4º Trimestre/2014
Texto Básico: Dn 10:1-6,9,10,14
“E levantei os meus olhos, e olhei, e
vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz”
(Dn 10:5).
Nesta Aula, estudaremos o capítulo 10 de
Daniel. Conquanto não tenhamos a descrição de uma visão profética específica,
as circunstâncias mencionadas por Daniel no capítulo 10 trazem-nos importantes
revelações e ensinos a respeito do mundo espiritual, tendo sido este o propósito
do Espírito Santo ao inspirar o profeta para registrá-las, a fim de que
aprendamos que os desígnios divinos, embora soberanos, enfrentam sempre
oposição das hostes espirituais da maldade, cuja realidade jamais pode ser
menosprezada pelos servos do Senhor que, como disse o apóstolo Paulo, vivem em
constante luta contra elas (Ef 6:12). É importante frisar que os capítulos 10 a
12 são sequenciais e estão no mesmo contexto, fazendo parte da mesma visão.
Poderíamos dizer que o capítulo 10 é a introdução da visão, o
capítulo 11 o desenvolvimento da visão e o capítulo 12 o fecho
da visão. O capítulo dez retrata o envio de um emissário celestial,
conhecido como o homem vestido de linho, que trouxe uma mensagem a Daniel
acerca do futuro das nações e do povo de Israel. Neste capítulo, os anjos
aparecem com uma missão específica em relação ao desenrolar da história
revelada em visão a Daniel. Os seres espirituais são enviados da parte de Deus
para auxiliar o profeta concernente a interpretação de algo que Daniel buscava
compreender. Os acontecimentos ali registrados ocorreram no terceiro ano do
reinado de Ciro, rei da Pérsia (534 a.C.). Neste terceiro ano do rei Ciro,
Daniel já não se encontrava mais prestando serviço ao rei Ciro, já se
encontrava “aposentado”, ante a sua idade bem avançada, pois, em Dn 1:21 está
registrado que Daniel serviu ao rei Ciro até o seu primeiro ano, de modo que já
fazia dois anos que Daniel se encontrava inativo.
I. UMA VISÃO CELESTIAL (Dn 10:1-3)
1. “Foi revelada uma palavra a Daniel”
(Dn 10:1). Foram reveladas a Daniel coisas
extraordinárias acerca do seu povo e acerca de coisas futuras, não apenas
concernentes a Israel, mas abrangentes a todo o mundo. Porém, nos capítulos 10,
11 e 12, toda a revelação fala de fatos que acontecerão "nos últimos
dias" - “No ano terceiro de Ciro,
rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel... e trata de uma guerra
prolongada”. Deus é Onisciente, Ele sabe todas as coisas, Ele tem
conhecimento total do futuro. Nada está escondido aos seus olhos (Lc 12:2). As
figuras de linguagem utilizadas por Deus para ilustrar as revelações eram
extremamente fiéis ao que Deus queria revelar.
2.
Daniel um homem de oração. Indiscutivelmente, Daniel
é um dos modelos de vida devocional mais importante da Bíblia. Ele soube
conciliar sua atividade palaciana com a sua vida devocional. No exílio, mesmo
servindo a reis pagãos, Daniel não se descuidou de estar em oração, três vezes
por dia (Dn 6:3). Ele não estava em Jerusalém para adorar ao Senhor no Templo,
mas fazia do seu quarto de dormir o seu altar de adoração e serviço a Deus
através da oração. Foi desse modo que ele teve as grandes revelações dos
desígnios de Deus para o seu povo.
Certa
feita, ele orou com seus amigos, e os “sábios” da babilônia
foram poupados da morte (Dn 2:17,18); ele orou com as janelas abertas para
Jerusalém, e Deus o livrou da cova dos leões (Dn 6:10); ele orou confessando
seu pecado e os pecados do seu povo, pedindo a restauração do cativeiro babilônico
(Dn 9:3); agora, ele ora novamente em favor de sua nação (Dn 10:1-3). Daniel
sabia o quanto Deus é poderoso e que no tempo certo Ele agiria em favor do seu
povo.
A
oração é o canal pelo qual o homem exercita a sua submissão
a Deus; é a forma pela qual se põe como um verdadeiro servo do Senhor; é a
própria exteriorização de nossa qualidade de servo de Deus.
Nas
páginas das Escrituras Sagradas, veremos, sempre, que os
grandes homens de Deus eram homens de oração, bem como que os grandes fracassos
espirituais ali descritos têm, como ponto em comum, a falta de oração, a falta
de diálogo com Deus. Quando o homem se distancia de Deus, podemos verificar que
o distanciamento se deu, num primeiro instante, pela perda de contato entre o
homem e Deus através da oração. Eis porque todas as forças do mal buscam
retirar o nosso tempo de oração, buscam eliminar a oração do nosso dia-a-dia.
Como bem afirmou Paulo, a oração é
indispensável para que vençamos as hostes espirituais da maldade, pois é a
ferramenta que nos coloca em forma para podermos utilizar adequadamente a
armadura de Deus (Ef 6:13-18).
Como
está a nossa vida de oração? Cultivamo-la diariamente?
Ou já nos conformamos com o presente século? Quando oramos expressamos as
seguintes verdades:
a)
reconhecemos a soberania de Deus, pois estamos dizendo que Deus é o único que
pode atender aos nossos pedidos, bem como é o único que merece nosso louvor e
adoração.
b)
reconhecemos a nossa insuficiência, pois demonstramos a consciência de que tudo
está no controle de Deus e que, sem Ele, nada podemos fazer.
c)
revelamos nossa fé, pois demonstramos que nossa confiança está em Deus e não em
qualquer outro ser.
d)
revelamos a nossa obediência, pois cumprimos a vontade de Deus expressa em sua
palavra, que quer que oremos sem cessar (1Ts 5:17).
3.
A tristeza de Daniel. “Naqueles
dias, eu, Daniel, estive triste por três semanas completas” (Dn 10:2).
Embora Daniel fosse um homem “muito amado”
(Dn 10:19) por Deus, que tinha “um espírito excelente” (Dn 5:12), e que tinha à
sua disposição as bênçãos do Céu, em alguns momentos de sua jornada ele sentiu
tristeza, muita tristeza. Quando as nossas expectativas são frustradas elas nos
trazem tristezas mil e, muitas vezes, depressões. Se não estivermos no
sobrenatural de Deus, e se não for a Sua misericórdia em nos acudir,
sucumbiremos. Quando as feridas são fortes demais, só o “óleo de Gileade” (Jr
8:22) pode aliviar.
Daniel
10:2 diz que Daniel esteve triste por 21 dias. Não se sabe o
motivo real de sua tristeza. Sabe-se, porém, que estes momentos não o fizeram
murmurar e nem blasfemar de Deus; ele fez o que qualquer servo autêntico faria:
buscar a Deus em oração. As adversidades e tristezas desta vida não podem nos
impedir de orar e prosseguir em nossa caminhada.
Talvez um dos motivos da tristeza de Daniel
tenha sido o fato de que a obra de reconstrução do Templo havia sido
interrompida (Ed 4:4,5,23,24). Era o terceiro ano do reinado de Ciro. À época,
Daniel era um homem muito idoso. Ele orou, chorou e jejuou pela libertação do
cativeiro. Agora, o povo está em Jerusalém, mas sob fogo cruzado. A oposição
dos samaritanos interrompeu a construção do templo. O povo voltou, mas a
restauração plena ainda não aconteceu. Daniel, contudo, mesmo distante, aflige
sua alma e chora pelo povo.
II. A VISÃO DO HOMEM VESTIDO DE LINHO
(Dn 10:4,8)
4. E,
no dia vinte e quatro do primeiro mês, eu estava à borda do grande rio
Hidéquel;
5. E
levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus
lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz.
6.
E o seu corpo era como turquesa, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus
olhos, como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés, como cor de bronze
açacalado; e a voz das suas palavras, como a voz de uma multidão.
7. E
só eu, Daniel, vi aquela visão; os homens que estavam comigo não a viram; não
obstante, caiu sobre eles um grande temor, e fugiram, escondendo-se.
8. Fiquei,
pois, eu só e vi esta grande visão, e não ficou força em mim; e transmudou-se
em mim a minha formosura em desmaio, e não retive força alguma.
1.
Um “homem vestido de linho” (Dn 10:5). As descrições do “homem
vestido de linho” são magníficas e muito parecidas com a aparição
gloriosa de Jesus a João, na ilha de Patmos (Ap 1:12-20): sua vestimenta (v.
5); seu corpo (v. 6); seu rosto (v. 6); seus olhos (v. 6); seus braços (v. 6);
seus pés (v. 6) e sua voz (v. 6).
Em Apocalipse, Jesus é visto vestido até os
pés de um vestido comprido. Era uma vestimenta talar, usada exclusivamente
pelos sacerdotes e juízes no desempenho de suas funções. É isso realmente a
dupla função de Jesus Cristo (Hb 3:1; 2Tm 4:8). O cinto de ouro cingido à
altura do peito era também usado pelos sacerdotes quando ministravam no
santuário; e estava à altura do peito e não nos rins, para ajustar as vestes,
de modo a facilitar os movimentos; é símbolo de dignidade e majestade, coisas
que são inerentes ao Filho de Deus, tanto no passado como no presente. Na
Dispensação a Graça, Cristo é o nosso Sumo Sacerdote perfeito para sempre (Hb
7:28).
2.
A reação de Daniel diante da visão (Dn 10:7-12). Segundo
o Rev. Hernandes Dias Lopes, Daniel, diante do esplendor do anjo, reage de três
formas diferentes.
Em
primeiro lugar, ele
tem claro discernimento (v.7). Apenas Daniel conseguiu discernir a voz do
anjo. Os outros ouviram, temeram e fugiram, mas apenas Daniel compreendeu. Foi
assim também com Saulo de Tarso no caminho de Damasco (At 9:7; 22:9). Apenas
aqueles que vivem na intimidade de Deus discernem a voz de Deus.
Em
segundo lugar, ele
passou por profundo quebrantamento (v.8). Quando Daniel ficou sozinho
diante do ser celestial, seu corpo enfraqueceu. Daniel cai prostrado diante do
fulgor do anjo. Diante da manifestação da glória de Deus os homens se prostram
e se humilham. A glória de Deus é demais para o frágil ser humano suportar.
Em
terceiro lugar, Daniel experimentou gloriosa consolação
(v.12). O Daniel que está prostrado ouve, agora, palavras doces e encorajadoras.
Ouve que é amado no céu (v.11). Toma conhecimento que suas orações foram
ouvidas (v.12). Ouve que Deus aciona seus anjos para atender seus filhos quando
esses se põem de joelhos em oração (v.12b). Por isso, Daniel não devia ter medo
(v.12).
3.
“Eis que uma mão me tocou” (Dn 10:10). A visão provocou um
efeito extraordinário em Daniel. Ele não teve forças físicas para se manter em
pé e caiu adormecido pela glória do "homem vestido de linho". A mesma
experiência que João teve na Ilha de Patmos com a visão do Cristo glorificado
(Ap 1:17,18) foi experimentada por Daniel junto ao rio Hidekel, ou seja, o rio Tigre. Daniel, então, foi tocado pelo anjo
de Deus e reergueu-se de seu desmaio, e foi confortado.
A
Bíblia mostra-nos que os anjos são seres espirituais,
ou seja, ao contrário do homem que é formado de uma parte material (corpo) e de
outra parte imaterial (o espírito), os anjos são puro espírito. O escritor da
carta aos hebreus diz que os anjos são “espíritos
ministradores enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a
salvação” (Hb 1:14).
Sobre
os anjos, o que podemos tirar de ensino neste capítulo 10 é o seguinte:
a) Os anjos são enviados a favor daqueles
que servem a Deus (Dn 10:12).
b) Os poderes demoníacos podem
influenciar nações (Dn 10:20,21).
c) Os anjos do Senhor pelejam pelo seu
povo (Dn 10:13,20,21).
d) Atrás da história humana existem
inteligências sobrenaturais, boas e más, em conflito (Dn 10:12,13,20,21).
III. DANIEL É CONFORTADO POR UM ANJO
(Dn 10:10-19)
1. Daniel é confortado por um anjo Dn
10:18,19). “E
aquele, que tinha aparência de um homem, tocou-me outra vez e me confortou. E
disse: Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo! Anima-te, sim, anima-te!
E, falando ele comigo, fiquei fortalecido e disse: Fala, meu senhor, porque me
confortaste”.
Segundo Hernandes Dias Lopes, Daniel recebeu
três toques confortadores de Deus:
Em
primeiro lugar, recebe
o toque para se levantar (Dn 10:10-14). O anjo do Senhor toca em Daniel.
Ele estava prostrado com o rosto em terra e enfraquecido. Deus o levanta por
meio de Sua voz e de Seu toque. Mas o que pode levantar esse homem? Saber que é
amado no céu (Dn 10:11); saber que os céus se movem em resposta a suas orações
(10:12); saber que o futuro está nas mãos de Deus (10:14).
Em
segundo lugar, recebe o toque para abrir a boca e falar (Dn
10:16,17). Daniel é tocado nos lábios como Isaías. Quando é tocado, ele sente
dores (como de parto). Ele se sente fraco e desfalecido. Apenas aqueles que se
quebrantam diante de Deus têm poder para falar diante dos homens. Daniel está
extasiado diante do fulgor da revelação do anjo que o tocou (10:17). Apenas podem
falar com poder aos homens, aqueles que ficam em silêncio diante de Deus.
Em
terceiro lugar, recebe o toque para ser fortalecido (Dn
10:18-21). O anjo de Deus toca Daniel agora para o fortalecer. O anjo lhe diz:
"Não temas" (10:19). O anjo
reafirma que ele é amado no céu (10:19). O anjo ministra paz àquele que está
aturdido por causa do fulgor da revelação. Duplamente o anjo lhe encoraja:
"Sê forte, e tem bom ânimo".
2.
O conflito entre o Arcanjo Miguel e o príncipe do reino da Pérsia (Dn 10:13). “O príncipe do reino da Pérsia se pôs
defronte de mim”. Com relação a este texto faremos três considerações
importantes.
Primeiro, quem é este príncipe da Pérsia? Certamente, não era um potentado humano, mas um ser demoníaco (um
anjo satânico que influenciava os reis da Pérsia). Enquanto Daniel orava e
jejuava, estava sendo travada uma batalha espiritual de grande magnitude. O “príncipe da Pérsia” estava impedindo que
Daniel recebesse do anjo a mensagem de Deus. Por causa desse conflito, Daniel
teve que esperar vinte e um dias para receber a revelação. Só foi derrotado
quando Miguel, o príncipe de Israel (Dn 10:21), chegou para ajudar o anjo
mensageiro. Os poderes satânicos queriam impedir o recebimento da revelação,
mas o príncipe angelical de Israel (Dn 12:1) demonstrou sua superioridade. Esse
incidente nos dá um vislumbre das batalhas invisíveis que são travadas na
esfera espiritual a nosso favor (cf. Ap 12:7-12). Note que Deus já tinha
respondido a oração de Daniel, mas que a ação satânica retardou a resposta da
mensagem por vinte e um dias. Tendo em vista que Satanás sempre quer impedir
nossas orações – “porque não ignoramos os seus ardis” (2Co 2:11) -, o crente deve
perseverar na oração (cf. Lc 18:1-8).
Segundo, o personagem de Dn 10:10-13, a meu ver,
não poderia ser o Senhor Jesus, pois: (a) Ele é enviado como portador de uma
mensagem (v.11), tal como Gabriel anteriormente (Dn 9:21,22); (b)
O personagem é impedido pelo príncipe da Pérsia, que, no caso, é um ser
demoníaco. O texto diz que o mensageiro não conseguiu passar e necessitou da
ajuda do Arcanjo Miguel (v.13). Fica difícil acreditar o Senhor Jesus
sendo impedido por uma criatura qualquer, e mais difícil ainda é imaginar Jesus
não conseguindo “furar” o bloqueio e necessitando da ajuda de um outro ser para
vencer. Assim sendo, conclui-se que o referido personagem é um ser angelical,
provavelmente Gabriel, que é enviado para trazer a interpretação da visão que
Daniel teve. Percebe-se, entretanto, que existe um espaço entre os versículos 9
e 10. Na tradução Almeida Revista e Corrigida bem como na Tradução
Almeida Contemporânea (Bíblia thompson), o versículo 17 diz: “Como,
pois, pode o servo deste meu senhor falar com aquele meu
senhor?”; o que dá a entender mais nitidamente a existência de dois
personagens distintos.
Terceiro, cumpre-nos aqui, também, desfazer um falso
ensino, formulado pelos sabatistas e pelos “Testemunhas de Jeová”, segundo os
quais Miguel é, na verdade, Jesus. Trata-se de mais um sutil engano do
adversário de nossas almas que, ao defender esta tese, procura negar a
divindade de Cristo. Miguel é um arcanjo, é um anjo e, portanto, uma criatura.
Pode ter uma posição excelente no céu e não se pode sequer deixar de reconhecer
que é possível que tal posição tenha ganhado proeminência maior após a queda de
Lúcifer, no entanto, Miguel não é Jesus. Miguel foi criado, Jesus é criador;
Miguel não ousou repreender Satanás, Jesus feriu a cabeça do diabo, ao vencer a
morte e o inferno na cruz do Calvário; Miguel é príncipe de Israel, Jesus é o
Rei de Israel, Rei dos reis e Senhor dos senhores; Miguel se levantará, na
Grande Tribulação, pelos filhos de Israel, mas Jesus libertará Israel e porá
fim a Grande Tribulação, na batalha do Armagedom. Portanto, Jesus e Miguel jamais
poderiam ser a mesma pessoa.
3.
A hostilidade espiritual contra o povo de Deus. O
capítulo 10 de Daniel esclarece que não eram apenas os desencorajadores ou os
samaritanos que se opunham à obra de Deus, nem mesmo os reis persas que
atenderam aos samaritanos, mas, sobretudo, os anjos caídos (Dn 10:13,20).
A revelação dada a Daniel foi feita dentro
do período do Império Medo-persa, mas logo este império passaria, e outro império
haveria de surgir, suplantando o Medo-persa, que era o Império Grego (Dn 10:20).
O anjo revela a Daniel que "o príncipe da Grécia", na figura de um
dos espíritos satânicos, também se levantaria para se opor ao povo de Deus num
tempo bem próximo daquele que ele, Daniel, estava vivendo.
O inimigo tem usado todas as armas e
inúmeros estratagemas, em todas as épocas, para destruir a nação de Israel, mas
Deus tem uma aliança inalterável com Israel e a cumprirá, porque Ele é imutável
e cumpre suas promessas.
Quanto
à igreja de Cristo, os mesmos espíritos do mal operam e
hostilizam a igreja e aos crentes em particular. Há resistência espiritual às
nossas orações. Quando oramos entramos em batalha contra as potestades do mal. Portanto,
nossa principal luta não é contra o desânimo nem contra os homens, “não é
contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os
dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas
regiões celestes” (Ef 6:12). O apóstolo Paulo diz que os homens não creem
porque o príncipe deste mundo cegou o entendimento dos incrédulos (2Co 4:4).
CONCLUSÃO
A grande lição que aprendemos com Daniel
capítulo 10 é que no mundo temos uma guerra espiritual sobre as nossas cabeças.
Trata-se de uma guerra invisível, e para termos vitória contra as hostes
infernais da maldade precisamos usar as armas apropriadas. Nesse conflito
precisamos nos entregar à oração, ao jejum, ao pranto e ao quebrantamento.
“Como Daniel, precisamos entender que há poder de Deus liberado por meio da
oração. Precisamos continuar orando, mesmo que a resposta demore a chegar até
nós, a despeito de já ter sido deferida no céu”.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço
– Assembleia de Deus. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de estudo – Aplicação
Pessoal.
Revista Ensinador Cristão – nº
60 – CPAD.
Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.
Rev. Hernandes Dias Lopes – Daniel, um homem
amado do Céu. HAGNOS.
Severino Pedro da Silva – Daniel (a visão
para estes últimos dais). CPAD.
Integridade Moral e Espiritual – Elienai
Cabral. CPAD.
Bíblia de Estudo Pentecostal.
A paz do Senhor.
ResponderExcluirMuito bom o comentário disponibilizado.
Edificantes mensagens, irmão Luciano. Que a potente mão do Senhor esteja contigo !!!
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