4º Trimestre/2015
Texto Base: Gênesis 9:20-29
“Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e
seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e
seja-lhe Canaã por servo” (Gn 9:26,27).
INTRODUÇÃO
Quando terminou o dilúvio, Noé e
sua família saíram da Arca e foram abençoados por Deus e povoaram novamente a
Terra. Todas as nações e povos da terra descendem de Noé e dos seus filhos (Gn
10:32). O capítulo 10 de Gênesis mostra os descendentes dos filhos de Noé.
- Gênesis 10:2-5 alista os descendentes de Jafé, que emigraram para o norte e se estabeleceram
nas terras costeiras dos mares negro e Cáspio. Foram os progenitores dos medos, dos gregos e das raças brancas da Europa
e da Ásia. Os descendentes de Jafé formaram os povos indo-europeus, ou
arianos. Embora não tivessem sobressaído na história antiga, tornaram-se nas
raças dominantes do mundo moderno.
- Gênesis 10:21-31 alista os descendentes de
Sem, que se
estabeleceram na Arábia e nas terras do vale do tigre e do Eufrates, no Oriente
Médio. Foram os progenitores dos
hebreus, assírios, sírios, elamitas, caldeus e lídios. Foi dentre os
descendentes de Sem que Deus escolheu
o seu povo, cuja história constitui o tema central das Sagradas Escrituras.
- Gênesis 10:6-20 alista os descendentes de Cam, que se fixaram na Arábia meridional, no Egito
meridional, na orla oriental do mar mediterrâneo e na costa setentrional da
África. Os descendentes de Cam:
Cuxe(etíopes), Mizraim(egípcios), Pute (líbios) e Canaã (cananeus). Os
descendentes de Canaã estabeleceram-se num território que se denominou
Canaã, território este que posteriormente se tornou a pátria do povo judeu.
Eles constituíam a base dos povos que mais relações travaram com os hebreus.
Eles estabeleceram-se na África, no litoral mediterrâneo da Arábia e na
Mesopotâmia.
Entretanto, a história de Noé e de sua
família, após a saída da Arca, não se configurou somente em bênçãos. Após as
narrativas que estabeleceram a aliança de Deus com Noé e seus filhos, seguiu-se
uma tragédia na família de Noé (Gn 9:20-29). Eis um resumo: (a) Noé se
embriagou com o vinho da própria vinha (Gn 9:20,21); (b) embriagado, apareceu
nu dentro de sua própria tenda (Gn 9:21); (c) seu filho Cam e seu neto Canaã
viram a nudez de seu pai e dele zombaram (Gn 9:22); (d) Sem e Jafé ao tomarem
conhecimento do fato, cobrem seu pai, sem contemplar-lhe a nudez (Gn 9:23); (e)
Noé ao acordar profetiza bênçãos e
maldições sobre os seus três filhos baseado nos atos anteriores (Gn 9:24-27).
I. A VINHA DE NOÉ
Além de um excelente marceneiro,
Noé era lavrador. Ele planta uma vinha (Gn 9:20) - “E começou Noé a ser lavrador da terra e plantou uma vinha”. Esta é
a primeira vez que a produção de vinho é aludida na Bíblia. Juntamente com a
vinha, o patriarca constrói uma adega. E, com a ciência que trouxera da
primeira civilização, põe-se a vinificar suas uvas. Desenvolvendo a enologia,
produz a primeira safra de vinho da nova civilização. Mas essa sua nova
atividade trar-lhe-ia constrangimento e desintegração espiritual ao lar.
1.
A destemperança do patriarca (Gn 9:21) - “E bebeu do vinho e embebedou-se; e
descobriu-se no meio de sua tenda”.
É a primeira vez que a bebida
alcoólica é falada na Bíblia e é coisa ruim, e continua sendo ruim na Bíblia
toda. Noé, o grande herói da fé, caiu no pecado de embriaguez em seu próprio
lar; ficou nu dentro de sua tenda. Este ato foi um mau exemplo para sua família;
trouxe desgraças para um dos seus netos. Isto nos alerta que os longos anos de
fidelidade não garantem que o homem seja imune a tentações novas.
Segundo George Herbert Livingston, Noé pode ter sido inocente, não conhecendo o efeito que a
fermentação causa no suco de uva nem o efeito que o vinho fermentado exerce no
cérebro humano. Isto, porém, não impediu que a vergonha entrasse no círculo
familiar. Perdendo os sentidos, Noé tirou a roupa e se deitou nu. A nudez era
detestada pelos primitivos povos semíticos, sobretudo pelos hebreus que a
associavam com a libertinagem sexual (cf. Lv 18:5-19; 20:17-21).
Embora todas as pessoas ímpias tivessem
morrido, a possibilidade do mal ainda existia nos corações de Noé e sua
família. Isto nos mostra uma grande lição: até mesmo as pessoas fiéis estão
sujeitas ao pecado e sua má influência afeta suas famílias. E mais: (a) A
bebida alcoólica é para ser evitada, porque só se inclina para o pecado; (b)
Satanás sempre está pronto para aproveitar a oportunidade de causar um homem
justo cair; (c) O vinho é a corrupção da natureza da uva, da mesma maneira a
bebida alcoólica corrompe uma nação moral e espiritualmente; (d) A única
maneira certa de não ficar bêbado é não tomar o primeiro gole; (e) A bebida
alcoólica só dá vergonha e desgraça para a pessoa e a família; (f) A bebida
alcoólica tira a inibição da pessoa deixando-a fazer muita coisa que
normalmente não fazia.
2.
A irreverência de Cam (Gn 9:22) – “Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo
saber, fora, a seus dois irmãos” (Gn 9:22).
Ao deparar-se com o pai desnudo na tenda,
Cam não se conteve. Saiu a contar a todos o que presenciara. Chamou a atenção
de Sem, Jafé, das cunhadas, filhos e sobrinhos. Ele fez questão que todos
vissem o homem mais piedoso da Terra numa situação acabrunhante e vergonhosa.
Já imaginou se todos tivessem afluído à porta da tenda do velho patriarca para
ver-lhe o opróbrio? Num único momento a humanidade teria se desencaminhado e,
por certo, haveria de tornar-se pior do que a geração pré-diluviana.
Parece que Cam e seus dois irmãos foram alertados
sobre a condição de Noé a fim de que todos os três ficassem do lado de fora da
tenda “...fê-lo saber, fora, a seus dois
irmãos”. Enquanto Sem e Jafé se recusaram a entrar na tenda, Cam não teve
reservas para entrar. Este viu a nudez de seu pai e nada fez
para preservar a dignidade; ele não cuidou para que Noé fosse devidamente
coberto,
mas irreverentemente desdenhou a seus irmãos a condição de Noé. Foi uma atitude
desrespeitosa e aviltante, não muito diferente dos habitantes de sua geração
antediluviana. Mais tarde, esse tipo de atitude foi arrolado como falta grave
pela Lei de Moisés (Lv 18:7).
Qualquer que tenha sido a falta de Noé, ele estava
dentro de sua própria tenda, em privacidade (Gn 9:21). Essa era a maneira que
Sem e Jafé queriam. Todavia, Cam entrou, violando o princípio da privacidade. Como
bem diz o pr. Claudionor de Andrade, quem ama não é indecente, mas discreto,
lhano, gentil. Se assim devemos portar-nos em relação aos estranhos, o que não
faremos concernente aos nossos pais? O filho mais novo de Noé não se importava
com tais questões. Imbuído ainda do espírito da geração que perecera no
Dilúvio, estava sempre disposto a caçoar e irreverenciar a todos, inclusive o
próprio pai. Levando-se em conta que Noé representava a Deus naquele momento, a
irreverência de Cam avultava-se como gravíssima blasfêmia. Ele poderia ter sido
punido com a morte.
A Palavra de Deus coloca a irreverência no
mesmo patamar dos pecados grandes e temíveis. Afirma Paulo que a Lei foi
promulgada inclusive para castigar os irreverentes (1Tm 1:9). O mesmo apóstolo
deixa claro que, nos últimos dias, a falta de respeito surgirá como um dos mais
fortes sinais da chegada da apostasia final.
3. O respeitoso gesto de Sem e Jafé (Gn
9:23) – “Então, tomaram
Sem e Jafé uma capa, puseram-na sobre ambos os seus ombros e, indo virados para
trás, cobriram a nudez do seu pai; e os seus rostos eram virados, de maneira
que não viram a nudez do seu pai”.
Sem e Jafé entraram na tenda, discretamente,
de costas, e cobriram Noé. Eles agiram amorosa e nobremente. Eles agiram assim
porque sabiam que ver a nudez de seu pai era um ato de profunda irreverência e
desrespeito. “Não entreguemos o faltoso
ao vitupério. Se agirmos com amor, poderemos recuperá-lo plenamente” (Tg
5:20). Doutra forma, perderemos almas mui preciosas aos olhos de Deus. Lembremo-nos
da recomendação de nosso Senhor, de buscar a reconciliação” (Mt 18:15-18).
O procedimento de Sem e Jafé, ao usarem a capa para
não ver seu pai, parece meio radical numa sociedade sexualmente permissiva,
principalmente num mundo relativista e liberal em que vivemos. Os programas de televisão
(em todos os canais), bem como a internet, nos têm insensibilizado à nudez ou
grosseria sensual. Acho que os habitantes de Sodoma e Gomorra teriam vergonha
de conviver com os habitantes do século XXI.
II. O JUÍZO DE NOÉ SOBRE A IRREVERÊNCIA
DE CAM
Passada a embriaguez, Noé toma conhecimento
do feito perverso de seu filho Cam e pronuncia uma palavra de juízo sobre ele,
principalmente sobre seu neto Canaã.
1.
A maldição de Canaã (Gn 9:24-27). “Maldito seja Canaã...” (Gn 9:25). Por que Noé amaldiçoou Canaã e
não Cam? Segundo William Macdonald:
- É possível que a inclinação perversa de
Cam fosse ainda mais acentuada em Canaã. Nesse caso, a maldição era uma
profecia sobre o comportamento imoral de Canaã e a punição apropriada.
- Outra explicação é que o próprio Canaã
pode ter cometido alguma vulgaridade contra seu avô, fato que Noé só tenha
ficado sabendo mais tarde. Noé “soube o
que lhe fizera o filho mais moço”. Talvez o versículo 24 se refira ao ”neto mais moço”, Canaã, e não ao “filho mais moço”, Cam. Na Bíblia, o
termo “filho” com frequência significa “neto” ou outro descendente. Nesse episódio,
Canaã não foi amaldiçoado por causa do pecado de seu pai, mas por causa de seu
próprio pecado.
- Outra possibilidade é que a graça de Deus
só tenha permitido a Noé amaldiçoar uma pequena parte dos descentes de Cam, e
não o que poderia ser um terço da raça humana.
Devemos notar que, embora Cam tivesse outros
filhos além de Canaã (Cuxe, Mizraim e Pute – Gn 10:6), a maldição foi
especificamente para Canaã e seus descendentes, isto é, os cananeus da
Palestina, e não para Mizraim, Cuxe e Pute, que provavelmente se tornaram os
ancestrais dos egípcios, etíopes e dos povos negros da África, respectivamente.
O cumprimento dessa maldição fez-se à época da vitória de Josué (1400 a.C.) e
também na conquista da Fenícia e dos demais povos cananeus pelos persas. Os
descendentes de Canaã radicaram-se na Palestina e na Fenícia (cf. Gn 10:15-19).
Canaã foi amaldiçoado a servir Sem e Jafé
(Gn 9:25-27). A servidão dos cananeus aos israelitas pode ser observada em
Josué 9:23 e Juízes 1:28. Esses textos têm sido utilizados para defender a
escravidão da raça negra, mas não há absolutamente nenhum apoio para tal
alegação. Não há evidências de que o povo cananeu fosse negro. Canaã foi
ancestral do povo cananeu que morava na terra prometida antes da chegada de
Israel. Os canaanitas foram totalmente extintos segundo a posição de vários
biblistas e historiadores.
2.
A bênção de Sem e Jafé - “E disse: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo”
(Gn 9:26).
Isto implica que o Senhor seria o Deus dos
semitas. Cumpriu-se notavelmente no povo hebreu, uma raça semita. Deus abençoou
Sem (e a sua descendência) como o povo que ia ser honrado com o serviço do Deus
vivo: Tabernáculo, Templo, revelação divina (Velho Testamento e a maior parte
do Novo), as primeiras igrejas e o Messias vieram através dele.
“Alargue
Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo”
(Gn 9:27). Jafé foi abençoado com possessão territorial. Ele (e a sua
descendência) recebeu a bênção de poder segurar e habitar nas maiores e
melhores partes do mundo. São os descendentes de Jafé que têm dominado e
controlado o mundo daqueles dias até hoje. Este povo tenta fazer paz com Sem (“habite nas tendas de Sem”) e participa nas bênçãos de Sem (foi
enxertado em lugar de Sem – Rm 11:17-19).
Também que Cam ia ser o servo de Jafé. Além de Canaã receber a sua sentença
imprecatória, esta foi reforçada em cada bênção pronunciada a seus irmãos. Os
cananitas seriam escravos tanto dos semitas (o povo hebreu) quanto dos
jafetitas (povos indo-europeus).
III. CUMPRE-SE A MALDIÇÃO DE CANAÃ
O pecado de Cam trouxe reflexos devastadores para os seus descendentes, principalmente aos
descendentes de seu filho Canaã, que historicamente se tornaram um povo marcado
por moralidades sórdidas, como os habitantes de Sodoma e Gomorra, que, também,
eram descendentes de Canaã (Gn 10:19). Os descendentes de Canaã não
demonstravam nenhum temor ao Deus de Noé; o principal deus deles era o ídolo
Baal. A adoração dos cananeus a esse ídolo desceu às mais baixas profundezas da
degradação moral.
Tendo
em vista a degradação moral e espiritual dos cananeus, sua destruição tornara-se
inevitável. Antes de a nação de Israel entrar na terra
prometida, Deus tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com
os moradores dali: deviam ser totalmente destruídos. Esta não foi uma pratica
de imperialismo ou agressão, mas um ato de juízo divino.
“E falou o SENHOR a Moisés,
nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó, dizendo: Fala aos filhos
de Israel e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã,
lançareis fora todos os moradores da terra diante de vós e destruireis todas as
suas figuras; também destruireis todas as suas imagens de fundição e desfareis
todos os seus altos; e tomareis a terra em possessão e nela habitareis;
porquanto vos tenho dado esta terra, para possuí-la” (Nm 33:50-53).
“Das cidades destas nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em
herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes, destrui-la-ás
totalmente: aos heteus, e aos amorreus,
e aos cananeus, e aos fereseus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te
ordenou o Senhor, teu Deus, para que vos não ensinem a fazer conforme todas as
suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o SENHOR, vosso
Deus” (Dt 20:16-18).
O Senhor repetiu essa ordem
depois dos israelitas atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã. Em várias
ocasiões, o livro de Josué declara que a destruição das cidades e dos cananeus
pelos israelitas foi ordenada pelo Senhor (Js 6:2; 8:1,2; 10:8).
O povo de Deus da Nova Aliança,
frequentemente argumenta sobre até que ponto essa destruição em massa do povo
cananeu é corrente com outras partes da Bíblia como revelação divina, que
tratam do amor, justiça de Deus e do seu repúdio à iniquidade. Porém, é bom
ressaltar que Deus aniquilou os moradores de Canaã porque eles se entregaram
totalmente à depravação moral. A arqueologia revela que os cananeus estavam envolvidos em todas as formas de idolatria,
prostituição cultual, violência, a queima de crianças em sacrifícios aos seus
deuses e espiritismo (cf. Dt 12:31;18:9-13; ver Js 23:12).
A destruição total dos cananeus era necessária para
salvaguardar Israel da destruidora influência da idolatria e pecado dos
cananeus. Deus sabia que se aquelas nações ímpias continuassem a existir, o
povo de Israel se desviaria para sempre do Senhor seu Deus (cf. Dt 20:18).
A destruição daquela geração de
cananeus demonstra um
princípio básico de julgamento divino:
- Quando
o pecado de um povo alcança sua medida máxima,
a misericórdia de Deus cede lugar ao juízo (cf. Gn 11:20). Deus já
aplicara esse mesmo princípio, quando do dilúvio (Gn 6:5,11,12) e da
destruição das cidades iníquas de Sodoma e Gomorra (Gn 18:20-33;
19:24-25).
- Tipifica
e prenuncia o
juízo final de Deus sobre os
ímpios, no fim dos tempos. O segundo e verdadeiro Josué da parte de Deus,
a saber, Jesus Cristo, voltará em justiça, a fim de julgar todos os ímpios
(Ap 19:11-21). Todos aqueles que rejeitarem a sua oferta de graça e de
salvação e que continuarem no pecado, perecerão assim como os cananeus.
Deus abaterá todas as potências mundiais e estabelecerá na Terra o seu
reino de justiça (Ap 18:20,21; 20:4-10; 21:1-4).
CONCLUSÃO
“As falhas de Noé e de Cam nos advertem que,
embora vivamos num lar aparentemente perfeito, a raiz do pecado está plantada
profundamente em cada pessoa individualmente. A causa de nossos fracassos está
em nós mesmos” (Guia do Leitor das
Bíblia. CPAD. p.30).
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Luciano de Paula Lourenço
Disponível
no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia
de Estudo Pentecostal.
Bíblia
de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista
Ensinador Cristão – nº 64. CPAD.
Comentário
Bíblico popular (Antigo Testamento) - William Macdonald.
Guia
do Leitor da Bíblia – Lawrence O. Richards
Teologia
do Antigo Testamento – ROY B. ZUCK.
George Herbert Livingston - Comentário Bíblico Beacon. CPAD.
O
Pentateuco. Paul Hoff.
Gênesis. Bruce K. Waltke. Editora Cultura Cristã.
Manuel
do Pentateuco. Victor P. Hamilton. CPAD.
História
de Israel no Antigo Testamento. Eugene H. Merrill. CPAD.
Manual
Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia. Norman Geisler.
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