4º Trimestre/2015
Texto Base: Gênesis 1:1-10,14,26
“No princípio, criou Deus os céus e a
terra” (Gn 1:1).
INTRODUÇÃO
Estamos iniciando mais um período letivo. Neste 4º trimestre de 2015 estudaremos a respeito do livro de Gênesis. O título Gênesis, vem do grego, e significa “origem”. Foi dado pelos tradutores da Septuaginta, entre o século III a.C. e o século I a.C., em Alexandria. É, portanto, o Livro das Origens ou do começo. Os judeus o chamam de bereshîth - “no princípio” -, que contém o único relato verdadeiro da criação feito pela única pessoa que estava lá: o Criador.
I. TEMA, DATA, AUTORIA E LOCAL
1. Tema. O
tema do Gênesis faz-se acompanhar de sua reivindicação central: “No princípio, criou Deus...”(Gn 1:1). Efetivamente,
o Livro de Gênesis pode ser considerado "o livro dos começos", porque
é nele que Deus dá notícia ao homem de como tudo começou. Inicia dizendo como
foi criado o mundo e, posteriormente, como foi criado o homem. Também indica
qual foi a primeira ordenação ética para o comportamento do homem e como, pela
desobediência de nossos primeiros pais, entrou o pecado na humanidade, com as
suas primeiras consequências da desobediência do homem. Mostra-nos como começou
a povoação da terra e como foram praticados os primeiros crimes. Em seguida,
demonstra-nos qual foi o primeiro grande juízo sobre a humanidade e como se
recomeçou a vida na Terra. Por fim, apresenta-nos como Deus formou o Seu povo,
Israel, a partir da chamada de Abrão.
É bom ressaltar que a abrangência do Livro
de Gênesis, no tempo, não pode ser quantificada em números. Gênesis informa que,
no princípio, os céus e a terra foram criados. Não se diz que foi a milhares,
milhões ou bilhões de anos - diz, no
princípio. Tentar identificar quando foi esse “princípio” é uma tarefa inglória. Não se pode entender aquilo que o
Espírito de Deus não revelou.
Gênesis, portanto, fala sobre a origem de
tudo - menos de Deus. O Espírito Santo, por meio
de seu servo Moisés, relata a origem de tudo o que há de mais importante: o
homem e a mulher, o matrimônio, o pecado, os sacrifícios, as cidades, o
comércio, a agricultura, a música, a adoração, as línguas, as raças e as nações
do mundo. Tudo isso nos primeiros onze capítulos. Em seguida, os capítulos 12 a
50 narram o surgimento de Israel, nação criada por Deus com o objetivo de se
tornar um microcosmo espiritual a representar todos os povos do planeta. Como
se vê, Gênesis fala sobre a origem de tudo, menos de Deus.
Gênesis não poderia falar da
origem de Deus, porque ele é eterno - “... de
eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90:2). Eterno significa não ter
começo e nem fim. Somente Deus, na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
é eterno. Ninguém mais. Todos os demais seres, materiais ou espirituais,
incluindo Satanás, foram criados, ou seja, tiveram uma origem, por isto não são
eternos. Aliás, a Bíblia, em nenhum de seus 31.175 versículos, procura provar a
origem de Deus.
2.
Data. Os estudiosos mais conservadores geralmente datam o
êxodo entre 1445 e 1045 a.C., durante a peregrinação de Israel pelo Sinai.
Portanto, Gênesis provavelmente foi escrito entre 1445 a.C. e a morte de
Moisés, ocorrida cerca de quarenta anos mais tarde. Obviamente, é possível que
esse livro do Pentateuco tenha sido escrito antes do êxodo, uma vez que os
acontecimentos registrados em Gênesis são anteriores a esse grande
acontecimento. Eleger qualquer outra época, como a do pós-exílio babilônico,
por exemplo, é atentar contra as evidências da própria Bíblia. Todos os
profetas quanto os apóstolos têm como certa a autoria mosaica de todo o Pentateuco,
incluindo o Gênesis.
3.
Autoria. Embora haja quem
discorde, aceitamos o antigo ensinamento judaico-cristão de que Gênesis, por
inspiração do Espírito de Deus, foi escrito e compilado por Moisés, servo de
Deus e legislador de Israel. Nenhum homem, por mais sábio e inteligente, jamais
poderia imaginar tudo o que se encontra em Gênesis, principalmente nos seus
primeiros três capítulos. As suas revelações estão muito acima da capacidade
intelectiva de qualquer ser humano.
Obviamente que os fatos narrados
por Moisés lhe são anteriores, mas Moisés os escreveu com base na revelação
divina (cf. Dt 34:10) e, também, em tradições orais obtidas junto aos próprios
hebreus (não nos esqueçamos que sua mãe foi a responsável pela sua educação -
cf. Ex 2:9). Moisés também deve ter se utilizado de registros e histórias
obtidas junto aos arquivos egípcios, pois também foi criado em toda a ciência
daquele povo (cf. At 7:22). Uma possível indicação de Moisés ter utilizado
registros históricos existentes ao escrever Gênesis é a repetida expressão
através do livro: “estas são as gerações
de”, que também admite a tradução: “estas
são as histórias de” (ver Gn 5:1; 6:9; 10:1; 11:10,27; 25:12,19; 36:1,9; 37:2).
II. OBJETIVOS DO GÊNESIS
Gênesis provê um alicerce essencial para o
restante do Pentateuco e para toda a revelação bíblica subsequente. Preserva o
único registro fidedigno a respeito do começo do universo, da humanidade, do
casamento, do pecado, das cidades, dos idiomas, das nações, de Israel e da
história da redenção. Foi escrito de conformidade com o propósito de Deus a fim
de dar ao seu povo segundo o concerto, tanto do Antigo Testamento quanto do Novo
Testamento, uma compreensão fundamental de si mesmo, da criação, da raça
humana, da queda, da morte, do julgamento, do concerto e da promessa da
redenção através do descendente de Abraão.
1.
Fortalecer a fé da geração do êxodo. Concordando com Paull
Hoff, o Livro de Gênesis narra como Deus estabeleceu para si um povo. Relata a
infância da humanidade, porém o autor não pretende apresentar a história da
raça toda; destaca apenas os personagens e sucessos que se relacionam com o
plano de redenção através da história. Traça a linhagem piedosa, que transmite
a promessa de Gênesis 3:15, e vai descartando as linhas colaterais, não lhes
dando importância. A história da humanidade vai-se restringindo, cada vez mais,
até que o interesse se concentra em Abraão, pai do povo escolhido. A partir daí
toda a história do Antigo Testamento trata, em grande parte, da história de
Israel. Fala de outras nações, porém o faz incidentalmente e apenas no que se
refere a suas relações com Israel.
Podemos dizer, em síntese, que o Gênesis foi
escrito principalmente para relatar como o Senhor escolheu um povo que levaria
a cabo os propósitos divinos. Essa escolha se revela na forma em que Ele lidou
com os progenitores dos israelitas. O povo de Israel precisava conscientizar-se
de uma grande e absoluta verdade: o mesmo Deus, que criou todas as coisas e se
revelou a Abraão, Isaque e Jacó, era poderoso o bastante para colocá-lo, de
forma definitiva, na Terra Prometida (Ex 3:17). Os israelitas precisavam
entender que a terra de Canaã pertencia-lhes por direito (Gn 12:1;15:18;17:8;
26:3; 28:13; 50:24).
Não obstante, este Deus não o é somente de
Israel, mas do mundo inteiro. Chamou a Abraão, estabeleceu uma aliança com ele
e prometeu-lhe multiplicar sua descendência até convertê-la em uma nação, a
qual seria instalada em Canaã. Qual era o motivo divino ao fazer tudo isto? Que
Israel se constituísse em uma fonte de bênção para "todas as famílias da
terra" (Gn 12:3). Isto é, Deus abençoa um povo para que, depois, este seja
o veículo de bênção universal.
2.
Responder às grandes perguntas da vida. Também, o Livro de
Gênesis tem como objetivo responder as grandes perguntas da vida: “quem fez os Céus e a Terra?”; “de onde viemos?”; “para onde iremos?”.
Se não fosse o Livro de Gênesis, estas e outras perguntas deixariam de serem
respondidas, e seríamos aprisionados tanto pelas fábulas sem fundamento, pelas
mitologias antigas, como pelas modernas, que nos chegam pertinazmente pelos
diversos sistemas de educação e pelos meios de comunicação, travestidas de
ciência.
Concordo com o pr. Claudionor de Andrade
quando diz que a leitura do Livro de Gênesis nunca se fez tão necessário como
nos dias de hoje. Nossas crianças precisam saber quem fez todas as coisas. O
que elas veem não é obra do acaso; é criação divina. Se não formos precavidos,
doutrinas fúteis, como a falaciosa teoria da evolução, lhes roubarão a fé
salvadora.
A verdade inexorável e
indubitável é: todas as coisas vieram à existência por um ato da graça e da
soberania de Deus (Sl 19:1; Sl 33:9; 102:25).
III. O CONTEÚDO DO GÊNESIS
O Livro do Gênesis, que tem 50 capítulos, abrange
uma época muito longa; desde as primeiras origens das coisas até ao
estabelecimento de Israel no Egito. Pode ser dividido, basicamente, em duas
partes, a saber:
1ª parte - trata da origem do mundo, do homem e da civilização (cap. 1 a 11).
É a parte do livro onde há a narrativa da origem do mundo, do homem e da
civilização humana, com o fracasso dos gentios em atender ao chamado de Deus.
Esta primeira parte é considerada, por alguns estudiosos da Bíblia, como um
retrato da humanidade diante de Deus.
2ª
parte - trata da
origem de Israel (cap. 12 a 50). É a parte do livro que nos mostra a
formação de um povo por Deus, diante do fracasso espiritual dos gentios, formação
esta que se dá com a chamada de Abrão (que teria seu nome mudado para Abraão) e
que envolve a história dos patriarcas, ou seja, dos pais da nação israelita
(Abraão, Isaque, Jacó e seus doze filhos). A narrativa encerra-se com a morte
de José, com o povo de Israel formado por dezenas de pessoas, um verdadeiro
clã, habitando o Egito.
Todavia, para efeitos didáticos, neste
tópico, adotou-se uma divisão mais analítica. Dividiu-se o conteúdo de Gênesis
em cinco partes.
1.
Criação (Gn
1-2). Nos dois capítulos iniciais
do Livro de Gênesis é mostrado como vieram a existir os céus, a Terra e a
humanidade. Tudo foi criado por Deus - “No
princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1). Não está escrito que ele começou a criar, mas está escrito que “no princípio criou Deus os céus e a terra”. Não há como identificar quando
ocorreu esse “princípio”. Não vamos tentar entender o que o Espírito de Deus
não revelou. Pelo que está revelado, sabemos que: Deus é o Criador - “... criou Deus...”. Deus não fez - Deus
criou. Fazer significa construir ou elaborar alguma coisa utilizando-se algo
preexistente, ou seja, matéria prima. O fazer é do homem, mas o criar é de
Deus. Criar significa trazer à existência o que antes não existia, ou seja, do
nada. A matéria não é eterna, como quer a ciência. A matéria teve uma origem -
foi criada por Deus. O capítulo dois
é dedicado à criação do homem e da mulher e à instituição do casamento.
As teorias da "falsamente chamada
ciência" (1Tm 6:20) sempre
procuraram desmentir o Livro de Gênesis, principalmente no que se refere à
narrativa da criação, mas, passados mais de cem anos após o surgimento da
teoria da evolução de Charles Darwin, esta teoria encontra-se desacreditada,
enquanto que, cada vez mais, as pesquisas confirmam a ordem bíblica da criação.
Os achados arqueológicos têm confirmado as narrativas do livro do Gênesis, em
especial, os achados na cidade de Ur dos caldeus e os referentes às
confirmatórias de um dilúvio sobre a face da Terra.
2.
A queda e a degradação humana. Nos capítulos três, quatro
e cinco, vemos como o pecado foi introduzido no mundo e as suas terríveis
consequências. De acordo com as Escrituras Sagradas,
Deus pôs o homem no Éden para lavrá-lo e guardá-lo (Gn 2:25). Essa não era a
única finalidade, pois sabemos que a presença do homem na Terra tem o sentido
de adoração e glorificação ao Criador. O Senhor ordenou ao homem que ele
poderia comer de toda a árvore do Jardim, com exceção de uma, a árvore da
ciência do bem e do mal, que era, na verdade, um meio de prova, posto por Ele
para que Adão e Eva exercessem a sua liberdade de modo consciente.
Em sua
bondade, Deus deu o direito e a liberdade de o homem apropriar-se de todos
os frutos do Jardim, exceto dos produzidos pela árvore proibida. Mas o homem
desprezou a benção de Deus em cada árvore, em cada fruto, em cada folha –
milhares de bênçãos -, e resolveu dar ouvidos aos ardis do Diabo. Este enganou
a mulher, dando-lhe a entender que poderia desobedecer a Deus sem sofrer as
consequências do pecado.
Antes
da Queda, o homem possuía uma estrutura
físico-espiritual excepcional. Tinha comunhão direta com o Criador; bênçãos da
presença dEle no Jardim; paz, segurança e alegria, decorrente do relacionamento
direto, sem intermediários, com o Criador; conhecimento e bem-estar físico
inigualável, sem doença, distúrbios emocionais ou físicos; desconhecimento do
medo; conhecimento interno e externo em relação à sua pessoa; conhecimento da
realidade social e do trabalho, de modo útil e satisfatório (Gn 2:15). Tudo
isso foi perdido por causa do pecado da desobediência.
As
consequências da Queda.
a) O
Pecado afetou a vida física e psíquica do homem. Paulo escreveu aos Romanos: "Por um homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado a morte" (Rm 5:12). A morte física se tornou, então,
a consequência natural da desobediência de Adão, e a espiritual se constituiu
na eterna separação de Deus. O Criador foi enfático, no Jardim: "Porque no
dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2:17).
b) O
pecado afetou a vida espiritual do homem. "O
salário do pecado é a morte" (Rm 6:23).
Adão não morreu no mesmo dia em que pecou, mas perdeu, pelo seu pecado, a possibilidade de viver. Porém, a afetação maior foi o rompimento da comunhão imediata e plena com o Criador.
Adão não morreu no mesmo dia em que pecou, mas perdeu, pelo seu pecado, a possibilidade de viver. Porém, a afetação maior foi o rompimento da comunhão imediata e plena com o Criador.
c) Somos
herdeiros da corrupção moral de Adão (Rm 5:12). Vários textos bíblicos indicam este fato, mas destacaremos apenas
o que Paulo escreveu: "Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso
que todos pecaram" (Rm 5.12). Outro texto diz: "Pela ofensa de
um só, a morte reinou" (Rm 5:17).
3. O dilúvio (Gn 6-8). Devido
à degradação da raça humana, o Senhor decreta o fim da raça humana - “Então, disse Deus a
Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está
cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra”(Gn 6:13). “Porque
eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda carne em
que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará”(Gn
6:17).
O dilúvio foi o castigo divino universal sobre um mundo ímpio e
impenitente. Deus resolveu destruir tudo o que fez. Mas, ao ver a fidelidade de
Noé (Gn 6:9) resolveu fazer com ele uma aliança (Gn 6:18) para através de sua
vida e da preservação de espécies restaurar toda sua criação. Noé correspondeu
ao pacto de Deus, crendo nele e na sua Palavra (Hb 11:7). Sua fé foi
demonstrada quando ele “temeu” e quando construiu a arca e entrou nela (Gn
6:22; 7:7; 1Pe 3:21). O dilúvio
aconteceu e Deus salvou animais e a família de Noé, apenas oito pessoas.
O
apóstolo Pedro refere-se ao dilúvio para relembrar a seus
leitores que Deus outra vez julgará o mundo inteiro no fim dos tempos, mas
agora por fogo (2Pe 3:10). Tal julgamento resultará no derramamento da ira de
Deus sobre os ímpios, como nunca houve na história (Mt 24:21).
Deus
conclama os crentes atuais, assim como Ele fez com Noé na antiguidade,
para avisarem os não-salvos sobre esse dia terrível e instar com eles para que
se arrependam dos seus pecados, e se voltem para Deus por meio de Cristo, e
assim sejam salvos.
4.
O recomeço da civilização (Gn 9-11). Quando
terminou o dilúvio, Noé e sua família saíram da arca e foram abençoados por
Deus e povoaram novamente a Terra. O capítulo 10 de Gênesis mostra os
descendentes dos filhos de Noé. O propósito deste capítulo é revelar como todas
as nações e povos da terra descendem de Noé e dos seus filhos, após o dilúvio
(Gn 10:32).
- Gn 10:2-5 - Os filhos de Jafé. Aqui
são alistados os descendentes de Jafé, que emigraram para o norte e se
estabeleceram nas terras costeiras dos mares negro e Cáspio. Foram os
progenitores dos medos, dos gregos e das raças brancas da Europa e da Ásia.
- Gn 10:6-20 - Os filhos de Cam. Aqui
são alistados os descendentes de Cam, os quais se fixaram na Arábia meridional,
no Egito meridional, na orla oriental do mar mediterrâneo e na costa
setentrional da África. Os descendentes de Cam: Cuxe(etíopes),
Mizraim(egípcios), Pute (líbios) e Canaã (cananeus). Os descendentes de Canaã (Gn
10:15-19) estabeleceram-se num território que denominou-se Canaã, território
este que posteriormente se tornou a pátria do povo judeu.
- Gn 10:21-31 – Os filhos de Sem. Aqui são alistados os descendentes de Sem, que se estabeleceram
na Arábia e nas terras do vale do Tigre e do Eufrates, no oriente médio. Foram
os progenitores dos hebreus, assírios, sírios, elamitas, caldeus e lídios.
Os descendentes de Sem povoaram as
regiões asiáticas, desde as praias do Mediterrâneo até o oceano Índico,
ocupando a maior parte do território entre Jafé e Cam. Foi dentre eles que Deus
escolheu o seu povo, cuja história constitui o tema central do Livro de Gênesis.
Os descendentes de Cam foram
notavelmente poderosos no princípio da história do mundo antigo. Constituíam a
base dos povos que mais relações travaram com os hebreus, seja como amigos,
seja como inimigos. Eles estabeleceram-se na África, no litoral mediterrâneo da
Arábia e na Mesopotâmia. Canaã, neto de Noé, foi amaldiçoado por Noé porque
Cam, seu pai, viu Noé nu, após este ter se embriagado; de acordo com a
maldição, Canaã seria servo de Sem e de Jafé.
Os descendentes de Jafé formaram os
povos indo-europeus, ou arianos. Embora não tivessem sobressaído na história
antiga, tornaram-se nas raças dominantes do mundo moderno.
5.
A origem da nação de Israel. A partir do capítulo 12
até ao fim do Livro de Gênesis trata-se da formação da nação de Israel. Israel nasceu através de uma aliança de Deus com Abraão, e
Deus prometeu um lar para essa nação. Quando Deus chamou Abraão para que
deixasse a parentela e fosse para uma determinada terra (Gn 12:1), este foi
para Canaã. Ali, ele peregrinou e criou sua família. O Senhor prometeu que
daria aos descendentes de Abraão "esta terra" (Gn
12:7), e repetiu a promessa para Abraão (Gn 13:14,15,17;17:8), Isaque (Gn 26:3,4)
e Jacó (Gn 28:13). Mas finalmente, por meio da liderança de Josué, Israel
entrou e conquistou a terra. Israel tomou conta de toda a terra que Deus prometera
(Js 21:43,45).
CONCLUSÃO
Em todo o Livro de Gênesis vemos a mão de
Deus em tudo o que Moisés escreveu. Até pequenas sentenças, como a exarada em
Gênesis 1:3 – “haja luz” -, adquirem beleza e ternura em seu instrumento de
escrita. O Livro de Gênesis é tão belo e singular que só podia ser divino.
Escrito há mais de três mil e quatrocentos anos, continua a encantar crianças,
adolescentes, adultos e anciãos. Portanto, Gênesis é uma história real; não é uma
parábola, nem uma coleção de alegorias, como sugerem os liberais e inimigos da
Palavra de Deus. Se o interpretarmos doutra forma, jamais poderemos aceitar,
como verdade, a História da Redenção, diz o pr. Claudionor de Andrade.
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Luciano de Paula Lourenço - Disponível no Blog:
http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão – nº 64. CPAD.
Comentário Bíblico popular (Antigo
Testamento) - William Macdonald.
Guia do Leitor da Bíblia – Lawrence O.
Richards
Teologia do Antigo Testamento – ROY B. ZUCK.
Comentário Bíblico Beacon – CPAD.
O Pentateuco. Paul Hoff.
Gênesis. Bruce
K. Waltke. Editora Cultura Cristã.
Manuel do Pentateuco. Victor P. Hamilton.
CPAD.
História de Israel no Antigo Testamento.
Eugene H. Merrill. CPAD.
PROFESSOR, A PAZ DE CRISTO!
ResponderExcluirLENDO O ESTUDO DESTE DOMINGO, ME LEMBROU DE UMA ESPÉCIE DE ANIMAIS: OS DINOSSAUROS.
EU QUERIA SABER DO SENHOR QUE COMENTA MUITOS DOS ESTUDOS DA LINHAGEM DE PENSAMENTO DA ASSEMBLEIA, QUAL SERIA A POSIÇÃO DO SR. SOBRE A EXISTÊNCIA E EXTINÇÃO DESSA ESPECIE?
DESDE JÁ SOU MUITO GRATO A DEUS PELA VIDA DO SR., POR TER IRMÃOS TÃO SÁBIOS NESTA TERRA.
DEUS CONTINUE ILUMINANDO SEUS PENSAMENTOS.
FIQUE NA PAZ DE CRISTO!
Prezado irmão Ronaldo Junior, obrigado pela tua participação neste blog. Em resposta ao teu questionamento, favor assistir ao vídeo do Dr. Adauto Lourenço. Clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=05YswJbADk0
ExcluirDeus o abençoe sobremaneira!