4º Trimestre/2014
Texto Base: Daniel 7:3-8,13,14
“E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos
debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino
será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão” (Dn
7:27).
INTRODUÇÃO
Nesta
Aula estudaremos o capítulo 7, onde é narrada a visão que Deus deu a Daniel
sobre o fim dos Impérios mundiais e o surgimento do Reino eterno do Messias. Até
o capítulo 6, vimos a parte histórica do livro; agora, nos capítulos 7 a 12,
veremos a parte profética.
O
capítulo 7 está dividido em duas grandes partes: os versículos 1 a 14 retratam
o sonho de Daniel; os versículos 15 a 28, a interpretação do sonho.
Percebe-se
que há um paralelo entre o capítulo 2 e o capítulo 7. Estudiosos dizem que o
capítulo 2 apresenta um panorama na perspectiva do homem, enquanto o capítulo 7
apresenta uma perspectiva divina do mesmo tema. O capítulo 2 trata da história
dos impérios em seu aspecto externo: seu esplendor; o capítulo 7 trata do
aspecto espiritual interno: são como feras selvagens.
Daniel
7 trata do desenrolar da história humana até o fim do mundo. Se olharmos apenas
para os reinos deste mundo somos o povo menos favorecido da terra, mas se olharmos
para o trono de Deus somos o povo mais feliz da terra. Os impérios do mundo
surgem, prosperam e desaparecem, mas o Reino de Cristo permanece para sempre. (1)
I. A VISÃO DOS QUATRO ANIMAIS (Dn 7:1-8)
1. A visão (Dn 7:3-15). A visão de Daniel
ocorreu no “primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia” (Dn 7:1), ou seja,
quatorze anos antes da queda do reino Babilônico. A visão de Daniel revela a
ordem das coisas futuras - da época em que o profeta se encontrava, mais de
cinco séculos antes do nascimento de Cristo, até os nossos tempos e até o fim
da Era gentílica. Da sua perspectiva, rodeado por uma escuridão silenciosa da
noite (Dn 7:2), emergiu uma figura violenta e furiosa – tempestuosos ventos do
céu, animais rugindo (Dn 7:3) subindo das águas, espalhando-se pela terra, um
após o outro. Aqui, Daniel vê a história dos reinos mundiais em terrível
convulsão. Todavia, ele olha e vê Deus assentado no trono (Dn 7:9-11). Devemos
estar conscientes de que um Dia toda natureza gentílica será extirpada e o
reino de Cristo estabelecido para sempre. Os grandes reinos crescem,
fortalecem-se, deterioram-se e caem, mas só o Reino de Deus permanece para
sempre, conforme Daniel capítulos 2 e 7.
2. Interpretação. “Cheguei-me a um dos que estavam perto e
pedi-lhe a verdade acerca de tudo isso. E ele me disse e fez-me saber a
interpretação das coisas” (Dn 7:16).
a) “O leão com asas
de águia” (Dn 7:4).
O leão (rei dos
animais) e a águia (rainha das aves) são símbolos da grandeza da Babilônia. Duas
coisas aqui devem ser observadas no texto:
Primeiro, as asas foram
arrancadas. Aqui, fala de Nabucodonosor sendo expulso do trono para viver
com os animais (ver Dn 4:32).
Segundo, o texto diz que o
animal foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um
coração de homem. Isto se refere o retorno de Nabucodonosor de sua lucidez e da
sua conversão (ver Dn 4:32b,36,37).
b) “O urso” (Dn 7:5).
Aqui, o urso é símbolo
do império medo-persa, um império formado pela coligação de dois povos: os
medos e os persas. Esse império foi descrito em Daniel 2:32,39.
As “três costelas” que o urso trazia
na sua boca, na simbologia profética, significam as três primeiras potências
conquistadas pelo Império Medo-persa. São elas: (a) Babilônia; (b) A Lídia, na Ásia
Menor; (c) O Egito. Esses três reinos (costelas) fizeram uma coligação pensando
suplantar as ameaças do inimigo, mas não tiveram nenhum êxito nisso, pois a
conquista por Dario e Ciro dessas nações já estava vaticinada cerca de 80 anos
antes, como está descrito pelo profeta do Senhor: "O Senhor despertou o espírito dos reis da Média; porque o seu intento
contra Babilônia é para a destruir” (Jr 51:11,29).
c) O leopardo com
quatro asas (Dn 7:6).
Esse animal
simboliza o império grego-macedônio. Em 334, Alexandre Magno empreendeu sua
surpreendente conquista, que em um período de 10 anos o levou a ser soberano de
um vasto império.
Alexandre
foi educado por Aristóteles. Difundiu a cultura grega entre os povos vencidos.
O idioma grego tornou-se conhecido em todo o mundo antigo e veio a ser a língua
em que o Novo Testamento foi escrito. Ele fundou a cidade de Alexandria,
conhecida mundialmente por sua famosa biblioteca e pelo farol na ilha de Faros,
uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Observe
três destaques importantes no texto de Daniel 7:6.
Primeiro, "e
tinha quatro asas de ave nas suas costas". Daniel notifica que nas
costas do animal havia quatro asas. Elas representam, sem
dúvida, os "quatro generais" de Alexandre que, após sua morte,
fundaram quatro realezas. São eles: (a) Ptolomeu; (b) Selêuco; (c) Lisímaco;
(d) Cassandro. Em tudo que Alexandre fazia esses generais estavam sempre em
evidência. Cada um deles começou por implantar-se na região que lhe fora
designada, e não ficaram somente nisso, pois a ambição de glória e de poder,
levou-os a lutarem entre si, para novas conquistas.
Segundo, “tinha
também este animal quatro cabeças". A cabeça, que é de um animal quadrúpede,
está diante de si. Na simbologia profética, isso significa os quatro reinos que
estavam por vir. Após a morte de Alexandre, seus quatro generais fundaram
quatro reinos dentro da divisão do Império: (a) Egito (Ptolomeu); (b) Síria
(Selêuco); (c) Macedónia (Lisímaco); (d) Ásia Menor (Cassandro).
Terceiro, “e foi-lhe dado domínio”. Diz o versículo 6 que o domínio lhe foi
dado.
Foi Deus quem levantou Alexandre Magno. Deus dirige a história. É Deus quem dá
o poder aos poderosos da terra. E é Ele mesmo quem o tira de suas mãos.
d) Uma aparência indescritível (Dn 7:7,8).
Com relação ao quarto animal, Daniel
ver um animal espantoso, terrível e sobremodo forte. O que caracteriza esse
quarto animal era sua força e poder, ou seja, sua capacidade de destruir. Tinha
grandes dentes de ferro; devorava e fazia em pedaços; pisava aos pés o que
sobejava. Todas essas características sugerem força e insensibilidade com suas
vítimas (Dn 7:23). Esse animal simbolizava o império romano.
e) A ênfase no
quarto animal (Dn 7:23-27). O quarto animal torna-se o tópico especial
da interpretação do anjo em Daniel 7:15-28. O caráter distintivo dessa fera é o
terror que provoca no observador; ele era “terrível e espantoso e muito forte,
o qual tinha dentes grandes de ferro, comia e triturava o que encontrasse pelo
caminho”.
Em
241 a.C, os romanos derrotaram os cartagineses e ocuparam a ilha da Sicília. Em
218 a.C, as legiões romanas fizeram sua entrada na Espanha. Em 202 a.C, os romanos
conquistaram Cartago. Em 146 a.C, eles tomaram a cidade de Corinto. Em 63 a.C, Pompeu
ocupou a Palestina. Em 30 a.C, Marco Antônio incorporou o Egito ao território
romano. De modo que antes do nascimento de Cristo os romanos tinham praticamente
o controle do mundo conhecido.
O
império romano experimentou dois séculos de glória e esplendor. Em 476 d.C, os
bárbaros puseram fim ao império romano no Ocidente, e, em 1453 d.C, os turcos ocuparam
a cidade de Constantinopla, e o império romano no Oriente se desintegrou.
Roma
foi o império mais devastador da história do mundo. Era forte (ferro), pela sua
força e eficácia administrativa, mas frágil (barro), dada a grande corrupção
que ajudou a sepultar “um sonho chamado Roma”. (2)
f) Os dez chifres e o pequeno chifre.
- “e tinha dez chifres (Dn
7:7)”. Esse animal espantoso tinha dez chifres como tinha dez dedos os pés da
estátua do capitulo 2. Esses dez chifres na cabeça da fera simbolizam dez reis
que “se levantarão” no tempo do fim. Eles não existiram nos dias do Império
Romano. Observe bem a frase: “se levantarão”. João, em sua visão na Ilha de Patmos, descreve a mesma coisa em
Ap 13:1. O fato de estarem em alinhamento como em alinhamento estavam os dez
dedos da estátua do capitulo 2, quer dizer que esses reis escatológicos
governarão ao mesmo tempo (Ap 17:12).
- “subiu outro chifre pequeno” (Dn 7:8). Saindo da mesma cabeça e desalojando três das
pontas primeiras subiu outra ponta pequena, que é mais devastador do que
qualquer um dos seus predecessores. Será um ser humano, dotado de inteligência
e sagacidade extraordinárias. Esse chifre torna-se o assunto principal do
restante do capítulo 7.
Esse
orgulhoso e poderoso ser humano será o Anticristo, que no tempo apropriado
aparecerá no cenário mundial. Ele é o homem do pecado (2Ts 2:3,8), a besta que
abate três dos dez reis (Dn 7:24). Ele guerreará contra os santos de Deus,
vencê-los-á (Dn 7:21,22,25; Ap 13:7) e falará palavras contra Deus (Dn 7:25).
O pequeno chifre é pequeno só no
começo (Dn 7:8), mas crescerá progressivamente até distinguir-se como mais
robusto que os outros chifres (Dn 7:20). Ou seja, o governo do Anticristo será
a expressão mais forte de poder na terra até ser erradicado por Cristo. Ele
será o último dominador do mundo. Ele será o último líder mundial. Quando,
porém, vier o “Ancião de dias” (Dn 7:9), os santos possuirão o reino (Dn
7:22,27; cf. Ap 11:15-18; 20:4-6). O Anticristo será destruído (Dn 7:11,26) e
lançado no Lago de fogo ardente (Ap 19:20), que é o Inferno propriamente dito.
II. O CLÍMAX DA VISÃO PROFÉTICA
1. Tronos, “ancião de dias” e juízo divino ((Dn 7:9-14). “Ancião de dias”
é outra maneira de reconhecer que Deus é o Eterno, é aquele que Abraão reconhecia
como o “Juiz de toda a terra” (Gn 18:25). Deus é retratado julgando todos os
povos e todos os reinos no fim dos tempos. Quando a fúria do quarto animal
alcançou seu clímax, Daniel viu tronos sendo estabelecidos, e o “Ancião de
dias” toma seu assento de julgamento. Coberto por uma luz inefável, cercado por
milhares de milhares que o serviam, o Juiz iniciou o juízo [...] e abriram-se
os livros. Esse quadro é claramente refletido em Apocalipse 20:4.
2. O “Filho do
Homem” (Dn 7:13,14). "... um
como o Filho do homem". Na continuação da visão, Daniel também viu um
como “Filho do homem” (Dn 7:13), que vem nas nuvens do Céu e recebe um domínio
eterno (Dn 7:14). Todos os povos, nações e línguas tornam-se sujeitos a Ele. A
relação dessa visão com a visão de Dn 2:44 é evidente. Ali a pedra que foi
cortada da montanha substituiu os reinos (cf. Mt 24:30 e Ap 1:7).
“Filho do homem” é um título que frequentemente é
aplicado à pessoa de Cristo (Mt 16:13). Cerca de 80 vezes esta expressão ocorre
nos Evangelhos, e 22 destas somente em Apocalipse. Em Ezequiel, a expressão
"filho do homem" é empregada por Deus 93 vezes, quando fala com o
profeta. Em Ap 14:14, há um quadro sobre o "Filho do homem". Jesus é
o "Filho do homem", porque, de um modo especial, Ele é o
representante da humanidade perante a pessoa do Pai. Ele é declarado
"Filho de Davi segundo a carne" (Rm 1:3). Ele se tornou o "Filho
do homem" para que nós, humanos, nos tornássemos filhos de Deus (Jo 1:12).
(3)
"... foi-lhe dado o domínio" (Dn 7:14). O domínio e reino
do presente texto, para que todos os povos, nações e línguas o servissem, é o
estabelecimento do Reino de Deus sobre a terra, que começará com o reino
milenar de Cristo (Ap 20:1-6).
3. A Grande
Tribulação (Dn 7:24,25). “Os
dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e,
depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e
abaterá a três reis" (Dn 7:24). “E proferirá palavras contra o Altíssimo,
e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos, e a lei; e
eles serão entregues na sua mão por um tempo, e tempos, e metade dum
tempo"(Dn 7:25).
Estes
versículos e outros correlatos mostram a ascendência, desenvolvimento e
consumação do Império Romano. Mas, a profecia diz que daquele mesmo reino, no futuro,
"se levantarão dez reis". Isso significa que durante o período
sombrio da Grande Tribulação se levantarão dez reis dentro dos limites do
antigo Império Romano. São as dez pontas que João contemplou na cabeça da Besta
que subiu do mar (Ap 13:1). Em Ap 17:12, o anjo celestial faz a interpretação
para João daqueles chifres, dizendo: "... os dez chifres que viste são dez
reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis, por uma
hora, juntamente com a besta". Esses dez monarcas escatológicos serão dez
agentes de Satanás, que, auxiliados por ele, ajudarão o Anticristo em sua
política sombria pela conquista do mundo (c/c Ap 17:13).
- “... depois deles,
se levantará outro(rei)...” (Dn 7:24). Aqui, refere-se ao “chifre pequeno” (Dn 7:8), que aparecerá
depois dos dez chifres (dez reinos ou nações), isto é, no fim desta presente
era, na área do antigo império romano. O pequeno chifre, aqui, difere do pequeno chifre de Dn 8:9, que
provém do império grego e representa
Antíoco Epifânio, uma figura do Anticristo. O pequeno chifre do presente texto provém da besta romana e subjuga
três reinos pela força; os demais reinos parecem delegar seus poderes a ele.
Ele profere blasfêmia contra o Altíssimo, isto é, o Ancião de dias (cf. 2Ts
2:4). Ele destruirá os santos, mediante perseguições, enquanto tentará mudar os
“tempos” (datas para adoração religiosa especial) e as leis de Deus. Continuará
a perseguir os santos durante um período de três anos e meio até ser destruído
(cf. Dn 9:27; 12:11; 13:5). Como se vê o “pequeno chifre” se identifica perfeitamente
com a primeira besta do livro de Apocalipse (Ap 13), que é comumente chamado o
Anticristo. (5)
- "tempo,
tempos e metade de um tempo” (Dn 7:25). Esse texto aponta, literalmente, o
período de tempo em que ocorrerá um grande sofrimento no mundo, especialmente,
contra Israel. Será o período quando "o chifre pequeno", e na
linguagem do Novo Testamento o "Anticristo", firmará o concerto com
Israel por "uma semana" (Dn 9:27). Esse período ganha uma linguagem
metafórica quando fala de "um tempo, e tempos, e metade de um tempo"(Dn
7:25). Esse período equivale a "três anos e meio", ou a "42
meses", ou "a 1260 dias" (Dn 12:7; 9:27; Ap 7:14). É
interessante notar que a primeira metade dos sete anos - três anos e meio -
será de artifícios políticos do Anticristo, simulando um tipo de paz nas relações
de Israel com as nações. Nesses primeiros três anos e meio o Anticristo fará
acordos com Israel os quais não cumprirá. Nesse primeiro período ele exercerá
poder e influência política e econômica sobre Israel. Depois, quebrará o pacto
feito e não cumprirá o acordo com Israel e fará pressões e incitará as nações para
guerrear contra Israel para destruí-lo.
A Grande Tribulação não será para a Igreja de Cristo. A
igreja será arrebatada ao Céu antes da Grande Tribulação, e os mortos em Cristo
serão ressuscitados gloriosamente (1Co 15:51,52; 1Ts 4:13-18). Portanto, o
Messias virá para Israel e para o mundo, e a igreja não estará na Terra. O
Messias virá para cumprir o sonho desejado e profetizado para intervir no
"poder dos gentios" sob o comando do Anticristo e assumirá o Reino
sobre a Terra. (4)
III. A VINDA DO FILHO DO HOMEM
1. A visão (Dn 7:13,14). "e eis que vinha nas nuvens do céu um como o
filho do homem".
Daniel
chega ao clímax das visões e revelações. No versículo 13 está escrito
literalmente que o Filho do homem "vinha
nas nuvens do céu". Esta profecia é repetida em Atos 1:9-11, onde os
anjos anunciaram que o Jesus que subiu gloriosamente ao céu haveria de vir.
Posteriormente, na revelação que Jesus deu ao seu amado apóstolo João, a
mensagem é repetida: "eis que vem
com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram" (Ap
1:7).
Daniel,
em sua visão, viu esse personagem que vinha nas nuvens do céu e se identificava
como "o filho do homem", o
qual se dirigiu ao Ancião de dias. Não há dúvida que se tratava de Jesus Cristo.
Este "Filho do homem" recebeu a concessão de poder e domínio sobre
todas as nações para que o servissem, porque o seu domínio seria um domínio
eterno que não passaria e seu reino não seria destruído.
Há
quem pergunte como é possível determinar que o arrebatamento da Igreja e a
segunda vinda de Cristo são dois acontecimentos separados. Podemos responder
apontando para as formas como são distinguidos nas Escrituras Sagradas:
ARREBATAMENTO
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SEGUNDA VINDA
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1.
Cristo vem nos ares (1Ts 4:17).
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1.
Cristo vem à Terra (Zc 14:4).
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2.
Vem para buscar seus santos (1Ts 4:16,17).
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2.
Vem com seus santos (1Ts 3:13; Jd 14).
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3.
O arrebatamento é um mistério, ou seja, uma verdade desconhecida no tempo do
Antigo Testamento (1Co 15:51).
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3.
A segunda vinda de Cristo não é um mistério; constitui o tema de várias
profecias do Antigo Testamento (Sl 72; Is 11; Zc 14).
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4.
Em nenhum momento, as Escrituras dizem que a vinda de Cristo para buscar seus
santos é precedida de portentos celestiais.
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4.
Sua vinda com seus santos será anunciada por vários sinais nos céus (Mt
24:29-30).
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5.
O arrebatamento é identificado com o Dia de Cristo (1Co 1:8; 2Co 1:14; Fp
1:6,10).
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5.
A segunda vinda é identificada com o Dia do Senhor (2Ts 2:1-12).
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6.
O arrebatamento é apresentado como um tempo de benção (1Ts 4:18).
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6.
A ênfase da segunda vinda é sobre o julgamento (2Ts 2:8-12).
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7.
O arrebatamento ocorre num piscar de olhos (1Co 15:52), uma clara indicação
de que o mundo não testemunhará sua ocorrência.
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7.
O mundo inteiro verá a segunda vinda (Mt 24:27; Ap 1:7).
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8.
O arrebatamento parece envolver principalmente a Igreja (João 14:1-4; 1Co
15:51-58; 1Ts 4:13-18).
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8.
A segunda vinda envolve principalmente Israel, mas também as nações gentias
(Mt 24:1-25:46).
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9.
Cristo vem como a brilhante Estrela da Manhã (Ap 22:16).
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9.
Ele vem como sol da justiça (Ml 4:2).
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10.
O arrebatamento não é mencionado nos evangelhos sinópticos, mas João faz
diversos alusões a ele.
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10.
A segunda vinda está presente nos evangelhos sinópticos, mas quase não é
mencionado nada em João.
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11.
Os que forem levados serão abençoados (1Ts 4:13-18). Os que forem deixados
serão julgados (1Ts 5:1-3).
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11.
Os que forem levados serão julgados. Os que forem deixados serão abençoados
(Mt 24:37-41).
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12.
As Escrituras não fornecem um sistema de datação para acontecimento que
precederão o arrebatamento.
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12.
As Escrituras fornecem um sistema de datação complexo para segunda vinda,
como 1.260 dias, 42 meses, 3 anos e meio (cf. Dn 7:25; 12:7,11,12; Ap 11:2;
12:14; 13:5).
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13.
O título “Filho do homem” não é usado em nenhuma passagem que trata do
arrebatamento.
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13.
A segunda vinda é descrita como a vinda do Filho do homem (Mt 16:28;
24:27,30,39; 26:24; Mc 13:26; Lc 21:27).
|
2. “Os santos do
Altíssimo” (Dn 7:18). Na visão milenista e pré-tribulacíonísta, "os santos
do Altíssimo" são, indubitavelmente, o povo judeu (Dn 7.21; 9.24; Ap 13.7;
17.6). Israel, durante o milênio, será cabeça das nações. Todos os santos
participarão do reino e Jesus estará assentado sobre o trono de Davi e reinará
para sempre. Jesus Cristo, "o filho do Homem", reinará literalmente
na terra por mil anos.
O
milênio não é mera alegoria; será real e literal, quando Jesus Cristo tomar posse
do governo do mundo e desfazer o poder da trindade satânica constituída pelo
Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta.
3. A destruição do
Anticristo (Dn 7:26,27). A vitória de Cristo e Seu exército na
batalha do Armagedom porá fim ao sistema mundial gentílico que tem governado o
mundo desde o início da história humana depois da expulsão do Éden. O sistema
político estabelecido pelo Anticristo ruirá por completo e outro deverá ser
estabelecido. Ocorre, então, o que foi profetizado por Daniel, ou seja, a pedra
cortada sem mão que feriu a estátua do sonho do rei Nabucodonosor (Dn 2:34), pedra
que encheu toda a terra (Dn 2:35). Esta pedra é Cristo, que passará a ser, de
direito, o Governante de toda a Terra.
No
Apocalipse, assim está narrado o fim do Anticristo: "E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela,
fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a
sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e enxofre"(Ap
19.20). Portanto, o Anticristo e o Falso profeta, na Batalha do Armagedom, serão
aniquilados pela espada que sai da boca de Cristo (isto é, por sua Palavra), e
serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre, que é o inferno propriamente dito
(Ap 19:20). É o fim deles.
CONCLUSÃO
Daniel
ficou perplexo ao ver essa invasão do mal na história e a devastação que ele
opera. Não deveríamos nós também nos alarmar? Não deveríamos ter a mesma sensação
de Daniel? Estamos vivendo os últimos dias da Igreja, e não precisa ser teólogo
para compreender isso. A terra passa por grandes aflições, e não é nem o início
das terríveis catástrofes que virão.
Muitos
hoje estão mais preocupados com “o aqui e o agora” do que com o porvir,
ludibriados por pregadores materialistas, e esquecem de que Jesus está às
portas. Infelizmente estamos vivendo à síndrome da igreja de Laodicéia:
materialmente rica, mas terrivelmente pobre no aspecto espiritual. A mornidão
nuvea a igreja e empata a visão do sobrenatural de Deus. Muitos, hoje, correm o
perigo de serem deixados para trás no dia da Vinda do Senhor Jesus. Precisamos
de forma devocional nos dedicar mais à oração e à vigilância. Daniel conclui a
visão do capítulo 7 com um gesto de humildade: “Mas guardei estas coisas no meu coração” (Dn 7:28). E nós, o que
estamos guardando no coração?
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Assembleia de Deus. Disponível no
Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências
Bibliográficas:
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão – nº 60 – CPAD.
Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.
(1)
Rev. Hernandes Dias Lopes – Daniel, um homem amado do Céu. HAGNOS.
(2)
Ibidem.
(3)
Severino Pedro da Silva – Daniel (a visão para estes últimos dais). CPAD,
(4)
Integridade Moral e Espiritual – Elienai Cabral. CPAD.
(5)
Bíblia de Estudo Pentecostal– pg.1258.
lindo estudo parabens
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