1º
Trimestre/2017
Texto Base:
João 15:1-16
“Toda vara em
mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê
mais fruto” (João 15:2).
Aqui findamos os estudos
do Primeiro Trimestre letivo de 2017. Nesta última lição, estudaremos a
respeito da frutificação na vida do crente. Um aspecto importante que
observamos na botânica é que o fruto é o fim, o término de todo um processo
fisiológico, é o resultado de todo um ciclo vital. Desde o momento que a
semente germina e passa a formar um novo ser (morrendo, como nos fala Jesus),
há somente um objetivo, uma finalidade: a formação do fruto. Espiritualmente
falando, também vemos que o fim último da vida cristã é a produção do fruto do
Espírito Santo. Todo o processo de concessão da vida espiritual tem como
finalidade a formação deste fruto. Jesus foi claro ao afirmar que nos escolheu
para que vamos, demos fruto e o nosso fruto permaneça (João 15:16). Quem não dá
fruto do Espírito Santo não pode ser mantido no meio do povo de Deus e, por
isso, é extirpado dele (João 15:2). Jesus deixou isto bem claro tanto na
parábola da vinha (Lc.13:6-9), quanto no episódio da figueira infrutífera, que
secou mediante a maldição do Senhor (Mt.21:18-22; Mc.11:12-14). Aliás, esta é a
única oportunidade do ministério de Jesus Cristo em que O vemos lançando uma maldição,
a demonstrar o quanto desagrada ao Senhor a existência de vidas infrutíferas no
meio do seu povo. Para agradar a Deus em tudo é indispensável que frutifiquemos
em toda a boa obra (Cl.1:10).
I. A VIDEIRA E SEUS RAMOS
Jesus é a Videira
Verdadeira; os ramos são os seus discípulos (João 15:5). Ao dizer que era a Videira
Verdadeira, Jesus nos indica que havia outra videira, que não seria verdadeira,
que não seria frutífera. Por algumas vezes, a Bíblia registra a existência de
espécies de árvores frutíferas que eram “bravas”, ou seja, por algum problema,
pela própria natureza ou por uma deficiência peculiar, não produziam frutos,
não serviam como fonte de alimento, como fonte de vida; é o caso da parra brava
(2Rs.4:39), da figueira brava (1Rs.10:27; 1Cr.27:28; 2Cr.1:15; 2Cr.9:27;
Is.9:10; Lc.19:4), bem como da uva brava (Is.5:2,4).
1. A parábola da vinha (João 15:1-11). No capítulo 15 de João
Jesus trata da parábola da vinha. Nesta parábola, Jesus se descreve como a “Videira
Verdadeira” e aqueles que se tornaram seus discípulos, como “os ramos”. Nesta
parábola, Jesus mostra quão profundamente estamos ligados a Ele. Essa união é
moral, mística e espiritual. A união mística com Cristo, ilustrada pela união
entre o pastor e as ovelhas, a cabeça e o corpo, o noivo e a noiva, o
fundamento e o edifício, recebe agora uma nova imagem, a videira e os ramos.
Trata-se de uma união orgânica, vital, profunda. Ao permanecermos ligados nEle
como a fonte da vida, frutificamos. Deus é o lavrador que cuida dos ramos, para
que deem fruto (João 15:2,8). Deus espera que todo crente dê fruto.
No Antigo Testamento, a
videira é um símbolo comum para Israel, o povo da aliança de Deus (Sl.80:9-16;
Is.5:1-7; Jr.2:21; 12:10ss.; Ez.15:1-8; 17:1-21; 19:10-14; Is.10:1,2). Mais
notável ainda é o fato de que, sempre que o Israel histórico é referido sob
essa figura, enfatiza-se o fracasso da videira em produzir bom fruto, junto com
a correspondente ameaça do julgamento de Deus sobre a nação. Nesse momento, em
contraste a tal fracasso, Jesus declara: “Eu Sou a videira verdadeira”, isto é,
aquela Videira para quem Israel apontava, aquela que produz bom fruto. Jesus,
em princípio, já substituiu o templo, as festas judaicas, Moisés, vários
lugares santos; nesse ponto, ele substitui Israel como o próprio local do povo de
Deus. A Videira Verdadeira não é, portanto, o povo apóstata, e sim o próprio
Jesus, e aqueles que são incorporados a ele.
2. Condição para ser produtivo. A condição
imprescindível é: os ramos (os discípulos de Cristo) precisam estar ligados à
Videira (Cristo). Jesus é a Videira, o tronco no qual os ramos precisam buscar
sua seiva para frutificar. Quanto maior a conexão do ramo com o tronco, maior é
a capacidade de produção desse ramo. A vida, a força, o vigor, a beleza e a
fertilidade do ramo estão na sua permanência no tronco. Longe dEle não temos
vida, nem força, nem poder espiritual, apenas morte. Tudo o que somos, sentimos
e fazemos vem de Cristo. Ele é a fonte. Jesus disse: “[...) sem mim, nada
podeis fazer” (João 15:5). Portanto, permanecer em Cristo é vital para produzir
fruto (João 15:4,5). Disse mais Jesus: “(...) O ramo não pode dar fruto por si
mesmo [...] porque sem mim nada podeis fazer”.
Em João 15:1-11, o verbo
"permanecer" aparece dez vezes. Este é o pensamento central de Jesus.
O segredo para uma vida transbordante não é fazer mais por Jesus, mas estar
mais com Jesus. O desafio da permanência é passar dos deveres para um
relacionamento vivo com Deus. Fora da videira, o ramo é estéril e inútil.
Contudo, quando o ramo está ligado à videira, sendo podado na hora certa, ele
produz muito fruto. Que fruto é esse? No contexto dos versículos 13 a 17 do
capítulo 15 de João, o fruto é o amor, característica fundamental de Deus. Este
amor tem de ser desenvolvido pelo processo da poda.
Portanto, permanecer em
Cristo é um imperativo, e não uma opção (João 15:4). Deus está mais interessado
em nossa vida do que em nosso trabalho. Deus está mais interessado em
relacionamento do que em atividade. Ele quer você mais do que suas obras. Permanecer
em Cristo não equivale a quanto você conhece de teologia, mas a quanto você tem
sede de Deus. Ao permanecer, você busca, anseia, aguarda, ama, ouve e responde
a Jesus. Permanecer significa ter mais de Jesus em sua vida, mais dele em suas
atividades, seus pensamentos e desejos.
3. A poda. Podar é aparar os ramos que estão
atrapalhando o desenvolvimento da planta. A poda ajuda a produzir novos ramos,
fazendo com que a produção de frutos seja maior. Na vida espiritual, também
somos podados e cuidados pelo Senhor.
Um viticultor usa quatro
expedientes na poda: (a) remove os brotos mortos e prestes a morrer; (b)
garante que o sol chegue aos galhos cheios de frutos; (c) corta a folhagem
luxuriante que impede a produção de frutos; (d) corta os brotos desnecessários,
independentemente de quanto pareçam viçosos. Como viticultor, Deus segue o
mesmo processo conosco: ele corta as partes da nossa vida que nos roubam a
vitalidade e nos impedem de frutificar. O viticultor procura tanto a quantidade
quanto a qualidade.
Os cristãos mais
frutíferos são aqueles que mais têm sido podados pela tesoura de Deus. Os
viticultores podam as vinhas com maior frequência com o passar dos anos. Sem a
poda, a planta enfraquece, a colheita diminui. Deus jamais aplicaria a poda se
um método mais suave provocasse o mesmo resultado. A dor da poda vem agora, mas
o fruto virá depois.
Portanto, a poda é o meio
que Deus usa em nossa vida para frutificarmos mais. Deus nos disciplina para
darmos frutos; ele nos poda para darmos mais frutos. Na disciplina, o que
precisa ser retirado é o pecado; na poda, o que precisa ser retirado é o eu. A
disciplina termina quando nos arrependemos do pecado; a poda só terminará
quando Deus concluir sua obra em nós na glorificação.
II. FUNDAMENTO DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL
O fundamento da
frutificação espiritual é ser cheio do Espírito Santo, de amor ágape e estar
ligado à Videira. “Em João 15:1-8, Jesus deixou claro aos seus seguidores que,
para darem fruto exuberante para Deus, necessário é que antes cresçam em Cristo
e nisso perseverem seguindo os ensinos da Palavra de Deus. Boas condições de
crescimento e desenvolvimento da planta no reino vegetal, sem esquecer da boa
saúde da semente e do meio ambiente ideal e da limpeza, são elementos
indispensáveis para a boa frutificação. É também o que ocorre no reino
espiritual, na vida do crente, na Igreja, para que haja em todos nós fruto
abundante para Deus.
De que tipo de fruto
Jesus estava falando em João 15:1-8? A resposta nos é dada em Gálatas 5:22: “O
fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, temperança”. Em outras palavras, o Fruto do Espírito é no crente a
existência de um caráter semelhante a Cristo; um caráter que testemunha de
Jesus e que o revela em seu viver diário; é a breve vida de Cristo manifestada
no cristão. Como é que o povo à nossa volta está vendo Cristo em nós? Em
família, no emprego, nas viagens, na escola, na igreja, nos relacionamentos
pessoais, nos tratos, no lazer, no porte em geral, na vida cristã?"
(Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1723).
1. Firmados no amor de Cristo. O Amor é a suprema
virtude do Fruto do Espírito, é o Fruto excelente (Gl.5:22). O seu contínuo
desenvolvimento deve ser buscado pelo cristão a cada dia, até o dia do
arrebatamento da Igreja. Um amor que não é meramente teórico, que não é somente
um belo discurso ou um estado mental, mas, sim, um amor prático, que faz boas
obras e que faz os homens glorificarem a Deus que está nos céus (Mt.5:16).
O amor não é uma
realidade que se possa atingir com o intelecto ou com a mente. Somente aqueles
que se convertem e recebem o Espírito Santo em suas vidas é que podem,
efetivamente, ter o amor de Cristo e, assim, desenvolver as nove qualidades
apontadas nas Escrituras como sendo o fruto do Espírito. Jesus deixou-nos muito
claro ao dizer que seus discípulos seriam reconhecidos pelo amor (João 15:12; 1João
2:10,11; 3:10,11).
Esta virtude é a essência
da vida cristã, é a expressão do próprio Deus (1João 4:8). Como Deus, Jesus é
amor; como humano, Jesus é o próprio amor encarnado. Sendo essencialmente amor,
Jesus não tinha como deixar de amar o ser humano; por isso veio a este mundo
para se entregar pelo ser humano. Como Ele próprio afirmou: “ninguém tem maior amor
do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13). Deus
provou o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós
ainda pecadores (Rm.5:8), diz-nos Paulo, ele mesmo um eloquente exemplo de quão
grande é o amor de Jesus. João, o apóstolo mais próximo a Cristo, a ponto de o
Senhor lhe confiar o cuidado de sua própria mãe, é cabal ao dizer que Cristo
“como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João 13:1b).
2. Por que o amor é a base da frutificação? Porque ele é o alicerce
de todas as virtudes. É o fruto excelente. Ele é extensivo nas nove virtudes do
Fruto do Espírito. Vejamos:
Ø Amor – É o amor visando o interesse dos outros
(altruísmo).
Ø Alegria – É o amor em estado de contentamento.
Ø Paz – É o amor em estado de quietude.
Ø Paciência – É o amor esperando.
Ø Benignidade – É o amor agradando.
Ø Bondade – É o amor ajudando.
Ø Fidelidade – É o amor confiando e com Lealdade.
Ø Mansidão – É o amor pacificando.
Ø Temperança – É o amor equilibrando.
Paulo explica que o amor é maior que a fé e a esperança (1Co.13:13), é
maior do que os dons espirituais (1Co.12:31; 13:8-10). Com efeito, o amor é
eterno, enquanto que a fé e a esperança não mais existirão quando houver a
glorificação dos salvos, pois a fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam e a prova das coisas que não se veem (Hb.11:1) e, com a glorificação,
teremos cessado de esperar Cristo, bem como O veremos como Ele é (1João 3:2).
Ora, por isso mesmo terá cessado a esperança, pois esta esperança é a esperança
da glória e a glória já terá chegado - “…esperança que se vê não é esperança;
porque o que alguém vê, como o esperará?” (Rm.8:24b).
Não podemos nos esquecer
que o amor não consiste apenas em palavras, não é um mero sentimento; o amor é
uma ação, uma entrega, a expressão de um sacrifício. O amor precisa ser visto
mediante as nossas obras. Não somos, portanto, o que falamos nem o que
sentimos, mas o que fazemos. Quem ama se esquece de si mesmo e se empenha pelo
outro. O empenho mais sublime é o da própria vida.
3. Cheios do Espírito e de amor. O amor é gerado em
nossos corações pela ação do Espírito Santo. O Espírito Santo restaura no homem
a imagem de Deus, devolvendo-lhe a capacidade de Amar – “Mas o fruto do
Espírito é: amor...”(Gl.5:22). Biblicamente, a vida cristã tem que começar com
o Novo Nascimento. Paulo afirmou: “assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co.5:17).
Neste novo homem o Espírito Santo pode habitar – “...Porque vós sois o templo
do Deus vivente...” (2Co.6:16). Assim, na medida em que o homem vai dando lugar
ao Espírito Santo, ele vai moldando nesse novo homem a imagem de Deus. Na
proporção em que a imagem de Deus vai sendo restaurada, mais e mais a natureza
de Deus vai sendo devolvida ao homem, e, “Deus é amor”. É assim que o homem
poderá chegar à capacidade plena de amar: de amar a Deus, de amar a si mesmo,
de amar o próximo. Deus não pede o que o homem não tem para dar; Deus não exige
o que o homem não pode fazer; Deus sabe que os seus filhos têm amor para dar;
Deus sabe que seus filhos podem amar até os seus inimigos. Este era o
comportamento dos cristãos no princípio da Igreja: levava os crentes a amarem,
mesmo sofrendo perseguição e morte (cf. At.7:60).
III. CHAMADOS PARA FRUTIFICAR
"Não fostes vós que
me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos
designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça..." (João
15:16).
Deus não está interessado em salvar o pecador simplesmente para usufruir
de suas bênçãos. Ele requer de cada cristão uma vida frutífera. Fomos chamados
para frutificar.
1. Propósito da frutificação. O propósito da
frutificação: expressar o caráter de Cristo, evidenciar o discipulado e
glorificar a Deus. Jesus disse: “Meu Pai é glorificado nisto: em que deis muito
fruto; e assim sereis meus discípulos” (João 15:8).
a) expressar o caráter de
Cristo.
Todo fruto revela sua árvore de origem. Da mesma maneira, como membros do corpo
de Cristo, devemos refletir naturalmente o seu caráter para que o mundo o veja
em nós. Quando as pessoas tomam conhecimento de nossa confissão cristã, podemos
vir a ser a única Bíblia que muitas delas "lerão".
b) evidenciar o
discipulado. Dar “muito fruto” é uma condição imposta por Jesus para aquele que
quiser ser seu discípulo. Ele ressaltou que todo discípulo bem instruído será
como seu mestre (Lc.6:40). Isto significa que não é o bastante aceitar Jesus
para afirmar: "veja, sou crente!". Ele deseja que produzamos muito
fruto. Se assim fizermos, estaremos demonstrando que verdadeiramente somos seus
discípulos. Quem não dá fruto não pode dizer que é discípulo de Jesus. Mas, se
não nos deixarmos guiar e se não formos ajudados pelo Espírito Santo, não
daremos fruto, nem muito, nem pouco.
c) glorificar a Deus
(João 15:8). Quando a videira natural produz muitos frutos Deus é glorificado, porque
Ele diariamente envia a luz solar e a chuva para fazer a plantação crescer, e
constantemente alimenta cada planta pequena, preparando-a para florescer. Que
momento de glória será para o Senhor da colheita quando ela for trazida aos
celeiros, madura e pronta para usar! Ele fez isto acontecer. Esta analogia
agrícola mostra como Deus é glorificado quando estamos em um relacionamento
correto com Ele e começamos a “dar muito fruto” em nossas vidas.
A presença de crentes
frutíferos leva os ímpios a glorificarem a Deus (Mt.5:16). A Igreja em perfeita
consonância com o Espírito Santo, faz com que os homens glorifiquem ao Pai que
está nos céus. O trabalho do Espírito Santo é o de glorificar a Jesus (João 16:14),
assim como o trabalho de Cristo na Terra foi o de glorificar o Pai (João 17:4).
Nós, como corpo de Cristo, temos de prosseguir neste trabalho de glorificação
do Pai e isto só será possível através das nossas boas obras.
2. O perigo
de uma vida infrutífera (Lc.13:6-9). Uma vida frutífera é a melhor evidência para
o nosso coração de que somos realmente discípulo de Cristo. Jesus disse que se
conhece a árvore pelo fruto. Uma árvore boa precisa produzir bons frutos, mais
frutos (João 15:2) e muito fruto (João 15:5,8).
Assim como a figueira, o
cristão infrutífero na vida espiritual corre o risco de ser cortado; é o que
Jesus mostra na parábola da figueira infrutífera (cf. Lc.13:6-9). O que
contribuiu para que a figueira infrutífera não fosse cortada foi a pronta e
amorosa atitude do vinhateiro (Lc.13:8,9). No entanto, nada se sabe sobre o seu
fim. Mas, uma coisa é certa, ela teve a oportunidade de continuar plantada,
para apresentar os frutos ao seu senhor. Aprendemos, aqui, que embora Deus dê a
todos ampla oportunidade de se arrependerem, Ele não tolerará para sempre o
pecado. O tempo virá quando a graça e a misericórdia de Deus serão removidas e
os impenitentes castigados sem misericórdia.
Outro exemplo que podemos
enfatizar é o da figueira sem fruto, em Mateus 21:18-20. Certa feita, Jesus
estava indo para Jerusalém e teve fome. Olhou para uma figueira e viu muitas
folhas. Foi procurar fruto e não achou. Aquela figueira anunciava fruto, mas não
tinha fruto; então, Jesus a fez secar; a árvore nunca mais produziu fruto (cf.
Mt.21:19,20). Fruto é o que o Senhor espera de nós, e não folhas. Ele não se contenta
com aparência; Ele quer fruto.
Na metáfora da videira,
exarada em João 15:1-11, Jesus se apresenta como sendo a “videira verdadeira”;
seus discípulos são os ramos e só frutificam se estiverem ligados a Ele, fonte
verdadeira de vida. Nesse processo divino, todo ramo que não dá fruto é cortado
e lançado fora (cf. João 15:2).
CONCLUSÃO
Se entregarmos todo o
controle de nossa vida ao Espírito Santo, Ele infalivelmente vai produzir o seu
fruto em nós através de uma ação contínua e abundante. O povo escolhido no
Antigo Testamento não correspondeu ao chamado de Deus, foi infrutífero em suas
realizações como uma planta que ocupa a terra inutilmente. Muitas igrejas hoje
assemelham-se ao Israel daquela época; a cada ano Deus tem procurado frutos,
mas só tem encontrado folhas. Todavia, fruto é o que o Senhor espera de nós, e
não folhas. Que venhamos a frutificar em todas as áreas da nossa vida, a fim de
que o nome de Jesus, o nosso amado, seja glorificado e exaltado.
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Luciano de Paula Lourenço
Disponível no Blog:
http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo
Pentecostal.
Bíblia de estudo –
Aplicação Pessoal.
Comentário Bíblico
popular (Novo Testamento) - William Macdonald.
Comentário do Novo
Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Revista Ensinador Cristão
– nº 69. CPAD.
Rev. Hernandes Dias
Lopes. Gálatas, a carta da liberdade cristã.
Antônio Gilberto. O Fruto
do Espírito. CPAD.
Ev. Caramuru Afonso
Francisco. Amor: o Fruto excenlente.PortalEBD_2005.
Comentário Bíblico
Pentecostal. Novo Testamento. CPAD.
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