4º Trimestre/2014
Texto Base: Dn 1:1,2; 7:1; 12:4
“Quando, pois, virdes que a abominação
da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que
entenda)” (Mt 24:15)
INTRODUÇÃO
Estudaremos
neste trimestre sobre o Livro de Daniel. É
um livro histórico e também profético. Ele descreve o passado, discerne o
presente e antecipa o futuro. É chamado de “O Apocalipse do Antigo
Testamento”. Ao estudarmos este
livro estaremos com o mapa do futuro nas mãos e saberemos que o final da
história já está definido: a vitória gloriosa de Cristo e de Sua igreja.
Também, este livro tem uma mensagem profundamente consoladora. Ele abre a
janela do tempo e mostra-nos a linda paisagem de Deus governando o mundo e
conduzindo Sua igreja a um final vitorioso. Não importa se aqui cruzamos vales
escuros, estradas crivadas de espinhos; não importa se aqui somos despojados
dos tesouros da terra e somos banidos para as prisões; não importa se o mundo
inteiro nos odeia e se o diabo lança contra nós sua fúria indômita, a Igreja de
Deus, selada por Deus, amada por Deus é mais que vencedora. Ela, em breve,
tomará posse de sua herança. Sua herança é incorruptível e imarcescível. Sua
glória é eterna. Seu destino é o Céu.
I. A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE
DANIEL
1. A formação histórica de Israel. A história de Israel começa com a chamada de Abraão
(Gn 12:1-3). Ele constituiu uma família, sua mulher chamava-se Sara e o filho
da promessa chamava-se Isaque (Gn 15:4). Isaque, por sua vez, gerou dois
filhos, Esaú e Jacó. Este gerou 12 filhos, que se multiplicaram, e que por
circunstâncias adversas mudaram-se para o Egito. Ali formou-se um grande povo, o
qual permaneceu quatrocentos anos no Egito. No tempo determinado, este povo saiu
do Egito sob a mão forte de Deus, em direção à Terra Prometida, Canaã, surgindo
daí a nação de Israel. Dez pragas vieram sobre o Egito, desbancando as
divindades do maior império do mundo. Israel perambulou no deserto quarenta
anos sob a liderança de Moisés. Durante sete anos conquistou a terra, sob a
liderança de Josué.
2.
O governo teocrático. Durante o
período que Israel caminhou pelo deserto, o povo aprendeu a depender de Deus
sob uma liderança teocrática através de Moisés. Quando Moisés morreu, Deus
levantou Josué para substituí-lo e, sob o seu comando, Israel conquista a terra
de Canaã. O período seguinte corresponde o dos juízes que dura aproximadamente
trezentos anos, quando o governo teocrático continua. O período dos juízes foi
um período difícil porque Israel afastou-se da direção divina preferindo a
Monarquia.
3.
O governo monárquico. Depois da
Teocracia veio a Monarquia, cento
e vinte anos de Reino Unido sob Saul, Davi e Salomão. Com a morte de Salomão em
931 a. C, sob o governo de seu filho Roboão, o reino se dividiu em dois: reino
do Norte e Reino do Sul. O Reino do Norte, formado por dez tribos teve dezenove
reis, com 8 dinastias e nenhum rei piedoso. Por causa de sua obstinação e
desobediência Israel foi levado cativo em 722 a. C, pela Assíria, e jamais foi
restaurado.
O Reino do Sul, formado pelas tribos de Judá e
Benjamim, procedia da dinastia davídica. Esse reino teve vinte reis e experimentou
altos e baixos, momentos de glória e tempos de calamidade, reis piedosos no
trono e reis perversos e maus. Esse reino alternou momentos de volta para Deus
e momentos de rebeldia. Acabou por ser invadido pelo império Babilônico. Porque
o povo abandonou a Deus e não quis ouvir sua Palavra, Deus enviou seu juízo
sobre a nação. Os caldeus vieram contra eles, e Deus os entregou nas mãos de Nabucodonosor,
rei da Babilônia. Entre os anos de 606 a. C e 587 a.C., Nabucodonosor levou em
cativeiro os nobres de Jerusalém: príncipes, intelectuais e homens de guerra,
etc., dentre eles estavam Daniel, Hananias, Misael, Azarias e Ezequiel. “Toda a
história proporcionou a intervenção divina na vida de Israel para preservação
do projeto original de Deus”.
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO
NA BABILÔNIA
1. O contexto político do reino de Judá. Nos anos 608 a 597 a. C, reinava em Jerusalém Jeoaquim,
que havia sido empossado por Neco, faraó do Egito (2Rs 23:34). Naqueles dias,
duas nações lutavam pelo domínio da região: a Assíria e o Egito. Neco, rei do Egito,
subira para batalhar contra o rei da Assíria (2Rs 23:29). Josias, rei de Judá,
temendo pela segurança de seu reino, achou melhor atacar o exército egípcio, mas
morreu na batalha de Carquemis, em 608 a.C. Neco, que agora estava com todos os
trunfos na mão, destituiu a Jeoacaz, filho de Josias, quando este havia reinado
apenas três meses, impôs pesado tributo a Judá e constituiu rei a Jeoaquim, irmão
do deposto Jeoacaz (2Rs 23:31-35).
Jeoaquim foi
um rei ímpio. Seu pai Josias
rasgou suas roupas em sinal de contrição e arrependimento. Jeoaquim, ao contrário,
rasgou e queimou o rolo da Palavra de Deus que continha as mensagens do profeta
Jeremias e mandou prender o mensageiro (Jr 36:20-26).
Jeoaquim era
também assassino. Porque as
mensagens do profeta Urias eram contrárias aos seus interesses, ele mandou
matá-lo. Urias fugiu para o Egito, mas Jeoaquim mandou sequestrá-lo. Ele foi
trazido à sua presença e morto à espada (Jr 26:20-23).
No ano 606 a.C., novos acontecimentos vieram
modificar o cenário político-militar da conturbada região. Uma vitória de
Nabucodonosor, rei da Babilônia, sobre o faraó Neco, consolidou a Babilônia
como nova potência mundial em ascensão.
O Egito e a Assíria haviam disputado o predomínio,
mas a luta enfraquecera a ambos. Assim, a Babilônia foi quem mais ganhou com
essas brigas. “Quando dois cães brigam por um osso, pode aparecer um terceiro e
levá-lo com a maior facilidade”.
Nabucodonosor fez três incursões sobre Jerusalém: em 606 a.C., levou os nobres (dentre
eles Daniel) e os vasos do templo. Em
597 a.C., noutra incursão, levou mais cativos. O rei Jeoaquim rendeu-se sem
resistência. Nesse tempo, também, foi ao cativeiro o profeta Ezequiel (2Rs 24:8).
Em 586 a.C., após dezoito meses de
sítio, os exércitos do rei da Babilônia saquearam a cidade de Jerusalém.
Arrasaram-na totalmente, destruindo também o templo. O rei Zedequias foi
capturado quando tentava fugir e levado à presença de Nabucodonosor. Seus
filhos foram mortos em sua presença, seus olhos foram vazados, e ele levado
cativo para a Babilônia com o seu povo (2Rs 25).
O povo de Judá foi arrancado da cidade santa, e o
templo destruído. O cerco babilônico trouxe morte e desespero. As crianças
morriam de fome, os velhos eram pisados, e as jovens forçadas. Isso trouxe dor
e lágrimas ao jovem profeta Jeremias. Ele chega a dizer que mais felizes foram
os que foram mortos à espada que aqueles que morreram pela fome (Lm 4:9). O
povo levado ao cativeiro se assenta, chora, curte a sua dor, dependura as
harpas e sonha com uma vingança sangrenta (Sl 137:1-9).
2. Judá
no exílio babilônico. Os judeus que sobreviveram
à longa jornada para a Babilônia certamente foram colocados em assentamentos
separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e
trabalhar para sobreviver (Ez 3:15; Jr 29:5), mas o trauma do exílio é
expressado claramente pelo salmista:
“Às
margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos
de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois
aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que
fossemos alegres, dizendo: entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém,
haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha?”(Sl
137:1-4).
Ciro, o grande dominador do novel império medo-persa, tratou bem os
babilônios. Na verdade, ele procurou tratar com respeito todos os seus súditos
leais, inclusive os judeus.
Daniel, ciente da profecia de Jeremias,
segundo a qual a desolação de Jerusalém duraria setenta anos, ele pediu a Deus
para intervir (Dn 9:2,18b,19). As orações de Daniel foram respondidas
prontamente. Em 538 a.C., Ciro fez uma grande proclamação, registrada no final
de 2Crônicas:
“Assim diz Ciro, rei da Pérsia: o Senhor, Deus dos céus, me deu
todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém,
que está em Judá; quem entre vós é de todo o seu povo, que suba, e o senhor,
seu Deus, seja com ele” (2Cr 36:23; Ed 1:2-3).
O salmo 126 é um cântico de louvor a Deus porque fez retirar do cativeiro o
seu povo. Cumpriu-se, desse modo, a predição feita pelo profeta Isaías há,
aproximadamente, 160 anos antes acerca de Ciro, o ungido do Senhor (Is 44:28).
Entretanto, a maioria dos judeus
da dispersão preferiu permanecer em suas casas, especialmente os que moravam em
Babilônia, mas aqueles que tinham seus olhos voltados para o propósito eterno
de Deus viram no cativeiro um instrumento de correção. E o retorno à pátria era
o sinal de que ainda tinham um papel redentor a desempenhar.
O reino terreno de Judá estava
absolutamente destruído. Mas através de profetas, como Ezequiel e Daniel, que
também eram exilados, Deus pôde manter seu reino espiritual vivo nos corações de
muitos judeus.
Os 19 anos iniciais do cativeiro
de Daniel também foram os últimos do reino de Judá, sob domínio da Babilônia. A
resistência judia ao jugo babilônico causou muitas represálias por parte do
reino dominante.
Daniel e seus amigos (Hananias,
Misael e Azarias) receberam, durante anos, uma nova educação babilônica, a fim
de melhor servirem ao governo. Chegaram a compor o chamado grupo dos
sábios do reino, servindo ao rei como conselheiros. Por isso, Daniel teve a
chance de interpretar os sonhos que atormentavam o confuso rei Nabucodonosor e
de expressar suas próprias visões. Daniel ficou no cargo por décadas (Dn 1:21;
6:28), o que lhe permitiu fazer com que os reis babilônicos conhecessem o poder
do verdadeiro Deus, O temessem e respeitassem.
Daniel testemunhou vários reis
no trono da Babilônia e chegou a ver o fim daquele império em 538 a. C., tomado
por Ciro, que, influenciado pelo conselheiro judeu, libertou seu povo judeu e o
devolveu à terra de origem.
3. Resultados do cativeiro.
a) Cura da idolatria. Este foi um
dos grandes benefícios espirituais de Israel durante o cativeiro. Com o
transcorrer dos dias no exílio, a idolatria que tenazmente assediava os judeus
não mais tinha atração alguma para eles. Na verdade, engendrou um despertar
antagônico com relação à idolatria, por suas associações de caráter nacional
(ver Sl 137), bem como por suas profundas convicções, nascidas da grandeza e
divindade de sua antiga religião, que não podia se comparar com a dos
babilônios. Eles amavam intensamente o seu culto, sendo mais forte do que até
aí tinha sido a crença de que Jeová era o Senhor de toda a Terra. Desta forma
os judeus se transformaram em testemunhas do poder e amor do Deus Jeová perante
os babilônios, e exerceram sobre aqueles com os quais mais conviviam uma forte
influência moral.
b) Maior liberdade de
culto. No cativeiro os seus princípios e crenças
se consolidaram. O próprio fato de terem sido destituídos do Templo, altar e
dos sacrifícios gerou neles uma retomada aos princípios fundamentais da fé
judaica. Por este motivo foram formadas no exílio escolas de teologia judaica
(precursoras das sinagogas – lugar de reunião e adoração – Mt 4:23) e, portanto,
quando enfim, chegou o dia da restauração, não eram fracas as suas convicções,
nem desordenado o seu sistema doutrinário e possuíam uma austera crença
monoteísta e um credo religioso distinto, não podendo efetuar domínio na sua
alma as fascinações da idolatria.
c) Remanescente fiel. O cativeiro
revelou um remanescente fiel, preservado de modo sobrenatural por Deus, para
que retornassem a Jerusalém. Esse remanescente fiel não foi absorvido no meio
da terra do seu cativeiro, como havia sucedido a outros povos conquistados.
Certamente o tempo do exílio foi um período de grande atividade literária entre
os judeus no sentido de coligir, preservar e editar antigas narrações. Por
conseguinte, podemos atribuir ao povo judeu a preparação do caminho para a
vinda do cristianismo, uma vez que forneceu, por meio desta preservação
literária, ao povo da nova aliança – a Igreja de Cristo -, sua mensagem, a
saber, o Antigo Testamento.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
1. O homem Daniel. Quanto à pessoa de Daniel, há pouca informação da sua família
senão a de que ele era um nobre da linhagem real de Israel (Dn 1:3). Ele e seus
três amigos, Hananias, Misael e Azarias, eram jovens de boa aparência,
instruídos, bem educados (Dn 1:4), mas, sobretudo, servos de Deus, com
profundas convicções (Dn 1:8). Ainda muito jovem, foi levado para a Babilônia,
uma terra eivada de idolatria. No meio de uma cultura sem Deus e sem absolutos
morais, Daniel não se corrompeu. Foi levado para esse panteão de divindades
pagãs, para a capital mundial da astrologia e da feitiçaria. Daniel vai como
escravo para uma terra que não conhecia a Deus, onde não havia a Palavra de
Deus, nem o temor de Deus, onde o pecado campeava solto. Mas, mesmo na cidade
das liberdades sem fronteiras, do pecado atraente e fácil, Daniel mantém-se
íntegro, fiel e puro diante de Deus e dos homens. Sua vida é um farol a
ensinar-nos o caminho certo no meio da escuridão do relativismo. Seu testemunho
rompeu a barreira do tempo e ainda encoraja homens e mulheres em todo o mundo a
viver com integridade. Em sua vida religiosa Daniel possuía convicções firmes
em Jeová, o Deus de Israel, e foi contemporâneo de dois importantes profetas -
Jeremias e Ezequiel -, porque os mesmos exerciam seus ministérios em Jerusalém.
O profeta Ezequiel foi marcado por uma profunda impressão de Daniel, citando-o
no seu livro como um homem de sabedoria e de justiça, colocando-o no mesmo
nível de Noé e de Jó (Ez 14:14).
2.
A importância do Livro. Daniel é um
livro histórico e profético. Olha para o passado, interpreta o presente e
descobre o futuro. Nada escapa ao controle de Deus, mesmo quando Sua presença
ou Sua providência parecem não ser vistas na terra. As rédeas da história não
estão nas mãos dos poderosos deste mundo, mas nas mãos dAquele que está assentado
no alto e sublime trono.
Daniel tem uma mensagem ética clara
para nosso tempo. Revela-nos como podemos ser íntegros na adversidade ou na
prosperidade. Mostra-nos como devemos confiar em Deus não simplesmente por
aquilo que Ele faz, mas por quem Ele é. Também, este livro tem uma mensagem
profundamente consoladora. Ele abre a janela do tempo e mostra-nos a linda
paisagem de Deus governando o mundo e conduzindo Sua igreja a um final
vitorioso. (1)
Em virtude da sua mensagem
apocalíptica, Daniel é chamado de “O Apocalipse do Antigo Testamento”; é um
livro essencialmente profético, e muitas profecias nele narradas se referem ao
final dos tempos.
O estudo do livro é necessário
para a compreensão de textos importantes, tais como o sermão profético de Jesus
(Mt 24;25; Lc 21:5-36), e o texto de 2Ts 2:1-12 que fala sobre o Anticristo.
Também é fundamental para melhor entendimento do livro do Apocalipse.
Não devemos esquecer o fato do
livro de Daniel estar repleto de linguagem figurada quando formos lê-lo ou
meditarmos nele. A simbologia requer um estudo bastante acurado, criterioso e
cuidadoso, a fim de que não cometamos erros sérios de interpretação.
3. A autoria, as características e
propósito do livro.
Autoria.
O livro é de autoria do profeta Daniel, durante o período do
exílio, entre os anos 606 e 536 a.C. Podemos perceber esta autoria no emprego
da primeira pessoa do singular - "Eu,
Daniel" - nos capítulos de sete
a doze (Dn 7:13,28; 8:1; 9:1,2; 10:2;
11:2; 12:13). Como o livro faz parte de uma unidade, conclui-se que todo
o livro foi escrito por Daniel. O próprio Senhor Jesus afirmou a autoria de
Daniel em Mt 24:15. Ao longo dos
séculos tem sido mantida tradicionalmente a autoria de Daniel pela Igreja
cristã. Deduz-se que ele iniciou escrevendo na Babilônia e o restante no
palácio de Susã (Dn 8:2). O conteúdo do livro de 12 capítulos e 357 versículos
foi escrito em hebraico, e parte do texto a partir do capítulo 2:4 até o
capitulo 7:28 foi escrito em aramaico. Dos capítulos 1 a 6 temos a parte
histórica e nos capítulos 7 a 12 temos a parte escatológica, isto é, profética.
Características.
Na formação do cânon das Escrituras, alguns críticos literários da
Bíblia, especialmente quando surgiu o liberalismo teológico, não reconheciam o
livro de Daniel como autêntico, nem como inspirado. Entretanto, o livro de
Daniel encontra-se na Bíblia hebraica entre "os Escritos" e não entre
os “livros proféticos". Posteriormente, outros estudiosos reconheceram a
autenticidade do livro de Daniel como livro, não apenas histórico, mas como "profético".
Principalmente, a segunda parte do livro contém revelações proféticas que
tratavam de fatos que já cumpriram, mas com revelações futuras, tanto em
relação ao próprio povo de Israel, como em relação aos gentios. Em relação aos
gentios, Deus revelou a Daniel o quadro futuro dos tempos dos gentios
representado por figuras alegóricas. Portanto, o livro de Daniel pode ser
classificado como apocalíptico porque desvenda o futuro do mundo, tendo o povo
de Israel como ponto convergente para os fatos futuros.
Propósito.
Encorajar os judeus do exílio babilônico mostrando que Deus, apesar de puni-los, estava no controle de todas as coisas, e que o Senhor tem o domínio sobre o tempo e sobre a história, bem como é soberano sobre cada ser humano individualmente e sobre todos os reinos da terra; logo, os judeus deveriam animar-se, pois Deus os traria de volta a Terra Prometida e julgaria todos os reinos.
Encorajar os judeus do exílio babilônico mostrando que Deus, apesar de puni-los, estava no controle de todas as coisas, e que o Senhor tem o domínio sobre o tempo e sobre a história, bem como é soberano sobre cada ser humano individualmente e sobre todos os reinos da terra; logo, os judeus deveriam animar-se, pois Deus os traria de volta a Terra Prometida e julgaria todos os reinos.
CONCLUSÃO
“Daniel é um profeta contemporâneo porque sua
mensagem revela o plano de Deus para com o povo de Israel através da história
com eventos já cumpridos e outros que apontam para o futuro. A relação da
profecia de Daniel com a Igreja é da maior importância, porque é como olhar
para o relógio do tempo. A ênfase e o lugar que Israel ocupa como povo de Deus,
objeto direto da profecia de Daniel e de outros profetas, mostram e indicam o
futuro da Igreja de Cristo”. (2)
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço
– Assembleia de Deus – M. Bela Vista. Disponível no Blog:
http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação
Pessoal.
Roy
E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.
Integridade Moral e Espiritual – Elienai
Cabral. CPAD.
Daniel – As visões para estes últimos dias.
Severino Pedro da Silva. CPAD.
(1) Hernandes Dias Lopes
– Daniel (Um homem amado do Cé). Hagnos.
(2) Revista Ensinador Cristão – nº 60 – CPAD.
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