domingo, 15 de janeiro de 2012

Aula 04 - A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO

Texto Básico: 2Co 8:1-9

Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”(Rm 14:17).

INTRODUÇÃO
Na Aula 02 estudamos sobre a Prosperidade no Antigo Testamento, onde aprendemos que a nossa prosperidade não é apenas fruto de nossas mãos, mas é também resultado da bênção do Senhor sobre nossos empreendimentos e vida (Pv 10:22). Sem a bênção do Senhor, o nosso trabalho não passaria de ativismo. É a bênção do Senhor que enriquece e faz o nosso labor ser prazeroso e profícuo. Mas o nosso entendimento sobre o viver próspero seria imperfeito sem a devida análise do Novo Testamento. Nesta aula, vamos procurar sintetizar aquilo que a Nova Aliança diz sobre esse assunto.
I. A PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO E A ESCATOLOGIA
1. Prosperidade e consumo.
A Pós-Modernidade retrata com nitidez e preocupação o consumismo exacerbado que tem invadido o ego de todas as pessoas em todo o mundo. Vivemos hoje num mundo onde há uma corrida desenfreada para o acúmulo de riquezas, onde todos buscam tão somente poupar bens para si. Há um consenso de que o homem foi feito para a riqueza material e que a vida se resume na posse de fortunas. Muitas pessoas, por sua vez, são julgadas e julgam as outras pelo que possuem, pelo seu patrimônio, numa completa inversão de valores morais e éticos. O materialismo distorce totalmente os relacionamentos entre as pessoas, que passam a ser, sobretudo, relacionamentos interesseiros, voltados para a obtenção de vantagens econômico-financeiras. Até mesmo os relacionamentos afetivos passam a ser guiados por motivos econômicos e financeiros, a ponto de muitos constituírem ou destruírem lares e famílias por motivos puramente patrimoniais. No entanto, não é este o ensino de Jesus. O Senhor é bem claro ao afirmar que “a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui”(Lc 12:15).
A prática materialista tem se disseminado em todo o mundo. Muitos são impelidos, especialmente, pela propaganda difundida nas mídias eletrônicas (Rádio, TV, Internet), a comprarem aquilo de que realmente não necessitam. Os profissionais do marketing aproveitam-se das datas comemorativas tais como, Natal, Páscoa, Dia das mães, dos pais, dos namorados, das crianças, etc., para incitar as pessoas ao consumo. O pior do consumismo é que muitos acabam valorizando mais as coisas materiais do que as espirituais (Pv 30:15; Mt 6:19-21). O crente em Jesus deve resistir ao consumo inútil e à tentação do crédito fácil, propalados pela mídia. Lembre-se: "Crédito imediato é também dívida imediata!". A Palavra de Deus nos adverte taxativamente sobre o gasto abusivo e desnecessário (Pv 21:20; Is 55:2). O Senhor Jesus e os apóstolos desencorajam o consumo e o acúmulo de bens materiais(Mt 6:19; 1Tm 6:8-10).
O compromisso que Deus tem com seus filhos não é o do consumismo, mas o da provisão diária(Mt 6:11). Há pessoas que necessitam de mais recursos em suas provisões e outros, de menos, e Deus sabe como distribuir esses meios para cada um. Em ambos os casos, a certeza do socorro divino é clara, o que não acontece quando uma pessoa se sente compelida a comprar coisas compulsivamente, movida por frustrações, transtornos do humor(pessoa que gasta dinheiro porque está triste ou irritada) ou pelo desejo de ostentação. Biblicamente falando, Deus não tem qualquer obrigação nesses casos.
2. Prosperidade e futuridade. A excessiva preocupação do homem com as coisas desta vida é uma característica da prática materialista ao longo da história da humanidade. É evidente que o homem, para sobreviver, tenha de suprir suas necessidades essenciais (alimentação, vestuário, educação, transporte, habitação), necessidade que é reconhecida por Deus (Mt 6:32), mas também é ponto pacífico que o homem não pode pôr estas coisas como prioritárias na sua vida. No exato instante em que as coisas materiais passam a dominar o centro das atenções do homem, ele se torna presa do materialismo e, neste preciso momento, dá as costas para Deus. Quando amamos as coisas desta vida em primeiro lugar, passamos a servir às riquezas, ou seja, a Mamom (o deus das riquezas) e, por causa disto, deixamos Deus de lado. Jesus disse que não se pode servir a Deus e a Mamom (Mt 6:24) e, infelizmente, muitos são os que, na atualidade, mesmo se dizendo crentes, não servem a Deus, mas única e exclusivamente a Mamom.
O dinheiro poderá suprir algumas necessidades materiais, e trazer alegria momentânea para as coisas deste mundo, mas também não compra tudo, e jamais irá proporcionar ao ser humano a oportunidade de provar o dom celestial e à consolidação na esperança da salvação para os dias vindouros.
II. A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É MAIS UMA QUESTAO DE SER DO QUE DE TER
Infelizmente, boa parte da igreja evangélica tem perdido a dimensão escatológica do Reino de Deus, quando demonstra privilegiar apenas seu aspecto externo, isto é, o "ter" e não seu lado atemporal ou eterno - o "ser"(ler 1Ts 4:17; 1Co 16:22). Encontramos no Novo Testamento certo homem(o rico insensato) preocupado mais em "ter" do que "ser" (Lc 12:16-20). Ele queria, por exemplo, ter muitos bens materiais, mas, por outro lado, não demonstrou nenhuma preocupação em ser alguém zeloso com as coisas espirituais. Fazer dos ganhos ou das riquezas da terra o propósito da nossa vida é um erro fatal que leva à perdição eterna(Lc 12:20,21).
1. Tesouros na terra“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam”(Mt 6:19). Nesta passagem Jesus contradiz todo o conselho humano para providenciar um futuro financeiramente seguro. Quando Ele diz: “Não ajunteis tesouros na terra”, está indicando que não há nenhuma segurança em coisas materiais. Qualquer tipo de tesouro material na terra pode ser destruído por elementos da natureza (traça ou ferrugem) ou roubado por ladrões ou destruído pelo tirânico sistema financeiro. Jesus diz que os únicos investimentos que não estão sujeitos à perda são os tesouros do Céu(Mt 6:20).
Certa feita, Jesus estava no meio de uma multidão ensinando o povo a ter cuidado com os religiosos, quando alguém levantou uma questão: alguém pediu que Jesus fosse o juiz num caso de divisão de herança(Lc 12:13-15). Esse pedido feito a Jesus não era algo estranho, pois conforme Dt 21:17 existia a regra genérica de que um filho mais velho receberia o dobro da porção de um filho mais jovem. As disputas sobre tais questões eram em geral dirimidas pelos rabinos. Como bem sabemos, a divisão de uma herança é sempre um problema, pois nesse momento aparecem a usura e a avareza.
Com certeza, muita gente pensa: "Ah! tudo estaria resolvido se aparecesse agora alguma herança". Será que esse não é o desejo de alguns de nós nesse momento? Mas aí é que está o erro. É enganoso pensar assim, pois a partir desse momento é que começam os conflitos e as dificuldades entre os herdeiros. Jesus foi muito claro quando disse: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”(Lc 12:15).
Esse pedido que o homem fez a Jesus era egoísta e materialista. Jesus então lhe respondeu com uma parábola a respeito das consequências da ganância(Lc 12:16-22). Jesus contou que um homem rico teve uma colheita espetacular. Essa colheita foi tão boa que ele precisou construir novos armazéns para guardá-la. Ele imaginava estar, assim, acumulando garantias para o seu futuro. Na verdade, esse é o sonho de muita gente. Mas Jesus disse: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”(Lc 12:20).
Aquele rico insensato foi chamado de louco não porque estivesse cometendo algum crime, escândalo, roubo ou adultério, mas porque era avarento, voltado somente para sua riqueza. Ele pensava que a alma se alimenta de cereal. Ele foi considerado um pecador tão perigoso quanto aquele que mata, rouba e adultera. Em outras palavras, esse homem era materialista ou ateu, como tantos que existem hoje em nossa sociedade, vivendo como se Deus não existisse. O materialismo, isto é, o apego às coisas materiais, representa a própria negação de Deus, é ateísmo camuflado. Quando há o apego às coisas materiais, estamos, ainda que não o digamos com argumentos, na prática negando que Deus existe. É por este motivo que o apóstolo Paulo faz a seguinte exortação: “Mas os que querem ser ricos caem em grande tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé...” (1Tm 6:9, 10). Portanto, todos aqueles que vivem alimentando as suas almas de coisas terrenas, esquecidos de Deus e das coisas de Deus, são considerados loucos.
Hoje continua da mesma forma, muitos buscam a Cristo como um juiz repartidor de bens materiais. Querem fazer grandes celeiros, e a viverem uma vida farta. Porém esquecem a finalidade principal da aspersão do sangue de Cristo na cruz: nos dar da sua “graça”, remir os nossos pecados e nos ofertar a vida eterna, para vivermos num lugar onde a morte já não existe mais, e não haverá mais pranto, nem dor e nem clamor, porque Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima.
Vale a pena destacar um ponto importante: a vida não nos pertence; os bens não nos pertencem; nem a vida nem os bens são nossas propriedades, são apenas um empréstimo. E então? De que adiantam os bens acumulados? As riquezas não podem atender as maiores necessidades da vida e nem mesmo nos libertar da ansiedade. Elas não são garantia de vida, porque a vida é um presente de Deus, do qual temos que prestar conta a qualquer momento. Mas ainda surge uma pergunta importante: e as coisas acumuladas, para quem ficarão? Primeiro, elas não deviam ter sido acumuladas, mas repartidas, porque o que sobra não pertence mais a nós, mas a todos aqueles que nada têm (Lc 11:41;12:33). Segundo, todo o acúmulo dos bens, mesmo repartido em herança, sempre gera problemas, exatamente como estava acontecendo quando aquele homem pediu que Jesus ordenasse a seu irmão que dividisse a herança com ele. Portanto, devemos estar cientes que o dinheiro ou os bens não oferecem qualquer segurança para a eternidade, porque de um momento para o outro seu possuidor pode ser surpreendido com o chamado de Deus. Onde você tem depositado sua confiança? Nas suas posses? Nos seus bens? Que sua segurança esteja totalmente depositada em Jesus Cristo, no Céu! Pense nisso!
2. Tesouros no Céu – “Mas ajuntai tesouros no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam”(Mt 6:20). O Novo Testamento traz uma mensagem que tenta tirar o nosso foco deste mundo e colocá-lo no Céu: "Não ajunteis tesouros na terra... Ajuntai tesouros no Céu”.
Os primeiros cristãos visavam uma pátria celestial, onde estariam livres de todo o sofrimento terreno. A verdadeira prosperidade é ter tesouro no Céu. Sim, as verdadeiras riquezas são as espirituais e não materiais. “Se pensarmos em Cristo somente para as coisas desta vida, seremos os mais miseráveis de todos os homens” (1Co 15:19). Lamentavelmente, muitos pregadores da atualidade têm se esquecido de falar sobre o Céu. Aliás, eles têm "transferido" o Céu para a Terra, dando-lhe um sentido materialista, visível, hedonista, egocêntrico e imediato.
As Escrituras já haviam predito que, nos últimos dias, haveria, no meio do povo de Deus, falsos mestres que não teriam qualquer pudor, mas após terem negado o Senhor que os resgatara, iriam fazer dos crentes negócio com palavras fingidas (2Pe 2:1-3). Hoje, esses falsos mestres são os propagadores da “teologia da prosperidade”. Na verdade, estes “pregadores de prosperidade” nada mais são que escravos do dinheiro e das coisas materiais. Vivem em função da acumulação de riquezas, vivem à busca das coisas desta vida, num sentido diametralmente oposto ao que se lê na Bíblia Sagrada, que manda aos crentes buscar as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus (Cl 3:1). Por isso, como verdadeiros estelionatários, procuram satisfazer a sua ganância através da ganância alheia. Assim, exploram o povo e arrancam verdadeiras fortunas dos bolsos destes incautos, vendendo a imagem de um Deus que faz barganhas com os Seus servos e que, ante o “sacrifício”, ante o “tudo” que foi entregue, serão ricamente abençoados e enriquecidos pelo Senhor. No fundo, porém, quem enriquece são estes mesmos pregadores ou, então, as instituições para as quais eles trabalham. Neste relacionamento estabelecido em cima da “pregação da prosperidade”, só temos que nos recordar das palavras do apóstolo Paulo: “… os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2Tm 3:13). Tenhamos, portanto, cuidado com este falso evangelho, com esta investida materialista travestida de cristã e de evangélica, pois, “… alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”(1Tm 6:10b).
III. A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É FILANTRÓPICA
Atentemos para o que nos exorta as Escrituras: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade”(1João 3:17,18). O princípio da generosidade está fundamentado na ideia de doar e não de ter. Para que a generosidade seja manifesta exteriormente, o coração deve antes estar enriquecido de amor e compaixão sinceros para com o próximo. Dar de nós mesmos, e daquilo que temos, resulta em: suprimir as necessidades dos nosso irmãos mais pobres; louvor e ações de graça a Deus(2Co 9:12); e amor recíproco da parte daqueles que recebem a ajuda(2Co 9:14)
1. Uma Igreja com diferentes classes sociais. Assim como o mundo do Antigo Testamento, a sociedade neotestamentária era formada também por ricos, classe média, diaristas e escravos. É nesse contexto social que a Igreja nasce e começa a se expandir através da ação evangelística(At 6:7). Como resultado dessa ação, muita gente se converteu, incluindo as classes mais abastadas. Uma leitura bíblica atenta revela que grande parte dos discípulos, que era formada por escravos, era pobre. A ideia de prosperidade no Novo Testamento passa a estar intimamente ligada à solidariedade e à filantropia. A minha prosperidade não pode fazer "vista grossa" para as carências e necessidades do outro. O próspero é alguém que passa a se importar com o seu irmão.
Conhecedor das necessidades dos crentes da Judeia, Paulo mostra aos crentes de origem gentílica que eles não deviam esquecer que fora a partir de Jerusalém que a bênção da Salvação chegara até eles - "Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais?"(2Co 9.11). As igrejas entenderam o apelo do apóstolo e mandaram seus donativos: "Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém" (Rm 15:26).
2. Não esquecer dos pobres – “Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes”(Mt 14:7). A grandeza do ato de ajudar os pobres é um tema bastante repetido nas Escrituras(Ex 23:10,11; Dt 15:7-11; Jr 22:16; Am 2:6,7; Mt 6:2-4; João 13:29).
Os pobres existem e continuarão existindo, para que os cristãos generosos exerçam a caridade, a maior expressão do cristianismo verdadeiro. A igreja primitiva sobressaia-se neste mister, tanto que foi estabelecida a diaconia ou o serviço de atendimento social(ler At 6:1-10).
O apóstolo Paulo recorda que Pedro, Tiago e João, que eram tidos como as colunas da Igreja em Jerusalém, pediram-lhe que não se esquecesse dos pobres – “recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligencia”(Gl 2:10).
A generosidade para com os necessitados é considerada não como um mérito à salvação, mas apenas como “um teste de caráter”. Ajudando os necessitados, estaremos rompendo com nossos próprios interesses egoístas, para acumular “tesouros no Céu” (Mt 6:19-21;Lc 12:33-34). O maior tesouro é, sem dúvida, a salvação eterna, pela graça de Cristo (Ef 2:8-10), daqueles que são levados a glorificar a Deus por nossas boas obras de generosidade (ver Mt 5:16). Você tem ajudado a quem necessita? Você se preocupa em saber quem precisa da sua ajuda? Pense nisso!
CONCLUSÃO
No Novo Testamento, a primazia do povo de Deus não está voltada para os bens materiais, mas predominantemente aos espirituais. No Novo Testamento, a prosperidade do povo de Deus é acumulada não na Terra, mas no Céu (Mt 6:19,20). Na carta aos Romanos 12:16, a Palavra do Senhor diz: “Não devemos ambicionar coisas altas, mas acomodar às humildes”. Aliás, no Novo Testamento não há uma só referência, sequer um versículo de promessa de abundância material para os que esperam pela vinda de Cristo. Jesus Cristo nos dá a confortável confiança que não precisamos nos preocupar com o amanhã, com coisas materiais como alimento e as vestes. Devemos sim, buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas. Isso é o essencial para o nosso cotidiano, porque a inquietação com o amanhã é coisa dos gentios ímpios, aqueles que não temem e nem confiam no poder do Senhor (Mt 6:25-33). Aliás, Jesus descreve os gentios como sendo pessoas que se preocupavam apenas em correr atrás do beber, do comer e do vestir, dando a isto prioridade em suas vidas (Mt 6:31,32), comportamento que persiste nos nossos dias, onde, lamentavelmente, o “ter” tem preponderância sobre o “ser”.
Após Cristo ter-se dado em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, para alcançarmos a salvação, as prosperidades materiais tornaram-se coisas insignificantes, pequenas diante da grandeza de Deus em nos proporcionar a oferta da vida eterna, pois, agora temos uma melhor e mais confortável esperança em Jesus Cristo: encontramos a vida pela morte de Cristo na cruz, algo infinitamente superior a todos os bens materiais deste mundo.
Portanto, no Antigo Testamento: bênçãos e prosperidades materiais para o homem fiel a Deus. No Novo Testamento: Paz no coração, alegria e promessa de vida eterna(1João 2:25) para os que crêem e guardam os mandamentos do Senhor até o fim.
Mas, lamentavelmente, os promotores da falaz “Teologia da Prosperidade” que fazem a mídia no ambiente evangélico, criaram um cifrão ($) como símbolo de fé para os que buscam a prosperidade, priorizando a vontade da carne e a materialidade, em detrimento da “graça”, das bênçãos espirituais e da promessa da salvação e da vida eterna. Só veem o que está diante do nariz, mas não tem olhos espirituais para ver a grande divisão que há entre o Antigo e o Novo Testamento do Senhor Jesus Cristo. Não anunciam o que é mais importante do que todos os bens deste mundo, o propósito de Deus para o homem: a vida eterna, com Cristo no Céu(ler 1Joao 5:11,12; João 14:1-3).
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão – nº 49.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico Beacon – CPAD.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Caramuru Afonso Francisco – Materialismo e Ateísmo
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Um comentário:

  1. EXELENTE COMENTÁRIO!! PARABÉNS,QUE DEUS CONTÍNUE TE USANDO SEMPRE, PARA GLÓRIA DO SENHOR JESUS!!!.

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