundamenta em um correto relacionamento com Deus. Isso quer dizer que não podemos estabelecer um ideal de prosperidade em cima de técnicas, fórmulas ou quaisquer outros meios que possam substituir a comunhão do crente com o seu Deus. Quando esse princípio não é observado, então já não temos mais a Prosperidade Bíblica, mas uma “teologia da barganha”. É exatamente isso que estamos presenciando hoje em muitas igrejas ditas evangélicas: um verdadeiro festival de “toma-lá-dá-cá”. Há uma rifa da fé e quem der mais tem a promessa de conseguir muitas bênçãos.
Não tem cabimento a afirmação de que, para ter a promessa da prosperidade se faz necessário que a pessoa seja um dizimista. Não resta dúvida de que o contribuinte da obra de Deus é abençoado pelo Senhor, porque o Senhor ama ao que dá com alegria (2Co 9:7), mas dizer que a condição para ter o suficiente para viver (ou para ser rico e bilionário, como dizem os enganadores), seja necessário primeiro contribuir, dar o dízimo ou, então, “dar o seu tudo” nas fogueiras “santas” da vida, tem-se uma abominável distorção das Escrituras Sagradas, distorção esta que não ficará imune às severas punições divinas àqueles que falsificam a sua Palavra.
A prosperidade prometida pelo Senhor está condicionada única e exclusivamente à justiça, à obediência da pessoa à sã doutrina. Deus promete a prosperidade ao justo, como se vê no Salmo nº 1 e no Salmo 37:25. O texto sagrado fala em justo, não em ofertante ou dizimista. Não existe um “toma-lá-dá-cá”, uma barganha econômico-financeira. Absolutamente não!
Quando se abrem os textos bíblicos relacionados com dízimos, contribuições e ofertas, em momento algum percebemos Deus condicionando a prosperidade a um prévio doar da parte do homem, como se Deus fosse um mendigo, um necessitado. O texto de Malaquias, tão utilizado para estes fins, não serve para este objetivo. Primeiro, o texto está dirigido a Israel, sendo, mais uma vez, uma promessa “nacional”, inaplicável à Igreja e, o que é mais grave, o profeta denuncia, em primeiro lugar, a desobediência à lei (Ml 3:7), isto é, a injustiça, para, então, dizer que ocorria um roubo quando não se traziam os dízimos à casa do tesouro. Mas não é só! Caso os israelitas voltassem a dizimar, o Senhor lhes daria uma bênção tal que lhes traria a maior abastança, ou seja, Deus não prometeu tornar Israel bilionário, mas teria ele o suficiente para ter uma existência digna, que seria louvada entre as nações, que os chamariam de “bem-aventurados” (Ml 3:11). Vemos, pois, todas as características de uma promessa “nacional”, mas que está vinculada à justiça e à abastança. Assim, ainda que se transfira tal promessa à Igreja, não é ela, em hipótese alguma, um compromisso divino para o enriquecimento desmedido nem tampouco uma dispensa de observância da sã doutrina. Na Lição 9 daremos mais ênfase sobre este assunto.
A prosperidade verdadeira é o triunfo, o êxito em alcançar o fim da nossa fé: a salvação da nossa alma (1Pe 1:9). Eis o motivo pelo qual Asafe, quando via apenas os bens materiais acumulados pelos ímpios, quase se desviou da fé (Sl 73:2), mas, ao entrar no santuário de Deus, pôde entender o fim(Sl 73:17), ou seja, o verdadeiro triunfo, o verdadeiro êxito, que é o de obter a salvação da vida na pessoa bendita de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Somente neste fim, diz o profeta Malaquias, veremos a diferença entre o justo e o ímpio (Ml 3:18), entenderemos quem, na verdade, é o exitoso, o triunfante, pois de que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mc 8:36).
Que neste 1º trimestre de 2012, o Espírito Santo nos ajude a compreender a Verdadeira Prosperidade, conforme preceitua a Bíblia Sagrada. Amém!
Aleluia! Glórias a Deus por podermos ler algo tão importante e contrária a esta "teologia" que tem sido propagada e infelizmente com adquirir muitos adeptos tem sido apoiada por muitos "crentes". Deus continue lhe abençoando e mantendo seu discernimento nEle!
ResponderExcluirChrystiane Gouveia
gostei do comentário, infelizmente essa teologia acaba afastando muitos do real propósito de DEus para o ser humano, que é a salvação eterna, pois seremos os mais miseráveis dos homens se esperarmos do senhor só nessa vida, já que Jesus nos oferece a eternidade e a verdadeira prosperidade é viver em continua comunhão com o senhor e ensinando essa verdade aos que ainda não conhecem a palavra de Deus.
ResponderExcluirSandra Siqueira
PQ ninguém disponibiliza essa revista em pdf, para podermos estudá-la?
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